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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

LEI N.º 13.821 DE 25 DE OUTUBRO DE 2011.


(atualizada até a Lei n.º 15.942, de 2 de janeiro de 2023)

Cria o Quadro de Pessoal dos Serviços


Auxiliares da Defensoria Pública do Estado,
altera seu Quadro de Cargos em Comissão e
Funções Gratificadas e dá outras providências.

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1.º Ficam criados, no Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria
Pública do Estado, os seguintes cargos de provimento efetivo:
I - 250 (duzentos e cinquenta) cargos de Analista; e
II - 450 (quatrocentos e cinquenta) cargos de Técnico.

Art. 2.º Os cargos criados no art. 1.º serão distribuídos conforme as seguintes áreas de
atividade:
I - Área Jurídica – abrangendo, em termos gerais, processamento dos feitos, análise e
pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência, elaboração de textos jurídicos e demais
atribuições previstas em regulamento;
II - Área Administrativa – atividades relacionadas com recursos humanos, material e
patrimônio, orçamento e finanças, contratos e licitações, transporte e segurança e demais funções
complementares de apoio administrativo previstas em regulamento; e
III - Área de Apoio Especializado – atividades a demandar dos titulares, registro no
órgão fiscalizador do exercício da profissão ou que exijam o domínio de habilidades específicas,
a critério da administração, tais como: saúde, contadoria, arquitetura, engenharia, comunicação
social, biblioteconomia, informática, programação visual, taquigrafia, assistência social,
administração e economia, dentre outras previstas em regulamento.

Art. 3.º As atribuições dos cargos serão descritas em regulamento, considerado o


seguinte:
I - Analista – Área Administrativa: atividades de planejamento, organização,
coordenação, supervisão técnica, assessoramento, estudo, pesquisa, elaboração de textos,
certidões, laudos, pareceres ou informações, mediação, conciliação, acompanhamento e
execução de atividade de atendimento ao cidadão, atuação como instrutor e monitor em cursos
de treinamento e aperfeiçoamento de servidores da Defensoria Pública do Estado e execução de
tarefas de elevado grau de complexidade, dentre as demais atribuições definidas em
regulamento;
II - Analista – Área Jurídica: planejamento, organização, coordenação, supervisão
técnica, elaboração de textos, certidões, informações, atividades de apoio a sessões e audiências,
mediação, conciliação, acompanhamento e execução de atividade de atendimento ao cidadão,
atuação como instrutor e monitor em cursos de treinamento e aperfeiçoamento de servidores da
Defensoria Pública do Estado e execução de tarefas de elevado grau de complexidade, dentre as
demais atribuições definidas em regulamento;

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III - Analista – Área de Apoio Especializado: tarefas de suporte técnico de elevado grau
de complexidade, dentre as demais atribuições definidas em regulamento;
IV - Técnico – atividades de cumprimento e formalização dos atos processuais e
respectiva certificação, elaboração de documentos, atendimento ao público, efetuar juntada de
documentos; proceder à baixa e arquivamento dos processos; executar atividades de apoio
administrativo, mediação, conciliação, atuação como instrutor e monitor em cursos de
treinamento e aperfeiçoamento de servidores da Defensoria Pública do Estado e outras tarefas de
grau médio de complexidade, dentre as demais atribuições definidas em regulamento.

CAPÍTULO II
DO INGRESSO NA CARREIRA

Art. 4.º O ingresso nos cargos criados por esta Lei dar-se-á sempre no primeiro padrão
da Classe “A” do respectivo cargo, após prévia aprovação em concurso público de provas ou de
provas e de títulos.

Parágrafo único. Poderá ser incluído, como etapa do concurso público, programa de
formação de caráter eliminatório, classificatório ou eliminatório e classificatório.

Art. 5.º São requisitos de escolaridade para o ingresso nos cargos de que trata o art. 2.º:
I - para o cargo de Analista, curso de graduação, correlacionado com a especialidade, se
for o caso; e
II - para o cargo de Técnico, curso de Ensino Médio ou curso técnico equivalente,
correlacionado com a especialidade, se for o caso.

Parágrafo único. Além dos requisitos previstos no “caput” deste artigo, poderão ser
exigidos formação especializada, experiência e registro profissional a serem definidos em
regulamento e especificados em edital de concurso.

Art. 6.º Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo
ficará sujeito a estágio probatório pelo período de três anos, durante o qual sua aptidão e
capacidade serão objeto de avaliação, inclusive psicológica e psiquiátrica, servindo como
referência para a efetivação ou não no cargo.

§ 1.º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial


de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

§ 2.º O estágio probatório ficará suspenso durante os períodos de licenças e demais


afastamentos, exceto quanto aos previstos constitucionalmente.
§ 2.º O estágio probatório ficará suspenso durante os períodos de licenças e demais
afastamentos, exceto quanto aos previstos constitucionalmente, na forma do regulamento
próprio. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

Art. 7.º É atribuição do Defensor Público-Geral a alocação dos cargos por área,
atendidas a necessidade e a conveniência dos serviços.

