Jornal 9912271103/2011DR/SPI

APCD

Contribuindo para o desenvolvimento

da Comunidade Odontológica
Regional São José dos Campos

Jornal Informativo da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Ano XXII | nº 237 | Fev/2015 | Edição Mensal

Cirurgiões-dentistas recebem
cobranças indevidas
Presidência da APCD pede que boletos de entidade
invasora não sejam pagos

ATENÇÃO
Marketing Empreendedor Saúde
Mais sorrisos na Odontologia, A inteligência emocional no Remédio para asma pode
por favor mercado de trabalho causar erosão
em dente de leite
Página 8 Página 6 Página 7

Regional de São José dos Campos - SP | Rua Egle Carnevalli, 26 - Jd. das Indústrias - Cep 12240-490 | PABX: (12) 3938-9900 | apcd@apcd.com.br | www.apcd.com.br
Benefícios APCD SJCampos
Conheça os benefícios de ser associado da Associação Paulista de
Cirurgiões-Dentistas de São José dos Campos

Seguro de Responsabilidade Civil

Associado APCD SJCampos
tem convênio Unimed
Entre em contato e fique por dentro!
A APCD, preocupada com o crescimento dessas ações,
firmou com a Sul América Seguros Privados a Apólice
Experimental Coletiva de Seguro de Responsabilidade
Civil Profissional, para proteção de seus associados, na
eventualidade de serem processados por seus pacientes,
em razão de eventual dano causado no exercício da pro-
fissão. Entre em contato e fique por dentro!

Comunicado
Declaramos que no mês de março haverá o reajuste nas mensalidades da UNIMED.
O aumento previsto seria de 15%.
Nós da APCD negociamos o reajuste e conseguimos reduzir para 9,5%.
As inclusões no mês de março são sem carência.

NOVA TABELA DE COMERCIALIZAÇÃO UNIMED

FAIXA ETÁRIA TERMO 396 VALORES PARA VALORES PARA TAXA DE
PRÉ-PAGAMENTO ASSOCIADOS AGREGADOS INSCRIÇÃO
00-17 ENFERMARIA R$ 125,17 R$ 198,51 R$ 15,84
19-29 ENFERMARIA R$ 182,03 R$ 281,26 R$ 15,84
30-39 ENFERMARIA R$ 191,22 R$ 339,00 R$ 15,84
40-49 ENFERMARIA R$ 238,05 R$ 428,56 R$ 15,84
50-59 ENFERMARIA R$ 311,13 R$ 569,79 R$ 15,84
60-69 ENFERMARIA R$ 397,42 R$ 720,82 R$ 15,84
70-999 ENFERMARIA R$ 427,30 R$ 882,50 R$ 15,84
FAIXA ETÁRIA TERMO 397 VALORES PARA VALORES PARA TAXA DE
PRÉ-PAGAMENTO ASSOCIADOS AGREGADOS INSCRIÇÃO
00-17 APARTAMENTO R$ 170,70 R$ 266,15 R$ 16,17
19-29 APARTAMENTO R$ 226,05 R$ 374,23 R$ 16,17
30-39 APARTAMENTO R$ 241,37 R$ 410,07 R$ 16,17
40-49 APARTAMENTO R$ 256,66 R$ 478,32 R$ 16,17
50-59 APARTAMENTO R$ 371,83 R$ 677,55 R$ 16,17
60-69 APARTAMENTO R$ 556,92 R$ 1.040,03 R$ 16,17
70-999 APARTAMENTO R$ 619,92 R$ 1.553,41 R$ 16,17
Editorial Dono de estilo reservado e hábitos
simples, o juiz da 13ª vara criminal
federal de Curitiba, Dr. Sérgio
Moro, entrou para a história do
País. Foi profissional e cidadão o
suficiente para levar executivos
de empreiteiras à cadeia e se
mostrar implacável no combate
à corrupção. Nascido em Ponta
Grossa há 42 anos, filho de um
professor universitário, esse
jovem magistrado está dando
uma injeção de ânimo para quem
não acredita em um Brasil justo,
digno e ético.
Esse editorial é para salientar que
nosso país pode sim dar certo. É
estarrecedor saber que a cada 16
segundos há uma tentativa de
fraude no país, segundo indicado-
res do Serasa Experian.
José Ângelo A. Tralli
Presidente Temos que dar um basta nisto,
tenho certeza de que a grande
maioria da população é contra isso
e não podemos nos deixar tentar
pequenas ilegalidades diárias, desde
ocupar a vaga de um deficiente físico
ou idoso em um estacionamento até
tentativas de sonegação.
Esse é um ano especial. Creio que
o exemplo vindo de Dr. Sérgio
Moro, que teve e tem a cora-
gem de enfrentar um articulado
sistema de corrupção e desvio
de recursos públicos, pagamen-
tos de propinas bilionárias, nós
também poderemos dar nossa
contribuição ao apoiar integral-
mente esse juiz e nos manifestar
publicamente, inclusive pelas
redes sociais, sobre esse respeito
e também refletirmos sobre nos-
sos comportamentos no dia a dia.
Deixo aqui o meu agradecimento
e apreço ao Dr. Sérgio Moro.

