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GNU/Linux
Livro Eletrônico
INFORMÁTICA
GNU/Linux
Fabrício Melo
Sumário
GNU/Linux.............................................................................................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................................................................3
História do Linux...............................................................................................................................................................3
Composição do Linux......................................................................................................................................................4
As Distribuições Linux.. ...............................................................................................................................................18
Comandos do Linux.. .....................................................................................................................................................20
Entendendo as Permissões no Linux.................................................................................................................39
Detalhando as Permissões......................................................................................................................................40
Estrutura de Diretórios e Arquivos. . ...................................................................................................................44
Alguns Softwares Presentes no Linux. .............................................................................................................49
Configurações do Linux Ubuntu............................................................................................................................52
Teclas de Atalhos..........................................................................................................................................................63
Resumo................................................................................................................................................................................65
Questões de Concurso................................................................................................................................................86
Gabarito............................................................................................................................................................................ 100
Gabarito Comentado.................................................................................................................................................. 101
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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GNU/Linux
Fabrício Melo
GNU/LINUX
Utilizaremos, em nossa aula, em alguns exemplos, a distribuição Ubuntu 18.04.
Seja bem-vindo(a)!
A diferença do que pedem de Windows para Linux é que, para o Linux, as bancas seguem
mais a vertente dos conceitos e quase nada de prática. Já no caso do Windows, cobram con-
ceitos e prática.
Introdução
História do Linux
Linux é uma cópia do Unix feita por Linus Torvalds, junto com um grupo de hackers pela
internet, seguindo o padrão POSIX (família de normas definidas para a manutenção de compa-
tibilidade entre sistemas operacionais), padrão usado pelas estações UNIX e desenvolvido na
linguagem de programação C.
Em 1991, Linus Torvalds, finlandês, criou um clone do sistema Minix (sistema operacional
desenvolvido por Andrew Tannenbaun, que era semelhante ao UNIX), e o chamou de Linux.
LINUS + UNIX = LINUX.
CURIOSIDADE: você sabe qual o motivo de a mascote do Linux ser um pinguim? Simples-
mente pelo fato de o Linus Torvalds gostar de pinguins. Em uma discussão em grupos, ele
declarou que tinha simpatia pelo animal. Isso bastou para o mundo adotá-lo como o símbolo
do Linux. O nome dele é Tux.
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GNU/Linux
Fabrício Melo
Citando o nome do mantenedor do Linux, Linus Torvalds. Sobre o termo Kernel, citado no item,
estudaremos logo à frente.
Certo.
Composição do Linux
Por ser um sistema operacional, o Linux tem a função de gerenciar todo o funcionamento de
um computador. Tanto a parte de hardware (parte física) como a parte de software (parte lógica).
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GNU/Linux
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Bash
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Interface GNOME
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GNU/Linux
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PEGADINHA DA BANCA
As duas interfaces gráficas mais conhecidas do Linux.
Letra c.
V
ocê pode querer marcar MS-DOS ou DOS, mas ambos são frutos do shell, que INTERPRETA os
comandos digitados no sistema Windows enquanto que no Linux são: sh (Bourne shell), o bash
(Bourne again shell), o csh (C Shell), o Tcsh (Tenex C shell), o ksh (Korn shell) e o zsh (Zero shell).
Letra d.
Função exata das duas partes que compõem o Linux.
Certo.
O
Kernel (que é o sistema) não é diferente. O Linux é baseado em um mesmo Kernel, em que os
desenvolvedores fazem alterações desenvolvendo novas funcionalidades e distribuições. Errado.
Errado.
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GNU/Linux
Fabrício Melo
Termos-chave para acertar uma questão de Kernel: núcleo, coração do sistema, gerenciamen-
to de operações de hardware, sistema operacional propriamente dito...
Letra c.
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GNU/Linux
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Bash não é o principal ambiente gráfico do Linux. Bash é um interpretador de comando, prompt.
Errado.
Cuidado com a interpretação de texto. Kde e Gnome, realmente são gerenciadores de desktop
(interface gráfica) usados no Linux, porém o usuário não interage PRIMORDIALMENTE no am-
biente gráfico por meio de comandos. Mas, sim, por meio do uso do mouse. Existe a opção de
abrir o prompt de comando no ambiente gráfico, mas não é primordial, é opcional.
Errado.
Como vimos nos conceitos acima, genericamente as interfaces gráficas do Linux são conhe-
cidas como ambientes X.
Letra e.
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GNU/Linux
Fabrício Melo
Software livre: segundo a Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre), é consi-
derado livre qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo
com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o software é considerado livre quando
atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação. Nada impede que um desenvol-
vedor cobre pelas modificações feitas, pois há custos, como em qualquer outra atividade, porém a
diferença está na filosofia do software livre, que visa ao espírito de liberdade e não o lucro.
Vamos fazer algumas observações, aluno(a)! Observe que ele citou o Linux como sendo gratuito.
Sim, ele tem essa característica, mas nada impede que sejam vendidas as modificações realizadas,
por exemplo. E tome cuidado, também, quando o examinador associar o fato de o software ser livre
porque é gratuito ou vice-versa. Uma coisa não tem ligação com a outra. Existe software livre gra-
tuito e pago, assim como existe software proprietário (código-fonte fechado) pago como gratuito.
Certo.
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GNU/Linux
Fabrício Melo
Exatamente! Se o software é livre, terá as liberdades citadas no item. E o Linux é um dos exem-
plos mais conhecidos no mundo dos softwares livres. Temos outros exemplos: Mozilla Firefox,
Google Chrome, LibreOffice etc.
Certo.
Multiusuário: permite que vários usuários possam acessar o sistema ao mesmo tempo.
Geralmente, o conceito se aplica a uma rede, na qual podemos ter um servidor e várias pesso-
as acessando simultaneamente.
Código aberto (Open Source): qualquer pessoa pode ter acesso ao código-fonte (receita)
do programa.
Multitarefa: permite que diversos programas rodem ao mesmo tempo, ou seja, você pode
estar digitando um texto no LibreOffice Writer e, ao mesmo tempo, trabalhar na planilha de
vendas do Calc, por exemplo. Sem contar os inúmeros serviços disponibilizados pelo sistema
que estão rodando em background (segundo plano) e você nem percebe.
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O Linux suporta até 255 caracteres e o sinal “+” pode ser usado.
Errado.
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GNU/Linux
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Olha o português aí, aluno(a)! Ao se referir a “este”, o examinador retoma o último termo, que
no caso, é o Linux. E uma das grandes diferenças dos 2 (dois) sistemas é justamente a licença.
No Linux: GPL/GNU. No Windows: copyright.
Certo.
Memória Virtual (paginada/paginação): a memória virtual é uma área criada pelo Linux no
disco rígido (HD) do computador de troca de dados que serve como uma extensão da memória
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principal (RAM). Por exemplo, se você possui 1 Gb de RAM livre e quer executar um programa
que ocupa 1,2 Gb de RAM, deverá carregar os primeiros 1 Gb para rodar o início do programa e
os 0,2 Gb restantes serão armazenados na memória virtual, para depois serem copiados para
a memória principal a fim de serem executados.
Bibliotecas compartilhadas: são arquivos que possuem módulos que podem ser reutili-
záveis por outras aplicações. Ao invés do software necessitar ter um módulo próprio, poderá
recorrer a um já desenvolvido e mantido pelo sistema. (arquivo.so).
Administrador (Superusuário/Root): é o usuário que tem todos os privilégios do sistema,
ou seja, pode alterar tudo que há no sistema, excluir e criar partições na raiz (/) manipular ar-
quivos e configurações especiais do sistema, coisa que o usuário comum não pode fazer. É
representado pelo símbolo: #
Usuário comum (padrão): é o usuário que possui restrições a qualquer alteração no siste-
ma. Esse usuário não consegue causar danos ao sistema devido a todas essas restrições. É
representado pelo símbolo: $
Por questões de segurança, procure, sempre, usar o usuário comum e evitar o uso do usuário ROOT.
Sistema de arquivos: um sistema operacional necessita de uma estrutura que possa lhe
dar suporte para acessar e ler o disco rígido. Esse recurso que constrói uma base estrutural
para o sistema operacional é o sistema de arquivos. Então, um sistema de arquivos é uma es-
pécie de gerenciador e organizador que irá permitir ao sistema operacional ler os arquivos que
estão no HD (disco rígido).
O sistema de arquivos é criado no momento da formatação do HD (disco rígido). Os prin-
cipais sistemas de arquivos do Linux são: EXT/3/4, ReiserFS, XFS, onde possuem a tecnologia
de Journaling (recurso que permite recuperar um sistema após um desastre no disco). O Ubun-
tu 18.04 utiliza o sistema EXT3/4. Veja:
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GNU/Linux
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Existe também a possibilidade de ter 2 (dois) sistemas operacionais na mesma máquina sen-
do executados simultaneamente. Basta usar um software conhecido como máquina virtual.