Parágrafo único. O exercício dos cargos poderá exigir a prestação de serviço fora do
horário normal de expediente, respeitado o regime normal de horas semanais do respectivo
cargo. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

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CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 8.º O processo de avaliação de desempenho, a ser estabelecido em regulamento


próprio, será referencial para aprovação em estágio probatório, progressão e promoção por
merecimento e objetivará:
I - estimular a motivação e o compromisso dos servidores;
II - melhorar o desempenho;
III - estimular a comunicação interna;
IV - identificar as necessidades de treinamento;
V - reconhecer êxitos e estimular o aperfeiçoamento; e
VI - promover a eficiência, a eficácia e a efetividade dos serviços.
VII - possibilitar o planejamento e a elaboração de programas e políticas de gestão de
pessoas. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

Art. 9.º O processo de avaliação de desempenho será baseado em critérios de


competências, nos prazos e na forma estabelecidos em regulamento.

Art. 10. Será responsável pelo processo de avaliação a chefia a quem o servidor estiver
subordinado, na forma do regulamento.

Art. 11. A implantação do processo de avaliação de desempenho para fins de


progressão e promoção por merecimento será precedida de programa de treinamento, de caráter
obrigatório, destinado à preparação e à capacitação dos servidores e agentes responsáveis pelo
processo de avaliação.

Art. 12. Caberá à Defensoria Pública do Estado instituir programa de capacitação,


destinado à formação e ao aperfeiçoamento profissional, visando à preparação dos servidores
para o exercício de atribuições de maior complexidade e responsabilidade.
Art. 12. Caberá à Defensoria Pública do Estado instituir programa de capacitação,
presencial ou à distância, destinado à formação e ao aperfeiçoamento profissional, visando à
preparação dos servidores para o exercício de atribuições de maior complexidade e
responsabilidade. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

CAPÍTULO IV
DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

Art. 13. Fica estabelecida a estrutura dos cargos de Analista e de Técnico, composta por
3 (três) classes, A, B e C, e 5 (cinco) padrões de vencimento para cada classe, nos termos do
Anexo I.

§ 1.º As classes A, B e C representam os estágios na carreira, atingidos por meio de


promoção.

§ 2.º Os padrões representam as progressões atingidas por meio de avaliação de


desempenho.

Art. 14. A progressão é a elevação do padrão para o seguinte, dentro da mesma classe,
e está condicionada à aprovação na avaliação de desempenho funcional.

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Parágrafo único. A progressão será anual e com base em período avaliativo definido em
regulamento.
§ 1.º Os processos de progressão correrão no mês de maio de cada ano e produzirão
efeitos a contar da respectiva publicação no Diário Eletrônico da Defensoria. (Redação dada pela
Lei n.º 15.942/23)

§ 2.º É vedada a progressão durante o estágio probatório. (Incluído pela Lei n.º
15.942/23)

Art. 15. A promoção é a movimentação do servidor de uma classe para a seguinte.


Art. 15. A promoção é a movimentação do servidor do último padrão de uma classe
para o primeiro padrão da classe seguinte. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

§ 1.º A promoção será alternada, segundo os critérios de merecimento e de antiguidade,


conforme definição em regulamento.

§ 2.º A promoção no cargo será realizada observado o juízo de conveniência e


oportunidade da Defensoria Pública do Estado.
§ 2.º A promoção no cargo será realizada observado o juízo de conveniência e
oportunidade da Defensoria Pública do Estado, bem como consideradas as limitações das leis
orçamentárias e de Responsabilidade Fiscal. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

§ 3.º A antiguidade será aferida pela data do ingresso no cargo, independente da área ou
especialidade de atuação e do padrão de progressão em que se encontrar, conforme definido em
regulamento.
§ 3.º A antiguidade será apurada, sucessivamente, conforme os seguintes critérios:
(Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)
I - tempo de serviço na classe; (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)
II - tempo de exercício no cargo; (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)
III - tempo de serviço público prestado na Defensoria Pública do Estado; (Redação dada
pela Lei n.º 15.942/23)
IV - tempo de serviço público estadual; (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)
V - tempo de serviço público em geral; (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)
VI - maior idade. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

§ 4.º Decorridos doze meses da aprovação no estágio probatório, o servidor será


submetido ao processo de avaliação de desempenho de que trata o Capítulo III desta Lei, para
fins de progressão e de promoção por merecimento.
§ 4.º Após a aprovação no estágio probatório, o servidor será submetido ao processo de
avaliação de desempenho de que trata o Capítulo III desta Lei, na forma do regulamento próprio,
para fins de progressão e promoção por merecimento. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

Art. 16. A progressão e a promoção por merecimento dependerão, cumulativamente, do


resultado de avaliação formal de desempenho e da participação e aproveitamento em curso de
aperfeiçoamento oferecido, preferencialmente, pela Defensoria Pública do Estado, na forma
prevista em regulamento.

Art. 17. O interstício para a progressão e a promoção será computado em períodos de


365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contados da data em que o servidor completou o último
interstício aquisitivo, ficando suspenso durante as licenças e afastamentos previstos nos incisos

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III, V, VI, VII, VIII, X e XI do art. 128 da Lei Complementar n.º 10.098, de 3 de fevereiro de
1994, que dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado
do Rio Grande do Sul, bem assim nas faltas injustificadas ao serviço, sendo retomado a partir do
término do impedimento.
Art. 17. O interstício para a progressão e a promoção será computado em períodos
mínimos de 1 (um) ano, contados da data em que o servidor completou o último interstício
aquisitivo, ficando suspenso nas faltas injustificadas ao serviço e durante os períodos de licença e
demais afastamentos, na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

CAPÍTULO V
DA REMUNERAÇÃO

Art. 18. A remuneração dos cargos de Analista e de Técnico fica constituída pelo
vencimento básico correspondente à respectiva classe e padrão, podendo ser acrescida das
eventuais gratificações pecuniárias estabelecidas em lei.