Expediente
Aniversariantes
O Jornal da APCD é uma publicação da Associação Pau- Fevereiro
lista de Cirurgiões-Dentistas, Regional de São José dos
Campos-SP. Dia 01
Drª JULIANA CAMPOS JUNQUEIRA
Coordenação Drª BRUNA VELLENICHE DE AQUINO
Drª LAURA MARIA SIQUEIRA RIBEIRO
Enzo Rosetti
Dia 02
Silvio Roberto de Castro Martins Filho
Drª ANELIZA ASCARI M. SANTOS
Drª LILIAN FREDERICO
Diagramação Drª SIMONE HELENA F. GONÇALVES
Papaya Comunicação Drª ELDA DE SOUSA OLIVEIRA
Dr ROBERTO ALVES TORRES
Impressão Dr PAULO IVO VANTINE
JP Editora Dia 03
Drª MARCELLA BATISTA PAVANELLO
Revisão Dia 05
Prof. Wilson Galvão Naressi Drª POLA A. KALAMATIANOS
Dia 06
Projeto Gráfico: Dr GILBERTO RONDON MOREIRA
Drª SUZANA MARTINS OUCHI
Papaya Comunicação
Dia 07
www.papayacomunicacao.com.br
Drª FABIOLA LAURINO LIBERATO
Drª DANIELA G. FERNANDES LOBO
Jornalista Responsável Drª LISANDRA DE C. R. BARBOSA
Julio Ottoboni Drª MONICA MIYASHITA
Drª MICHELLE FERNANDES FONSECA
Tiragem Dia 08
1.500 exemplares Drª CRISTIANE LOTH GIORDANO
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos Dr FABIANO DE ALMEIDA ZANDONADI
autores e não representam a opinião da APCD. Drª NATHALIA C. DE A. BELLAGAMBA
Dia 09
APCD Drª MARIA NIVIA LUZ DE CARVALHO
Rua Egle Carnevalli, 26 - Jd. das Indústrias Drª BRUNA RODRIGUES FOSCHINI
Cep: 12240-490 - São José dos Campos-SP Dr ENZO ROSETTI
Drª LILIANA MARIA TORRES CIPRO
PABX: (12) 3938-9900
e-mail: apcd@apcd.com.br
site: www.apcd.com.br
Dia 10
Drª SANDRA REGINA V. VANTINE
Drª ANA PAULA FRANCA BARBOSA
Dia 11
Drª TANGRYANI MATUDA
Drª ALESSANDRA PAIS DE B. ALMEIDA
Drª SILVIA MASAE DE ARAUJO MICHIDA
Drª GIOVANA TEIXEIRA FREIRE
Dia 12
Dr MARCUS VINICIUS LUZ TEIXEIRA
Drª MARIA APARECIDA N. JARDINI
Dr RICARDO BRAYNER
Dia 13
Dr CARLOS ROBERTO TONETTO
Drª DENISE MORO RAMOS
Drª JOELMA BENTO
Drª SANDRA DE SOUZA P. MARION
Dia 14
Drª NAIARA TIRADENTES BOZZO
Dr ROGERIO LOPES DI NICOLO
Dr CESAR JOSE SIEMS SIMAO
Dr AYRTON SALVO
Dia 15
Dr KENZO EDUARDO SANTOS KOJIO
Dr NELSON LEAO
Dia 17
Drª SAMARA DE SOUSA LOBO SILVA
Dr WATERLOO NUNES DUARTE
Drª MAYRA CRISTINA YAMASAKI
Dia 18
Drº JULIO LEITE DE SOUZA
Drª MARIA CRISTINA R. MARTINS
Drº VALERIO COSTA
Dia 19
Dr DOMINGOS SABINO DE MATOS
Drª CAMILA DE BRITO ALVES
Drª NEUSA VIEIRA GALVAO PULGA
Drª MARIA CLAUDIA DE HOLANDA
Dia 20
Drª SUELEN SPESSATO
Drª LUCIANA MATTIOTTI DE OLIVEIRA
Dia 21
Dr LEANDRO MORAES GIANICHINI
Drª DEBORA LUIZA DE TOLEDO SBRUZZI
Drª TATIANA PEREIRA DE A. N.DE CARV
Dia 22
Drª WALQUIRIA DE CASTRO PEREIRA
Drª PRISCILLA CRISTOFORIDES PEREIRA
Dia 23
Drª MARIA APARECIDA M. DE V. BORBA
Dia 24
Drª KATIA AKEMI UEZU
Dia 25
Drª PAULA CAROLINA DE ALMEIDA
Drª ISABELA SILVA GOMES
Drº GUSTAVO DE SOUZA FREITAS
Dia 26
Drª SONIA CRISTINA VENTRAMINE IVO
Drª LILY MARLENE SARIEGO CASTILLO
Drª HELOISA HELENA GIMENES
Dia 28
Drª REGINA MARIA CLARO P. C. MAURO
Drª LANA CRISTINA ALVES PINTO
Drª DANILA XENIA DE MIRANDA MATOS
Drª ANDREA HUMMEL SANTOS
Drª REGINA MARIA CLARO P. C. MOURA
Drª RAQUEL CRISTINA SANTOS