Com a máquina virtual instalada, existe a possibilidade executar um sistema dentro do outro.
Sistema Operacional Monolítico: (sistema composto por apenas 1 (um) Kernel, responsá-
vel por todas as execuções de processos do sistema).
Examinador inverteu os símbolos.
Errado.
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Além de ser muito utilizado em ambiente corporativo, possui todas as características citadas.
Certo.
Quando há mais de um administrador na rede, eles NÃO devem utilizar a conta root do sistema.
O recomendável, em qualquer manual de segurança, é que apenas crie UMA conta root e as
demais comuns.
Observação: não confunda o administrador da rede com o usuário root do sistema Linux.
Errado.
Conceito do root!
Certo.
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Os 2 (dois) softwares podem ser executados tanto via linha de comando como por interfa-
ce gráfica.
Certo.
PEGADINHA DA BANCA
Q uestão polêmica! Muitos candidatos enxergaram duas respostas: “b” e “c”. Na letra “b”, GNU é
o nome do projeto para criar um sistema operacional inteiro livre, mas eles criaram só os progra-
mas acessórios e não tinham um núcleo/kernel – que é a parte que interage direto com o har-
dware e cuida de todas as tarefas do sistema. Com isso, juntaram o kernel Linux (outro projeto,
criado pelo LInus Torwalds) e daí surgiu os sistemas GNU/Linux que conhecemos hoje, com vá-
rias distribuições. GPL é nome da licença de uso livre usada por esse projeto e por muitos outros
softwares livres. Muitos examinadores e autores citam a GPL como sendo sinônimo de GNU.
GPL – Licença. GNU – Projeto.
Os Linux GNU possuem a licença GPL.
Letra c.
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GNU/Linux
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As Distribuições Linux
Aluno(a), já percebeu que o Linux possui dezenas de distribuições? Ficamos, às vezes, até
perdidos com toda essa quantidade de nomes que são bem variados.
Algumas empresas e organizações de voluntários decidiram juntar os programas do Linux
em “pacotes” próprios aos quais elas dão suporte. Esses “pacotes” são chamados distribui-
ções. O Linux se refere ao Kernel. Porém, o conjunto de aplicativos que são executados no
Kernel se chama distribuição.
As mais famosas distribuições do Linux são: Red Hat, Ubuntu, Conectiva, Mandriva, De-
bian, Slackware, Fedora, Open Suse, Apache (WebServer), Fenix, Kurumim, Kali, Kalango, Turbo
Linux, Chrome – OS, BackTrack, Arch Linux e o Android (Linux usados em dispositivos móveis:
Smartphone, Tablets, Relógios etc.).
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GNU/Linux
Fabrício Melo
Red Hat, uma das distribuições mais populares do Linux em ambientes empresariais.
Certo.
a) Errada. Conectiva (distribuição Linux), OpenOffice (pacote GNU office), starOffice (pacote
GNU office), Debian (distribuição Linux).
b) Errada. GNU (órgão regulamentador/projeto de sistema livre), Conectiva (distribuição Linux),
Debian (distribuição Linux), Kernel (núcleo do Sistema Operacional).
c) Errada. KDE (Interface gráfica do Linux), Blackbox (Interface gráfica do Linux), Debian (distri-
buição Linux), Pipe (barra vertical “|”).
d) Certa. Debian (distribuição Linux), Conectiva (distribuição Linux), Turbo Linux(distribuição
Linux), Slackware (distribuição Linux).
e) Errada. Fedora (distribuição Linux), RedHat(distribuição Linux), Kurumim (distribuição Linux),
Posix (normas para portabilidade do código de um programa).
Letra d.
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Fabrício Melo
O PULO DO GATO
O CEBRASPE não tem históricos de citar nomes inexistentes nas suas provas. Se você se
deparar com nomes de distribuições que não abordamos em nossa aula, tente se lembrar se
fazem parte de algum nome relacionado a produtos do Windows. Caso você tenha certeza de
que não tem relação com o Windows, é um nome alternativo e você tem margem para “chutar”,
marque CERTO na resposta.
Certo.
Comandos do Linux
Agora, entraremos na parte mais “chata” de estudar do Linux, os comandos do Prompt
(bash, sh, shell script etc.). Existem dezenas de comandos, mas, para facilitar o seu estudo,
separei os que já foram pedidos nos principais concursos.
Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser inicializado, é possível in-
serir comandos no sistema através de uma aplicação de terminal. Esse recurso é facilmente
localizável em qualquer distribuição. Se o computador que você acessa não estiver com o
modo gráfico ativado, será possível digitar comandos diretamente, bastando se logar. Quando
o comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos executá-lo. O Linux conta com mais
de um, sendo os mais conhecidos o bash e o sh.
Quando um terminal é acessado, uma informação aparece no campo de inserção de co-
mandos. É importante saber interpretá-la. Para isso, veja os exemplos abaixo:
Obs.: proffabricio@prof: ~$
Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o nome do usuário que está
usando o terminal (lembre-se de que no Linux é necessário ter um usuário para utilizar o siste-
ma). Os nomes que aparecem depois do @ indicam o computador que está sendo acessado
seguido do diretório.
O caractere que aparece no final indica qual o poder do usuário. Se o símbolo for #, significa
que usuário tem poderes de administrador (root). Por outro lado, se o símbolo for $, significa que
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este é um usuário comum, incapaz de acessar todos os recursos que um administrador acessa.
Independentemente de qual seja, é depois do caractere que o usuário pode digitar os comandos.
Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos comandos do Linux mais co-
muns. Para utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar
que, dependendo de sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além
disso, alguns comandos só podem ser executados por usuários com privilégios de administrador.
O Linux é case sensitive, seus comandos têm de ser digitados em letras minúsculas, salvo
algumas letras de comandos opcionais, que podem ser tanto em maiúscula como em minús-
cula, mas terá diferença de resposta de uma para a outra.
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EXEMPLO
Para passar o diretório mp3 que pertence a root, mas quero que o novo dono seja a Maria, então digito:
# chown Maria /mp3
Onde Maria é a nova proprietária da pasta mp3 e /mp3 é o diretório cujo proprietário mudou. É impor-
tante lembrar que, da forma como foi executado o comando acima, ele alterou somente do diretório /
mp3; as subpastas dentro dele continuam com o proprietário antigo.
Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
# chown -c -R daia /mp3
Outro exemplo é alterar o grupo a que pertence o diretório. Por exemplo, o diretório /mp3 per-
tence a Maria e o grupo é root. Quero que pertença ao grupo inf, então, fica assim:
# chown Maria:inf /mp3
Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
# chown -c -R Maria:inf /mp3
clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o
sistema acabasse de ter sido acessado.
cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar
o arquivo concurso.txt com o nome concurso2.txt para /home, basta digitar cp concurso.txt /
home/ concurso 2.txt.
cron: Permite aos usuários do Unix/Linux executar comandos ou scripts (grupos de co-
mandos) automaticamente em um determinado horário/data.
Opções:
m ou minute: minuto – determina a quantos minutos, dentro de uma hora, o comando será
executado. Os valores aceitos vão de 0 a 59.
h ou hour: hora – determina a que hora o comando será executado e sua especificação
segue o padrão 24h. Portanto, aceita valores entre 0 e 23 (sendo que 0 é meia-noite).
dom ou day of month: dia do mês – determina o dia do mês em que o comando será exe-
cutado. Se quiser que a tarefa seja executada no dia 25 do mês, use o valor 25.
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mon ou month: mês – determina o mês em que o comando será executado. Aceita tanto
valores numéricos referentes aos meses do ano, como alfabéticos (e. g. August).
dow ou day of week: dia da semana – aceita tanto valores numéricos de 0 a 7, como carac-
teres: sun, mon, tue, wed, thu, fri e sat, que correspondem, respectivamente a domingo, segun-
da, terça, quarta, quinta, sexta e sábado.
User: usuário – determina o usuário do sistema sob cujos privilégios o comando irá ser executado
cmd ou command: comando – determina o comando a ser executado.
curl: Abreviação para Client URL. Comandos cURL são utilizados muitas vezes para verifi-
car a conectividade de uma URL, além disso, é uma ótima ferramenta para a transferência de
dados e arquivos.
cut: o comando cut é um delimitador de arquivos que pode ser utilizado para delimitar um
arquivo em colunas, número de caracteres ou por posição de campo.
Sintaxe: # cut <opções> <arquivo>
Opções mais utilizadas:
-d: especifica o caractere delimitador.
- f: informa a posição do campo.
Exemplo de uso:
# cut -d “:” -f 1,3,5 /etc/passwd
Irá mostrar as colunas 1, 3 e 5 do arquivo /etc/passwd com o delimitador “:”.
date: mostra a data e a hora atual.
df: mostra as partições usadas; espaço livre em disco.
Opções:
-a - inclui sistema de arquivos com 0 blocos
-h - mostra o espaço livre/ocupado em MB, KB, GB em vez de bloco.
