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BOLETIM LEGISLATIVO ELETRÔNICO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO RIO GRANDE DO NORTE


Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2017 – Ano II – nº 228

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA § 3º As habilitações dos cargos dispostos nos incisos I, II e III estão
previstas no Anexo IV desta Resolução.
RESOLUÇÃO Nº 089/2017
§ 4º O quadro de servidores efetivos está atrelado à estrutura
Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e administrativa da Assembleia Legislativa, sendo vedado o desempenho de
Vencimentos dos servidores efetivos da suas atribuições no âmbito dos gabinetes parlamentares.
Assembleia Legislativa do Rio Grande do
Norte. § 5º A proibição da vedação constante no § 4º não se aplica
àqueles servidores efetivos que venham a ser nomeados em cargos em
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO comissão afetos aos gabinetes parlamentares, disciplinados em ato normativo
DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe são conferidas próprio.
pelo artigo 35, inciso XX, da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte,
artigo 71, inciso X, do Regimento Interno (Resolução nº 046, de 14 de § 6º Os concursos públicos para provimento de cargos abrangidos
dezembro de 1990). por esta Resolução são voltados a suprir as necessidades da Assembleia
Legislativa, podendo o edital exigir conhecimentos ou habilitações específicas,
FAÇO SABER que o PODER LEGISLATIVO decreta e EU além dos requisitos mínimos definidos no Anexo I.
PROMULGO a seguinte Resolução:
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES E DOS PRESSUPOSTOS
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º A presente Resolução compreende o Plano de Carreiras
Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos – aplicável aos servidores efetivos que não tenham optado por se vincular ao
PCCV dos servidores efetivos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do plano anterior.
Norte, nos termos da legislação vigente e na forma desta Resolução,
fundamentado nos seguintes princípios: Art. 4º Para os fins desta Resolução considera-se:
I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras; I – aceleração de promoção: instituto de evolução funcional
II – legalidade e segurança jurídica; transitória que possibilita, aos servidores ocupantes de cargo de nível médio ou
III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos médio técnico, única progressão para a referência 06 da Classe B, em razão
serviços prestados, pelo conhecimento adquirido e pelo desempenho da apresentação de título de formação de nível superior, referente à conclusão
profissional; posterior ao seu ingresso no Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa;
IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação II – adicional de qualificação: percentual incidente sobre o
funcional. vencimento do cargo efetivo, decorrente dos conhecimentos adicionais
adquiridos pelo servidor detentor de diplomas ou certificados de cursos de
Parágrafo único. O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos não graduação e pós-graduação, em sentido amplo ou estrito;
se aplica aos casos de contratação temporária e aos ocupantes de cargo em III – cargo: unidade laborativa com denominação própria e número
comissão externos ao quadro de servidores efetivos da Assembleia Legislativa certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de conjunto de atribuições
do Rio Grande do Norte. e responsabilidades, disciplinada pelo regime estatutário;
IV – cargo de provimento efetivo: aquele ocupado por servidor
Art. 2º O Quadro de Pessoal efetivo da Assembleia Legislativa do admitido mediante concurso público de provas ou de provas e títulos;
Rio Grande do Norte é composto pelas seguintes carreiras: V – carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional,
I – Técnico Legislativo; no cargo, operacionalizada por meio de progressão e promoção funcional;
II – Analista Legislativo; VI – classe: graduação ascendente do cargo na carreira, resultante
III – Consultor Legislativo; da promoção por mérito;
IV – Procurador. VII – ciclo de avaliação de desempenho: ato de avaliação do
servidor, com o propósito de habilitá-lo aos processos de evolução funcional
§ 1º Compõem, também, o Quadro de Pessoal efetivo da previstos nesta Resolução;
Assembleia Legislativa os cargos dispostos no Anexo V da presente VIII – grupo ocupacional: conjunto de cargos públicos com
Resolução, os quais serão extintos na vacância. atribuições ocupacionais de complexidade semelhante, para fins de evolução
funcional, compreendendo:
§ 2º O quadro de cargos, com as respectivas denominações, a) nível fundamental: constituído dos cargos que exigem dos seus
quantitativos e requisitos de ingresso, consta do Anexo II. ocupantes escolaridade de ensino fundamental completo;

