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ESTUDO DE CASOS - 3
C ASO 1
C ASO 2
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C ASO 3
Contou que fora violentada pelo homem com quem se casou e teve filhos. Ele
batia e a maltratava. Depois ele foi para Brasília, e não deu mais notícias.
Desde então não tivera mais relações sexuais. Tinha medo de se aproximar
de outros homens. Não gostava de se arrumar, apesar da boa aparência.
Antes do casamento trabalhava muito, na roça. Não se divertia. Ao falar de
sua adolescência, ficou com os olhos cheios de lágrimas.
Perguntei-lhe o que sentia. Ela disse que estava sentindo “as carnes
tremendo” e nervoso.
Continuou a falar, ininterruptamente, por mais cerca de 15 minutos, sobre seu
sofrimento.
Expliquei-lhe que seria impossível falar de tudo de uma só vez, e sugeri que
procurasse um dos psicólogos do Posto. Pedi MIF e ultra-sonografia pélvica.
C ASO 4
R, 7 anos. Mãe-advogada
Observei que na “rotina” que ela havia relatado, não havia espaço para a
escola. Ela não soube responder, já que a criança, de fato, frequentava a
escola. Sugeri um esquema de alimentação menos rígido, e algum esporte,
se possível.
Na volta, ela foi logo dizendo que achou muito boa a conversa, e que estava
transando muito melhor a alimentação do filho e procurando aula de natação.
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C ASO 5
GBL; 4 meses
Mãe psicóloga, 32 anos
Data: 1987
Consulta de puericultura.
Queixas: a criança apresentava o sono agitado, e havia apanhado um
resfriado. Atualmente estava sem febre. Aleitamento materno, complementado
com lanche.
Perguntei com que idade gestacional ela havia se licenciado do trabalho. Ela
respondeu que aos 3 meses. Contou que, nesta época, trabalhava com o pai
(psicanalista), no consultório, e não estava gostando. Achava “uma barra”
trabalhar com psicologia, embora gostasse de estudar, e agora estava
pensando em abandonar a psicologia e investir em outra área.
Sugeri que ela tentasse criar condições para elaborar melhor estas questões,
e, se quisesse realmente trabalhar, colocasse a papa de frutas num horário
em que a criança tivesse fome.
C ASO 6
Perguntei porque só agora ela havia trazido estes exames. Ela disse que não
gostava de se tratar. Perguntei porque. Ela respondeu que se sentia muito
criança, que achava que a vida era um sonho cor de rosa, mas também se
sentia muito angustiada. Falou bastante tempo de sua vida.
Solicitei um novo exame de fezes, e passei loção anti-fúngica para a pele.
4ª consulta-
biópsia retal - ovos viáveis de S. Mansoni
preventivo classe II
Receitei Mansil e Flagyl
5ª consulta lombalgia
Prescrito aspirina
6ª consulta
urina turva, corrimento amarelado
Prescrito Flagyl; EAS, EPF
7ª consulta
EAS negativo
EPF- E. Nana
8ª consulta
Fez nova biópsia retal- ainda com ovos de S. Mansoni viáveis
Repeti o tratamento com Mansil
Solicitei nova biópsia
9ª consulta
dor abdominal há 3 dias; tenesmo
Ex fís normal, exceto dor à palpação do flanco esq.
pedi novo EPF
11ª consulta
biópsia retal negativa
12ª consulta
veio conversar
Bem vestida, bem penteada, está trabalhando em um salão de cabeleireiro em
Ipanema. Resolveu interromper a psicoterapia. Está pensando em se separar.
Caso 7
- O açúcar no seu sangue está um pouco aumentado. Sua pressão também. Tanto
um quanto outro têm a ver com seu excesso de peso, sua alimentação. Você acha
que dá para emagrecer?
- Não sei, doutor. Já tentei muitas vezes mas, de três anos para cá, não sei o que
aconteceu. Dei pra engordar sem parar, não consigo parar de comer.
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- Bem, estou lembrando que nesta época descobri que meu marido havia me traído.
Não consigo aceitar isto até hoje. Depois disso, fiquei totalmente fria com ele, sem
coragem de me separar, mas também sem conseguir perdoar. Depois disso que
danei a comer. Não consigo aguentar traição. Acho que é porque eu vi minha mãe
sofrer muito na mão do meu pai. Ele vivia transando com outras e, às vezes, chegava
em casa bêbado, e obrigava minha mãe a fazer relação com ele... Me lembro que eu
tinha uns cinco anos, e meu pai uma noite obrigou minha mãe a quebrar o resguardo.
Eu ficava fingindo que estava dormindo, escondida no lençol, morrendo de medo de
apanhar. Ele me batia muito.
C ASO 8
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comunidade. Comecei a alertar as lideranças da comunidade sobre este
problema e, em 1990, foi iniciado, a partir da mobilização comunitária, o
Programa Comunitário de Controle da AIDS (PCCA). Este programa associa a
assistência clínica de pessoas portadoras de DST/HIV/AIDS com ações de
informação e oferta de meios de prevenção.
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