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1ª Lição: Princípios Para uma liderança eficaz I

“Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para quevades e deis
frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes aoPai em meu nome, ele vo-lo
conceda.” (João 154:16)

INTRODUÇÃO:
Quando abordamos o tema Princípios Bíblicos para uma liderança eficaz I, é necessário que
entendamos bem o que ele representa. Estamos nos referindo a princípios, ou seja, bases sobre as
quais estabelecemos a estrutura do nosso discipulado. Todo princípio, por definição, deve ser sólido,
para dar suporte ao que vem depois dele. Isso não é diferente quando desenvolvemos o discipulado.
Existem bases com as quais essa prática se fundamenta. Devemos prestar muita atenção, a fim de
não violar nenhuma delas, sob pena de vermos o nosso discipulado ruir.Quando pensamos em
discipulado, devemos ter em mente que esse processo está relacionado com treinamento. Então,
discipular é também treinar. Treinar um discípulo compreende dar a ele ferramentas para que seja
exatamente como Jesus. Esse treinamento se estabelece quando usamos fundamentos dos Princípios
Bíblicos,para que mediante eles, o caráter do discípulo seja modelado, de forma eficaz,conforme o
caráter de Cristo Jesus.Quando falamos de eficácia, queremos estabelecer como compreensão dessa
palavra o conceito de continuidade. Tudo que é eficaz se mantém funcionando de maneira constante
e num mesmo padrão. Então, precisamos estabelecer um funcionamento que permita a continuidade
do processo de discipulado a fim de que ele permaneça. Podemos dizer que discipulado é um
processo de educação ou formação contínua na vida de qualquer discípulo.Sendo assim, não há
outro modelo de discipulado que tenha sido mais eficaz do que ode Jesus, o Discipulador Modelo.
Em João, capítulo 15, Jesus nos dá uma aula de discipulado. Nesse texto, podemos ver o
fundamento que Jesus nos ensina sobre o discipulado que permanece.

1. O DISCIPULADO DE JESUS
Jesus nos ensina, em João 15:16, uma lição muito importante a respeito de discipulado. Com base
nesse ensino, gostaríamos de trabalhar algumas realidades que são muito importantes, e que foram
ensinadas pelo Mestre.

1.1. JESUS É O NOSSO DISCIPULADPOR SUPREMO


Não temos mais direito sobre nós. “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós
outros.” (Jo 15:16)

A Palavra nos mostra que o discipulado só tem êxito quando compreendemos que é um exército no
sobrenatural e que estamos completamente nas mãos de Deus. Deus nos escolheu e isso quer dizer
que não dependemos, ou mesmo precisamos confiar em nossos méritos. Deus nos escolheu em Sua
soberania e a compreensão desse princípioé a base de nosso êxito.Quando cuidamos de vidas com
entendimento aberto, não temos lugar para ascompetições e carnalidades. Sabemos que temos um
lugar em Deus que é nosso e que precisamos tomar posse dele e desfrutar do presente que o Senhor
nos oferece.

1.2. SOMOS REPRESENTANTES DO SUPREMO DISCIPULADOR


Recebemos autoridade de Deus para representar o Seu Reino. “...e vos designei...” (Jo15:16). Ao
longo da história, o nome de uma pessoa é sinônimo de respeito,referencial e honra. Isso não era
diferente no tempo de Jesus. O princípio de Deus dizque, ao recebermos Jesus em nossa vida para
ser nosso Senhor e Salvador, recebemos também o Seu nome. Isso nos confere a Sua autoridade.
Quando recebemos umanomeação para algum cargo público, por exemplo, recebemos autorização
paraagirmos em nome de uma instituição. Imagine ser nomeado por Deus para atuarcomo
representante de Seu Reino. Somos ministros de Deus.

1.3. COMO DISCÍPULOS DO SUPREMO DISCIPULADOR, DEVEMOS FRUTIFICAR


TAMBÉM.
Fomos chamados para frutificar. “... para que vades e deis frutos...” (Jo 15:16). Deusnos chamou na
qualidade de ramos, que fomos enxertados nEle para darmos frutosegundo a semente que em nós foi
plantada. Isso quer dizer que não há comogerarmos frutos diferentes da natureza que temos recebido
dEle. É como serecebêssemos um código “genético-espiritual” que não nos deixa ser
diferentesdAquele que nos gerou e não nos deixa ter uma semente diferente dAquela querecebemos.
Por isso devemos ser frutíferos uma vez que estamos nEle.