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b) nível médio: constituído dos cargos que exigem dos seus § 1º O ingressante em cargo de Técnico Legislativo cuja
ocupantes escolaridade de ensino médio completo ou formação técnico- especialidade exija como requisito de ingresso ensino médio com curso técnico
profissional; será enquadrado no padrão 02, da Classe A, da tabela de vencimentos
c) nível superior: constituído dos cargos que exigem dos seus correspondente ao cargo.
ocupantes formação de nível superior completo.
IX – enquadramento: movimento de referenciamento do servidor § 2º Edital de concurso público poderá especificar o tipo da prova
efetivo, em tabela de vencimento correspondente ao seu cargo de origem e de ingresso, de acordo com a natureza e as atribuições do cargo.
referência remuneratória, em razão da aplicação dos Planos de Carreiras
dispostos nesta Resolução ou em decorrência de ingresso em cargo efetivo Art. 6º As atribuições dos cargos são as constantes do Anexo I, que
afeto à estrutura de cargos da Assembleia Legislativa; correspondem à descrição sumária do conjunto de tarefas e responsabilidades
X – evolução funcional: movimento de evolução, pelo servidor, em cometidas ao servidor público em razão do cargo em que esteja investido.
sua carreira, representado pela progressão e promoção nos intervalos
constantes da tabela de vencimentos correspondente ao seu cargo de origem; Parágrafo único. A Assembleia Legislativa regulamentará as
XI – interstício: período mínimo de permanência do servidor no atribuições completas dos cargos e suas habilitações em ato regulamentador
mesmo padrão vencimental, para fins de evolução funcional; específico.
XII – padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos Seção II
servidores, formado por: Das Vantagens Remuneratórias
a) tabela de vencimentos: estruturas de vencimentos
correspondentes aos cargos efetivos, representadas por algarismos arábicos, Art. 7º O servidor será remunerado de acordo com a tabela de
compostas por referências vencimentais; vencimentos constante em Lei que fixará a remuneração dos servidores do
b) referência vencimental: representação, por letra e algarismos, de Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa.
posição do servidor na tabela de vencimento correspondente, em razão de
enquadramento ou evolução funcional do servidor. CAPÍTULO III
XIII – progressão por mérito: mudança de referência vencimental, DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL
por parte do servidor, para a imediatamente superior, em razão da pontuação Seção I
obtida na avaliação de desempenho e capacitação; Das Disposições Introdutórias
XIV – promoção por mérito: mudança de classe, por parte do
servidor, para a imediatamente superior, em razão da pontuação obtida na Art. 8º O desenvolvimento na carreira dos servidores efetivos da
avaliação de desempenho e capacitação; Assembleia Legislativa, observados os interstícios e demais requisitos
XV – remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo estabelecidos neste Capítulo, ocorrerá mediante progressão e promoção por
exercício de cargo, composto pelo vencimento-base, acrescida das demais mérito.
vantagens pessoais previstas em Lei;
XVI – servidor estável: aquele que completou o interstício de 03 Art. 9º A carreira dos servidores da Assembleia Legislativa
(três) anos após a posse em cargo público de provimento efetivo e foi aprovado estrutura-se da seguinte forma:
em estágio probatório, bem como o servidor alcançado pelo art. 19 do ADCT; I – Classe A – Padrão 01 ao 04;
XVII – vencimento-base: retribuição pecuniária devida ao servidor II – Classe B – Padrão 05 ao 08;
pelo exercício de cargo, de acordo com a referência vencimental; III – Classe C – Padrão 09 ao 12;
XVIII – quadro suplementar: conjunto de classes e de cargos de IV – Classe D – Padrão 13 e 14.
provimento efetivo que serão extintos com a respectiva vacância, na forma do
art. 33, da Lei Complementar nº 122, de 30 de junho de 1994, que dispõe sobre Art. 10. A habilitação, por parte do servidor efetivo, às modalidades
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do de evolução funcional pelo Plano de Carreiras se submetem às seguintes
Norte. condições:
I – ter o interstício de 02 (anos) no cargo, contados a partir da data
Seção I de início de seu exercício;
Do Ingresso e das Atribuições II – não estar no gozo de licença para tratar de interesses
particulares;
Art. 5º Os cargos previstos nesta Resolução são providos III – não ter sofrido suspensão disciplinar ou outra penalidade
exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu administrativa, durante o período habilitador da evolução funcional;
ingresso se dá na referência inicial da classe A da tabela de vencimentos do IV – não estar à disposição de outro Poder do Estado do Rio
cargo. Grande do Norte ou de Ente Federativo.

Art. 11. A progressão e a promoção por mérito não acarretarão


mudança de cargo.

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Seção II III – obtenção de parecer técnico favorável, que considerará o ciclo


Da Progressão por Mérito de avaliação de desempenho, a ser emitido pela Coordenadoria de Gestão de
Pessoas.
Art. 12. A progressão por mérito é a mudança de uma referência
vencimental para outra imediatamente superior, no âmbito da tabela de Parágrafo único. Não poderá ser empregada, para fins de
vencimentos correspondente ao cargo efetivo do servidor, respeitando-se o capacitação, graduação ou titulação já utilizada para concessão de Adicional
interstício de: de Qualificação.
I – 1 (um) ano para os servidores enquadrados na Classe A,
excetuados os ocupantes do padrão A01; Seção IV
II – 2 (dois) anos para os servidores enquadrados na Classe B e no Da Capacitação
padrão A01;
III – 3 (três) anos para os servidores enquadrados nas Classes C e Art. 15. Para fins de capacitação serão consideradas as seguintes
D. ações de aperfeiçoamento:
I – cursos ministrados e autorizados pela Escola da Assembleia;
Art. 13. O direito à progressão por mérito será contado a partir da II – cursos ministrados por instituição de ensino credenciada pelo
data do efetivo exercício do servidor, observados os interstícios do art. 12 Ministério da Educação ou pela Secretaria Estadual de Educação;
desta Resolução, e obedecidos os seguintes critérios: III – cursos autorizados pela chefia imediata e referendado pela
I – obtenção de, no mínimo, 40 (quarenta) horas por ano resultante Coordenadoria de Gestão de Pessoas;
da frequência e do aproveitamento de cursos ou eventos de aperfeiçoamento IV – congressos, seminários, simpósios e conferências.
funcional relacionados com a natureza do cargo ou da função;
II – obtenção de parecer técnico favorável, que considerará o ciclo § 1º O disposto nos incisos III e IV somente será considerado para
de avaliação de desempenho, a ser emitido pela Coordenadoria de Gestão de fins de capacitação quando a sua duração for de, no mínimo, 4 (quatro) horas.
Pessoas.
§ 2º A correlação ou relevância de evento de capacitação às
§ 1º Somente participará do processo de progressão por atribuições do cargo do servidor será atestada, cumulativamente, por
desempenho o servidor que estiver em conformidade com as regras de autorização explícita e motivada da chefia imediata do servidor e confirmação
habilitação constantes do art. 10 desta Resolução. da Coordenadoria de Gestão de Pessoas.

