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Analisador hematológico

Manual do Utilizador
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Manual do Utilizador

Manual do Utilizador
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Índice

Prefácio.............................................................................................................................................5
1. Revisões..................................................................................................................................... 6

2. O que há de novo?................................................................................................................. 7

3. Avisos legais............................................................................................................................. 9

Introdução.................................................................................................................................... 13
1. Avisos e Precauções........................................................................................................... 14

2. Condições de funcionamento......................................................................................... 19

3. Etiquetas e Ligações........................................................................................................... 23

Especificações.......................................................................................................................... 29
1. Especificações técnicas.................................................................................................... 31

2. Especificações físicas........................................................................................................ 37

3. Resumo de Dados de Desempenho............................................................................. 40

4. Recolha e Mistura de Amostras..................................................................................... 51

5. Especificações do reagente.............................................................................................56

6. Limitações............................................................................................................................... 61

Software......................................................................................................................................... 69
1. Vista geral do software...................................................................................................... 70

2. Descrição dos Menus......................................................................................................... 71

3. Descrição dos botões do software............................................................................... 72

4. Utilizar o software................................................................................................................ 77

Garantia de qualidade.......................................................................................................... 81
1. Calibração................................................................................................................................82

Manual do Utilizador i
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2. Controlo de Qualidade........................................................................................................89

3. Controle de Qualidade do Paciente (XB).................................................................... 97

4. Repetibilidade...................................................................................................................... 100

5. Reprodutibilidade............................................................................................................... 104

6. Médias diárias...................................................................................................................... 106

Fluxo de trabalho................................................................................................................... 107


1. Início do Dia.......................................................................................................................... 108

2. Realizar Amostras de Sangue de Controlo..............................................................114

3. Lista de Trabalho................................................................................................................ 117

4. Realizar Amostras de Sangue....................................................................................... 127

5. Interpretação dos Resultados.......................................................................................134

6. Gestão de Resultados...................................................................................................... 161

7. Fim do Dia..............................................................................................................................167

Configurações do instrumento................................................................................... 169


1. Vista geral da máquina e utilizador............................................................................. 170

2. Tipos de parâmetros......................................................................................................... 176

3. Configurações do sistema.............................................................................................. 192

4. ABX SPS Evolution Vista geral das configurações...............................................207

Manutenção e resolução de problemas............................................................... 209


1. Vista geral de Assistência e Outros ciclos...............................................................210

2. Manutenção ......................................................................................................................... 218

3. Procedimentos de Resolução de Problemas..........................................................246

Descrição e tecnologia..................................................................................................... 263


1. Pentra DX Nexus Descrição........................................................................................... 264

ii Manual do Utilizador
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2. Princípios gerais de amostragem................................................................................ 266

3. Princípios de medição do CBC..................................................................................... 267

4. Princípios de medição diferencial............................................................................... 272

5. Reticulócitos.........................................................................................................................278

6. Eritroblastos......................................................................................................................... 282

Apêndices................................................................................................................................... 285
1. Glossário de termos.......................................................................................................... 286

2. Links externos......................................................................................................................292

Manual do Utilizador iii


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iv Manual do Utilizador
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Prefácio

1. Revisões..................................................................................................................................... 6

2. O que há de novo?................................................................................................................. 7

3. Avisos legais............................................................................................................................. 9
3.1. Declaração de Conformidade........................................................................................................ 9
3.2. Aviso de Responsabilidade............................................................................................................9
3.3. Marcas Comerciais........................................................................................................................ 9
3.4. Gráficos..........................................................................................................................................9
3.5. Símbolos do documento..............................................................................................................10
3.6. Convenções tipográficas............................................................................................................. 10
3.7. Copyright ® 2014 da HORIBA ABX SAS..................................................................................... 11

Manual do Utilizador 5
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Prefácio
Revisões

1. Revisões

Data de emissão do
Índice Bibliografia Versão de Software
documento
A RAB291APT 1.0.x Junho de 2012
B RAB291BPT 1.2.x Maio de 2013
C RAB291CPT 2.0.x julho 2014

Este documento aplica-se à versão de software mais recente e a versões superiores.


Quando a informação deste documento for alterada para uma versão de software mais nova, uma
nova edição eletrónica (DVD-ROM e/ou ajuda on-line) será lançada e fornecida pela HORIBA Medical.
Para atualizar o documento impresso, contate o representante local da HORIBA Medical.