1.4. TEMOS RESPONSABILIDADE BDE CONSOLIDAR NOSSOS FRUTOS


Fomos chamados para firmar os frutos. “...e o vosso fruto permaneça...” (Jo 15:16).Este é talvez um
dos aspectos mais importantes de nossa caminhada de fé. Às vezes,somos levados a crer que nosso
compromisso vai somente até o momento queganhamos uma vida para Jesus. Assim como na
agricultura, não podemos gerar umfruto e depois o abandonarmos. Assim correremos o risco de que
esse fruto morra oumesmo seja precipitado antes do tempo de colheita. Quando um fruto de
qualquerespécie não tem cuidados necessários para o seu crescimento, a fim de que elerespeite o
tempo de maturação, ele morre. Uma vida tem que ser acompanhada econsolidada até que esteja
pronta para ser colhida.

2. CONSELHOS BÁSICOS PARA O ÊXITO DA LIDERANÇA


Jesus sempre foi e sempre será o Mestre dos mestres em tudo. No discipulado, Ele nosensina que
devemos ter as qualidades de facilitadores de caminhos para os nossosdiscípulos. Devemos
compreender a necessidade de executar alguns passos,objetivando que os discípulos sejam, em tudo,
bem treinados no caráter de Cristo.

2.1. ENSINE O CAMINHO DO TRONO AOS DISCÍPULOS


Saiba qual é a base de seu discipulado. “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é oviticultor.” (Jo
15:1). Jesus sabia que Ele estava no Pai. Compreendia também aimportância de Seus discípulos
estarem nEle, pois Ele é Deus e tinha íntima comunhãocom o Pai.

2.2. TE RINE-OS A PERMANECER DO PAI


Estabeleça uma conexão contínua entre os discípulos e o sobrenatural de Deus.“Permanecei em
mim, e eu permanecerei em vós... Eu sou a videira; vós sois as varas.Quem permanecer em mim e
eu nele, esse dá muito fruto.” (Jo 15:4-5)Jesus sabia que a única maneira de Seus discípulos serem
frutíferos eracompreendendo que deveriam estar ligados 24 horas em Deus, pois o ramo que
estáligado à videira recebe diretamente das raízes a seiva que lhe concede vida. Assim é avida do
discipulado. Se quisermos ter êxito e eficácia, que é a manutenção dosresultados alcançados,
deveremos nos manter alimentados na Videira Verdadeira queé Jesus.Uma liderança de êxito
depende desses fatores para se desenvolver. Ou seja, se nãoobedecermos aos Princípios da Palavra,
de maneira que o exemplo básico de Jesus sejarespeitado, não teremos êxito nem a continuidade de
nossa liderança, discipulado, demaneira agradável a Deus.Precisamos, portanto, cumprir os
mandamentos de Jesus a fim de que nosso ministérioseja como o dEle êxito em tudo.

CONCLUSÃO
O segredo de uma liderança eficaz é estar ligado 24 horas na Videira Verdadeira, paraestarmos
alimentados da genuína seiva de Deus. Assim, frutificaremos no mesmomodelo que Jesus nos
ensinou: Ele mesmo
2ª LIÇÃO: PRINCÍPIOS PARA UMA LIDERANÇA EFICAZ II
“...Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda na minha presença e sê perfeito. Firmarei minha aliança
entre mim e ti, e te multiplicarei extremamente. Gênesis 17:1-2

INTRODUÇÃO
Todo grande líder será testado por Deus. Para aprender a tomar decisões, Deus deixará que o líder
modelo seja provado, não para que ele fique prostrado ou derrotado, mas sim para ser aprovado.
Veremos que alguns serão provados no campo da fé, outros, no perdão ao próximo, ou talvez, na
obediência aos princípios eternos. É essa batalha que levará o discípulo a se tornar legitimamente o
modelo para as futuras gerações. Líderes que não são aprovados no fogo das provações não
possuem habilidades sobrenaturais para desenvolver e trabalhar outras lideranças que virão ater
êxito. A Bíblia nos mostra modelos de liderança e qualificação do caráter do discípulo- líder.

1- ABRAÃO - UM MODELO DE FÉ

Abraão foi um exemplo de discípulo. Suas características fizeram dele verdadeiramente um líder na
fé. Algo que podemos destacar na vida desse patriarca, o pai da fé, foi o seu relacionamento com
Deus. Acima de tudo, Abraão procurou conhecer Aquele que o estava chamando. Como Abraão, o
discípulo-líder deve ter sua fé testada em três áreas:

1.1 Fé para negar-se a si mesmo (Gn 12:1-20 / Mc 10:29-30)


A chamada de Abraão levou-o a separa-se da sua pátria, do seu povo e dos seus familiares, para
tornar-se estrangeiro e peregrino na terra. Em Abraão, Deus estava estabelecendo o princípio
importante de que nós devemos nos separar de tudo aquilo que possa impedir o propósito divino nas
nossas vidas.