§ 2º A Coordenadoria de Gestão de Pessoas será a unidade § 3º As ações de capacitação têm validade apenas para o período
responsável por analisar a pertinência temática entre as ações de de interstício correspondente à classe ou ao padrão vencimental do servidor
aperfeiçoamento e a função ou o cargo ocupado pelo servidor. efetivo.

§ 3º Os valores de pontuação a serem atribuídos a cada ação de § 4º A progressão e a promoção por mérito para os cargos cujo
capacitação e a cada requisito da avaliação de desempenho, bem como as requisito de ingresso seja de nível técnico e nível superior se submetem às
demais normas atinentes à progressão por mérito não contempladas nesta seguintes regras:
Resolução, serão definidos por ato regulamentador a ser editado em até 90 I – servidores ocupantes de cargos de nível técnico poderão utilizar
(noventa) dias da promulgação desta Resolução. qualificação de nível técnico diversa à exigida pelo seu cargo de origem ou à
empregada no concurso de ingresso;
§ 4º O interstício de progressão dos servidores que progrediram na II – servidores ocupantes de cargos de nível superior poderão
vigência da Resolução nº 51/2012 conta-se a partir da sua última mudança de utilizar qualificação de nível técnico ou de nível superior diversa à exigida pelo
nível. seu cargo de origem ou à empregada no concurso de ingresso.

Seção III Art. 16. A qualquer tempo, caso seja constatado que as
Da Promoção por Mérito informações constantes da declaração de conclusão de curso, do certificado ou
do diploma são inverídicas ou inexatas e que a progressão somente se deu em
Art. 14. A promoção é a movimentação do servidor do último padrão razão dessas informações, o servidor perderá o direito à progressão concedida
de uma classe para o primeiro padrão da classe seguinte, após atingir os e ressarcirá o valor correspondente, nos termos dos artigos 50 e 51 da Lei
requisitos abaixo: Complementar nº 122, de 30 de junho de 1994, e responderá na forma da Lei.
I – interstício de 2 (dois) anos no último padrão de cada classe;
II – obtenção de, no mínimo, 80 (oitenta) horas de capacitação por Seção V
ano durante o período em que o servidor encontrar-se no último padrão da Da Avaliação de Desempenho
classe;

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Art. 17. O ciclo de avaliação de desempenho é um processo anual e III – ASSIDUIDADE, tendo como objeto a avaliação da postura do
sistemático de aferição do desempenho do servidor, utilizado para fins de servidor com relação ao comparecimento ou acesso com regularidade e
programação de ações de capacitação como critério para a evolução funcional. exatidão ao local de execução das funções e dos deveres específicos de seu
cargo;
Art. 18. O ciclo de avaliação de desempenho compreenderá as
seguintes etapas:
I – acordo de desempenho; IV – PONTUALIDADE, tendo como objeto da avaliação o
II – acompanhamento de desempenho; cumprimento das atividades funcionais em conformidade com os horários e
III – avaliação de desempenho. compromissos definidos;