Art. 19. Os servidores ocupantes dos cargos da carreira ora criada, quando investidos
em função de confiança, perceberão a remuneração do cargo efetivo acrescida do valor da função
para a qual forem designados.

Art. 20. As tabelas de vencimentos básicos são as previstas no Anexo I desta Lei.

Art. 21. Por triênio de efetivo serviço público, será concedido automaticamente um
acréscimo de 3% (três por cento), denominado avanço, calculado sobre o vencimento básico
percebido.
Art. 21. Aos servidores da Defensoria Pública do Estado fica assegurada a percepção
de auxílio-refeição, na forma e termos estabelecidos na Lei nº 14.845, de 22 de março de 2016.
(Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

Parágrafo único. A partir de 1º de janeiro de 2022, os reajustamentos dos valores a que


se refere o “caput” serão determinados por ato do Defensor Público-Geral do Estado, conforme
disponibilidade orçamentária. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

Art. 22. O servidor, ao completar quinze e vinte e cinco anos de serviço público,
passará a perceber, respectivamente, o adicional de 15% (quinze por cento) ou 25% (vinte e
cinco por cento), calculados sobre o vencimento básico.

§ 1.º A concessão do adicional de 25% (vinte e cinco por cento) fará cessar o de 15%
(quinze por cento) anteriormente concedido.

§ 2.º Para efeito de concessão dos adicionais, será computado o tempo de serviço
público federal, estadual ou municipal prestado à administração direta, autarquias e fundações de
direito público.
Art. 22. Aos servidores lotados em Defensorias Públicas de difícil provimento poderá
ser atribuída uma gratificação de até 20% (vinte por cento) do vencimento básico da respectiva
classe e padrão. (Redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

Parágrafo único. As Defensorias Públicas de difícil provimento serão definidas em


tabela organizada anualmente pelo Defensor Público-Geral do Estado. (Incluído pela Lei n.º
15.942/23)

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Art. 22-A. Aos servidores que prestarem serviço no horário compreendido entre 22
(vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, poderá ser atribuída gratificação
de trabalho noturno, não incorporável, de 20% (vinte por cento) sobre o vencimento básico da
respectiva classe e padrão. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

Art. 22-B. Aos servidores ativos da Defensoria Pública do Estado e aos colocados à sua
disposição, que tenham filhos ou dependentes com idade igual ou inferior a 6 (seis) anos, fica
assegurada a percepção do auxílio-creche, na forma de regulamento e observados os dispositivos
desta Lei. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 1.º O servidor, para fazer jus ao auxílio-creche, deverá comprovar junto à Diretoria de
Recursos Humanos: (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
I - anualmente, que a criança foi matriculada em creche ou em escola de educação
infantil, por meio do comprovante de pagamento da matrícula; (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
II - semestralmente, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao da fixação da
semestralidade, que a criança frequentou a creche ou a escola de educação infantil no semestre
anterior, por meio de atestado expedido pelo estabelecimento. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 2.º Os atestados de matrícula e os comprovantes de pagamento das mensalidades


conterão o nome, o endereço, o número do CNPJ e a inscrição municipal do estabelecimento.
(Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 3.º Tratando-se de escola de educação infantil, o comprovante de pagamento


substituirá os atestados de frequência, durante os meses de férias escolares. (Incluído pela Lei n.º
15.942/23)

§ 4.º O descumprimento de qualquer uma das disposições anteriores importará a


suspensão de pagamento do auxílio-creche e o desconto, em folha de pagamento, das
importâncias indevidamente percebidas, com o acréscimo da correção monetária. (Incluído pela
Lei n.º 15.942/23)

§ 5.º Não terá direito ao auxílio-creche o servidor: (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
I - à disposição dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou de outro órgão
público; (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
II - em gozo de licença não remunerada; (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
III - afastado do serviço em razão do disposto no art. 64, incisos VII, VIII e XIV, alínea
“e”, e nos arts. 146 e 147 da Lei Complementar nº 10.098/94; (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
IV - cujos filhos e/ou dependentes estejam matriculados em creche ou escola de
educação infantil mantidas integralmente pelo Poder Público; (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
V - cujo cônjuge ou companheiro perceba benefício igual ou similar de outro órgão ou
entidade do Estado. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 6.º Na hipótese de ambos os pais pertencerem ao quadro funcional de servidores da


Defensoria Pública, apenas um deles fará jus ao auxílio-creche. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 7.º A matrícula no primeiro ano do ensino fundamental fará cessar a percepção do


benefício, ainda que a criança não tenha 6 (seis) anos completos. (Incluído pela Lei n.º
15.942/23)