-k - lista em Kbytes
-l - somente lista sistema de arquivos locais
-m - lista em Mbytes
-T - lista o tipo de sistema de arquivos de cada partição.
diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c.
dir: lista os arquivos e diretórios da pasta atual; comando “ls” é o mais usado e conhecido
para Linux. dir é comando típico do Windows.
dmesg: Este comando exibe as mensagens do buffer do kernel.
-n num - define o nível das mensagens a serem exibidas.
-c - apaga as mensagens após exibi-las (apenas o root pode usar este parâmetro).
-C - apenas apaga as mensagens do buffer.
-f, −−facility - restringe a saída do comando a recursos definidos como kern, user, mail, da-
emon, auth, syslog, lpr e news.
-k - exibe apenas as mensagens do Kernel.
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-l, −−level list - define o nível das mensagens a serem mostradas. São os níveis das men-
sagens: emerg (emergengy), alert (alerta), crit (crítico), err (erro), warn (advertência), notice
(importante), info (informativo), debug (depuração).
-s tamanho - define o tamanho do buffer do Kernel.
-S, −−syslog - força o uso do /var/log/dmesg em vez do /dev/kmsg.
-t - não mostra o horário das mensagens.
-T - mostra o horário das mensagens em formato compreensível para os humanos (não usa
o formato timestamp).
-u, −−userspace - exibe apenas as mensagens do espaço de usuário
-h, −−help - mostra as opções do comando.
-v, −−version - mostra a versão do aplicativo.
du: exibe um resumo do uso do espaço em disco.
du diretório: mostra o tamanho de um diretório.
emacs: abre o editor de textos emacs.
fg: colocar a tarefa em foreground (primeiro plano).
file arquivo: mostra informações de um arquivo.
find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso,
deve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abai-
xo) e o termo da busca. Parâmetros:
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-X
Classifica pela extensão.
-U
Não classifica, lista os arquivos na ordem do diretório.
lshw: fornece informações detalhadas da configuração do hardware e do sistema instalado. Re-
lata a exata configuração da memória, cache e placa-mãe, versão e velocidade da CPU e algo mais.
lspci: este comando exibe informações sobre dispositivos PCI (Peripheral Controller In-
terconnect);
Algumas opções do comando:
-v: mostra informações detalhadas.
-k: exibe informações sobre drivers e módulos do kernel.
--version: exibe informações sobre o aplicativo.
lpr arquivo: imprime o arquivo especificado.
lpq: mostra o status da fila de impressão.
lprm: remove trabalhos da fila de impressão.
ln: criar links (atalhos). ln: hardlink. Se o arquivo for alterado, o link também será. Ln -s: Link
simbólico, semelhante ao do Windows. Se o arquivo for alterado, quebra o link.
lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome.
man: manual interno do Linux (Help).
mv origem destino: move o arquivo ou o diretório para o destino especificado. Comando
também utilizado para renomear arquivos.
mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir concursos cria uma pasta de nome concurso.
mount: é utilizado para montar um dispositivo na hierarquia no sistema de arquivos do Linux.
nice/renice: altera a prioridade dos processos.
passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta di-
gitar passwd seguido do nome deste.
ps: mostra os processos em execução.
O comando ps possibilita uma listagem de todos os processos em execução na máquina.
Este comando possui algumas opções, como:
-a: lista os processos de todos os usuários.
-e: lista as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.
-x: lista todos os processos que não foram iniciados no console.
-f: lista uma árvore de execução de comandos.
-u: exibe o nome do usuário e a hora de início do processo.
pwd: mostra o diretório em que você está.
reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now).
rm arquivo: apaga o arquivo especificado.
-d: remove um diretório.
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-f: ele não pede autorização para o usuário e ignora os arquivos não localizados.
-r: deleta o conteúdo de todos os subdiretórios.
-i: pergunta se realmente deseja apagar o arquivo.
rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio.
set: exibe as variáveis do sistema e do usuário.
shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
shutdown -r now: reinicia o computador
shutdown -h now: desliga o computador
O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá
reiniciar em 10 minutos;
sort: permite ordenar o conteúdo do arquivo.
startx: abrir o ambiente gráfico.
su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o símbolo $ mudará para #).
sudo: permite que um usuário em particular execute vários comandos como superusuário
sem que possua sua senha, ou seja, sem a senha do root.
system: o comando system chama as funções do sistema.
tail: o comando tail pode ser utilizado para examinar as últimas linhas de um arquivo. O comando:
$ tail /etc/passwd
irá exibir as dez últimas linhas do arquivo /etc/passwd.
É possível também especificar o número de linhas a serem exibidas, ao invés das 10 linhas
que o comando adota como padrão:
$ tail -n 20 /etc/passwd
Uma diretiva muito útil é “-f”, que permite a visualização dinâmica de um arquivo, ou seja,
as linhas são exibidas na tela na medida em que são geradas.
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timedatectl: mostrar a hora e a data atuais. O comando é usado principalmente para con-
trolar a hora e a data do sistema. timedatectl pode ser usado para consultar e alterar o relógio
do sistema e suas configurações.
top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos.
touch: o comando touch é usado para criar arquivos. Além disso, ele ainda pode mudar a
data e a hora de acesso e/ou modificação de arquivos.
As opções mais usadas são: -a: muda somente a data e a hora de acesso para a atual. -m:
muda somente a data e a hora de modificação para a atual. -t datahora: muda a hora e a data
para a data/hora definidos.
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Fabrício Melo
Aprendendo na prática
Caso possua o Linux, peço para que treine esses comandos diretamente no terminal. De
preferência, anotando um a um no seu caderno. Exemplo do bash no Linux Urutu, veja:
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GNU/Linux
Fabrício Melo
Os resultados escritos pelo programa1 são usados como dados de entrada para o programa2.
No sistema operacional Linux, a barra invertida (\) é pouco utilizada. Na utilização para de-
signar diretórios, por exemplo, a barra comum (/) é utilizada. No Linux, a barra invertida possui
apenas duas finalidades, sendo a primeira delas proteger um caractere que possui um signi-
ficado especial (curingas e metacaracteres), para que seja interpretado como um caractere
comum. E, a segunda, indicar que um comando irá continuar na próxima linha.
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GNU/Linux
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l n é para criação de um link simbólico, um atalho. Como pediu link simbólico, usamos o “s”. O link
simbólico é parecido com o atalho do Windows, caso o arquivo seja movido, o link fica quebrado.
Sem o -s, seria criado um hard link, ou seja, caso o arquivo seja movido, o link é atualizado.
Letra b.
Questão que matamos por eliminação! Ao estudarmos o comando ifconfig, acima, vimos que
somente a letra “c” procede. E o número zero, em eth0, refere-se à primeira placa, o eth1 à se-
gunda, o eth2 à terceira...
Letra c.
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Rm (remove) e cp (copy).
Certo.
grep: procura uma palavra dentro de um arquivo. tail: exibe as últimas 10 linhas de um arqui-
vo de texto.
Errado.
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p
wd (print working directory) exibe o diretório corrente. O comando para alterar a senha é o passwd.
Errado.
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(c) Errada. Na tela representada na figura acima, haverá a exibição de algumas propriedades do
arquivo man, como, por exemplo, seu tamanho, antes de ser finalizada a sua cópia do diretório
secretaria para o diretório atual.
(d) Errada. Será realizada a instalação do programa cp pelo usuário root, administrador do sis-
tema, direto do man, repositório do Ubuntu 14.10.
(e) Certa. Será mostrado manual com as informações referentes ao comando cp.
man: exibir o manual do comando desejado. man cp: exibe o manual do comando cp.
Letra e.
Como estudado acima, a barra invertida (\) tem 2 (duas) funções no prompt do Linux. O que foi
mencionado no enunciado e o citado pela letra “c”.
Letra c.
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GNU/Linux
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O caractere que separa o comando de entrada e o de saída é o pipe “|”. O “&”, quando usado
entre dois comandos, teria que ser usado em duplicidade && e serviria para informar ao Linux
para executar o segundo comando somente após a execução com sucesso do primeiro. E a
outra função do “&” é quando o usuário deseja executar um comando em segundo plano (ba-
ckground). Basta colocar o & ao final do comando.
Errado.
Quando um comando é digitado, ele será executado em primeiro plano (foreground). Mas, caso
seja acrescentado o & após o comando, ele será executado em segundo plano (background).
Certo.
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GNU/Linux
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056. (CEBRASPE/MTE/ANALISTA/2015) No Linux, o comando cat arq1 >> arq2 | less lista o
conteúdo dos arquivos arq1 e arq2 com paginação das telas.
cat: exibe as informações de um arquivo. Os símbolos “>>“ redirecionam o que foi lido pelo
comando anterior para o próximo comando. Arq 1 >> arq2 irá redirecionar o que foi lido no
primeiro comando para o segundo. E o pipe “|” para juntar o primeiro (comando de entrada)
com o segundo (comando de saída). Assim, o comando criaria um arquivo com o conteúdo de
ambos em arq2, tela por tela.