Art. 19. O acordo de desempenho é o instrumento pelo qual o chefe V – EFICIÊNCIA, tendo como objeto a avaliação de procedimentos
imediato define, obrigatoriamente, em conjunto com o servidor, as expectativas comportamentais do servidor com vistas à eficácia na execução das atribuições
de desempenho, metas e atividades a serem realizadas pelo servidor para o específicas de seu cargo e aos objetivos institucionais, considerando, entre
período a ser avaliado. outras, as atitudes de aplicação, diligência, agilidade, presteza, desembaraço e
zelo profissional;
Art. 20. O acompanhamento de desempenho compreende a
avaliação realizada pelo chefe imediato, a autoavaliação e a avaliação VI – RESPONSABILIDADE, tendo como objeto a avaliação do
realizada pelos colegas de trabalho do setor de lotação do servidor. comprometimento e da dedicação do servidor com relação à execução de seus
encargos funcionais e dos objetivos institucionais.
§ 1º O acompanhamento de desempenho ocorrerá a cada 12
meses, devendo o chefe imediato encaminhá-lo, anualmente, à Coordenadoria Art. 23. A Mesa da Assembleia, por ato próprio, disciplinará a
de Gestão de Pessoas para fins de evolução funcional. pontuação de cada critério e outros mecanismos que compreenda o ciclo de
avaliação de desempenho.
§ 2º A cada avaliação realizada pelo chefe imediato, caberá a este CAPÍTULO IV
fazer alterações no acordo de desempenho, caso necessário, e fornecer ao DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
servidor orientações adicionais.
Art. 24. A qualificação profissional baseia-se na valorização do
§ 3º Os chefes de setores serão avaliados pelo seu respectivo servidor devido à conhecimentos adicionais adquiridos pelo ocupante de cargo
superior hierárquico e pelos servidores a ele diretamente subordinados. efetivo que tenha obtido titulação formal superior àquela exigida para o cargo
que ocupa, em áreas de interesse da Assembleia Legislativa do Rio Grande do
§ 4º Para os servidores que se encontram em estágio probatório, Norte.
considerar-se-á, para fins de avaliação de desempenho, a avaliação realizada
pela Comissão de Estágio Probatório. § 1º A qualificação deve ser pertinente às atribuições do cargo,
exceto no caso de diploma de graduação para ocupantes de cargo de nível
Art. 21. A avaliação de desempenho é o momento em que a médio.
Coordenadoria de Gestão de Pessoas, auxiliada pela Comissão de Gestão de
Carreiras, a partir dos critérios pactuados no acordo de desempenho e no § 2º A graduação e pós-graduação:
acompanhamento de desempenho, registra o desempenho apresentado pelo I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação ou pela
avaliado para fins de progressão por mérito. Secretaria Estadual de Educação, observadas as regras estatuídas pela Lei de
diretrizes e bases da educação nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
Art. 22. Os critérios a serem observados e avaliados durante o 1996);
acompanhamento e a avaliação de desempenho serão: II – têm validade indeterminada para os fins desta Resolução;
III – não podem ter sido utilizadas para fins de evolução funcional;
I – COOPERAÇÃO, tendo como objeto a avaliação da conduta IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no
pessoal do servidor na prática efetiva do trabalho em equipe, bem como na cargo ou em processos de evolução na carreira previstos em legislação
disponibilidade de ajudar e colaborar com outras pessoas na execução de suas anterior.
atribuições funcionais;
Art. 25. Para fins de valorização do servidor, fica instituído o
II – INICIATIVA, tendo como objeto a avaliação da capacidade do Adicional de Qualificação – AQ, destinado aos integrantes do quadro de cargos
servidor de empreender, ousar e agir na execução de suas atribuições de provimento efetivo detentores de títulos, diplomas ou certificados de
funcionais, nos limites adequados aos graus de responsabilidade, atribuições e conclusão de graduação ou pós-graduação, em sentido amplo ou estrito,
níveis específicos de seu cargo, com criatividade, responsabilidade e observados os percentuais abaixo, que terão como base de cálculo o valor
eficiência; correspondente ao vencimento-base:

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I – 30% (trinta por cento) aos detentores de título de Doutor; Parágrafo único. A qualquer tempo, caso seja constatado que as
II – 20% (vinte por cento) aos detentores de título de Mestre; informações constantes da declaração de conclusão de curso, do certificado ou
III – 15% (quinze por cento) aos detentores de certificado de Pós- do diploma são inverídicas ou inexatas e que a concessão do adicional
Graduação cuja carga horária seja igual ou superior a 720 (setecentas e vinte) somente se deu em razão dessas informações, o servidor perderá o direito ao
horas; percentual ou percentuais concedidos e ressarcirá o valor correspondente, nos
IV – 10% (dez por cento) aos detentores de certificado de Pós- termos dos artigos 50 e 51 da Lei Complementar nº 122, de 30 de junho de
Graduação cuja carga horária seja inferior a 720 (setecentas e vinte) horas e 1994, e responderá na forma da Lei.
igual ou superior a 360 (trezentas e sessenta) horas;
V – 5% (cinco por cento) aos detentores de diploma de curso de CAPÍTULO V
graduação cujo requisito para o ingresso no cargo tenha sido ensino médio DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS
completo ou técnico profissionalizante.
Art. 27. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras, composta
§ 1º Os percentuais decorrentes da concessão do Adicional de por, no mínimo, 05 (cinco) servidores efetivos, a serem designados pelo
Qualificação serão percebidos em rubrica específica, sendo vedada a sua Diretor-Geral da Assembleia Legislativa, sendo:
incorporação ao vencimento-base. I – 01 (um) servidor da Coordenadoria de Gestão de Pessoas,
indicado pelo Coordenador, o qual ocupará a função de presidente;
§ 2º Os percentuais decorrentes da concessão do Adicional de II – 01 (um) servidor da Procuradoria, indicado pelo Procurador-
Qualificação passarão a integrar, em caráter permanente, a remuneração do Geral;
servidor, inclusive para fins previdenciários. III – 01 (um) servidor da Escola da Assembleia, indicado pelo
Diretor;
§ 3º Somente darão causa à concessão do Adicional por IV – 01 (um) servidor oriundo das Diretorias que compõem a
Qualificação os cursos de especialização com carga horária mínima estrutura organizacional da Assembleia Legislativa, indicado pelo Conselho
equivalente a 360 (trezentas e sessenta) horas. Administrativo;
V – 01 (um) servidor indicado pelo sindicato da categoria.
§ 4º O adicional de que trata este artigo não será concedido quando
o curso constituir requisito para ingresso no cargo. § 1º A Comissão deliberará por maioria absoluta e seu presidente
somente votará em caso de empate.
§ 5º Somente serão reconhecidos para fins de concessão do
Adicional de Qualificação, os títulos inerentes a cursos cujo conteúdo § 2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras:
programático seja compatível com as atribuições e o exercício do cargo, exceto I – julgar os recursos dos servidores relativos à avaliação de
no caso dos cursos de graduação. desempenho;
II – acompanhar os processos de evolução funcional e avaliação de
§ 6º Salvo o percentual do adicional previsto no inciso V, o servidor desempenho;
não poderá perceber cumulativamente mais de um, dentre os percentuais III – possibilitar aos servidores e aos gestores posicionamento
previstos no caput deste artigo. crítico sobre o próprio desempenho e a qualidade de seus resultados para
facilitar ações necessárias ao seu autodesenvolvimento;
§ 7º O percentual previsto no inciso V não será devido aos IV – prover a Diretoria Administrativa e Financeira com informações
servidores que, à data da publicação desta Resolução, já utilizaram o diploma sobre as lacunas de competências visando ao desenvolvimento de
de graduação para fins de mudança de padrão vencimental. conhecimentos, habilidades e atitudes dos servidores e gestores da
Assembleia;
§ 8º O servidor cedido não perceberá o adicional durante o V – avaliar a pertinência dos cursos de capacitação que se
afastamento. pretendem utilizar para fins de evolução funcional, nos termos do ato
regulamentador, desde que provocado pela Coordenadoria de Gestão de
§ 9º O adicional é devido a partir da apresentação do certificado de Pessoas ou pela Diretoria Administrativa e Financeira;
curso de especialização, mestrado ou doutorado ou do diploma de graduação, VI – receber e responder petições dos servidores, cujo conteúdo
após verificado pela unidade competente o reconhecimento do curso, na forma diga respeito ao processo de avaliação.
da legislação específica.
CAPÍTULO VI
DO QUADRO SUPLEMENTAR

Art. 26. O servidor é corresponsável com a instituição de ensino Art. 28. O quadro suplementar encontra-se identificado no Anexo V,
pela veracidade e exatidão das informações constantes dos documentos que ao qual se aplicam as normas desta Resolução, inclusive quanto à evolução
apresentar para o fim de percepção do Adicional de Qualificação. funcional.

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§ 1º Os cargos do quadro suplementar extinguem-se na sua II – obtenção de parecer técnico favorável do chefe imediato,
vacância. considerando os critérios do art. 22 desta Resolução.

§ 2º Os titulares dos cargos do quadro suplementar são § 1º Somente participará do processo de progressão por
remunerados pelas tabelas de vencimentos fixados em Lei. desempenho o servidor que estiver em conformidade com as regras de
habilitação constantes do art. 10 desta Resolução.
§ 3º Ficam automaticamente extintos os cargos do quadro
suplementar que estiverem vagos na data da publicação desta Resolução. § 2º Ficam mantidas as regras dispostas no inciso III do art. 12
desta Resolução, para as progressões subsequentes.
§ 4º O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao cargo de
Assessor Técnico de Controle Interno. Art. 33. As habilitações dos cargos de Técnico Legislativo e Analista
Legislativo receberão nova denominação, na forma da tabela constante no
CAPÍTULO VII Anexo III.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 34. A carreira dos Procuradores da Assembleia Legislativa do
Art. 29. O servidor poderá continuar regido pelo Plano de Cargos, Rio Grande do Norte rege-se pelas Leis nº 5.338/1984 e nº 9.938/2015, e
Carreiras e Vencimentos constantes das Resoluções nos 20/2001, 50/2012 e alterações posteriores.
51/2012, mediante opção a ser formalizada na Coordenadoria de Gestão de
Pessoas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da vigência desta Resolução. Parágrafo único. Os cargos de Procurador vagos na data da
publicação desta Resolução serão automaticamente extintos.
Parágrafo único. Aos candidatos habilitados em concurso público
ainda em vigência na data da publicação desta Resolução e que ainda não Art. 35. A implantação do Plano de Cargos, Carreiras e
tenham sido empossados, fica assegurado, mediante opção a ser formalizada Vencimentos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte observará as
em até 30 (trinta) dias contados da data de efetivo exercício, o direito de optar diretrizes desta Resolução, ressalvadas eventuais disposições específicas a
pelo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos em extinção. serem dispostas em outros atos normativos.

Art. 30. Os ocupantes do cargo de Técnico Legislativo que optarem Art. 36. Aplicam-se, subsidiariamente, aos servidores da
por este plano, farão jus à progressão para a referência 06 da Classe B, desde Assembleia Legislativa as disposições da Lei Complementar nº 122, de 30 de
que apresentem título de formação de nível superior concluído posteriormente junho de 1994, que institui o Regime Jurídico Único dos Servidores Civis do
ao seu ingresso no Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa. Estado e das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais.