1.2 Fé para confiar (Gn 17:1-27)


A chamada de Abraão continha não somente promessas, como também compromissos. Deus
requeria de Abraão tanto a obediência quanto a dedicação pessoal a Ele como senhor para que
recebesse aquilo que lhe fora prometido. A obediência e a dedicação demandavam:
a) Confiança na Palavra de Deus, mesmo quando o cumprimento das promessas parecia
humanamente impossível (Gn 15:1-6 / Hb 18:10-14)
b) Obediência à ordem de Deus para deixar a sua terra (Gn 12:4) / Hb 11:8)
c) Esforço sincero para viver uma vida de retidão (Gn 17:1,2)

1.3 Fé para renunciar ao Isaque (Gn 22:1-19)


A fé que Abraão tinha em Deus e sua dedicação foi testada ao máximo. Deus agora ordena a Abraão
que sacrifique a seu próprio filho, Isaque. O ponto principal aqui concerne a dois lados do caso que
ilustram critérios adotados por Deus ao lidar com todo crente.
a) O amor de Abraão por Deus
era maior do que seu amor por outras pessoas,inclusive seu filho amado?
b) A esperança e a expectativa
que Abraão tinha no cumprimento da promessa ainda se firmavam em Deus, ou ele passara a confiar
noutras coisas, ou em Isaque?Por meio dessa prova, Deus forçou Abraão a encarar essas perguntas e
demonstrar se realmente temia e O amava de todo coração. Deus não queria a morte física de
Isaque, pois posteriormente Ele condenou o sacrifício humano como pecado hediondo (Lv20:1-5).
Deus queria mesmo era testar a dedicação de Abraão. De igual modo, todo discípulo-líder também
será testado quanto ao seu “Isaque”.
2. JOSÉ - UM MODELO DE ESPERANÇA

José foi um jovem através de quem os sonhos de Deus se tornaram realidade. Ele ousou sonhar os
sonhos de Deus (Gn 37:5-10). Vendido pelos seus irmãos por causa da inveja e da crueldade, foi
levado ao Egito; aqui as Escrituras deixam claro que a separação entre ele e o seu povo estava sob o
controle de Deus. Deus estava operando através de José e das circunstâncias que o cercavam a fim
de reunir e preservar a família de Israel segundo a Sua promessa (Gn 45:5-15 ; 50:19-21).No Egito,
José enfrentou três grandes provas:

2.1 A prova da pureza pessoal (Gn 39:7-12)


Normalmente, esta é uma prova que quase todos os jovens enfrentam quando estão longe de casa.
2.2 A prova da oportunidade de vingança (Gn 42-45)
A prova da oportunidade e da vingança é a prova pela qual freqüentemente passam as pessoas que
sofrem injustamente.
2.3 A prova de encarar a morte (Gn 39:14-23 ; 40-41)
José passou por esta prova quando esteve injustamente na prisão. Esse tipo de morte pode ser física,
emocional, financeira, material ou espiritual.Em cada prova, José triunfou mediante sua confiança
em Deus e em Suas promessas.No exemplo de José, temos uma característica fundamental: a
honradez (dignidade,amor-próprio, honra, decência, pudor, honestidade, integridade de caráter).
Essa é uma característica que deve ser buscada e preservada por um discípulador-líder

Para chegar aonde chegou, José precisou:


a) Ter influência santa
(Gn 39:2,3). Potifar foi suficientemente perspicaz para perceber que cada projeto que ele designava
a José de fato prosperava em suas mãos. b) Resistir a tentação
(Gn 39:7-12). José triunfou sobre a tentação porque de antemão já estava firmemente decidido a
permanecer obediente ao Senhor e à decisão de não pecar, por fidelidade ao seu Deus e lealdade a
Potifar. O discípulo-líder deve tomar uma decisão firme e resoluta de não pecar contar Deus. Com
esse propósito não poderá haver lugar para desculpas, exceções ou concessões. c) Ter graça divina
N(Gn 39:21).
Quatro vezes, no capítulo 39, está escrito que “o Senhor estava com José” (VV. 2,3,21,23). Porque
José honrava a Deus, Deus honrava a ele. Aqueles que temem a Deus e O reconhecem em todos os
seus caminhos tema promessa de que Deus dirigirá todos os seus passos (Pv 3:5,6). d) Observar as
circunstâncias providenciais
(Gn 40:7-8). Embora Deus não seja a causa de tudo o que acontece (Gn39:7-23), Ele pode usar até
mesmo as circunstâncias adversas para fazer cumprir a Sua vontade visando ao nosso bem, segundo
os Seus propósitos (Rm 8:28). e) Honrar a Deus
(Gn 41:16). José enfatizou que o seu Deus daria a interpretação do sonho de Faraó. Sua fé no
Senhor, confessada publicamente, poderia ter-lhe custado a vida na presença de um rei egípcio que
considerava a si mesmo com um deus. f) Ser fiel a visão
(Gn 39:9). A vida de José prova que uma visão afasta o povo do pecado (Pv 29:18). O discípulo-
líder deve crer naquilo que Deus lhe mostra e permanecer firmemente fiel e leal em todos os seus
relacionamentos, principalmente com Deus. Quando o líder é fiel aos projetos de Deus, usufrui a
boa disposição do Senhor e também de seus discípulos que compreenderão melhor a sua visão; será
bem sucedido nos seu empreendimento, recebendo a recompensa apesar de quaisquer dificuldades
que possam ser encontradas ao longo do caminho. g) Honrar os negócios (Gn 39:5,6,8)

