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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no. 02


Versão nº.01 - data: 28/12/2017

Assunto: Aterramento de Redes Desenergizadas

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ............................................................................ 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO................................................................................................... 2

3. UNIDADE DA VERSÃO DO DOCUMENTO ................................................................................................. 2

4. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................. 2

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ..................................................................................................................... 3

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ..................................................................................................................... 3

7. ANEXOS ...................................................................................................................................................... 10

RESPONSÁVEL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE BRASIL


RAFAEL GRAÇA

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO

1
USO INTERNO
Instrução de Trabalho no. 02
Versão nº.01 - data: 28/12/2017

Assunto: Aterramento de Redes Desenergizadas

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Estabelecer procedimentos e critérios para realização do aterramento em atividades de manutenção e
construção desenergizadas em redes de distribuição de baixa e de alta tensão e subestações, visando a
prevenção de acidentes através do cumprimento da Norma Regulamentadora NR-10 e das Regras de Ouro.

Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil e suas empresas contratadas.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Versão Data Descrição das mudanças
01 28/12/2017 Emissão da instrução de trabalho

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento:
• Saúde, Segurança e Meio Ambiente Brasil

Responsável pela autorização do documento:


• Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Brasil

• Qualidade de Processos

4. REFERÊNCIAS
• Código Ético do Grupo Enel
• Plano de Tolerância Zero à Corrupção
• Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada
• Norma Regulamentadora NR-6 - (Equipamento de Proteção Individual);
• Norma Regulamentadora NR-10 - (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade);
• NBR 5434 – Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica.
• Aspectos de Segurança e Saúde constantes da Constituição Federal, Leis, Decretos, Portarias,
Normas Regulamentadoras; Lei nº 6.514, de 22-12-1977, Portaria nº 3214, de 08-06-1978,
Instruções Normativas e Resoluções no âmbito Federal, Estadual e Municipal;
• Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Inmetro;

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5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE

Palavras Chaves Descrição


CLT Consolidações das Leis do Trabalho

NR Norma Regulamentadora

ABNT/NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
6.1. Sistema:
Redes de distribuição de Alta e Baixa Tensão ou subestações de potência.

Rede de Alta Tensão e Baixa Tensão Subestação de potência

6.2. Zona Desenergizada: Zona desenergizada


Zona desenergizada do sistema. Abrange as Zonas
Protegida e de Trabalho.

6.3. Zona Protegida: Zona protegida


Zona desenergizada do sistema protegida no mínimo com
dois conjuntos de aterramentos ou de acordo com as
possíveis fontes de tensão existentes, abrange a Zona de
Trabalho.
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6.4. Zona de Trabalho: Zona de trabalho


Trecho desenergizado do sistema onde irá ser realizado o
trabalho e que está protegida entre um ou mais conjuntos de
aterramentos. A Zona de Trabalho e a Zona Protegida podem
ser as mesmas, desde que o trecho desenergizado do
sistema se limite a Zona de Trabalho.

6.5. Regras de Ouro:


Conjunto de ações que devem ser aplicados para garantir a desenergização correta da zona protegida e da
zona de trabalho.
6.6. Desenergização:
Ação de desligamento do sistema ou trecho determinado, onde será garantido o bloqueio para religação e
aterrado, formando as Zonas Protegidas e de Trabalho. De acordo com o item 10.5.1 da NR-10, somente
serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:
a) Seccionamento (desligamento);
b) Impedimento de reenergização (bloqueio de religação);
c) Constatação de ausência de tensão (teste com detector de tensão);
d) Instalação de aterramento com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
f) Instalação de sinalização de impedimento de reenergização.

6.7. Descrição do Procedimento:


Nas atividades de instalação, manutenção corretiva, manutenção preventiva, reparos, modificações,
reformas, ampliações e construções onde a rede ou subestação esteja desligada, deverá ser estabelecido
dentro da Zona Desenergizada, as denominadas “Zonas Protegidas” e “Zonas de Trabalho”, sendo para esta
última, os conjuntos de aterramentos instalado(s) de modo adjacente(s) ao ponto de trabalho, deverá(ão)
posicionar-se de modo visível por parte dos eletricistas que interagem dentro do referido trecho ou segmento
de trabalho devidamente desenergizado, cumprindo as Regras de Ouro.

6.7.1. Seccionamento (desligamento);


• Identificar inicialmente as instalações na qual vai se trabalhar.
• Abrir os circuitos elétricos através de dispositivos de seccionamento com corte visível, de forma
correta.
SECCIONAMENTO MONOFÁSICO

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SECCIONAMENTO TRIFÁSICO

6.7.2. Impedimento de reenergização (bloqueio de religação);


• Operação destinada a bloquear o equipamento de seccionamento dos
circuitos elétricos;
• Bloqueio físico consiste em impossibilitar fisicamente a união de seus
contatos ou imobilizar o comando do aparelho.