Errado.
O PULO DO GATO
a
) Errada. Kernel é o núcleo do sistema operacional. Interpretador de comandos: sh, bash, terminal...
b) Errada. O Linux é um sistema operacional multitarefa.
c) Errada. Foi criado em 1991 por LINUS Benedict Torvalds, e não Linux.
d) Certa. Era para ser a alternativa certa. Porém, o comando cal foi cobrado em caixa alta
(CAL). O Linux, por ser case sensitive, não reconhece comandos principais em caixa alta, ape-
nas em caixa baixa.
e) Errada. Pode ser vendida a distribuição, e não o código-fonte.
Anulada. Preliminar letra d.
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GNU/Linux
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dificuldade, e sim como grande variedade de configurações, o que permite criar vários tipos
de proteção de arquivos e diretórios. Como você deve saber, somente o superusuário (root)
tem ações irrestritas no sistema, justamente por ser o usuário responsável pela configuração,
administração e manutenção do Linux. Cabe a ele, por exemplo, determinar o que cada usu-
ário pode executar, criar, modificar etc. Naturalmente, a forma usada para determinar o que o
usuário pode fazer é a determinação de permissões. Irei, agora, explicar as configurações de
permissões de arquivos e diretórios, assim como explicarei como modificá-las. Observe:
A figura exibe uma listagem dos arquivos presentes no Linux. Ao lado esquerdo, são exibidas
as permissões dos arquivos.
Detalhando as Permissões
Tipos de arquivos (observe a primeira letra a esquerda):
“d” arquivo do tipo diretório (pasta)
“-” arquivo comum (arquivo de texto, planilha, imagens etc.)
“l” link (atalho)
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1º passo: divida as permissões: isole o primeiro caractere, pois ele refere-se ao tipo de
arquivo. O traço (-) é de um arquivo comum (estudar.txt – arquivo de texto). Depois, divida as
permissões de 3 em 3:
-|rwx|rwx|rwx
Cada conjunto de três (3) letras e cada número do comando chmod refere-se a um tipo
de usuário:
1º - Proprietário (u).
2º - Grupos de usuários (g).
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GNU/Linux
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Obs.: Coloque o número 4 acima do proprietário (u) o número 2 acima do grupo (g) e o
número 1 acima do comum (o). Nunca mude essa ordem! Observe que a soma dos
três números forma todas as permissões da tabela.
chmod ugo=w O linux irá trocar as permissões de todos os usuários para somente gra-
vação, ficando: -w--w--w-
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Tipo de arquivo| U | G | O
421 421 421
3- Vamos enumerar para não decorar a tabela -|rwx|rwx|rwx
chmod 7 5 5
4- Vamos somar as combinações: proprietário (U) = 7(soma do 4(ler) + 2 (gravar) + 1(execu-
tar)). grupos de usuários (G) = 5 (soma do 4(ler) + 1(executar)). comum (O) = 5 (soma do 4(ler)
+ 1(executar)).
5- Vamos reescrever as permissões após o comando: -rwxr-xr-x
6- Observe: proprietário poderá: ler (r), gravar (w) e executar (x). grupo poderá: ler (r) e executar
(x). comum poderá: ler (r) e executar (x).
Por isso, a letra “a” é a incorreta. Para o proprietário terem negadas todas as suas permissões,
seria necessário o número 0 no chmod. Exemplo: chmod 055 concurso.txt
Letra a.
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GNU/Linux
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O Examinador já fez o favor de separar. 1- Tipo de arquivo (traço (-) arquivo comum) 2- Proprie-
tário 3- Grupos 4- Comum.
Letra c.
Nautilus
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GNU/Linux
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Enquanto no Windows a partição raiz geralmente é “C:\”, os programas são instalados em “C:\
Arquivos de Programas” e os arquivos do sistema em C:\WINDOWS, no GNU/Linux, é basicamente
o contrário: o diretório raiz é representado pela barra “/”, que pode ficar armazenado no disco físico
ou em uma unidade de rede, e todos os arquivos e pastas do sistema ficam dentro dele. Como es-
ses diretórios são padronizados, provavelmente irão aparecer na sua prova futuramente. Vejamos:
/ – diretório raiz, armazena todos os outros;
/bin – armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema;
/boot – é onde ficam o kernel e os arquivos de boot (inicialização) do sistema;
/cdrom – o diretório /cdrom não faz parte do padrão FHS, mas você pode encontrá-lo no Ubun-
tu e em outras versões do sistema operacional. É um local temporário para CD-ROMs inseridos no
sistema. No entanto, o local padrão para a mídia temporária está dentro do diretório /media;
/dev – dispositivos de entrada/saída (disquete, disco rígido, placa de som etc.). Todos os
arquivos contidos nesse diretório (/dev/hda, /dev/dsp, /dev/fd0 etc.) são ponteiros para dispo-
sitivos de hardware;
/etc – armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo de
registro do Windows;
/home – aqui ficam as pastas e os arquivos dos usuários. O root tem acesso a todas elas,
mas cada usuário só tem acesso às suas próprias pastas;
/lib – bibliotecas do sistema, como se fosse o diretório System32 do Windows;
/lib64 – bibliotecas do sistema, arquitetura 64 bits;
/media – o diretório /media contém subdiretórios em que os dispositivos de mídia remo-
vível inseridos no computador são montados. Por exemplo, quando você insere um CD, DVD,
PEN DRIVE em seu sistema Linux, um diretório será criado automaticamente dentro do diretó-
rio /media. Você pode acessar o conteúdo do CD dentro desse diretório.
/mnt – ponto de montagem para dispositivos de hardware que estão em /dev. O leitor
de CD encontrado em /dev/fd0, por exemplo, será montado em /mnt/cdrom. Ao contrário do
Windows, onde os discos e partições aparecem como C:, D:, E:, no GNU/Linux, eles aparecem
como hda1, hda2, hdb, sdb, cdrom etc;
/opt – possui os softwares que não fizerem parte da instalação padrão do GNU/Linux.
/proc – é criado na memória (portanto, não ocupa espaço em disco) pelo kernel e fornece
informações sobre ele e os processos ativos;
/root – diretório local do superusuário (root);
/run – o diretório /run é relativamente novo e oferece aos aplicativos um local padrão para ar-
mazenar arquivos temporários, como soquetes e identificações de processos. Esses arquivos não
podem ser armazenados em /tmp, pois os arquivos localizados em /tmp podem ser apagados;
/sbin – contém arquivos referentes à administração e manutenção de hardware e software;
/snap – arquivos de implantação e um sistema de gerenciamento de pacotes que foi pro-
jetado e construído pela Canonical para o sistema operacional Ubuntu phone. Com o suporte
a Snap instalado em sua distribuição, já é possível instalar aplicativos diversos para o Linux;
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GNU/Linux
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/srv – o diretório /srv contém “dados para serviços prestados pelo sistema”. Se você usa o
servidor Apache em um site, provavelmente armazena os arquivos do seu site em um diretório
dentro do /srv;
/sys – a pasta sys tem basicamente a mesma finalidade atribuída ao diretório proc;
/tmp – arquivos temporários;
/usr – é o diretório com o maior número de arquivos, incluindo bibliotecas (/usr/lib) e exe-
cutáveis (/usr/bin) dos principais programas;
/usr/X11 – arquivos do sistema do gerenciador de janelas;
/usr/man – manuais on-line;
/var – arquivos variáveis, que mudam com frequência.
Comparação entre as unidades de disco do Windows e as unidades Linux
Windows Linux
C: /dev/hda1
D: /dev/fd1
E: /dev/sda1
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GNU/Linux
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a) I.
b) II.
c) III
d) I e II.
a) Errada. /etc: armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo
de registro do Windows;
b) Errada. /bin: armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema.
d) Errada. /pwd não é um diretório, mas sim um comando do prompt para mostrar o diretório
corrente.
Letra c.
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a) Errada. É o contrário, Linux usa a barra normal “/” e o Windows, a contra barra “\”.
b) Errada. Como o Linux possui várias interfaces gráficas, como saberemos em qual delas
existe uma barra de inicialização rápida? Essa barra existe no Windows, ao lado do botão ini-
ciar, e serve para alocar atalhos.
c ) Errada. É o contrário, Windows é mais vulnerável, por ser o sistema operacional mais usado no
planeta e a maioria dos seus usuários ser leigos. E a grande sacada é o sistema de permissão de
arquivos do Linux tornar o sistema mais blindado, permitindo que apenas o usuário root execute
algo danoso.
d) Certa. Konqueror é um gerenciador de arquivos, como tantos outros citados acima, em nos-
sa aula.
e) Errada. O diretório raiz do Linux é a “/” (barra). C:\ é o diretório raiz do Windows.