3. MOISÉS - UM MODELO DE BOM ORIENTADOR

Deus chamou A Moisés com um mandamento direto: que “assumisse o comando”, hb.Veatta. Em
Moisés, nós encontramos o princípio fundamental de liderança: guiar,proteger e alimentar (Ex
27:121).
3.1 Guiar
Conduzir o povo com segurança ao destino. Às vezes, o guia libera com um simples abarco ao redor
do ombro do discípulo a fim de confirmar alguma coisa, identificar-se ou simplesmente encorajá-lo.
3.2 Proteger
Criar condições para que os discípulos não sofram danos físicos, morais, emocionais e/ou
espirituais. O “Bom Pastor” vai à frente e as “ovelhas” O seguem (Jo 10:4).
3.3 Alimentar
Para falar ao povo, Moisés fundamentava-se em seu relacionamento com Deus. Ele se dirigia ao
Monte e de lá tirava as respostas para saciar a alma faminta da multidão.Aqui nos referimos não
necessariamente à fome física, mas à fome espiritual. Toda palavra de Moisés ao povo vinha da
boca de Deus para guiar, proteger e alimentar aquela multidão. Devemos observar, também, em
Moisés, a forma com a qual ele foi preparado por Deus para ser um líder. Embora fosse um homem
tecnicamente equipado, mediante sua educação e treinamento egípcios (At 7:22), seu caráter foi
forjado segundo os propósitos de Deus,num deserto, para transformá-lo num discípulo-líder; aquele
que representaria o próprio Deus para liderar Seu povo, tirando-o da escravidão para levá-lo à
promessa.Moisés foi líder profeta e mestre na qualidade de alguém especialmente proeminente em
declarar e ensinar a vontade, os mandamentos e a natureza de Deus.

4. DÉBORA - UM MODELO DE INSPIRAÇÃO

Débora foi profetiza e juíza (Jz4,5). Uma mulher cheia do Espírito de Deus e muito talentosa. Sua
influência e autoridade foram usadas por Deus para atormentar os inimigos de Israel. Os seus
talentos criativos e as habilidades de liderança a distinguiram. Destacou-se em suas ações quando
designou o jovem Baraque como o comandante-chefe e lhe deu a tarefa de recrutar um exército que
derrotasse Sísera.Débora liderou Israel durante 40 anos. Ela bem poderia ser conhecida como a
primeira mulher que exerceu o comando militar ou integrou um Supremo Tribunal Federal. Masas
razões para a eficácia de Débora foram o seu compromisso espiritual e a intimidade com Deus – era
uma profetiza. Ela demonstrou as possibilidades de qualquer mulher moderna que permite que o
espírito encha e molde a sua vida, desenvolva nela todasas capacidades de transformar o mundo ao
seu redor.

EM DÉBORA, TEMOS AS CARACTERÍSTICAS DE UM DISCÍPULO-LÍDER


INSPIRADOR:
a) Convence os seus discípulos a irem além das suas próprias visões;
b) Oferece um modelo de integridade e coragem, e dessa forma estabelece um alto padrão de
atuação;
c) Dá autonomia aos discípulos, não apenas ao trata como indivíduos, mas encoraja-os à
individualidade,
d) Desenvolve a capacidade de liderança nos discípulos, dando a eles uma tarefa que envolva
responsabilidade, deixando que a execute.