Instruções do DVD-ROM da documentação


Para ver ou imprimir o Manual do Utilizador ou qualquer outro documento incluído no DVD-ROM da
documentação, coloque-o numa unidade do e siga as instruções.

6 Manual do Utilizador
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Prefácio
O que há de novo?

2. O que há de novo?

Atualizar o seguinte para a versão 2.0.x:

Software 2.0.x evolução

Item Descrição Capítulo


Alarmes para Nova gestão de alarmes MIC e SCH. Alarme MIC
Plaquetas Alarme SCH
Suspeita O limiar superior do LIN # para disparar a Suspeita
suspeita de WBC é alterado para 80 103/µL.
Efetuar O ajuste da posição F1 é automaticamente Efetuar configurações do laser
configurações do aplicado a todos os tipos.
laser
Para Realizar uma Uma consulta ao controlo de qualidade manual Vista geral do controlo de qualidade
Consulta no Blood pode ser feita a partir do ecrã principal de CQ. A Descrição de ficheiro em série da lista de
Control entrada de consulta na lista de tarefas é agora trabalho
dedicada às amostras do paciente. Analisar uma amostra no modo manual
Consumo do Durante o ciclo de limpeza e o ciclo de Consumo do reagente
reagente enxaguamento, a válvula das amostras é lavada
com ABX Leucodiff e ABX Fluocyte. O consumo
dos reagentes está atualizado.
Reposição do O procedimento de substituição do reagente foi Repor o frasco de reagente
reagente simplificado. Repor o recipiente de ABX Basolyse
Repor o recipiente de ABX Diluent
Efetuar uma O procedimento de limpeza concentrada foi Efetuar uma limpeza concentrada
limpeza simplificado.
concentrada
O ecrã Outros Ciclos inclui a entrada Limpeza Outros ciclos
concentrada.
WBC BAS / WBC O acesso e funcionalidade do ecrã Balanço Equilíbrio de WBC
Balanço LMNE foram alterados.

Foram introduzidas correções e acrescentos ao Manual do Utilizador.

Item Descrição Capítulo


Ligações dos Foram adicionados filtros às ligações do Ligações para Diluent, Basolyse e
periféricos e reagente. O recipiente ABX Basolyse está resíduos
reagentes posicionado sob o nível da bancada. Local do reagente
Nível de Ruído Foi adicionada informação sobre o nível de ruído Nível de Ruído
Interferências nas Correção no capítulo "Eritrócitos muito Interferências nas Plaquetas
Plaquetas (PLT) pequenos"
Recomendação sobre a contagem de células
sanguíneas obtidas a partir de amostra de citrato.
Interferências nos Correção no capítulo Leucemia Interferências nos Leucócitos
Leucócitos (GB)
Aviso Antes da Recomendação para descontaminação do bloco Aviso antes de intervir no bloco
Intervenção perfurante antes de qualquer intervenção perfurador
Repor o recipiente Recomendação sobre a ligação do tubo de Repor o recipiente de ABX Diluent
de ABX Diluent reagente

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Prefácio
O que há de novo?

Item Descrição Capítulo


Alarme para Adição de pequenos linfócitos na descrição do Alarme L1
Diferencial de alarme L1
Leucócitos
Calibração Remoção do modo rack do procedimento de Calibrar o instrumento
calibração
Rejeição de um Correção nas condições de alarme na rejeição de Rejeição de um parâmetro
Parâmetro PLQ.
Alarmes para Correção nas condições de alarme na rejeição de Alarme MIC
Plaquetas MIC.
Princípios de Inversão da numeração da "válvula de Eritroblastos
amostragem de amostragem" e bomba "ABX Fluocyte"
eritroblasto
Para Realizar uma Adição de procedimento para realizar análises Para Realizar uma Amostra sem Deteção
Amostra sem sem deteção de sangue de Sangue
Deteção de
Sangue
Links externos Adição de lista de links Links externos

8 Manual do Utilizador
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Prefácio
Avisos legais

3. Avisos legais

3.1. Declaração de Conformidade

Este analisador responde aos padrões e directivas mencionadas na Declaração de Conformidade.


A versão mais recente da Declaração EC de Conformidade deste analisador está disponível em
www.horiba.com.