Art. 31. Os servidores que completarem o interstício de 2 (dois) Art. 37. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em
anos de efetivo exercício, contados da data da posse, até 3 (três) meses após razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, conforme definição
a publicação dessa Resolução, farão jus à progressão funcional, desde que em ato normativo próprio, respeitada a duração máxima do trabalho semanal
aprovados na avaliação de desempenho realizada pela Comissão de Estágio de 40 (quarenta) horas.
Probatório.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica aos
§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica aos servidores cargos cuja lei estabelece o limite máximo de jornada de trabalho.
que já houverem progredido à luz da Resolução nº 51/2012.
Art. 38. Os dispositivos criados por esta resolução serão, no prazo
§ 2º Aos servidores contemplados pelo disposto no art. 30 não se até de 90 (noventa) dias, a contar da data de sua publicação, objeto de ato
aplicam as regras dispostas neste artigo. regulamentador para:
I – incluir e promover o enquadramento dos servidores no Plano de
Art. 32. Após 90 (noventa) dias da data da publicação desta Carreiras;
Resolução, os servidores ocupantes dos cargos de Assessor Técnico II – fixar condições e critérios para aplicação dos mecanismos de
Administrativo, Assessor Técnico de Controle Interno e Assessor Técnico desenvolvimento funcional;
Legislativo podem requerer a sua habilitação, visando a evolução na carreira, III – promover a distribuição dos cargos pelas unidades
desde que observadas as seguintes regras: administrativas.

I – obtenção de, no mínimo, 40 (quarenta) horas resultante da Art. 39. Os Anexos I, II, III, IV, V, VI e VII fazem parte da presente
frequência e do aproveitamento de cursos ou eventos de aperfeiçoamento Resolução.
funcional relacionados com a natureza do cargo ou da função;

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ANEXO I – DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS


Art. 40. Esta Resolução entra em vigor após 30 (trinta) dias da data
ANEXO IA – DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS
de sua publicação, assegurando-se ao Poder Legislativo o prazo de até mais
90 (noventa) dias para a implementação de seu conteúdo.
ENSINO MÉDIO E MÉDIO TÉCNICO

Art. 41. Revogam-se as disposições em contrário dispostas em DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS PRINCIPAIS
CARGO
Resolução, notadamente o rol de atos normativos constantes no Anexo VII ATRIBUIÇÕES

desta Resolução. Desenvolver atividades de apoio e serviços subsidiários


aos trabalhos administrativos e complementares da
Técnico
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO Assembleia Legislativa, na sua área de habilitação.
Legislativo
NORTE, Palácio “JOSÉ AUGUSTO”, em Natal, 12 de dezembro de 2017. Realizar atividades administrativas e de registro
inerentes à função, além de outras tarefas correlatas.

Deputado EZEQUIEL FERREIRA


Presidente ENSINO SUPERIOR
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS PRINCIPAIS
CARGO
ATRIBUIÇÕES
Planejar, desenvolver e monitorar atividades inerentes à
sua habilitação. Realizar atividades administrativas e de
Analista
apoio ao serviço legislativo. Elaborar memorandos,
Legislativo
pareceres, notas técnicas e relatórios atinentes às suas
atividades. Realizar outras tarefas correlatas.
Desenvolver atividades especializadas de consultoria e
apoio técnico ao Presidente da Assembleia, à Mesa, às
Comissões e aos Deputados no desempenho de suas
funções legislativas, parlamentares e fiscalizadoras.
Elaborar e divulgar estudos e notas técnicas opinativas
Consultor
sobre matérias de interesse institucional do Poder
Legislativo
Legislativo. Preparar minutas de proposições,
pronunciamentos e relatórios. Atuar na prestação de
esclarecimentos técnicos atinentes ao exercício das
funções constitucionais da Assembleia Legislativa.
Realizar outras tarefas correlatas.
Representar a Assembleia Legislativa em juízo ou fora
dele, por expressa delegação de poderes, onde essa
constar como autora, ré, assistente ou oponente em
ações e feitos que envolvam a Assembleia Legislativa.
Prestar assessoria de natureza jurídica à Mesa, às
Comissões e aos Deputados, emitindo pareceres e
elaborando minutas de editais, contratos, convênios,
Procurador regulamentos e outros. Emitir pareceres técnicos em
processos administrativos da Assembleia Legislativa.
Emitir pareceres técnicos sobre consultas de natureza
jurídica apresentadas pelos parlamentares. Efetuar
estudos e pesquisas sobre assuntos jurídicos, emitindo
parecer, orientando e propondo medidas sobre sua
aplicabilidade no âmbito da Assembleia Legislativa.
Realizar outras tarefas correlatas.