5. DAVI - UM MODELO DE LIDERENSINÁVEL

Algumas vezes que nos referimos ao rei Davi, lembramos que ele foi um grande pecador,
apesar de seus feitos nobres, altas aspirações e grandes conquistas.
Entretanto, observamos que, a cada erro, Davi se arrependia e de modo igualmente
importante. a) Ele aprendia com seus erros.
b) Ele nunca se converteu em um idólatra.

c) Ele foi leal ao senhor em seu testemunho e em sua adoração. Tudo isso lhe rendeu elogios
do próprio Deus à sua liderança: “um homem segundo o Meu coração” (At 13:22).
Davi realmente sempre estava pronto a aprender, tanto que,ele ainda sabia escutar os seus
críticos e inimigos e, antes de qualquer coisa, seguia os profetas de Deus.Um Espírito pronto a
aprender é a característica que fez com que Deus o classificasse como o melhor líder de Israel.

CONCLUSÃO
Passar pela prova não é privilégio de alguns líderes, mas sim todos aqueles que desejam ser modelo.
Alguns terão que entregar seus “isaques” como fez Abraão,deixar o conforto do lar como José,
perder os título como Moisés, vencer limites como Débora e aprender com um coração contrito e
quebrantado como Davi. Esses processos são responsáveis pelo amadurecimento do líder. Aquele
que alcança a aprovação se torna Modelo e seus sonhos se tornam realidade

3ª Lição: Princípios Para uma liderança eficaz III


“Pra isto fostes chamados, porque também Cristo padeceu por vós, deixando-vos o exemplo, para
que sigais as suas pisadas.” I Pedro 2:21

INTRODUÇÃO
O discípulo-líder deve crer naquilo que Deus lhe mostra e permanecer firmemente fiel e leal em
todos os seus relacionamentos, principalmente com Deus. Quando o líder é fiel aos projetos de
Deus, usufruirá a boa disposição de Deus e de seus discípulos que compreenderão a sua visão; será
bem sucedido nos seus empreendimentos,recebendo a recompensa apesar de quaisquer dificuldades
que possam ser encontradas ao longo do caminho.Nesta lição, veremos três últimas qualidades e
características de um líder-modelo.

1. JOÃO BATISTA - UM LÍDER MODELO DE INTREPIDEZ

João Batista começou seu ministério profético não somente com a mensagem positiva anunciando a
chegada do Messias, mas também chamando confrontadamente as pessoas para o arrependimento.
Teria sido bem mais fácil e seguro simplesmente proclamar as Boas Novas, mas João foi obediente
ao ministério profético que desafiou a indiferença e o pecado humano. (Lucas 3:1-20)

1.1 Características fundamentais em sua liderança


a) Pregar o que não popular, repreendendo os “hipócritas e religiosos” (Lucas 3:8)
b) Chamar para o altruísmo (Lucas 3:10,11)
c) Denunciar a desonestidade (Lucas 3:12,13)
d) Exigir a administração equitativa (justa, reta) de autoridades (Lucas 3:14)
e) Enfrentar a imoralidade na liderança (Marcos 6:18)

2. APÓSTOLO PAULO - UM MODELO DE COMPROMISSO TOTAL

Paulo se converteu a Cristo na sua viagem para Damasco. A partir daquele momento,passou a ter
Jesus como senhor e Salvador e dedicou a sua vida a obedecer-Lhe. Ele estava totalmente
comprometido com o seu chamado para pregar o Evangelho e estabelecer células (igrejas) pelo
mundo conhecido. Uma das maiores qualificações de seu caráter foi a de que ele viveu o que
escreveu (Atos 26:19)

2.1 Quatro conceitos básicos de sua liderança:


a) Ele estava comprometido com os objetivos e com o espírito de seus chamado (Fp3:7,8). O
que Paulo havia considerado lucro tornou-se sem valor.
b) Ele traduzia seus objetivos para a vida de seus discípulos (II Tm 1:1,2). Paulo estabelece um
modelo para a preservação da doutrina do Evangelho, que deveria ser passada a sucessivas gerações
sem acréscimo ou alterações: “... fortifica-te na graça em Cristo Jesus, e o que de mim, ..., ouviste
(aprendeste), confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”

c) Mostrava-se paciente em toda a dificuldade encontrada, para alcançar seu objetivo(II Co 4:8-
11, 11:23-33).

d) Estava aberto a mudanças culturais, sociais e políticas 9I Co 9:19-22). Sem violar os


princípios da Palavra, Paulo iria aonde fosse para entrar no mundo dos outros e guiá-los à salvação.
Ele se refere à sua própria pessoa como exemplo de abnegação por amor ao próximo.