Presidente Conselho Eleitoral Vice-diretor EAP Diretor de Patrimônio Diretoria de Prevenção

José Ângelo A. Tralli
1º Vice-Presidente
Júlio de Moura
2º Vice-Presidente
Maria Ângela Prestes
Secretário Geral
Mariana Rangel Urizzi
Tesoureiro
Carlos Henrique Spinosa Bernardes
Conselho Deliberativo
Wilson Galvão Naressi
Julio de Moura Magalhães Fernando Paraíso Sério
Fábio Luzi Araki Secretário EAP
Luís Fernando Rachid Sílvio Kiyoshi Watanabe
Alexandre Dantas Diretores
Janaina Araújo Alexandre Rodrigo Fujihara
Bruno A. Bossolani Irio Cavalieri
Conselho Fiscal Diretoria de Divulgação
Luiz Fernando Rachid e Home Page
Patrick Rocha Sério Alexandre Rodrigo Fujihara
Alexandre Dantas Otávio Luis Fonseca
Diretor EAP Ariovaldo Camilo Cerqueira
Edmilson Urizzi Diretoria Científica
Silvia M. A. M. Burattini
Luiz Fernando Rachid
Diretor de Esportes
Fabio Luis Araki
Diretoria Social, Turismo e Cultura
Renata Costa de Almeida
Maria Antonia Tralli
Luiz Fernando Rachid
Silvio Kiyoshi Watanabe
Cinthia Molina
Tania Ungari Barros
Tatiana Sodré Paes de Barros
e Voluntariado
Tania Ungari Barros
Sílvio Kiyoshi Watanabe
Patrick Rocha Sério
Conselho Nova Geração (CONOGE)
Enzo Rosetti
Karina Cavalheiro
Conselho Acadêmico (COA)
Debora Reis Cleto Campos
Taina Teixeira Franco