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ANEXO I-B – DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS ANEXO II – QUADRO DE CARGOS
EM EXTINÇÃO
ENSINO MÉDIO E MÉDIO TÉCNICO
ENSINO FUNDAMENTAL CARGO EXIGÊNCIA DE INGRESSO QTD.
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS PRINCIPAIS Ensino Médio Completo ou
CARGO
ATRIBUIÇÕES Técnico Legislativo Ensino Médio Completo acrescido 170
Executar atividades de atendimento ao público; de Curso Técnico
receber, classificar e dar encaminhamento à
correspondência; efetuar o registro, a conferência e a
distribuição de documentos; controlar o empréstimo ENSINO SUPERIOR
Assistente Legislativo e a devolução de livros e publicações; registrar a CARGO EXIGÊNCIA DE INGRESSO QTD.
entrada e saída de materiais no almoxarifado; Analista Legislativo Ensino Superior Completo 210
registrar e controlar os móveis e equipamentos Consultor
Ensino Superior Completo 20
permanentes; e preparar documentos para a Legislativo
microfilmagem. Ensino Superior Completo em
Procurador Direito com registro profissional 4
ENSINO SUPERIOR na OAB
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS PRINCIPAIS
CARGO
ATRIBUIÇÕES
Assessorar as diretorias, coordenadorias e demais
setores; auxiliar na elaboração de anteprojetos de lei ANEXO III – DENOMINAÇÃO DOS CARGOS

adequando as proposições à técnica legislativa e à


DENOMINAÇÃO ANTERIOR NOVA DENOMINAÇÃO
legislação em vigor; instruir processos, elaborar
Técnico Legislativo – Técnico Técnico Legislativo – Apoio
contratos, redigir certidões e ofícios e demais
Legislativo Administrativo
documentos de natureza jurídica; prestar
Técnico Legislativo – Operador de
assessoramento técnico ao Gabinete da Presidência, Técnico Legislativo – Áudio
Som
à Secretaria Administrativa, às Diretorias, às
Técnico Legislativo – Tecnologia
Coordenadorias e demais setores; promover a Técnico Legislativo – Programador
Assessor Técnico de Sistema
revisão e adequação de proposições; efetuar a
Técnico Legislativo – Técnico em Técnico Legislativo – Tecnologia
instrução de processos e informações econômico-
Hardware da Informação
financeiras; elaborar estudos técnico-científicos
Técnico Legislativo – Técnico em Técnico Legislativo –
necessários à elaboração de normas; elaborar
Contabilidade Contabilidade
pareceres sobre questões jurídicas ou
Analista Legislativo – Analista Analista Legislativo – Processo
administrativas submetidas à seu exame; e fornecer
Legislativo Legislativo
subsídios técnicos e/ou elaborar pareceres e notas
técnicas, orientando sobre normas constitucionais, Analista Legislativo – Analista de Analista Legislativo – Tecnologia

legais e regimentais ao processo legislativo. Sistemas da Informação


Analista Legislativo –
Analista Legislativo – Bibliotecário
Biblioteconomia

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ANEXO IV – CARGOS POR HABILITAÇÃO ANEXO VI – TABELA DE CODIFICAÇÃO DOS CARGOS DE PROVIMENTO
EFETIVO
CARGO HABILITAÇÃO QTD.
ANEXO VI-A – TABELA DE CODIFICAÇÃO DOS CARGOS INTEGRANTES
Apoio Administrativo 100
DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS
Agente de Polícia Legislativa 20
Áudio 5
CARGO
TÉCNICO Contabilidade 15
PADRÃO CLASSE TÉCNICO ANALISTA CONSULTOR
LEGISLATIVO Edificações 5
LEGISLATIVO LEGISLATIVO LEGISLATIVO
Taquigrafia 10
01 TL-NM-A01 AL-NS-A01 CL-NS-A01
Tecnologia da Informação 10
02 TL-NM-A02 AL-NS-A02 CL-NS-A02
Tecnologia de Sistema 5 A
03 TL-NM-A03 AL-NS-A03 CL-NS-A03
Administração 30
04 TL-NM-A04 AL-NS-A04 CL-NS-A04
Arquitetura 4
Biblioteconomia 4 05 TL-NM-B05 AL-NS-B05 CL-NS-B05

Comunicação 10 06 TL-NM-B06 AL-NS-B06 CL-NS-B06


B
Contabilidade 7 07 TL-NM-B07 AL-NS-B07 CL-NS-B07
Direito 15 08 TL-NM-B08 AL-NS-B08 CL-NS-B08
ANALISTA Enfermagem 4 09 TL-NM-C09 AL-NS-C09 CL-NS-C09
LEGISLATIVO Engenharia 6 10 TL-NM-C10 AL-NS-C10 CL-NS-C10
C
Fisioterapeuta 3 11 TL-NM-C11 AL-NS-C11 CL-NS-C11
Medicina 3
12 TL-NM-C12 AL-NS-C12 CL-NS-C12
Odontologia 2
13 TL-NM-D13 AL-NS-D13 CL-NS-D13
Psicologia 4 D
14 TL-NM-D14 AL-NS-D14 CL-NS-D14
Processo Legislativo 110
Tecnologia da Informação 10
Direito Constitucional, Administrativo,
Eleitoral Municipal e Processo 5 ANEXO VI-B – TABELA DE CODIFICAÇÃO DOS CARGOS EM EXTINÇÃO
Legislativo
CARGO
Orçamento e Finanças Públicas 3
PADRÃO CLASSE ASSISTENTE ASSESSOR
Economia do Trabalho, Renda e 2
CONSULTOR LEGISLATIVO TÉCNICO
Previdência
LEGISLATIVO 01 AS-NF-A01
Saúde 2
Educação 2 02 AS-NF-A02
A -
Segurança Pública 2 03 AS-NF-A03