3. JESUS - O MODELO DE SERVIÇO

A verdadeira grandeza na liderança é uma questão do nosso interior do coração. É vista no líder que
expressa sua fé e seu amor a Cristo, em sincera humildade, no desejo de servir tanto a Deus quanto
aos hímens, e na disposição de ser considerado o menos importante No Reino de Deus (Fp 2:3 / Lc
22:24-30); não está na posição, no cargo, no poder, na influência, nos diplomas, na fama, na
capacidade, nas grandes realizações,nem no sucesso. O que importa para Deus é o nosso coração
diante dEle (Mt 18:3,4).

3.1 A grandeza no discípulo-líder no modelo de Jesus


a) Ser grande na fé, no que é justo, no caráter santo, na sabedoria, no autodomínio, na
perseverança, no amor (Gl 5:22,23). Trata-se de termos a grandeza de Cristo, que amou a justiça e
aborreceu a iniqüidade (Hb 1:9)

b) Amor sincero, lealdade e dedicação a Deus, e aí o que importa é sermos consagrados e fiéis
onde Deus nos colocar. Por isso, aos olhos de Deus, os maiores no Seu reino são aqueles que se
consagram a Ele e à sua Palavra, com total amor,lealdade e dedicação (Rm 12:1,2)

c) Um discípulo líder consagrado melhora os frutos do seu trabalho na obra, mas somente na
área em que Deus o colocou e de conformidade com os dons que Ele lhe deu (I Co 12 / Rm 2:3-8).

CONCLUSÃO
Quando nos deparamos com cada modelo, concluímos que suas experiências de liderança nos
servem de referências ainda hoje. Assim convencidos afirmamos,finalmente, que é mergulhado em
Deus que o líder modelo nasce, arrebanhando milhares de milhares e forjando em outros as
características e atributos do líder-modelo, que reflete em si mesmo a glória de Deus

7ª LIÇÃO : O LÍDER E A CÉLULA PRINCIPAL


“... Porém eu e minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24:15
INTRODUÇÃO
A ateificação – um mundo sem Deus – fez o homem perder o temor a Deus. Ele achava que poderia
liderar sem ser exemplo - com isto, a liderança do homem foi enfraquecida, gerando o machismo no
homem, criando a revolta na mulher, movimento feminista e o liberalismo para os filhos. Urge que
se restaure o sacerdócio.Um lar organizado é o sonho de Deus, e em sua intima sabedoria
determinou e estabeleceu ordem para que todas as famílias da Terra fossem benditas. (Gn 12:3b).
Sendo assim, os membros da família desempenham um papel de vital importância para o bem-estar
comum.Descreveremos a seguir a função dada a cada um deles.

1. RESPONSABILIDADE DO SACERDOTE, O MARIDO


Todo marido é um sacerdote diante de Deus. Por que o lar precisa de um sacerdote? Porque o lar
precisa de ordem. Por isso todo sacerdote precisa reconhecer que a sua soberania depende da
soberania de Deus na sua vida.Segundo Merrill C. Tenney, a palavra hebraica que traduzimos por
“marido” significa, em parte, “dominar”, “governar” e também “amo”, “senhor”. Como cabeça da
família, o esposo é responsável pelo seu bem-estar. Por exemplo, quando Abraão e Sara enganaram
a Faraó a respeito do seu casamento, o governante inquiriu a Abraão ao invés de Sara, que
realmente havia mentido. (Gn12:17-20)Isso não quer dizer que o marido hebreu era um tirano que
gostava de mandar na família. Pelo contrário, ele assumia amorosamente a responsabilidade pela
família e buscava atender as necessidades dos que estavam debaixo de sua autoridade.A postura de
Jesus em relação a Sua Igreja se constitui em modelo para o sacerdote que deseje desempenhar bem
seu papel de marido.

1.1Exercer sua liderança


“O marido é o cabeça da mulher”( Ef 5:23). Desde o começo, Eva é conhecida como a mulher de
Adão (Gn 2:18). Ele tendo uma posição de liderança e ela de ajudadora. Essa liderança de maneira
nenhuma deve ser autoritária, e sim ser exercida com amor, ouvindo e respeitando a esposa e suas
opiniões e cuidando da educação dos filhos, consolando-os nas adversidades e trazendo paz e
segurança em todas as situações.

1.2 Amar a esposa.


“Maridos, amai vossas mulheres...”(Ef 5:25-28).O amor do marido para com a esposa é um
imperativo divino. O referencial estabelecido aqui para o amor do marido à esposa é o amor
de Cristo pela Igreja, de forma sacrifical, voluntária e sem desistir.

