5-O Gato de Botas

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5-O GATO DE BOTAS

Era uma vez um velho moleiro. Quando morreu, deixou um moinho para o primogênito,
um burro para o filho do meio e um gato para o caçula. O filho caçula ficou
desesperado, pois não podia ganhar a vida com aquela herança. Diante da preocupação
do jovem, o gato disse que se ganhasse um chapéu, um par de botas e uma bolsa de
couro seria muito útil ao jovem, mais útil do que um moinho ou um burro.

O gato, munido das botas e da bolsa, pegou duas codornas, que deu de presente ao rei,
em nome de um suposto marquês. E continuou a presentear o rei durante meses, de
forma a aguçar sua curiosidade acerca do tal marquês.

Assim, o gato planejou um encontro supostamente acidental entre o rei, sua filha e
o jovem amo. Quando passava a carruagem do rei, o gato disse que ladrões tinham
roubado as roupas de seu senhor, o marquês de Carabás. O rei então pediu que
conseguissem roupas para o rapaz e o convidou a entrar na carruagem.

O gato, esperto, perguntou se o rei queria conhecer as terras do marquês e levou-o às


ricas terras de um ogro, convencendo os camponeses a dizerem que aquelas eram as
terras do marquês. Ao chegar até o ogro mágico, o gato de botas convenceu-o a
transformá-lo em um leão.

E ainda desafiou o ogro mágico a se converter em um ratinho. Transformado em rato, o


ogro foi comido pelo leão, de forma que o encanto foi desfeito, e o gato voltou a ser um
gato. Com as terras e as riquezas do ogro, o amo do gato estava rico e lhe foi
oferecida a mão da princesa. Os jovens se casaram, e o gato de botas morou até o fim
em companhia desses seus ricos senhores.

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