Meio Ambiente e Infraestrutura 2 04 AS-NF-A04


Direitos Humanos e Cidadania 2 05 AS-NF-B05
06 AS-NF-B06
B -
07 AS-NF-B07
ANEXO V – QUADRO SUPLEMENTAR
08 AS-NF-B08
EXTINÇÃO NA VACÂNCIA 09 AS-NF-C09 AT-NS-C09
CARGO QTD. 10 AS-NF-C10 AT-NS-C10
C
Assistente Legislativo 25 11 AS-NF-C11 AT-NS-C11
Assessor Técnico Administrativo 20 12 AS-NF-C12 AT-NS-C12
Assessor Técnico do Controle Interno 3
13 AS-NF-D13 AT-NS-D13
Assessor Técnico Legislativo 20 D
14 AS-NF-D14 AT-NS-D14
Analista Legislativo- Medicina 1
Analista Legislativo-Odontologia 6

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ANEXO VII – ATOS NORMATIVOS REVOGADOS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

RESOLUÇÃO Nº 090/2017
DISPOSITIVOS
NORMA DISPOSITIVO ASSUNTO
REVOGADOS
“Dispõe sobre a reorganização da estrutura
Autoriza a Mesa a
designar um administrativa da Assembleia Legislativa do Rio
servidor com Grande do Norte e dá outras providências.”
Transforma o
emprego de Auxiliar
Resolução emprego de Auxiliar
Legislativo para o Integral
nº 10/89 Legislativo em
emprego de O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO
Motorista.
Motorista da
Assembleia GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo
Legislativa. artigo 35, XX, da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, e artigo 71,
Autoriza a Mesa a
X, do Regimento Interno.
transformar um
Transforma em
cargo de Assistente
Assistente de
Parlamentar para
Manutenção da FAÇO SABER que o PODER LEGISLATIVO decreta e EU
Resolução Assistente de
Assembleia um Integral
nº 14/89 Manutenção da PROMULGO a seguinte Resolução:
emprego de
Assembleia e
Assistente
estabelece o
Parlamentar.
vencimento para TÍTULO I
esse cargo.
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A lotação dos
Amplia o número
cargos de
de empregos de
Assistente CAPÍTULO I
Resolução Assistente
Parlamentar de Integral
nº 20/89 Parlamentar de DOS ÓRGÃOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Nível Superior é
Nível Superior da
acrescida de 95
Assembleia.
vagas.
Atribui nova Art. 1º O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia
O referido cargo
denominação ao Legislativa do Rio Grande do Norte de acordo com as normas Constitucionais
passa a ser
Resolução cargo de que trata
denominado Integral e Legais e nos termos do seu Regimento Interno, previsto pela Resolução nº
nº 10/91 a Resolução nº
Assessor Técnico
26/90, de 03 de 46, de 14 de dezembro de 1990 (consolidado pela Resolução nº 10, de 25 de
Legislativo.
abril de 1990.
Estabelece o Plano junho de 2003).
de Carreira,
fundado no
Dispõe sobre o Art. 2º A Assembleia Legislativa compõe-se dos seguintes
princípio de mérito,
Quadro de Pessoal,
dividindo os grupos órgãos:
o Plano de
de atividades em 4
Carreira, os cargos, I – Plenário;
tipos diferentes:
Resolução as classes de
nível fundamental, Integral II – Mesa;
nº 51/12 cargos e as
médio, superior e
atribuições dos III – Reunião de Lideranças;
assessoria
servidores da
institucional e IV – Comissões.
Assembleia
implementa uma
Legislativa.
nova ordem de
níveis de classe de § 1º Os órgãos previstos nos incisos I, III e IV deste artigo
cargos.
possuem suas competências definidas no Regimento Interno.
Dispõe sobre a
criação da Cria o cargo de
Coordenaria da Agente de Polícia
§ 2º O Plenário, a Reunião de Lideranças e as Comissões são
Resolução Polícia Legislativa Legislativa,
Integral
nº 10/15 da Assembleia estabelece plano de órgãos de natureza eminentemente técnico-legislativos.
Legislativa do carreira e imputa
Estado do Rio competências.
Grande do Norte. § 3º Os Gabinetes dos Deputados, unidades administrativas
autônomas, terão sua estrutura e organização definidas em lei específica.

§ 4º A Mesa é o órgão da Assembleia Legislativa responsável por


promover o gerenciamento das unidades organizacionais voltadas às
atividades-meio e de suporte técnico ao processo legislativo, e compõe-se da
seguinte estrutura:
I – Presidência, unidade de representação institucional da
Assembleia Legislativa, compõe-se de: Presidente, Primeiro Vice-Presidente e
Segundo Vice-Presidente, cujas atribuições estão definidas no Regimento
Interno, previsto pela Resolução nº 46, de 14 de dezembro de 1990
(consolidado pela Resolução nº 10, de 25 de junho de 2003);

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