1.3 Prover alimento


“Do suor do teu rosto comerá o teu pão.” (Gn 3:19). É do sacerdote a responsabilidade de trazer o
pão de cada dia para o lar. Mas a função do marido não se restringe em prover o pão de cada dia,
mas, principalmente, nutrir emocionalmente e espiritualmente sua casa. –“Mas, se alguém não tem
cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.” (I Tm
5:8).
1.4 Proteger
“Igualmente, vós maridos vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais
frágil e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as
vossas orações.” (I Pe 3:7). O homem deve tratar sua esposa como companheira e parceira, não
como subordinada. Portanto, o seu chamado é para ser protetor. Ele deve cuidar de sua esposa como
seu próprio corpo. (Ef 5:28) A palavra“ dando honra” fala tanto no sentido físico como emocional e
espiritual.
1.5 Ser um exemplo do caráter de Deus.
O sacerdote deve assumir o papel de líder espiritual do lar, estando sempre aberto à reconciliação e
à restauração. Ele deve transmitir segurança, e, com ousadia, ministrar perdão, cura e proteção
através da oração
RESPONSABILIDADES DA ADJUNTORA, A ESPOSA
Na sociedade israelita antiga, todo homem desejava encontrar a esposa perfeita, uma esposa que lhe
fizesse “bem e não mal, todos os dias de sua vida” (Pv 31:12). Poucos homens, então como hoje,
desejavam uma mulher mandona que gostasse de brigar!Provérbio 19:13 comparava uma esposa
rixosa a um contínuo gotejar sobre a cabeça de alguém. Em realidade, “Melhor é morar numa terra
deserta do que com a mulher rixosa e iracunda.”Que qualidades deveria ter a esposa perfeita? Que
qualidades a família procurava numa noiva para o filho? Que qualidades a mãe tentava instilar na
filha, preparando-a para se ruma boa esposa e mãe? A maioria dessas qualidades está descrita em
Provérbios 31. O poema é acróstico – ou seja, cada verso começa coma letra hebraica diferente em
ordem alfabética. Podemos chamar esses versos de “ABC da esposa perfeita”.Como a igreja é
submissa a Cristo, a adjuntora deverá observar a postura da Igreja em relação a Cristo, para
desempenhar bem o seu papel de esposa.

2.2 Ser apoiadora


A submissão do casamento não deve ser vista como algo negativo. Não significa anulação, deixar de
ter opinião ou se colocar como escrava do marido. A base desta submissão é o fato de marido ser o
cabeça (Ef 5:22-23). O parâmetro para a mulher se submeter ao marido é a submissão da Igreja a
Cristo (Ef 5:24). A mulher respeita o marido sendo apoiadora. A Bíblia deixa claro esta ordem para
a mulher: “...e a esposa respeite o seu marido” (Ef 5:33)
2.3 Administrar o lar
Em Provérbios 31:13-27, fala sobre a mulher habilidosa, que investe sabiamente aquilo que foi
providenciado pelo marido. Investe também, diariamente, tempo na oração e na palavra buscando a
orientação de Deus (Rm 8:14). 2.4 Ser companheira que ama
A adjuntora deve priorizar sua atenção para o marido. Manter-se bem arrumada e com aparência
agradável para honrá-lo. 2.5 Ser o reflexo do amor de Deus
A mulher que ama o seu lar deve ministrar cura e integridade aos seus membros, através de suas
atitudes e palavras. A passagem de I Jo 4:19-21 demonstra que Deus nos amou primeiro e devemos
refletir este amor.