• No caso das chaves fusíveis o


bloqueio caracteriza-se pela
retirada dos cartuchos e
abertura dos grampos de linha
viva, sempre que houver
possibilidade.

6.7.3. Constatação de ausência de tensão (teste com detector de tensão);

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• Antes do uso, testar o funcionamento do detector de tensão, através do seu auto teste.
• Comprovar a ausência de tensão no local de abertura dos circuitos (lado carga e lado fonte) e onde
se realizam os trabalhos (zona protegida) com o detector de tensão.
• Para o reconhecimento da ausência de tensão deve-se agir como se a instalação estivesse
energizada: usar equipamentos de proteção individuais adequados (vide condições gerais), manter
distância de segurança e comprovar ausência de tensão em todos os condutores (fonte e carga).

6.7.4. Instalação de aterramento com equipotencialização dos condutores dos circuitos;


• Instalar os conjuntos de aterramentos tanto quantos forem necessários em pontos adjacentes ao local
de trabalho de modo visível, a fim de formar a chamada ZONA PROTEGIDA e ZONA DE TRABALHO.

6.7.5. Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;


• Verificar se existem partes energizadas nas proximidades do local de trabalho e se for o caso
instalar proteção isolante (utilizar manga isolante classe 2).

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Obs.: Nas atividades em proximidades com partes metálicas, deverão ser utilizadas quanto forem necessárias
as mantas isolantes.

6.7.6. Instalação de sinalização de impedimento de reenergização.


• Instalar a placa de sinalização “Não opere este equipamento” em local visível e próxima aos
dispositivos de seccionamento.

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Áreas de aplicação
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Não é permitido, dentro de uma Zona de Trabalho definida por um ou mais aterramentos temporários
situações em que:
• Existam redes elétricas energizadas, cruzando sobre ou sob a Zona de Trabalho;

• Existam paralelismos com redes elétricas energizadas, como exemplo (redes elétricas de circuito
duplo ou redes elétricas energizadas dentro das zonas de risco ou controlada a partir da rede que se
encontra energizada);

• Deverão existir tantos quantos conjuntos de aterramentos forem necessários para uma correta
definição de Zonas Protegida e Zona de Trabalho, ressaltando que para esta última, todos os
conjuntos de aterramento devem permanecer instalados e de modo visível ao eletricista que realiza
a atividade no sistema.

• Durante o processo da execução da aplicação das cinco regras de ouro, nenhum equipamento ou
dispositivo utilizados deverão fazer contato com as partes do corpo do executante que não estejam
protegidas, como luvas e mangas isolantes.

6.7.7. Uso de Conjunto de Aterramento para um Circuito

Proceder conforme abaixo:


a) Próximo a um encabeçamento no final do circuito utiliza-se 1 conjunto de aterramento;

b) No meio da rede utilizam-se 2 conjuntos de aterramento;

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6.7.8. Uso de Conjuntos de Aterramento para final de dois Circuitos


Proceder conforme abaixo:
a). Próximo a um encabeçamento utilizam-se mínimo de dois (2) conjuntos de aterramento;

b). No meio da linha utilizam-se no mínimo quatro (4) conjuntos de aterramento.

6.7.9. Condições Meteorológicas

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Condições PROCEDIMENTO DA EQUIPE


Meteorológicas

TEMPO BOM O trabalho pode ser iniciado e concluído.

O trabalho não deve ser iniciado, mas as operações em fase final


CHUVA FRACA podem ser concluídas, com uso do conjunto impermeável
retardante a chama.

CHUVA FORTE, NEBLINA O trabalho não deve ser iniciado e as operações em andamento
TEMPESTADE devem ser interrompidas.

Verificar se a situação permite a execução ou a continuidade dos


VENTO trabalhos.

6.7.10. Disposições Gerais

Na zona de trabalho sempre instalar os aterramentos nas estruturas posteriores à de trabalho.

Quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual, na realização e cumprimento da Instrução de


Trabalho acima, deverão ser utilizados os respectivos equipamentos: (capacete, calçado de segurança,
cinto tipo paraquedista, kit para trabalho em altura, vestimenta retardante a chamas (calça e camisa),
manga isolante classe II (em proximidade de circuito energizado), luva isolante classe II, luva de
cobertura, protetor facial para risco elétrico).
Obs.: 1. Para o fincamento do trado de aterramento em redes, deverá ser utilizado a luva de vaqueta
ou anti corte.
2. Para conexão do aterramento na malha de terra da subestação, deverá ser utilizada a luva
isolante classe 4 e a luva de cobertura.

6.7.11. Data da Vigência: XX/XX/XX


Após o vencimento do prazo acima, os descumprimentos de quaisquer dos itens desta instrução
técnica serão considerados como descumprimentos de segurança e estão sujeitas as penalidades
cabíveis.

7. ANEXOS

Esse documento não possui anexo.

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