Letra d.
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O Linux reconhece o arquivo é pelo seu conteúdo, e não pela sua extensão, como no sistema
Windows. Indiferente de a extensão ser renomeada, o sistema abrirá e reconhecerá o arquivo
automaticamente.
Certo.
O conceito foi invertido. O “.” representa o diretório atual e o “..”o diretório anterior.
Errado.
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Obs.: O Google Chrome foi instalado à parte. Não é um programa padrão do Ubuntu.
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Remmina – programa para acesso remoto (acessar uma outra máquina a distância).
Rythmbox – gerenciador de músicas.
Shotwell – gerenciador de imagens/fotos.
Transmission – compartilhamento de arquivos.
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Bluetooth
Plano de fundo
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Pesquisa
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Rede
Nas opções de configurações de rede, destacamos a opção de se criar uma VPN (Virtual Private
Network), que é um túnel virtual que utiliza criptografia dentro da internet, utilizado na comunicação
com um servidor privado. Muito utilizado quando precisamos acessar o sistema de nossa empresa
fora do ambiente local, em casa ou na rua, por exemplo. Já o proxy da rede possibilita configurar
um servidor proxy que poderá determinar quais serviços poderão ser acessados ou não na rede.
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Dispositivos
Detalhes
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a) No Linux, um usuário comum não pode causar danos ao sistema operacional da máquina
de forma acidental.
b) Para gravar um CD em computadores que utilizam o Linux, é necessário instalar o programa
Ubuntu que permite gerar discos de áudio e vídeo.
c) O Gnome é um programa nativo do Linux para tratamento de imagens.
d) Uma das desvantagens do Linux é a necessidade do usuário digitar comandos para realizar
tarefas como gravar arquivos.
a) Certa. Usuário comum não causa danos ao sistema por não ter acesso a praticamente nada
que o altere. Apenas o usuário root poderia causar.
b) Errada. Ubuntu é uma distribuição do Linux. Gravação de CDs poderia ser feita pelo Brasero,
GnomeBaker...
c) Errada. Gnome é uma interface gráfica. O mais usado para tratar imagens no Linux é o Gimp.
d) Errada. Não é necessário digitar comandos no Linux para gravar arquivos. A gravação pode-
ria ser feita em algum ambiente da interface gráfica, como o Nautilus, por exemplo.
Letra a.
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Fabrício Melo
Temos os editores de textos: Vi/Vim, Emacs, Nano, Gedit, krite, Sublime text, Joe etc., todos
usados em ambiente Linux.
Certo.
Já percebeu que softwares do Windows não são instaláveis no Linux e vice-versa? Exatamente
por serem de plataformas diferentes e extensões diferentes. No Windows, o executável mais
famoso é o.exe. Além de existirem outros:.msi,.bat,.com etc. Já no Linux, seus escutáveis pos-
suem a extensão.bin (binário).
Errado.
Os softwares que são instalados no Linux são chamados de pacotes que contêm os arquivos
binários (.bin).
Certo.
Teclas de Atalhos
O Linux Ubuntu contém uma quantidade de teclas de atalhos interessante. A grande maio-
ria segue o padrão que já é utilizado pelos softwares da Microsoft, porém o idioma segue sen-
do o inglês. Veja as principais:
Atalhos Gerais
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Atalhos de terminal
Seta para cima ou para baixo -> pesquisa entre o histórico de comandos usado
Ctrl + C -> mate o processo atual ou em execução
Ctrl + U -> exclua a linha atual
Tabulador -> complete a palavra de acordo com os arquivos que existem no diretório
Para ter acesso à página oficial do Ubuntu com mais atalhos, acesse:
https://help.ubuntu.com/stable/ubuntu-help/shell-keyboard-shortcuts.html
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RESUMO
Embasados no estudo da banca, podemos resumir a nossa aula nos seguintes tópicos:
Composição do Linux
Por ser um sistema operacional, o Linux tem a função de gerenciar todo o funcionamento de
um computador. Tanto a parte de hardware (parte física) como a parte de software (parte lógica).
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graças às linhas de comando escritas por ele. A sua função é ler a linha de comando, inter-
pretar seu significado, executar o comando e devolver o resultado pelas saídas. Na verdade, a
interface Shell é um arquivo executável, encarregado de interpretar comandos, transmiti-los ao
sistema e devolver resultados.
O Linux possui vários tipos de Shell, os mais populares, sh (Bourne shell), o bash (Bourne
again shell), o csh (C Shell), o Tcsh (Tenex C shell), o ksh (Korn shell) e o zsh (Zero shell).
Prompt de comando: é a forma mais arcaica de o usuário interagir com o Kernel por
meio do Shell.
Bash
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Interface GNOME
Software livre: segundo a Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre), é consi-
derado livre qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo
com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o software é considerado livre quando
atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação. Nada impede que um desenvol-
vedor cobre pelas modificações feitas, pois há custos, como em qualquer outra atividade, porém a
diferença está na filosofia do software livre, a qual visa o espírito de liberdade, e não o lucro.
Multiusuário: permite que vários usuários possam acessar o sistema ao mesmo tempo.
Geralmente o conceito se aplica a uma rede, na qual podemos ter um servidor e várias pessoas
acessando simultaneamente.
Código aberto (Open Source): qualquer pessoa pode ter acesso ao código-fonte (receita)
do programa.
Multitarefa: permite que diversos programas rodem ao mesmo tempo, ou seja, você pode
estar digitando um texto no LibreOffice Writer e, ao mesmo tempo, trabalhar na planilha de
vendas do Calc, por exemplo. Sem contar os inúmeros serviços disponibilizados pelo sistema
que estão rodando em background (segundo plano) e você nem percebe.
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Por questões de segurança, procure, sempre, usar o usuário comum e evitar o uso do usuário ROOT.
Sistema de arquivos: um sistema operacional necessita de uma estrutura que possa lhe
dar suporte para acessar e ler o disco rígido. Este recurso que constrói uma base estrutural
para o sistema operacional é o sistema de arquivos. Então, um sistema de arquivos é uma es-
pécie de gerenciador e organizador que irá permitir ao sistema operacional ler os arquivos que
estão no HD (disco rígido).
O sistema de arquivos é criado no momento da formatação do HD (disco rígido). Os prin-
cipais sistemas de arquivos do Linux são: EXT/3/4, ReiserFS, XFS, onde possuem a tecnologia
de Journaling (recurso que permite recuperar um sistema após um desastre no disco). O Ubun-
tu 18.04 utiliza o sistema EXT3/4. Veja:
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Vantagem: não exige uma máquina potente por conta de o sistema ser carregado de forma
independente. Basta ter um bom espaço em disco para a instalação dos 2 (dois).
Desvantagem: por rodar de maneira independente, não é possível carregar os 2 (dois) ao
mesmo tempo. Para trocar de um sistema para outro, é necessário reiniciar (boot) o computador.
Existe também a possibilidade de ter 2 (dois) sistemas operacionais na mesma máquina sen-
do executados simultaneamente. Basta usar um software conhecido como máquina virtual.
Com a máquina virtual instalada, existe a possibilidade executar um sistema dentro do outro.
Sistema Operacional Monolítico: (sistema composto por apenas 1 (um) Kernel, responsá-
vel por todas as execuções de processos do sistema).
As Distribuições Linux
Aluno(a), já percebeu que o Linux possui dezenas de distribuições? Ficamos, às vezes, até
perdidos com toda essa quantidade de nomes que são bem variados.
Algumas empresas e organizações de voluntários decidiram juntar os programas do Linux
em “pacotes” próprios aos quais elas dão suporte. Esses “pacotes” são chamados distribui-
ções. O Linux se refere ao Kernel. Porém, o conjunto de aplicativos que são executados no
Kernel se chama distribuição.
As mais famosas distribuições do Linux são: Red Hat, Ubuntu, Conectiva, Mandriva, De-
bian, Slackware, Fedora, Open Suse, Apache (WebServer), Fenix, Kurumim, Kali, Kalango, Turbo
Linux, Chrome – OS, BackTrack, Arch Linux e o Android (Linux usados em dispositivos móveis:
Smartphone, Tablets, Relógios etc.).
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Comandos do Linux
Obs.: Dependendo de sua distribuição e de seu shell, a linha de comandos pode ter um for-
mato ligeiramente diferente do que é mostrado nos exemplos. No Ubuntu Linux, por
exemplo, o segundo exemplo fica na seguinte forma:
proffabricio@prof: ~$
Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o nome do usuário que está
usando o terminal (lembre-se de que no Linux é necessário ter um usuário para utilizar o siste-
ma). Os nomes que aparecem depois do @ indicam o computador que está sendo acessado
seguido do diretório.
O caractere que aparece no final indica qual o poder do usuário. Se o símbolo for #, significa
que usuário tem poderes de administrador (root). Por outro lado, se o símbolo for $, significa que
este é um usuário comum, incapaz de acessar todos os recursos que um administrador acessa.