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§ 8.º Deverá o servidor declarar, para receber o auxílio-creche, em formulário padrão,
não estar enquadrado em nenhuma das hipóteses dos incisos IV e V do § 5º deste artigo.
(Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 9.º É dever funcional do servidor comunicar, por escrito, ao respectivo órgão de


pessoal, a ocorrência de quaisquer alterações referentes ao disposto no “caput” deste artigo.
(Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 10. O auxílio-creche será constituído de 12 (doze) parcelas e será concedido


mensalmente, por filho ou dependente, no valor correspondente ao percentual de 15% (quinze
por cento) do vencimento do cargo de Técnico, Classe A, Padrão 01, do Quadro de Pessoal dos
Serviços Auxiliares da Defensoria Pública do Estado, para frequência em turno integral, e de
10% (dez por cento) do vencimento do cargo de Técnico, Classe A, Padrão 01, do Quadro de
Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria Pública do Estado, para frequência em meio
turno. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 11. Será considerado regime de turno integral a frequência em período igual ou


superior a 8 (oito) horas diárias. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 12. Na hipótese de pagamento mensal comprovado em valores inferiores aos limites


estabelecidos no § 11 deste artigo, o auxílio-creche será concedido nas exatas importâncias
efetivamente despendidas pelo servidor. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 13. O início da percepção do benefício dar-se-á no mês em que for protocolado o


requerimento na Diretoria de Recursos Humanos, desde que preenchidos os requisitos previstos
neste artigo. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

§ 14. O auxílio-creche não será incorporado ao vencimento para quaisquer efeitos, nem
servirá de base de cálculo para quaisquer vantagens ou benefícios, funcionais ou previdenciários.
(Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

CAPÍTULO VII
DO QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS

Art. 23. O Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da Defensoria


Pública do Estado fica constituído da seguinte forma:
N.º Cargo/Função Padrão
01 Diretor-Geral CC-DP/FG-DP 12
05 Assessor Superior CC-DP/FG-DP 12
01 Coordenador da Auditoria e Controle Interno: (Vide Lei n.º CC-DP/FG-DP 11
14.131/12, que alterou a denominação do cargo para
Coordenador da Assessoria de Controle Interno)
01 Coordenador da Comissão Permanente de Licitações CC-DP/FG-DP 11
04 Diretor CC-DP/FG-DP 10
05 Vide Lei n.º 14.142/12, que incluiu mais um cargo de Diretor)
05 Assessor Especial CC-DP/FG-DP 10
01 Coordenador da Assessoria de Segurança Institucional CC-DP/FG-DP 10
01 Coordenador-Adjunto da Assessoria de Segurança CC-DP/FG-DP 09
Institucional
01 Coordenador da Assessoria de Comunicação CC-DP/FG-DP 10

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01 Coordenador do Cerimonial CC-DP/FG-DP 10
01 Coordenador do Gabinete Biomédico CC-DP/FG-DP 10
01 Coordenador de Secretaria do Defensor Público-Geral CC-DP/FG-DP 09
03 Coordenador de Secretaria de Subdefensor Público-Geral CC-DP/FG-DP 09
01 Coordenador de Secretaria do Conselho Superior CC-DP/FG-DP 09
01 Coordenador de Secretaria da Corregedoria-Geral CC-DP/FG-DP 09
02 Assessor da Corregedoria-Geral CC-DP/FG-DP 09
08 Assessor I CC-DP/FG-DP 09
01 Gerente de Projetos CC-DP/FG-DP 09
15 Coordenador de Unidade CC-DP/FG-DP 09
20 (Vide Lei n.º 14.142/12, que incluiu mais cinco funções
gratificadas de Coordenador de Unidade)
01 Coordenador da Assessoria de Jurisprudência e Informação CC-DP/FG-DP 08
03 Assessor da Direção-Geral CC-DP/FG-DP 08
09 Coordenador Administrativo CC-DP/FG-DP 08
02 Coordenador de Secretaria CC-DP/FG-DP 06
04 Assessor II CC-DP/FG-DP 05
03 Assessor III CC-DP/FG-DP 03

Nº Cargo/Função Padrão
1 Diretor-Geral CC-DP/FG-DP 13
5 Assessor Superior CC-DP/FG-DP 12
1 Coordenador da Auditoria e Controle Interno CC-DP/FG-DP 11
6 Diretor CC-DP/FG-DP 11
5 Assessor Especial CC-DP/FG-DP 10
1 Coordenador da Assessoria de Segurança Institucional CC-DP/FG-DP 10
1 Coordenador da Assessoria de Comunicação CC-DP/FG-DP 10
1 Coordenador do Cerimonial CC-DP/FG-DP 10
1 Coordenador de Secretaria do Defensor Público-Geral CC-DP/FG-DP 09
3 Coordenador de Secretaria de Subdefensor Público-Geral CC-DP/FG-DP 09
1 Coordenador de Secretaria do Conselho Superior CC-DP/FG-DP 09
1 Coordenador de Secretaria da Corregedoria-Geral CC-DP/FG-DP 09
2 Assessor da Corregedoria-Geral CC-DP/FG-DP 09
8 Assessor I CC-DP/FG-DP 09
1 Gerente de Projetos CC-DP/FG-DP 09
25 Coordenador de Unidade CC-DP/FG-DP 09
1 Coordenador da Assessoria de Jurisprudência e Informação CC-DP/FG-DP 08
3 Assessor da Direção-Geral CC-DP/FG-DP 08
9 Coordenador Administrativo CC-DP/FG-DP 08
4 Coordenador de Seção CC-DP/FG-DP 07
2 Coordenador de Secretaria CC-DP/FG-DP 06
3 Assessor II CC-DP/FG-DP 05
2 Assessor III CC-DP/FG-DP 03
(Quadro com redação dada pela Lei n.º 15.942/23)

§ 1.º Os cargos criados serão ocupados, preferencialmente, por servidores públicos,


caso em que perceberão a função gratificada correspondente.