3
Destaque
Cirurgiões-dentistas recebem A
cobranças indevidas
Presidência da APCD pede que boletos de entidade invasora não sejam pagos

O s cirurgiões-dentistas do Vale
do Paraíba precisam ter cuidado
redobrado neste começo de ano
ao pagar suas contas, principalmente a
referente ao sindicato da categoria.
O presidente da APCD de São José dos
Campos e secretário do Sindicato de
Odontologistas de Taubaté e Região
(Sotau), José Angelo Tralli, tem alertado
a todos os profissionais do Vale do
Paraíba para o envio indevido de boletos
e e-mails por entidades sem representa-
tividade legal na região.
“Os profissionais não podem ser lesados
pagando pra uma entidade sem repre-
sentação legal em nossa região. É o caso
dos boletos do Soesp que estão sendo
enviados aos nossos filiados e essa
cobrança é indevida. Como presidente de
uma entidade do porte da APCD tenho a
obrigação moral de alertar nossos asso-
ciados e os profissionais da categoria
para isso”, destacou Tralli.
O Sotau está estudando medidas legais
contra a cobrança emitida pela outra
entidade. Para orientar os sindicaliza-
dos que ficaram com dúvidas ou que
até tenham pagado equivocadamente o
boleto, no valor de R$ 217,00, a direção
sindical colocou seu corpo jurídico e uma
atendente para esclarecer as dúvidas.
“Reafirmo que o pagamento deve ser
feito apenas para o Sotau, que inclu-
sive tem um valor mais baixo fixado
em R$140,00. Estamos tomando as
providências jurídicas para conter essa
invasão de nossa região por entidades
que não atuam aqui”, reforçou Tralli.
Algo que causou indignação nos dirigentes
do Sotau foi a insistência da outra entidade
em invadir a região e exigir a cobrança,
inclusive espalhando inverdades como o
encerramento de atividades do sindicato
regional em dezembro de 2013.
“Não paguem absolutamente nada para
essa instituição Soesp, além da cobrança
indevida e tentam enganar os profis-
sionais com informações tendenciosa e
inverídicas. Vamos levá-la as barras da
Justiça”, reforçou o dirigente.

“ Não paguem absoluta-

mente nada para essa institui-
ção Soesp, além da cobrança
indevida e tentam enganar os
profissionais com informa-
ções tendenciosa e inverídicas.
Vamos levá-la as barras da
Justiça
”

4
 Saúde
Acompanhamento de Cirurgião-Dentista
em UTI reduz infecções
Constatação foi feita em pesquisas da USP
T
er um cirurgião-dentista atuando
em Unidade de Terapia Inten-
siva (UTI) pode reduzir em até
56% as chances do desenvolvimento de
infecções respiratórias nesses pacientes.
Esse foi o resultado de estudo realizado
com 254 pacientes adultos, internados na
UTI do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP)
da USP. O estudo integrou à equipe da UTI
um cirurgião-dentista, prestando cuidados
semanais aos pacientes.
Segundo o professor Fernando Bellis-
simo-Rodrigues, do Departamento
de Medicina Social da FMRP, um dos
principais responsáveis pelo estudo, as
bactérias que causam infecções respira-
tórias hospitalares muitas vezes migram
para os pulmões a partir da cavidade
bucal. Pacientes em UTI, entubados ou
não, habitualmente recebem da equipe
de enfermagem cuidados de higiene oral
básico, por meio da limpeza mecânica da
boca e aplicação de antisséptico a base
de clorexidina.
No estudo realizado no HCFMRP, foram
introduzidos serviços profissionais avan-
çados de um cirurgião dentista. Além da
higiene básica, metade dos pacientes,
127, recebeu, de 4 a 5 vezes por semana,
conforme a necessidade de cada um,
tratamentos bucais avançados como:
remoção de tártaro, restauração de cárie,
raspagem da língua, escovação dos dentes
e até extração dentária. Enquanto a outra
metade, outros 127, chamado grupo con-
trole, recebeu apenas a higiene básica.
Os cuidados foram prestados durante
todo o tempo de internação na UTI, que
variou de 48 horas até 49 dias. Todos
foram seguidos até a alta médica da
UTI, diz o pesquisador, e ao final “essa
mudança na rotina melhorou os resul-
tados com relação à vulnerabilidade dos
pacientes nesse cenário”. Ao comparar os
resultados da evolução clínica dos dois
grupos, o estudo revelou que aqueles
que receberam tratamento odontológico
avançado apresentaram uma incidência
de infecção respiratória de 8,7%, contra
18,1% no grupo controle, o que equivale
a uma redução de 56%, produzida pelo
tratamento odontológico.
As infecções hospitalares são hoje con-
sideradas um dos maiores problemas de
saúde pública em todo o mundo.
Agência USP
5
Empreendedorismo
A inteligência emocional no mercado de trabalho
Competência é também a maneira que se lida com os outros