Independentemente de qual seja, é depois do caractere que o usuário pode digitar os comandos.
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Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos comandos do Linux mais co-
muns. Para utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar
que, dependendo de sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além
disso, alguns comandos só podem ser executados por usuários com privilégios de administrador.
O Linux é case sensitive, seus comandos têm de ser digitados em letras minúsculas, salvo
algumas letras de comandos opcionais, que podem ser tanto em maiúscula como
em minúscula, mas terá diferença de resposta de uma para a outra.
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chown: executado pelo root, permite alterar o proprietário ou grupo do arquivo ou diretório,
alterando o dono do arquivo ou grupo.
# chown usuário arquivo
# chown usuário diretório
Para saber quem é o dono e qual grupo é o proprietário da pasta, basta dar o comando:
# ls -l /
Dessa forma, você poderá ver os proprietários das pastas e dos arquivos.
EXEMPLO: para passar o diretório mp3 que pertence a root, mas quero que o novo dono seja
a Maria, então digito:
# chown Maria /mp3
Onde Maria é a nova proprietária da pasta mp3 e /mp3 é o diretório cujo proprietário mu-
dou. É importante lembrar que, da forma como foi executado o comando acima, ele alterou
somente do diretório /mp3; as subpastas dentro dele continuam com o proprietário antigo.
Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
# chown -c -R daia /mp3
Outro exemplo é alterar o grupo a que pertence o diretório. Por exemplo, o diretório /mp3
pertence a Maria e o grupo é root. Quero que pertença ao grupo inf, então, fica assim:
# chown Maria:inf /mp3
Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
# chown -c -R Maria:inf /mp3
clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o
sistema acabasse de ter sido acessado.
cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar
o arquivo concurso.txt com o nome concurso2.txt para /home, basta digitar cp concurso.txt /
home/ concurso 2.txt.
cron: Permite aos usuários do Unix/Linux executar comandos ou scripts (grupos de co-
mandos) automaticamente em um determinado horário/data.
Opções:
m ou minute: minuto – determina a quantos minutos, dentro de uma hora, o comando será
executado. Os valores aceitos vão de 0 a 59.
h ou hour: hora – determina a que hora o comando será executado e sua especificação
segue o padrão 24h. Portanto, aceita valores entre 0 e 23 (sendo que 0 é meia-noite).
dom ou day of month: dia do mês – determina o dia do mês em que o comando será exe-
cutado. Se quiser que a tarefa seja executada no dia 25 do mês, use o valor 25.
mon ou month: mês – determina o mês em que o comando será executado. Aceita tanto
valores numéricos referentes aos meses do ano, como alfabéticos (e. g. August).
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dow ou day of week: dia da semana – aceita tanto valores numéricos de 0 a 7, como carac-
teres: sun, mon, tue, wed, thu, fri e sat, que correspondem, respectivamente a domingo, segun-
da, terça, quarta, quinta, sexta e sábado.
User: usuário – determina o usuário do sistema sob cujos privilégios o comando irá ser executado
cmd ou command: comando – determina o comando a ser executado.
curl: Abreviação para Client URL. Comandos cURL são utilizados muitas vezes para verifi-
car a conectividade de uma URL, além disso, é uma ótima ferramenta para a transferência de
dados e arquivos.
cut: o comando cut é um delimitador de arquivos que pode ser utilizado para delimitar um
arquivo em colunas, número de caracteres ou por posição de campo.
Sintaxe: # cut <opções> <arquivo>
Opções mais utilizadas:
-d: especifica o caractere delimitador.
- f: informa a posição do campo.
EXEMPLO de uso:
# cut -d “:” -f 1,3,5 /etc/passwd
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-o
Usa a listagem longa sem os donos dos arquivos (mesma coisa que -lG).
-p
Mesma coisa que -F, mas não inclui o símbolo ‘*’ em arquivos executáveis. Esta opção é
típica de sistemas Linux.
-R
Lista diretórios e subdiretórios recursivamente.
--full-time
Lista data e hora completa.
Classificação da listagem.
A listagem pode ser classificada usando-se as seguintes opções:
-f
Não classifica e usa -au para listar os arquivos.
-r
Inverte a ordem de classificação.
-c
Classifica pela data de alteração.
-X
Classifica pela extensão.
-U
Não classifica, lista os arquivos na ordem do diretório.
lshw: fornece informações detalhadas da configuração do hardware e do sistema instala-
do. Relata a exata configuração da memória, cache e placa-mãe, versão e velocidade da CPU
e algo mais.
lspci: este comando exibe informações sobre dispositivos PCI (Peripheral Controller In-
terconnect);
Algumas opções do comando:
-v: mostra informações detalhadas.
-k: exibe informações sobre drivers e módulos do kernel.
--version: exibe informações sobre o aplicativo.
lpr arquivo: imprime o arquivo especificado.
lpq: mostra o status da fila de impressão.
lprm: remove trabalhos da fila de impressão.
ln: criar links (atalhos). ln: hardlink. Se o arquivo for alterado, o link também será. Ln -s: Link
simbólico, semelhante ao do Windows. Se o arquivo for alterado, quebra o link.
lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome.
man: manual interno do Linux (Help).
mv origem destino: move o arquivo ou o diretório para o destino especificado. Comando
também utilizado para renomear arquivos.
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mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir concursos cria uma pasta de
nome concurso.
mount: é utilizado para montar um dispositivo na hierarquia no sistema de arquivos do Linux.
nice/renice: altera a prioridade dos processos.
passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta di-
gitar passwd seguido do nome deste.
ps: mostra os processos em execução.
O comando ps possibilita uma listagem de todos os processos em execução na máquina.
Este comando possui algumas opções, como:
-a: lista os processos de todos os usuários.
-e: lista as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.
-x: lista todos os processos que não foram iniciados no console.
-f: lista uma árvore de execução de comandos.
-u: exibe o nome do usuário e a hora de início do processo.
pwd: mostra o diretório em que você está.
reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now).
rm arquivo: apaga o arquivo especificado.
-d: remove um diretório.
-f: ele não pede autorização para o usuário e ignora os arquivos não localizados.
-r: deleta o conteúdo de todos os subdiretórios.
-i: pergunta se realmente deseja apagar o arquivo.
rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio.
set: exibe as variáveis do sistema e do usuário.
shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
shutdown -r now: reinicia o computador
shutdown -h now: desliga o computador
O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá
reiniciar em 10 minutos;
sort: permite ordenar o conteúdo do arquivo.
startx: abrir o ambiente gráfico.
su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o símbolo $ mudará para #).
sudo: permite que um usuário em particular execute vários comandos como superusuário
sem que possua sua senha, ou seja, sem a senha do root.
system: o comando system chama as funções do sistema.
tail: o comando tail pode ser utilizado para examinar as últimas linhas de um arquivo.
O comando:
$ tail /etc/passwd
irá exibir as dez últimas linhas do arquivo /etc/passwd.
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É possível também especificar o número de linhas a serem exibidas, ao invés das dez li-
nhas que o comando adota como padrão:
$ tail -n 20 /etc/passwd
Uma diretiva muito útil é “-f”, que permite a visualização dinâmica de um arquivo, ou seja,
as linhas são exibidas na tela na medida que são geradas.
EXEMPLO: telnet 192.168.0.10. Após abrir o telnet, digite help para conhecer suas funções.
timedatectl: mostrar a hora e a data atuais. O comando é usado principalmente para con-
trolar a hora e a data do sistema. timedatectl pode ser usado para consultar e alterar o relógio
do sistema e suas configurações.
top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos.
touch: o comando touch é usado para criar arquivos. Além disso, ele ainda pode mudar a
data e a hora de acesso e/ou modificação de arquivos.
As opções mais usadas são: -a: muda somente a data e a hora de acesso para a atual. -m:
muda somente a data e a hora de modificação para a atual. -t datahora: muda a hora e a data
para a data/hora definidos.
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As permissões são um dos aspectos mais importantes do Linux (na verdade, de todos os
sistemas baseados em Unix). Elas são usadas para vários fins, mas servem principalmente
para proteger o sistema e os arquivos dos usuários. Manipular as permissões é algo muito
interessante, tanto quanto complexo. Mas tal complexidade não deve ser interpretada como
dificuldade, e sim como grande variedade de configurações, o que permite criar vários tipos
de proteção de arquivos e diretórios. Como você deve saber, somente o superusuário (root)
tem ações irrestritas no sistema, justamente por ser o usuário responsável pela configuração,
administração e manutenção do Linux. Cabe a ele, por exemplo, determinar o que cada usu-
ário pode executar, criar, modificar etc. Naturalmente, a forma usada para determinar o que o
usuário pode fazer é a determinação de permissões. Irei, agora, explicar as configurações de
permissões de arquivos e diretórios, assim como explicarei como modificá-las. Observe:
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Observe que a figura exibe uma listagem dos arquivos presentes no Linux. Ao lado esquer-
do, são exibidas as permissões dos arquivos
Primeiramente, vamos entender os significados de cada detalhe das linhas acima.