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§ 2.º A designação de servidor público para o exercício de função gratificada bloqueará
o cargo em comissão correspondente.

§ 3.º Os padrões remuneratórios são os constantes no Anexo II.

§ 4.º Os cargos em comissão ou funções gratificadas poderão, a critério do Defensor


Público-Geral, ser providos em regime especial, tendo o vencimento ou gratificação do
respectivo padrão multiplicado por 2,3 (dois inteiros e três décimos).

§ 5.º A escolaridade e as atribuições para o provimento dos cargos em comissão e


funções gratificadas de que trata o “caput” deste artigo são os constantes do Anexo IV.

Art. 24. Os titulares dos cargos em comissão ou funções gratificadas perceberão


gratificação de representação, exerça o servidor cargo em comissão ou função gratificada,
calculada sobre o valor do cargo em comissão correspondente, nos percentuais constantes no
Anexo III.

Parágrafo único. A gratificação de representação poderá, a critério do Defensor


Público-Geral, ser fixada em percentual diverso da correspondência estabelecida no Anexo III,
limitada em 75% (setenta e cinco por cento).

Art. 25. Os cargos em comissão e as funções gratificadas criados pela Lei n.º 10.306,
de 5 de dezembro de 1994, e alterações, que cria o Quadro de Cargos em Comissão e Funções
Gratificadas na Defensoria Pública do Estado e dá outras providências, serão extintos na medida
em que houver provimento para os cargos em comissão e funções gratificadas criados no art. 23
desta Lei.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 26. Os quantitativos de cargos efetivos desta Lei não são vinculados às localidades
de nomeação ou de lotação e podem ser livremente remanejados conforme a necessidade de
serviço, por ato do Defensor Público-Geral do Estado.

Art. 27. No âmbito da Defensoria Pública do Estado é vedada a nomeação ou


designação, para os cargos em comissão e funções gratificadas, de cônjuge, companheiro,
parente natural, civil ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, de
qualquer Defensor Público vinculado e de servidor investido em cargo de direção, de chefia ou
de assessoramento.

Art. 28. Ficam excepcionadas, nas hipóteses do art. 27, as nomeações ou designações
de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da Defensoria
Pública do Estado, admitidos por concurso público, observadas a compatibilidade do grau de
escolaridade do cargo de origem, a qualificação profissional do servidor e a complexidade
inerentes ao cargo em comissão ou à função gratificada a ser exercida, vedada, em qualquer
caso, a nomeação ou designação para servir subordinado ao membro ou servidor determinante da
incompatibilidade.

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Art. 29. As vedações previstas no art. 27 compreendem o ajuste mediante designações
recíprocas envolvendo outros órgãos da Administração Pública Direta e Indireta em qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Art. 30. As vedações previstas no art. 27 não se aplicam quando a nomeação ou


designação do servidor para ocupar cargo comissionado ou função gratificada for anterior ao
ingresso do agente ou do servidor gerador da incompatibilidade, bem como quando o início da
união estável ou o casamento for posterior ao tempo em que ambos os cônjuges ou conviventes
já estavam no exercício dos cargos ou funções, em situação que não caracterize ajuste prévio
para burlar a proibição legal, vedada, em qualquer caso, a nomeação ou designação para servir
subordinado ao membro ou servidor que determinaria a incompatibilidade.

Art. 31. O vínculo de parentesco com membro ou servidor investido em cargo de


direção, de chefia ou de assessoramento já falecido ou aposentado não é considerado situação
geradora de incompatibilidade para efeito da vedação do art. 27, bem como os antigos vínculos
por casamento ou por união estável com agente ou com servidor investido em cargo de direção,
de chefia ou de assessoramento, desde que a dissolução da referida sociedade conjugal ou de fato
não tenha sido levada a efeito em situação que caracterize ajuste para burlar a proibição legal.

Art. 32. O servidor nomeado ou designado deverá, antes da posse, declarar por escrito
se tem ou não relação familiar ou de parentesco que importe a prática de alguma das condutas
vedadas nos arts. 27 e 29 desta Lei.

Art. 33. Aplica-se ao Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria Pública
do Estado o Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Civis do Estado do Rio Grande do
Sul (Lei Complementar n.º 10.098/1994 e alterações) e a legislação estatutária complementar
pertinente, nas disposições, direitos, vantagens e obrigações omissas nesta Lei, no que couberem.

Art. 34. Os servidores aposentados e os que, em atividade, tiverem incorporado


vantagens relativas aos cargos em comissão ou funções gratificadas da Defensoria Pública do
Estado, cujos padrões e denominação foram modificados por esta Lei, terão seus proventos ou
vencimentos mantidos inalterados no que se refere ao padrão da CC/FG DP e à gratificação de
representação incorporada.

Art. 35. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias
próprias da Defensoria Pública do Estado.

Art. 36. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 37. Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 25 de outubro de 2011.

Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa.