3.RESPONSABILIDADES DOS FILHOS


O homem foi dotado por Deus com capacidade de gerar outras vidas e em Sua Palavra Deus diz: Os
filhos são “heranças do Senhor”. (Sl 127:3). Eles devem ser a alegria do casal, o fruto do amor no
lar. Além de herança, Deus deu à família os filhos como galardão e flechas na mão do volante. E a
Bíblia diz que o homem que tem filhos é bem-aventurado (feliz) e que não será envergonhado pelo
inimigo. O liberalismo é a principal arma do diabo. Pais que não assumem sua responsabilidade
como sacerdotes na criação dos filhos (o filho faz tudo o que quer), conseqüentemente farão opção
pelo liberalismo. Outra conseqüência é a permissividade. Hoje se faz necessário um sanar da
sociedade que enganada no humanismo enveredou pelo caminho do liberalismo e da
permissividade. E a única resposta para que ocorra tal mudança está em Deus: Atos 16:31. Crê no
senhor Jesus Cristo, e será salvo, tu e a tua casa. Os filhos devem:
3.1 Obedecer aos pais
Obedecer é deixar que o caráter seja moldado, é deixar que apontem a direção correta para o êxito e
não há ninguém melhor que os pais para nortear os caminhos que levarão um filho obediente ao
sucesso. Em inúmeros versos bíblicos, vemos os filhos sendo aconselhados à obediência, o segredo
da longevidade está em ouvir e obedecer aos pais.Ef 6:2; Cl 3:20.
3.2 Honrar aos pais
Há recompensa para os filhos que honram seus pais, a Bíblia pontua este mandamento como o
primeiro com promessa. “E a promessa é: Para que te vás bem e vivas muitos anos sobre a terra.” Ef
6:3. a prosperidade e a longevidade caminham juntas com aquele que honra seus pais.
3.3 Alegrar seus pais
Um filho será, com certeza, alegria de seus pais quando agir com sabedoria e com idoneidade. Nos
primeiros capítulos do livro de Provérbios, o sábio Salomão convoca os filhos a OUVIR as
instruções pois um filho obediente sempre será a alegria de seus genitores. Pv 15:20: “Filho meu,
ouve...” (Pv 1:8,10,15 / Pv 2:2 / Pv 3:1,11, R21 / Pv4:1)
3.4 Respeitar os mais velhos
“ ouve o teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quanto vier a envelhecer” Pv23:22.
Alguns filhos, quando atingem a maioridade, acham que não devem mais respeito a seus pais. Mt
15:4-6)- Porque Deus ordenou dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe: e:” Quem maldisser ao pai ou à
mãe certamente morrerá. Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o
que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, E assim
invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus” .Nos tempos bíblicos, os filhos varões
tinham que sustentar os pais quando esses envelhecessem e dar-lhe sepultamento digno. Por esse
motivo, o casal geralmente esperava ter muitos filhos. ( Sl 127:4-5)4.

4. RESPONSABILIDADES DOS PAIS


Todo cristão, como pai, necessita caminhar segundo o modelo de seu Pai, que é Deus detodo o
Universo e a quem todas as coisas nos Céus e na terra são submissas. O pai hebreu antigo,
juntamente com a esposa, devia ensinar “ a criança no caminho em que deve andar...”(Pv 22:6). O
pai também era responsável por transmitir aos filhos, toda lei escrita. “Ele era admoestado nestes
termos:” Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e ao deitar e ao levantar-te. Também as atrás nas tuas mãos por sinal e te serão por faixa
entre os teus olhos. E as escreveras nos umbrais da tua casa e nas portas.” (Dt 6:7-9)
4.1 Amar seu filho
O pai que quer bem o seu filho, corrigi-o, para que esse não erre o caminho, trazendo agruras para
vida em família.Por o Senhor corrige aquele que ama,assim como o pai ao filho a quem quer bem.
(Pv:3:12).O filho que e corrigido tem motivos para senti-se amado e protegido pelo spais e os dara
justa recompensa pela correção.“Disciplina o teu filho,ele dará descanso;dará delicias a tua alma”.
(Pv:22.17)
4.2Ensinar-lhe a respeito de Deus
Esta e uma ordem imperativa de Deus, é responsabilidade dos pais ensinar a respeito de Deus a seus
filhos.O ensinamento será mais eficaz quando o pai que ensinar, vive e está em comunhão com
Deus.Sendo assim, nenhum filho terá dificuldade de encontrar com Deus, se esse já lhe foi
apresentado numa vivencia diária. “Ensina-as a vossos filhos.”(Dt.11:19).
4.2Encorajá-lo a ser um líder
Paulo não era pai biológico de Timóteo, mas ensinou tudo o que ele precisava para se rum bom
líder.Em toda a escritura,vemos o exemplo de pais que ensinam seus filhos e os ensinam a ser
líderes- modelo.O que dizer de Abraão ensinou de Isaque; Isaque a Israel;Israel a seus filhos; e de
pai para filho até o nossos dias, líderes vem sendo formados e incentivados a serem grandes
homens.”Tu, pois,meu filho fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.”(II Tm;2:1)
4.3 Ser modelo e ser seguido e imitado
Ninguém tem dificuldade de seguir alguém que sabe para onde está indo.Pais que são modelos tem
mais probabilidade de formar filhos modelo.É dever dos pais ter um caráter de Cristo e ensiná-lo
por atitudes práticas o caminho em que deve andar e a certeza de nos dar é Deus de que quando
crescerem não se desviarãodele.”Sede,pois,imitadores de Deus,como filhos amados.”(Ef.5:1)

CONCLUSÃO:
A família é a célula mater da sociedade,e harmonia entre marido e esposa, pais e filhos sendo tudo
aquilo que Deus sonhou para a humanidade.A família curada será um pedacinho do céu no mundo
onde jaz no maligno,saqueando o inferno com testemunho familiar e uma liderança modelo.

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