Detalhando as Permissões
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1º passo: divida as permissões: isole o primeiro caractere, pois ele refere-se ao tipo de
arquivo. O traço (-) é de um arquivo comum (estudar.txt – arquivo de texto). Depois, divida as
permissões de 3 em 3:
-|rwx|rwx|rwx
Cada conjunto de três (3) letras e cada número do comando chmod refere-se a um tipo
de usuário:
1º - Proprietário (u).
2º - Grupos de usuários (g).
3º - Usuários comuns (o).
2º Passo: enumere cada conjunto de usuários para evitar decorar a tabela:
421 421 421
rwx|rwx|rwx
chmod. 6 2 3
Obs.: Coloque o número 4 acima do proprietário (u) o número 2 acima do grupo (g) e o
número 1 acima do comum (o). Nunca mude essa ordem! Observe que a soma dos 3
números forma todas as permissões da tabela.
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chmod ugo=w O linux irá trocar as permissões de todos os usuários para somente gra-
vação, ficando: -w--w--w-
Nautilus
Enquanto no Windows a partição raiz geralmente é “C:\”, os programas são instalados em “C:\
Arquivos de Programas” e os arquivos do sistema em C:\WINDOWS, no GNU/Linux, é basicamente
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o contrário: o diretório raiz é representado pela barra “/”, que pode ficar armazenado no disco físico
ou em uma unidade de rede, e todos os arquivos e pastas do sistema ficam dentro dele. Como es-
ses diretórios são padronizados, provavelmente irão aparecer na sua prova futuramente. Vejamos:
/ – diretório raiz, armazena todos os outros;
/bin – armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema;
/boot – é onde ficam o kernel e os arquivos de boot (inicialização) do sistema;
/cdrom – o diretório /cdrom não faz parte do padrão FHS, mas você pode encontrá-lo no Ubun-
tu e em outras versões do sistema operacional. É um local temporário para CD-ROMs inseridos no
sistema. No entanto, o local padrão para a mídia temporária está dentro do diretório /media;
/dev – dispositivos de entrada/saída (disquete, disco rígido, placa de som etc.). Todos os
arquivos contidos nesse diretório (/dev/hda, /dev/dsp, /dev/fd0 etc.) são ponteiros para dispo-
sitivos de hardware;
/etc – armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo de
registro do Windows;
/home – aqui ficam as pastas e os arquivos dos usuários. O root tem acesso a todas elas,
mas cada usuário só tem acesso às suas próprias pastas;
/lib – bibliotecas do sistema, como se fosse o diretório System32 do Windows;
/lib64 – bibliotecas do sistema, arquitetura 64 bits;
/media – o diretório /media contém subdiretórios em que os dispositivos de mídia remo-
vível inseridos no computador são montados. Por exemplo, quando você insere um CD, DVD,
PEN DRIVE em seu sistema Linux, um diretório será criado automaticamente dentro do diretó-
rio /media. Você pode acessar o conteúdo do CD dentro desse diretório;
/mnt – ponto de montagem para dispositivos de hardware que estão em /dev. O leitor
de CD encontrado em /dev/fd0, por exemplo, será montado em /mnt/cdrom. Ao contrário do
Windows, onde os discos e partições aparecem como C:, D:, E:, no GNU/Linux, eles aparecem
como hda1, hda2, hdb, sdb, cdrom etc;
/opt – possui os softwares que não fizerem parte da instalação padrão do GNU/Linux.
/proc – é criado na memória (portanto, não ocupa espaço em disco) pelo kernel e fornece
informações sobre ele e os processos ativos;
/root – diretório local do superusuário (root);
/run – o diretório /run é relativamente novo e oferece aos aplicativos um local padrão para ar-
mazenar arquivos temporários, como soquetes e identificações de processos. Esses arquivos não
podem ser armazenados em /tmp, pois os arquivos localizados em /tmp podem ser apagados;
/sbin – contém arquivos referentes à administração e manutenção de hardware e software;
/snap – arquivos de implantação e um sistema de gerenciamento de pacotes que foi pro-
jetado e construído pela Canonical para o sistema operacional Ubuntu phone. Com o suporte
a Snap instalado em sua distribuição, já é possível instalar aplicativos diversos para o Linux;
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/srv – o diretório /srv contém “dados para serviços prestados pelo sistema”. Se você usa o
servidor Apache em um site, provavelmente armazena os arquivos do seu site em um diretório
dentro do /srv;
/sys – a pasta sys tem basicamente a mesma finalidade atribuída ao diretório proc.
/tmp – arquivos temporários;
/usr – é o diretório com o maior número de arquivos, incluindo bibliotecas (/usr/lib) e exe-
cutáveis (/usr/bin) dos principais programas;
/usr/X11 – arquivos do sistema do gerenciador de janelas;
/usr/man – manuais on-line;
/var – arquivos variáveis, que mudam com frequência.
Windows Linux
C: /dev/hda1
D: /dev/fd1
E: /dev/sda1
Aluno(a), outro problema, nas provas que abordam o Linux, é a cobrança de nomes de sof-
twares que fazem parte do sistema e que muitos candidatos não conhecem e muito menos
estudaram. Segue abaixo uma lista com os principais:
Pacote para escritório: LibreOffice (Writer, Calc, Impress, Base, Draw etc.).
Editores de texto simples: Vi/Vim, Emacs, Nano, Gedit, krite, Sublime text, Joe etc.
Editores de Imagens: Gimp, RawStudio, Photivo, F-Spot etc.
Navegadores: Mozilla Firefox, Google Chrome, Opera, Konqueror etc.
Correio Eletrônico: Mozilla Thunderbird, Evolution, Kmail etc.
Gravadores de CDds/DVDs: Brasero, GnomeBaker etc.
Servidor Web (armazena páginas da web): Apache.
Servidor Proxy (Controle de conexão e acesso à internet): Squid.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (UFMT/UFMT/TÉCNICO/2015) No sistema operacional Linux, qual o comando para mo-
ver todos os arquivos com extensão.jpg de uma pasta com muitos arquivos para outra?
a) $ vm *.jpg /outra-pasta
b) $ mv *.jpg /outra-pasta
c) $ rd *.jpg /outra-pasta
d) $ cp *.jpg /outra-pasta
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d) Por ser um sistema operacional seguro, a alteração de senhas, via console, não é permitida.
e) Apenas o usuário root tem o privilégio de alterar senhas.
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c) o Linux é um sistema operacional que não possui interfaces gráficas, devendo ser operacio-
nalizado somente através da linha de comando.
d) o Linux é um sistema operacional inseguro e que não tem aplicativos, a não ser os que são
instalados por padrão.
e) é um sistema operacional de código aberto, ou seja, as instruções dos programas podem
ser alteradas visando aprimorar ou personalizar suas funcionalidades.
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d) Mozilla Firefox.
e) Safari.
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de comando e, em algumas versões, fazendo uso de interface gráfica. “Suponha que se esteja
editando um arquivo na linha de comandos do Linux, mas tenha se esquecido o diretório em
que se encontra. Um desses comandos pode ser usado para a verificação de qual diretório se
encontra (isso em caso do seu aviso de comandos não mostrar essa informação)”. Assinale a
alternativa correta que apresenta este comando.
a) ls.
b) cd.
c) pwd.
d) mkdir.
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encontra (isso em caso do seu aviso de comandos não mostrar essa informação)”. Assinale a
alternativa correta que apresenta este comando.
a) ls.
b) cd.
c) pwd.
d) mkdir.
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GABARITO
1. b 37. a
2. a 38. c
3. C 39. a
4. E 40. a
5. a 41. c
6. E 42. c
7. C 43. b
8. E 44. c
9. C 45. b
10. a 46. b
11. d 47. c
12. e 48. a
13. e 49. c
14. d 50. e
15. e 51. d
16. d 52. b
17. c 53. c
18. e 54. a
19. C 55. c
20. d 56. e
21. C
22. E
23. c
24. E
25. E
26. d
27. e
28. d
29. d
30. d
31. E
32. c
33. a
34. e
35. c
36. c
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GABARITO COMENTADO
001. (UFMT/UFMT/TÉCNICO/2015) No sistema operacional Linux, qual o comando para mo-
ver todos os arquivos com extensão.jpg de uma pasta com muitos arquivos para outra?
a) $ vm *.jpg /outra-pasta
b) $ mv *.jpg /outra-pasta
c) $ rd *.jpg /outra-pasta
d) $ cp *.jpg /outra-pasta
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d) Errada. timedatectl mostrar a hora e a data atuais. O comando é usado principalmente
para controlar a hora e a data do sistema. timedatectl pode ser usado para consultar e alterar
o relógio do sistema e suas configurações.
e) Errada. touch usado para criar arquivos. Além disso, ele ainda pode mudar a data e a hora
de acesso e/ou modificação de arquivos.