3.2. Aviso de Responsabilidade

As informações deste manual são distribuídas na forma "como estão", sem garantias. Embora todas
as precauções tenham sido tomadas na preparação deste manual, a HORIBA Medical não assume
nenhuma responsabilidade para com nenhum indivíduo ou empresa em relação a perdas ou danos,
causados ou supostamente causados, directamente ou indirectamente, pelo não cumprimento das
instruções contidas neste manual, ou durante o uso dos produtos de software e hardware descritos
neste manual, de maneira incompatível com o rótulo do nosso produto.

3.3. Marcas Comerciais

Microsoft e Windows são marcas registadas da Microsoft Corporation.


Outros nomes de produtos mencionados nesta publicação podem ser marcas comerciais ou marcas
comerciais registadas dos seus respectivos proprietários.

3.4. Gráficos

Todos os gráficos, incluindo screens e exemplos de impressões, fotografias são usados para fins de
ilustração e não são regidos por termos contratuais.

Manual do Utilizador 9
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Prefácio
Avisos legais

3.5. Símbolos do documento

Para alertar o operador sobre condições potencialmente arriscadas, os símbolos descritos neste
capítulo estão presentes ao longo do manual, sempre que necessário.

Enfatiza as informações que devem ser observadas para evitar riscos ao operador ou ao
meio ambiente, ou a ambos.

Enfatiza as informações que devem ser observadas para evitar possíveis danos ao
analisador ou erros nos resultados dos testes.

Enfatiza as informações que podem ser úteis ao operador antes, durante ou depois de
uma função operacional específica.

Fornece um resumo do que pode ser arquivado após a execução da tarefa.

3.6. Convenções tipográficas

Antes de começar a utilizar esta documentação, deve familiarizar-se com as seguintes convenções
tipográficas.
Indica, no ecrã principal, a sequência de
menus a que deve aceder para iniciar o
procedimento.

Indica, no ecrã principal, a sequência de


Entre em Ecrã principal > Serviço > Limpeza.
menus a que deve aceder.

Utilizado para itens da interface (botões,


Prima Validar.
caixas de seleção, campos, etc).

Utilizado para títulos de janelas, de caixas


Aparecerá a janela Metas de XB.
de diálogo ou de separadores.

Mais informação pode ser encontrada em Podem-se utilizar links externos para
www.horiba.com. recuperar informação de um site.

10 Manual do Utilizador
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Prefácio
Avisos legais

Podem-se utilizar links internos quando se


Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Início do
refere à informação relativa, localizada em
dia.
outro capítulo.

A caixa Related information fornece links


internos para clicar e navegar por todo o
Manual do Utilizador.

3.7. Copyright ® 2014 da HORIBA ABX SAS

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução ou transmissão de qualquer parte desta


publicação, em qualquer formato ou através de qualquer meio, seja ele electrónico, mecânico, por
meio de fotocópia, gravação, ou outro, sem a prévia autorização por escrito da HORIBA Medical.

HORIBA ABX SAS


Parc Euromédecine - Rue du Caducée
B.P. 7290
34184 MONTPELLIER Cedex 4 - FRANCE
Fone: +33 (0)4 67 14 15 16
Fax: +33 (0)4 67 14 15 17

Manual do Utilizador 11
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Prefácio
Avisos legais

12 Manual do Utilizador
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Introdução

1. Avisos e Precauções........................................................................................................... 14
1.1. Limitação da Garantia.................................................................................................................. 14
1.2. Precauções de Segurança........................................................................................................... 15
1.3. Gráficos e Símbolos.....................................................................................................................17

2. Condições de funcionamento......................................................................................... 19
2.1. Ambiente de Operação................................................................................................................ 19
2.2. Localização.................................................................................................................................. 19
2.3. Ligação à terra............................................................................................................................. 20
2.4. Condições de Humidade e Temperatura..................................................................................... 20
2.5. Verificação de Ambiente Electromagnético................................................................................. 20
2.6. Fonte de Energia.......................................................................................................................... 20
2.7. Protecção Ambiental....................................................................................................................21
2.8. Condições de Armazenamento e Transporte.............................................................................. 21
2.9. Instalação.....................................................................................................................................22