ANEXO I
CARGOS EFETIVOS
TABELAS DE VENCIMENTOS BÁSICOS

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VENCIMENTO
CARGO CLASSE PADRÃO
BÁSICO
15 8.810,92
14 8.554,29
C 13 8.305,13
12 8.063,24
11 7.828,39
10 7.385,27
09 7.170,16
ANALISTA B 08 6.961,32
07 6.758,57
06 6.561,72
05 6.190,30
04 6.010,00
A 03 5.834,95
02 5.665,00
01 5.500,00
15 4.805,95
14 4.665,98
C 13 4.530,07
12 4.398,13
11 4.270,03
10 4.028,33
09 3.911,00
TÉCNICO B 08 3.797,09
07 3.686,49
06 3.579,12
05 3.376,53
04 3.278,18
A 03 3.182,70
02 3.090,00
01 3.000,00

ANEXO II
CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS
TABELA DE VALORES
PADRÃO CARGO EM COMISSÃO FUNÇÃO GRATIFICADA
CC-DP/FG-DP 12 2.480,37 992,53
CC-DP/FG-DP 11 1.944,50 777,67
CC-DP/FG-DP 10 1.746,34 698,78
CC-DP/FG-DP 09 1.526,45 610,89
CC-DP/FG-DP 08 1.166,87 443,87
CC-DP/FG-DP 06 682,47 250,11
CC-DP/FG-DP 05 599,74 217,02

http://www.al.rs.gov.br/legiscomp 11
CC-DP/FG-DP 03 432,24 150,11

ANEXO III
CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS
GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO
%
Cargo/Função
REPRESENTAÇÃO
Diretor-Geral, Assessor Superior, Coordenador da Auditoria e
Controle Interno (Vide Lei n.º 14.131/12, que alterou a denominação
75%
do cargo para Coordenador da Assessoria de Controle Interno),
Coordenador da Comissão Permanente de Licitações
Diretor, Coordenador da Assessoria de Segurança Institucional,
Coordenador da Assessoria de Comunicação, Coordenador do
Cerimonial, Coordenador do Gabinete Biomédico, Coordenador de
50%
Secretaria do Defensor Público-Geral, Coordenador de Secretaria de
Subdefensor Público-Geral, Coordenador de Secretaria do Conselho
Superior, Coordenador de Secretaria da Corregedoria-Geral
Coordenador-Adjunto da Assessoria de Segurança Institucional,
Gerente de Projetos, Coordenador de Unidade, Coordenador
40%
Administrativo, Coordenador da Assessoria de Jurisprudência e
Informação, Coordenador de Secretaria
Assessor Especial, Assessor I, Assessor da Direção-Geral, Assessor
35%
da Corregedoria-Geral
Assessor II, Assessor III 20%

ANEXO IV
CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS
Escolaridade e atribuições
Cargo em Comissão/Função Gratificada
Diretor-Geral – CC-DP/FG-DP 12
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação.
Exemplos de atribuições: chefiar as atividades das Diretorias que compõem a Diretoria-Geral na área
administrativa da Defensoria Pública do Estado sob orientação da Administração Superior, prestar
assessoria à Administração Superior da Defensoria Pública do Estado em matérias sob sua
responsabilidade e desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Assessor Superior - CC-DP/FG-DP 12
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação. Poderá ser exigido registro profissional no
órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: prestar assessoria de maior complexidade ao Defensor Público-Geral, aos
Subdefensores Públicos-Gerais e aos Defensores Públicos Assessores, na área Institucional, bem como
nas áreas administrativa e financeira da Defensoria Pública do Estado e desempenhar outras atividades
que lhe forem atribuídas.
Coordenador da Auditoria e Controle Interno – CC-DP/FG-DP 11 (Vide Lei n.º 14.131/12, que alterou a
denominação do cargo para Coordenador da Assessoria de Controle Interno)
Escolaridade: curso superior em Ciências Contábeis, em nível de graduação, devidamente reconhecido.
Necessário registro profissional no órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: sob orientação da Administração Superior da Defensoria Pública do Estado,
exercer, a título de controle interno, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da Defensoria Pública, comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à

