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8/5/2012

Banco de Dados I – Aula 09


Dicas de validação do MER

• Validação e verificação do MER


• Ser Correcto
• Ser Completo
• Ser Livre de Redundância
• Reflectir o aspecto temporal
• Estratégia de modelagem
• Padrões alternativos
• Ferramentas CASE

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Validação e verificação do modelo

• Uma vez confeccionado, um modelo ER deve ser validado e verificado.

• A verificação é o controle de qualidade que procura garantir que o modelo


usado para a construção do banco de dados gerará um bom produto.

• Um modelo, para ser considerado bom, deve preencher uma série de


requisitos, como:

▫ ser completo,

▫ ser correto e

▫ não conter redundâncias.

Ser CORRECTO

• Não contém erros de modelagem. Conceitos MER foram correctamente


empregados para modelar a realidade.

• Erros de sintáticos: modelo não respeita as regras:


▫ Associar um atributo a outro.
▫ Associar dois relacionamentos, etc.

• Erros semânticos: sitática correcta mas reflete a realidade de forma


inconsistente:
▫ Estabelecer associações incorretas: associar o atributo de uma entidade à
outra.
 Nome da filial na entidade CLIENTE.
▫ Usar uma entidade do modelo como atributo de outra entidade. Cada
objecto deve aparecer no modelo uma única vez.
 PROVÍNCIA é entidade então não pode também ser atributo de outra entidade.

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Ser COMPLETO

• Um modelo completo deve fixar todas propriedades desejáveis do banco de


dados (só se detecta cocm muita experiência).

• Uma boa forma de verificar se o modelo é completo:

▫ verificar se todos os dados que devem ser obtidos do banco de dados estão
presentes

▫ verificar se todas as transações de modificação (inclusão, exclusão,


alteração) do banco de dados podem ser executadas sobre o modelo.

Ser livre de REDUNDÂNCIA

• Um modelo deve ser mínimo,


isto é não deve conter
conceitos redundantes, pois
podem resultar em
informações incorretas

• Relacionamentos
redundantes

▫ O relacionamento
LOCALIZAÇÃO-FÁBR entre
MÁQUINA e FÁBRICA é
redundante e pode ser
eliminado.

▫ O mesmo para ATUAÇÃO.

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• Atributos redundantes

▫ nº de empregados
 pode-se obter pela soma dos
registos em LOTAÇÃO.

▫ código do departamento
 seria a repetição do atributo
do DEPARTAMENTO.

Deve Refletir o aspecto temporal

• Informações são incluídas no banco de dados. Elas também podem ter que ser
eliminadas do banco de dados.

• Portanto, é necessário considerar o aspecto temporal na modelagem de


dados.

• Quando eu excluir os dados da ocorrência de uma tabela, vou afectar uma


ocorrência de outra tabela??

• Por vezes pode ser necessário manter informações histórias de uma entidade.

• Cabe saber:
▫ Atributos cujos valores se modificam com o tempo
▫ Relacionamentos que se modificam com o tempo
▫ Consultas a dados referentes ao passado

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• Atributos cujos valores se


modificam com o tempo:

▫ Num sistema de
pagamento, não
interessa saber apenas o
estado atual, mas
também o salário
durante os últimos
meses, por exemplo.
Assim, salário não pode
ser modelado como um
atributo, mas sim como
uma entidade.

• Relacionamentos que se
modificam com o tempo:

▫ Relacionamentos que, ao
considerar apenas o estado
atual do banco de dados,
possuem cardinalidade 1:1 ou
1:n são transformados em
cardinalidade n:n, quando é
considerada a história das
alterações de relacionamento.

▫ caso deseje-se armazenar


também a história das
alocações, isto é, que
empregados estiveram alocados
a que mesas ao longo do tempo,
é necessário modificar o
modelo.

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• Exemplo semelhante de • Exemplo semelhante de


consideração de história de consideração de história de
relacionamentos com relacionamentos com
relacionamento 1:N relacionamento N:N

Estratégia de modelagem

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Estratégia de modelagem

• Uma estratégia de modelagem ER é uma seqüência de passos (uma “receita-


de-bolo”) de transformação de modelos.

• Diferentes autores propuseram diferentes estratégias.

• Estratégias, a “top-down”
▫ partir de conceitos mais abstratos (“de cima”) e ir gradativamente
refinando estes conceitos em conceitos mais detalhados.

• Modelagem superficial

• Nesta primeira etapa, é construído um DER pouco detalhado (faltando


domínios dos atributos e cardinalidades mínimas de relacionamentos) na
seguinte sequência:
▫ a) Enumeração das entidades.
▫ b) Identificação dos relacionamentos e hierarquias de generalização/
especialização entre as entidades.

▫ Para cada relacionamento identifica-se a cardinalidade máxima.

▫ c) Determinação dos atributos de entidades e relacionamentos.


▫ d) Determinação dos identificadores de entidades e relacionamentos.
▫ e) O banco de dados é verificado quanto ao aspecto temporal.

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• 2. Modelagem detalhada –

• Nesta etapa, completa-se o modelo com os domínios dos atributos e


cardinalidades mínimas dos relacionamentos:
▫ a) Adiciona-se os domínios dos atributos.
▫ b) Define-se as cardinalidades mínimas dos relacionamentos. É preferível
deixar estas cardinalidades por último, já que exigem conhecimento bem
mais detalhado sobre o sistema, inclusive sobre as transações.
▫ c) Define-se as demais restrições de integridade que não podem ser
representadas pelo DER.

• 3. Validação do modelo

▫ a) Procura-se construções redundantes ou deriváveis a partir de outras no


modelo.
▫ b) Valida-se o modelo com o usuário.

Estabelecendo padrões
alternativos

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Notação de James Martin

• Ao usar modelagem de dados,


é necessário estabelecer
padrões de confecção de
modelos de maneiras a
estabelecer-se a perfeita
comunicação entre os leitores
do modelo.

• Além da notação de Chen


notação temos a notação
Engenharia de Informações.

• Proposta no início da década


de 80 por James Martin e
Finkelstein.

• Não há relacionamentos N:N


• Não há atributos do relacionamento.
• Não há relacionamentos maiores que binário.
• Relacionamentos são representados por apenas uma linha.
• Nomes dos relacionamentos nos dois sentidos anotados na linha.
• A notação para cardinalidade máxima e mínima é gráfica.
• A generalização/especialização é chamada de subconjunto (subtipo) de
entidades e é representada através do aninhamento dos símbolos de entidade

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Exemplo da notação de James Martin

Uso de Ferramentas CASE

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Ferramentas CASE

• Na prática, não é aceitável que o diagrama ER seja confeccionado


manualmente. A criação de um DER à mão é muito trabalhosa, pois, durante
o processo de modelagem, as revisões são freqüentes.

• Uso de ferramentas CASE deve levar em consideração:


▫ Capacidade de edição diagramática: oferecer uma interface gráfica
poderosa e fácil de usar
▫ Dicionário de dados: isto é, uma pequeno banco de dados, onde toda
descrição do DER está armazenada.
▫ Integração entre o diagrama ER e o dicionário de dados: A partir do DER
deve ser possível visualizar e editar as entradas do dicionário de dados.
▫ Exemplo: BrModelo

• Uso de ferramentas de propósito geral


▫ Edição do DER: Programa de desenho geral (PP, Corel, etc)
▫ Dicionário de dados: Editor de texto ou planilha electrónica.

Exercícios

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• Refaça o exercício referente a Aluno, Curso e Disciplina utilizando a notação


de James Martin.

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