J
á há algum tempo o mercado de
trabalho percebeu que mais do que
a formação, a inteligência e o grau
de especialização, o que faz um profis-
sional ser competente é a maneira como
ele lida consigo mesmo e com os outros.
O que se observa, no entanto, é que a
maioria das pessoas não sabe adminis-
trar os próprios sentimentos de forma a
ter sucesso tanto nos negócios como nos
relacionamentos pessoais.
Por isso, estudos sobre a inteligência
emocional (IE) ganharam grande impor-
tância. A boa notícia é que é possível
aprimorar a capacidade de lidar com as
nossas emoções e com as dos outros, o
que se torna fundamental especialmente
quando as divergências provocam rea-
ções estressantes.
E como podemos definir IE? Para Mayer,
Caruso & Salovey (2.000, p.267) é a "...
habilidade para reconhecer o significado
das emoções e suas inter-relações,
assim como raciocinar e resolver proble-
mas baseados nelas. A IE está envolvida
na capacidade de perceber emoções,
assimilá-las com base nos sentimentos,
avaliá-las e gerenciá-las".
Neste sentido, a primeira avaliação cien-
tífica da IE foi feita em 1997 pelo psicólogo
Bar-On com a criação do EQ-I. Contudo,
a ferramenta ganhou uma versão mais
completa em 2011, o EQ-I 2.0, focalizada
no mundo do trabalho e que proporciona
cinco dimensões de análise da IE:
1. Auto percepção: revela o nosso eu
interior, mensura nossa autoestima, auto
realização e consciência emocional; auxi-
lia-nos a compreender quando, como e
porque diferentes emoções impactam
nossos pensamentos e ações.
2. Autoexpressão: indica como expres-
samos sentimentos, pensamentos e
crenças; aqui temos em foco a expressão
emocional, o grau de assertividade e a
nossa independência.
3. Interpessoal: avalia o quanto somos
capazes de desenvolver e manter nossas
relações interpessoais, qual o nosso grau
de empatia pelas pessoas e o quanto nos
importamos em cultivar a responsabili-
dade social.
4. Tomada de decisões: avalia a solu-
ção de problemas, o teste da realidade
e o controle dos impulsos. Achamos
soluções quando fortes emoções estão
envolvidas? Mantemos a objetividade
vendo as coisas como realmente são?
Somos explosivos e imprevisíveis ou
conseguimos manter a compostura e
toleramos bem as frustrações?
5. Gerenciamento de stress: o mundo do
trabalho é feito de mudanças, circuns-
tâncias desconhecidas e imprevisíveis;
diante isso, cada um tem diferentes
maneiras de enxergar o futuro. Nesta
dimensão está em jogo o grau de flexibi-
lidade, tolerância ou stress e otimismo.
É necessário evidenciar onde está o
desequilíbrio destas dimensões, aju-
dando na adequação das exigências da
vida. Como lidamos com emoções, a
felicidade não pode ser esquecida, sendo
importante zelar pelo bem estar e a
saúde emocional da empresa.
Por que então o mercado de trabalho
tem se interessado tanto pela IE? A
resposta pode estar relacionada com a
suposição de que pessoas com melhor
gerenciamento das próprias emoções
são aquelas que provavelmente são
mais bem sucedidas no mercado de
trabalho e apresentam melhor qualidade
de vida.
Claiton Fernandez é palestrante, consul-
tor e educador. Autor dos livros "Cami-
nhos de um Vencedor" e "Da Costela de
Adão à Administradora Eficaz".