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eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial no âmbito da Defensoria Pública, controlar e
acompanhar a execução orçamentária; emitir pareceres e prestar informações e assessoria sobre matéria
pertinente ao controle interno; avaliar as estruturas de controle, bem como os sistemas de informações
utilizados pela Defensoria Pública, quanto à integridade e segurança destes, recomendando os ajustes
necessários e desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador da Comissão Permanente de Licitações – CC-DP/FG-DP 11
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação.
Exemplos de atribuições: convocar os demais membros, titulares ou suplentes, sempre que necessário para
o desenvolvimento dos trabalhos da Comissão; abrir, presidir e encerrar as sessões da Comissão,
anunciando as deliberações tomadas; exercer o poder de polícia para manter a ordem e a segurança dos
trabalhos, solicitando a quem de direito a requisição de força policial, quando necessário; rubricar os
documentos de habilitação e os relativos às propostas; conduzir o procedimento licitatório, praticando os
atos ordinatórios necessários; resolver questões levantadas, verbalmente ou por escrito, quando forem de
sua competência decisória; determinar a realização das diligências necessárias ao bom andamento dos
trabalhos da Comissão; votar nos procedimentos licitatórios de que participar; praticar os demais atos
necessários ao bom andamento dos trabalhos da Comissão.
Diretor – CC-DP/FG-DP 10
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação.
Exemplos de atribuições: chefiar as atividades das Unidades que compõem a Diretoria na área
administrativa da Defensoria Pública do Estado sob a orientação do Diretor-Geral e da Administração
Superior, prestar assessoria ao Diretor-Geral e à Administração Superior e desempenhar outras atividades
que lhe forem atribuídas.
Assessor Especial – CC-DP/FG-DP 10
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação. Poderá ser exigido registro profissional no
órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: prestar assessoria de relativa complexidade no âmbito da área institucional, bem
como nas áreas administrativa e financeira da Defensoria Pública do Estado e desempenhar outras
atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador da Assessoria de Segurança Institucional – CC-DP/FG-DP 10
Escolaridade/Formação: Oficial Superior, do serviço ativo, da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do
Sul.
Exemplos de atribuições: coordenar, orientar e supervisionar as atividades relacionadas à segurança das
autoridades, dos servidores e demais pessoas no âmbito das sedes da Defensoria Pública do Estado; dar
suporte às atividades de segurança; coordenar as atividades relacionadas à segurança do patrimônio da
Defensoria Pública do Estado; exercer a representação militar da Defensoria Pública do Estado;
acompanhar atos e visitas do Defensor Público-Geral e de outras autoridades da Administração Superior
da Defensoria Pública do Estado, em situações que requeiram maior segurança e outros cuidados; zelar
pela segurança dos membros da Defensoria Pública do Estado, através do efetivo, podendo contar com
apoio institucional dos órgãos da segurança pública; gerenciar questões relativas ao efetivo militar e civil
da Assessoria de Segurança Institucional e desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador-Adjunto da Assessoria de Segurança Institucional – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade/Formação: Oficial, do serviço ativo, da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Sul.
Exemplos de atribuições: substituir o Coordenador da Assessoria de Segurança Institucional, auxiliá-lo
nas suas atribuições e desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador da Assessoria de Comunicação – CC-DP/FG-DP 10
Escolaridade: curso superior completo na área de Comunicação Social, em nível de graduação.
Exemplos de atribuições: coordenar, orientar e supervisionar o desenvolvimento de planejamento
estratégico de comunicação institucional; propor canais de comunicação com os diversos públicos da
instituição, quando necessário, e aperfeiçoar os já existentes; organizar encontros com a mídia e coordenar
o agendamento de entrevistas de fontes relacionadas à Defensoria Pública do Estado; identificar e analisar

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as necessidades institucionais quanto à criação de identidades visuais e de campanhas; coordenar a criação
e o desenvolvimento de peças para campanhas publicitárias institucionais internas e externas, projetos,
programações visuais e produções gráficas; coordenar a implementação de ações de publicidade,
propaganda, “marketing” e projetos institucionais; coordenar a comunicação entre a Defensoria Pública e
a mídia, e trabalhos referentes ao “site” da instituição, agência de notícias da Defensoria Pública,
“clipping” de jornal, “áudioclipping”, “videoclipping”, boletins para as emissoras de rádio, matérias
especiais para jornais, cobertura de eventos, audiências públicas e outras atividades que lhe forem
atribuídas.
Coordenador do Cerimonial – CC-DP/FG-DP 10
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação.
Exemplos de atribuições: preceder e acompanhar o Defensor Público-Geral, ou seu representante, em
eventos; coordenar e organizar os eventos institucionais da Defensoria Pública do Estado, inclusive
posses, concessão de medalhas, inaugurações e lançamento de obras; receber e classificar os convites
feitos ao Defensor Público-Geral; despachar, com o Defensor Público-Geral, a agenda de eventos;
confirmar presenças; elaborar o roteiro das solenidades e as respectivas listas das autoridades;
providenciar a correta utilização dos hinos e das bandeiras; elaborar planos de assentos e de lugares
reservados e planos da mesa diretora dos trabalhos em conformidade aos textos legais que regem o
cerimonial público; orientar e auxiliar os membros e os servidores da Defensoria Pública do Estado
quanto aos procedimentos protocolares; preparar a correspondência de agradecimento e de cortesia da
Defensoria Pública do Estado; colaborar com a organização do calendário anual de eventos da Defensoria
Pública do Estado; adotar as diligências necessárias junto aos órgãos de apoio administrativo da
Defensoria Pública do Estado para a realização de seus objetivos; zelar e guardar os Livros de Posse do
Defensor Público-Geral, dos Membros da Defensoria Pública do Estado, de seus servidores efetivos, bem
como apontamento em livro específico da concessão de medalhas; elaborar as atas das solenidades de
posse e concessão de medalhas, assessorar o Chefe de Gabinete na recepção de autoridades em visita à
Defensoria Pública; preparar os locais de eventos, disponibilizando, quando autorizado, a estrutura e
operação de equipamentos de áudio e vídeo; garantir ao Defensor Público-Geral do Estado as
prerrogativas e representações conferidas pelas Emendas Constitucionais Federal n.º 045/2004 e Estadual
n.º 050/2005.
Coordenador do Gabinete Biomédico – CC-DP/FG-DP 10
Escolaridade: curso superior completo em Medicina, com registro profissional no órgão de classe
competente.
Exemplos de atribuições: coordenar e orientar todos os serviços médicos do Gabinete Biomédico, exceto
os atos privativos das áreas especializadas, coordenar e orientar o recebimento, registro e controle de
agendamentos de exames biomédicos e psicológicos de candidatos a ingresso nos quadros de membros e
servidores da Defensoria Pública do Estado; de agendamento de exames de saúde de membros e
servidores da Defensoria Pública, em exercício, para fins de licenças, aposentadorias e outras exigências
legais; a ordenação, a guarda, a manutenção e a atualização dos prontuários médicos dos membros e
servidores; de fornecimento de atestados, declarações e laudos médicos; coordenação na elaboração de
perícias, inclusive em atividades de apoio institucional, dando assessoria a membros da Defensoria
Pública do Estado, coordenação na elaboração de relatórios, gráficos e tabelas de dados médicos e
desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador de Secretaria do Defensor Público-Geral – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: chefiar os serviços de Secretaria do Defensor Público-Geral e desempenhar
outras atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador de Secretaria de Subdefensor Público-Geral – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: chefiar os serviços de Secretaria do Subdefensor-Geral a que estiver vinculado e
desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.