Letra a.
De maneira independente seria por meio do particionamento (divisão) do disco rígido em duas
partes, sendo uma reservada para o Windows e a outra para o Linux. Por meio de programas
como o LILO ou GRUB, que fazem a função de gerenciadores de boot (inicialização) podemos
escolher qual o sistema queremos acessar.
A outra forma seria por meio de uma máquina virtual, porém não de forma independente, pois
a máquina virtual é instalada no sistema atual e por meio dela é possível instalar outro sistema
e usar os dois simultaneamente.
Certo.
Notepad (Bloco de Notas) é um editor de textos simples nativo do sistema Windows e não do Linux.
No Linux temos:
Editores de texto simples: Vi/Vim, Emacs, Nano, Gedit, krite, Sublime text, Joe etc.
Errado.
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a) Certa. Com o comando passwd, um usuário consegue mudar sua própria senha. (CERTO)
O comando passwd é utilizado no prompt do Linux para a alteração de uma senha.
b) Errada. Para que o usuário root, o superusuário, consiga alterar a senha de um usuário
qualquer, ele precisará conhecer a senha atual desse usuário antes de alterá-la. (ERRADO)
O usuário root não precisa entrar com a senha de um usuário comum ao modificá-la, de modo
que ele é capaz de alterar a senha de um usuário que a tenha perdido.
c) Errada. Para alterar a senha dos usuários, utiliza-se o comando password. (ERRADO)
Comando passwd.
d) Errada. Por ser um sistema operacional seguro, a alteração de senhas, via console, não é
permitida. (ERRADO) O comando passwd é executado via console, prompt de comando.
e) Errada. Apenas o usuário root tem o privilégio de alterar senhas. É errado, pois um usuário
comum pode alterar a sua própria senha.
Letra a.
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O comando pwd (print working directory) irá exibir o endereço da pasta corrente.
Que está indicado em:
Certo.
Ainda não aprendeu os diretórios do Linux, volte e APRENDA!! Sim, é uma bronca... rs.
Letra a.
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c) É um comando inválido.
d) É utilizado para configurar e inspecionar interfaces de rede.
e) É utilizado para configurar uma impressora.
As duas primeiras questões, voltadas aos temas mais abordados sobre Linux em provas de
concursos. Por favor, estude os comandos trabalhados em nossa aula.
Letra d.
De acordo com o que estudamos acima, poderíamos acertar por eliminação. Xtreme é um ge-
renciador de Downloads e não uma interface gráfica.
Letra e.
O cuidado é com o uso do til “˜” que faz uma função especifica no comando cd.
Letra e.
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c) Navigator.
d) Nautilus.
e) Netscape.
Lembre-se: Todo software livre tem o código fonte aberto. Agora, nem todo software de código
aberto é livre. Para o software ser livre é necessárias as 4 liberdades tradicionais: EXECUTAR,
ALTERAR, ESTUDAR e REDISTRIBUIR.
Letra e.
Questão muito simples. As letras A e B negam itens óbvios. A letra C trata-se de pacote da Mi-
crosoft que nem no Windows é padrão. Office é comprado separadamente.
Letra d.
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Devido ao Firefox ser também um software livre, é dominante na maioria das distribuições do
Linux. O Google Chrome, via de regra, equipa sistemas embasados em Linux da Google, como
o Android e o Chrome-OS.
Letra d.
a) Errada. Sistema baseado em Linux para dispositivos móveis (smartphone/tablets etc.)
b) Errada. MacOS é utilizado somente em Imac e macbook e, por mais que as atualizações
sejam gratuitas para proprietários de Mac, o valor é embutido na compra do produto.
d) Errada. Sistema comercial (pago).
e) Sistema Apple para dispositivos móveis (smartphone/tablets etc.)
Letra c.
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Vamos a uns detalhes sobre o comando:
- rm: comando para deletar arquivos.
- rm -r: o comando que deleta pastas recursivamente, mesmo que estejam vazias.
- rm -f: a propriedade de “apenas leitura” que um arquivo tenha é removida sem perguntar, per-
mitindo que o arquivo seja apagado.
- rm -rf /: usando a combinação dos dois parâmetros com a “/”, você diz para o sistema apagar
tudo que está no diretório raiz.
- rm -rf *: força o apagamento de tudo que está no diretório atual ou no de trabalho, dependen-
do de onde você estiver.
- rm -rf.: acrescentando um ponto, você pode apagar também as pastas ocultas, além das normais.
Errado.
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Como citado no início da aula, eu uso a distribuição Ubuntu como base justamente por saber
que o Cebraspe tem uma afinidade por ela. Geralmente, distribuição não comercial e baseada
em Debian, temos a Ubuntu.
a) Errada. Linspire --> Debian (distro comercial).
b) Errada. Fedora --> Red Hat.
c) Errada. Slackware --> Slackware.
e) Errada. Gentoo --> Enoch.
As distribuições baseadas em Ubuntu, por essência são, na verdade, baseadas em Debian:
Xubuntu, kubuntu, Eeebuntu, Fluxbuntu, Ubuntulite, Zebuntu, Vibuntu, Mythbuntu, Ubuntu Kylin,
SecUntu, Geubuntu etc.
Letra d.
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Item interessante, associando o uso do Linux com o serviço VOIP (protocolo de voz sobre IP).
Podemos utilizar o serviço que permite a ligação por meio da rede de dados (internet) em qual-
quer localidade do mundo, desde que tenha a infraestrutura de rede disponível.
Errado.
Todas as alternativas, com exceção da letra “c”, usaram o comando ls (listar o conteúdo).
a) Errada. ps -> lista de processos;
b) Errada. -e -> mostra todos os processos, não apenas aqueles que pertencem ao usuário;
c) Certa. -f -> mostra processos em formato com maiores detalhes;
d) Errada. comando 1 | comando 2 -> passa a saída do comando 1 como entrada para o comando 2
e) Errada. grep -> procura por um texto (proc) dentro de um arquivo.
Letra c.
a) Certa. top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos.
b) Errada. --//--.
c) Errada. proc é um diretório.
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d) Errada. --//--.
e) Errada. du: exibe um resumo do uso do espaço em disco.
Letra a.
passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta digitar
passwd seguido do nome deste.
Letra e.
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c) Linux.
d) Word 2010.
e) BrOffice.
ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual – LINUX. dir: lista os arquivos e diretórios da
pasta atual – WINDOWS.
Letra a.
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cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo concurso.txt,
basta digitar cat concurso.txt. Utilizado, também para concatenar arquivos exibindo o resulta-
do na tela. Basta digitar: $ cat arquivo1 > arquivo2;
rm arquivo: apaga o arquivo especificado.
-d: Remove um diretório
-f: Ele não pede autorização para o usuário e ignora os arquivos não localizados.
-r: Deleta o conteúdo de todos os subdiretórios.
-i: Pergunta se realmente deseja apagar o arquivo.
Letra a.
m
kdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir concursos cria uma pasta de nome concurso.
Letra c.
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O Linux é Case Sensitive (diferenciação de letra minúscula para letra maiúscula).
Letra b.
man: Manual interno do Linux (Help)
Letra c.
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c) pwd.
d) mkdir.
pwd: mostra o diretório em que você está.
Letra c.
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c) find
d) sort
find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, de-
ve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo)
e o termo da busca, parâmetros:
name – busca por nome
type – busca por tipo
size – busca pelo tamanho do arquivo
mtime – busca por data de modificação
Letra c.
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arquivos sem perguntar; não pergunta, substitui os arquivos caso já exista; e, substitui o arquivo
de destino sem perguntar.” Esse complemento (opção) aos comandos apresentados trata-se de:
a) -i.
b) -f.
c) -r.
d) -v.
find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, de-
ve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo)
e o termo da busca, parâmetros:
name - busca por nome
type - busca por tipo
size - busca pelo tamanho do arquivo
mtime - busca por data de modificação
Letra c.
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a
) Copiar arquivos e diretórios. b) Abrir/acessar uma pasta. c) Listar o contéudo de um diretório
(equivalente ao comando ls). d) Usado para comparar dois arquivos byte a byte. Se for encontrada
uma diferença, ele informa o byte e o número da linha em que a primeira diferença é encontrada.
Letra e.
Chegamos ao fim de mais uma aula. Espero que tenha gostado e aprendido muito sobre o
sistema operacional Linux.
Até a próxima aula!
Não se esqueça de avaliar a nossa aula!
Fabrício Melo
@infocomfabricio
Fabrício Melo
Graduado em Sistemas de Informação. Especialista em concursos públicos, professor em diversos cursos
preparatórios de Brasília e São Paulo desde 2005. Com mais de 70 cursos na área de Informática, suas
aulas se destacam pela excelente didática voltada para conhecimentos práticos aplicados às questões
mais recentes de provas de concursos públicos.
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