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6
 Saúde
Remédio para asma pode causar erosão
em dentes de leite
Pesquisa mostra os efeitos na dentição de crianças
U
m dos broncodilatadores mais
utilizados para tratar pacien-
tes asmáticos, o Sulfato de
Salbutamol, sendo o mais conhecido
comercialmente o Aerolin, tem efeito
erosivo em dentes de leite, os chamados
decíduos. E essa erosão acontece tanto
no esmalte quanto na dentina. A preocu-
pação dos pesquisadores é que outros
trabalhos na literatura já alertaram que
pessoas com erosão na dentição decídua
têm maior risco de desenvolver erosão
na dentição permanente.
Esse é o principal resultado de estudo
da cirurgiã-dentista Camila Scatena,
com a tese Efeitos de um medicamento
antiasmático potencialmente erosivo no
esmalte e dentina de dentes decíduos:
estudo in situ”, na Faculdade de Odonto-
logia de Ribeirão Preto (FORP) da USP.
Castanha do Brasil melhora desempenho
cognitivo das pessoas, diz pesquisa
U
Pesquisa da Faculdade de Ciên-
cias Farmacêuticas (FCF) da USP
mostrou que o consumo diário
de uma castanha-do-brasil, conhecida por
castanha-do-pará, recuperou a deficiência
de selênio e ainda teve efeitos positivos
sobre as funções cognitivas de idosos com
comprometimento cognitivo leve (CCL),
considerado um estágio intermediário
entre o envelhecimento normal e demên-
cias, como a Doença de Alzheimer.
A nutricionista Bárbara Cardoso explica
que o CCL é caracterizado pela perda
cognitiva (processo que envolve atenção,
percepção, memória, raciocínio, juízo,
imaginação, pensamento, linguagem)
maior do que o esperado para a idade.
“Pessoas com comprometimento cogni-
tivo leve têm mais risco de desenvolver
Segundo dados da literatura, a erosão
dental leve mostra desgaste do esmalte
e pode causar sensibilidade dentinária,
aquela dorzinha que muita gente sente
quando toma algo gelado ou come doce.
Em estágios mais avançados, há altera-
ções na morfologia do esmalte, com con-
cavidades na superfície do dente. Pode,
ainda, ocorrer perda da altura do dente,
além de comprometimento estético e,
em casos graves, acometimento da polpa
e necessidade de tratamento de canal.
A pesquisadora lembra que essa é mais
uma das razões para que os profissionais
de saúde fiquem atentos aos cuidados
necessários com as pessoas que usam
medicamentos rotineiramente. Existem
vários medicamentos antiasmáticos, diz,
mas a maioria dos estudos mostram que
eles têm pH ácido e potencial erosivo.
Alzheimer”, diz a pesquisadora e autora
da tese de doutorado Efeito do consumo
de castanha-do-brasil (Bertholetia
excelsa H.B.K) sobre o estresse oxidativo
em pacientes com comprometimento
cognitivo leve e a relação com variações
em genes de selenoproteínas.
Entre as análises feitas pela nutricionista
está a associação entre os níveis de
selênio e o estresse oxidativo (excesso
de radicais livres em comparação com
o sistema protetor de cada célula) em
pessoas com CCL.
Bárbara explica que o estresse oxida-
tivo está envolvido no declínio cognitivo.
Pacientes com comprometimento cogni-
tivo leve ou Doença de Alzheimer apresen-
tam maiores níveis de estresse oxidativo.
“O uso prolongado de medicamentos
ácidos na cavidade bucal de crianças com
desordens crônicas causa preocupação,
principalmente pela frequência de ingestão
e pelo uso noturno, período em que os efei-
tos protetores da saliva são menores”.
Nesse caso, diz, as pessoas que usam
medicações ácidas por períodos pro-
longados podem aumentar a ingestão
de cálcio, comendo queijos, tomando
iogurtes e leite. Camila sugere, ainda,
que utilizar creme dental específico para
prevenir erosão, fazer bochechos com
flúor para remineralizar o esmalte ou
com bicabornato de sódio para neutrali-
zar o ácido, ou mesmo tomar o remédio
com uma seringa ou canudo para que
não haja contato direto com os dentes,
também são ações que minimizam o
impacto desses medicamentos.
“Com o avanço da idade, os neurônios
apresentam maior ineficiência no pro-
cesso de produção de energia, com o
aumento da geração de radicais livres.
Já a capacidade do sistema antioxi-
dante, que combate esses radicais,
tende a reduzir. Esse descompasso
contribui para o comprometimento
cognitivo leve porque os radicais livres
acabam afetando o sistema motor,
sensorial, a memória e o aprendizado”,
afirma Bárbara.
O selênio é um importante mineral que
constitui enzimas antioxidantes cuja fina-
lidade é combater a formação de radicais
livres. E os resultados da pesquisa indicam
que o consumo da castanha-do-brasil
pode melhorar a resposta antioxidante e
atenuar o declínio cognitivo.
7
Picadinhas
Espaço dedicado a curiosidades, novidades e histórias interessantes. Tudo isento de seriedade!