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Coordenador de Secretaria do Conselho Superior – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: chefiar os serviços de Secretaria do Conselho Superior e desempenhar outras
atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador de Secretaria da Corregedoria-Geral - CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: chefiar os serviços de Secretaria da Corregedoria-Geral e desempenhar outras
atividades que lhe forem atribuídas.
Assessor da Corregedoria-Geral – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação. Poderá ser exigido registro profissional no
órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: prestar assessoria em assuntos jurídicos, administrativos e institucionais e
desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Assessor I – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação. Poderá ser exigido registro profissional no
órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: prestar assessoria em assuntos jurídicos, administrativos e institucionais e
desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Gerente de Projetos – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação. Poderá ser exigido registro profissional no
órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: coordenar, orientar e chefiar as atividades da Gerência sob orientação do
Diretor-Geral, definindo o objetivo geral, os objetivos específicos, cronograma de atividades,
responsabilidades e recursos de cada projeto; promover a integração das áreas envolvidas no atendimento
do projeto; proceder a execução, controle e encerramento dos procedimentos necessários à otimização dos
resultados, de forma a eliminar ou minimizar a possibilidade de fracasso ou incerteza na execução do
projeto ou desvio de seu objeto e desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Coordenador de Unidade – CC-DP/FG-DP 09
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: chefiar as atividades da Unidade, sob a orientação do Diretor da Diretoria a que
estiver vinculado, prestar assessoria em assuntos próprios da Unidade e desempenhar outras atividades
que lhe forem atribuídas.
Coordenador da Assessoria de Jurisprudência e Informação – CC-DP/FG-DP 08
Escolaridade: curso superior em Biblioteconomia, em nível de graduação, devidamente reconhecido.
registro profissional no órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: coordenar, supervisionar e planejar as atividades que envolvam: o adequado
atendimento, recuperação e disseminação de informações; pesquisa, seleção, registro, catalogação,
classificação e indexação de documentos e multimeios para o atendimento a usuários; supervisionar a
execução de tarefas relativas às funções de documentação, intercâmbio com bibliotecas de órgãos
públicos e instituições jurídicas, alimentação de bases de dados, realização de pesquisas jurídicas e
bibliográficas, preservação e resgate do patrimônio histórico dos órgãos da Defensoria Pública do Estado,
bem como a conservação do acervo bibliográfico; a promoção da editoração de originais para fins de
publicação; a realização de trabalhos que exijam conhecimentos básicos e/ou específicos de informática;
outras atividades que lhe forem atribuídas.
Assessor da Direção-Geral – CC-DP/FG-DP 08
Escolaridade: curso superior completo, em nível de graduação. Poderá ser exigido registro profissional no
órgão de classe competente.
Exemplos de atribuições: prestar assessoria ao Diretor-Geral no desenvolvimento de suas funções e
desempenhar outras atribuições que lhe forem atribuídas.
Coordenador Administrativo – CC-DP/FG-DP 08

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Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: chefiar as atividades administrativas da Unidade de trabalho, seja Núcleo,
Regional e outras, sob a orientação do Defensor Público responsável pela repartição ou chefia a que
estiver vinculado, prestar assessoria em assuntos próprios da Unidade e desempenhar outras atividades
que lhe forem atribuídas.
Coordenador de Secretaria – CC-DP/FG-DP 06
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: chefiar os serviços de Secretaria e desempenhar outras atividades que lhe forem
atribuídas.
Assessor II – CC-DP/FG-DP 05
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: prestar assessoria aos Defensores Públicos no desenvolvimento de suas funções
e desempenhar outras atribuições que lhe forem atribuídas.
Assessor III – CC-DP/FG-DP 03
Escolaridade: Ensino Médio completo.
Exemplos de atribuições: prestar assessoria em matérias de pouca complexidade e desempenhar outras
atribuições que lhe forem atribuídas.
Coordenador de Seção – CC-DP/FG-DP 07 (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
Escolaridade: Ensino Médio completo. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)
Exemplos de atribuições: chefiar as atividades da Seção, sob a orientação do Coordenador da Unidade a
que estiver vinculado, prestar assessoria em assuntos próprios da Seção e desempenhar outras atividades
que lhe forem atribuídas. (Incluído pela Lei n.º 15.942/23)

Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa.

http://www.al.rs.gov.br/legiscomp 16

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