Titânio Pirataria Dá-lhe, Leão!

U M
m terço de cerca de 2,2 milhões de implantes dentá-
rios realizados anualmente no país é produto de pira-
taria, de acordo com a Abimo (Associação da Indús-
tria de Equipamentos Médicos e Odontológicos). A entidade
baseou-se na comparação entre o número de procedimentos e
o número de produtos vendidos legalmente. Durante o CIOSP, a
Anvisa, entidades de classe e cirurgiões-dentistas discutiram a
possibilidade de um “rastreamento” dos componentes cirúrgi-
cos e protéticos, sendo este rastreamento de responsabilidade
do cirurgião- dentista, mostrando ao paciente que o produto
utilizado possui uma origem legal e regularizada pela vigilância
sanitária. Dessa forma, espera-se realizar o controle sobre os
componentes e o cerco sobre as empresas de fundo de quintal.
Fonte: Folha de São Paulo
édicos, cirurgiões-dentistas, fonoaudiólogos,
psicólogos e advogados terão de informar à
Receita Federal o CPF de seus clientes e o valor
recebido deles já este ano, para que estas informações
estejam em suas declarações no Imposto de Renda de 2016.
A novidade foi anunciada pela receita Federal no dia 23/02;
desta forma, o governo procura um cruzamento de dados
mais preciso. A Receita também informou que o procedi-
mento visa melhorar a quantidade de retidos na malha fina.
Afinal, a malha fina aparentemente ganha degraus, etapas,
para que o contribuinte não fuja seus rendimentos da fiscali-
zação do Leão. O que mais querem de nós, liberais?
Fonte: Folha de São Paulo

Marketing
Mais sorrisos na Odontologia, por favor
Por uma odontologia mais positiva

A
credito que podemos tornar a
odontologia mais presente na
vida das pessoas a partir do
momento em que todos os envolvidos
nos serviços odontológicos assumirem
uma nova postura. Precisamos de uma
odontologia feita por gente que ama o
que faz, que coloca seu amor no dia a dia
do atendimento, que pratica uma odon-
tologia positiva e humana. Precisamos
de mais cirurgiões-dentistas falando da
sua profissão com energia.
Sorriso: Quem disse que o sorriso tira
a seriedade de alguém? Na odontolo-
gia, sorrir é fundamental! O que tira a
seriedade do profissional é a sua falta de
ética, de foco e de responsabilidade com
o seu cliente.
Detalhes: A clínica/consultório precisa
transbordar de boas energias. Invista em
pessoas, em cores, em objetos decora-
tivos, em revistas e livros, em música
e tudo que tenha conexão com o seu
negócio, odontologia e sorrisos. Pense
de forma estratégica e não apenas no
seu gosto pessoal.
Comunicação: Comunique seu negócio
para o cliente de uma forma real, conte
uma história que tenha sua essência, seu
propósito, seus valores. Seja de verdade,
porque uma hora ele saberá quem você
realmente é, cuidado com o que promete e
comas as expectativas que cria.
Faça seu cliente feliz: O que vai fazer sua
clínica/consultório ter sucesso ou não
será a relação construída com os seus
clientes ao longo dos anos. Eles serão
seus grandes divulgadores. Não existe
outra fórmula de sucesso sustentável.
Saia do quadrado: Sair um pouco do con-
sultório garantirá a sua existência. Saia
para tomar um suco nos momentos de
intervalo, aproveite que a agenda ficou
vazia para passear pelo bairro, convide
sua equipe para ir junto, almocem juntos.
E lembre-se: Quem não é visto não é
lembrado e muito menos procurado.
Educação: Se você deseja que o seu cliente
valorize a odontologia, eduque-o para
isso. Todo mundo pode fazer a diferença
na odontologia. Inclusive você!
Nísia Teles é Sócia-fundadora da Marke-
ntista – Marketing e Design, graduada em
Marketing, especialista em empreendedo-
rismo e novos negócios pela FGV/SP. Fez
Empreendedorismo Criativo na Perestroika
e Empreendedorismo Feminino na PUC-
-Rio. Há 15 anos na odontologia, atua na
área de Marketing Médico e Odontológico
desde 2007. Idealizadora e coordenadora
do Clube Markentista e Casa Marken-
tista, projeto de cursos e treinamentos.
É professora de Marketing na Faculdade
São Leopoldo Mandic RJ. Palestrante em
congressos e eventos pelo Brasil.

8

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 Curiosidades
O estresse nosso de cada dia
Capítulo 2
O
estresse é um verdadeiro mes-
tre do disfarce. Muitas pessoas
acreditam que quem gosta de
ir ao médico é doente. Porém, não é a
melhor solução deixar de fazer visitas
periódicas ao cara de jaleco branco só
por achar a situação estressante. "Várias
pessoas que sofrem de ansiedade em
relação à saúde deixam de ir ao clínico.
Isso pode permitir que uma doença
avance até o ponto em que a única alter-
nativa seja ir ao médico", afirma Martin
Antony, professor de psicologia da Uni-
versidade Ryerson (EUA) e autor do livro
The Anti-Anxiety Workbook (O manual
antiansiedade, em tradução livre).
No consultório você pode ouvir algo que
não deseja do especialista, tomar chá
de cadeira, passar por exames que não
curte fazer entre outros. Mas pense que
é menos tenso ter de ir a um consultório
12
do que enfrentar uma hérnia de disco,
por exemplo.
Segundo Antony, o medo do desconhe-
cido geralmente é o principal culpado
pelo pavor que alguns caras sentem
do médico. Para superar isso, logo na
primeira consulta, procure ficar a par de
tudo que vai rolar dali em diante: pergunte
quais exames precisará fazer, para que
serve cada um deles e como são os proce-
dimentos dos testes.
Não curte ir ao consultório pois sente
medo de levar uma bronca do clínico?
Lembre-se que muitas pessoas com nível
de triglicérides e colesterol pior do que o
seu já entraram naquela sala de exame.
Apavorado com o diagnóstico? Concentre-
-se no fato de que a prevenção é a melhor
forma de inibir doenças graves.
E antes de dizer adeus ao médico, já
combine o mês da sua próxima visita.
"Quanto mais frequentes forem as
consultas, menos estressante será o
enfrentamento da situação", diz Antony.
Sua saúde agradece.
Estresse no trabalho não é necessário
— sem ele, você poderia estar desem-
pregado. "A tensão moderada dá energia
e mantém você alerta. Mas se ela passa
do ponto… Aí, causa impacto negativo
em suas emoções e na concentração",
diz o médico David Posen. Em excesso, a
pressão afeta sua mente.
Um estudo sueco mostrou que pes-
soas que vivem sob estresse crônico no
trabalho têm menos massa cinzenta em
diversas regiões do cérebro, em compa-
ração com as que possuem menor preo-
cupação profissional. Os pesquisadores
acreditam que o excesso de hormônios
do estresse no organismo pode danificar
ou até matar neurônios.