3. Etiquetas e Ligações........................................................................................................... 23
3.1. Etiqueta de Número de Série....................................................................................................... 23
3.2. Etiqueta de reagentes e periféricos............................................................................................. 23
3.3. Identificação dos fusíveis.............................................................................................................24
3.4. Identificação do laser................................................................................................................... 24
3.5. Etiquetas de Avisos e Riscos Biológicos..................................................................................... 25
3.6. Conector da Fonte de Energia..................................................................................................... 25
3.7. Ligações para Diluent, Basolyse e resíduos................................................................................ 26
3.8. Conectores de Dispositivos Periféricos....................................................................................... 27
3.9. Ligação USB................................................................................................................................ 27
3.10. Impressora ................................................................................................................................ 28

Manual do Utilizador 13
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Introdução
Avisos e Precauções

1. Avisos e Precauções

As características gerais e de fiabilidade da segurança no trabalho são garantidas pela


HORIBA Medical nas seguintes condições:
■ O manual do utilizador deve ser inteiramente lido, e os profissionais devem ser treinados pelos
representantes da HORIBA Medical antes de operar o instrumento.
■ O utilizador encarregado de operar o analisador deve conhecer e compreender todos os avisos e
alarmes.
■ Consulte sempre as etiquetas e instruções da HORIBA Medical para não comprometer a
integridade do sistema.
Este analisador deve ser operado conforme instruções no manual do utilizador. Qualquer uso
diferente pode comprometer a integridade do sistema e pode representar risco para o operador.
Este instrumento obedece aos Padrões e Diretivas descritos na Declaração de Conformidade. A
versão mais recente da Declaração de Conformidade deste instrumento está disponível online, em
www.horiba.com.

■ Os reagentes e acessórios estipulados pela HORIBA Medical foram validados de


acordo com a Directiva Europeia para dispositivos médicos in vitro.
■ O uso de quaisquer outros reagentes e acessórios pode colocar em risco o
desempenho do analisador, e comprometer a responsabilidade do utilizador. Nesse
caso, a HORIBA Medical está isenta de qualquer responsabilidade pelo dispositivo ou
pelos resultados fornecidos.
■ O operador deve usar luvas descartáveis, protecção para os olhos e avental de
laboratório.
■ Os regulamentos locais ou nacionais devem ser respeitados em todas as operações.
■ Telefones móveis não devem ser usados nas proximidades do analisador.
■ Todos os dispositivos periféricos devem cumprir as normas aplicáveis.

Laser: O uso de controlos ou ajustes de procedimentos diferentes do especificado no


Manual do Utilizador pode causar uma exposição perigosa à radiação.

1.1. Limitação da Garantia

A duração da garantia encontra-se estipulada nas condições de Venda associadas à compra deste
instrumento. Para validar a garantia, certifique-se de cumprir o seguinte:
■ O sistema deve ser operado de acordo com as instruções deste manual.
■ Apenas os softwares e hardwares especificados pela HORIBA Medical devem ser instalados
neste analisador. Os softwares devem ser originais e protegidos por direitos autorais.
■ Os serviços devem ser feitos por recomendação de HORIBA Medical, fornecido por um técnico
autorizado, utilizando-se apenas peças sobressalentes aprovadas e pelo menos uma vez por ano,
ou mais, dependendo do número do amostras.
■ A alimentação eléctrica do laboratório deve cumprir os regulamentos nacionais e internacionais.
■ O sistema deve ser operado de acordo com as recomendações da HORIBA Medical.

14 Manual do Utilizador
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Introdução
Avisos e Precauções

■ As amostras devem ser recolhidas e armazenadas sob condições normais.


■ Os reagentes utilizados devem estar especificados neste manual do utilizador.
■ As ferramentas apropriadas devem ser usadas nas operações de manutenção e solução de
problemas.

Caso este analisador tenha sido fornecido por uma empresa que não seja a
HORIBA Medical ou um dos seus representantes autorizados, a HORIBA Medical não
oferece garantia para este produto em relação a especificações, revisões recentes e
documentações futuras. Informações adicionais podem ser solicitadas ao seu
representante autorizado.

1.2. Precauções de Segurança

1.2.1. Precauções de segurança com o laser

LASER: é expressamente proibido desativar os sensores das tampas de laser, pois isto
pode causar lesões ao operador. As tampas protetoras nunca devem ser abertas ou
manipuladas. Produto laser Classe 3B (Norma da série IEC 60825 -1:2007).

1 = Tampas de laser classe 3B

1.2.2. Peças Electrónicas e Móveis

O utilizador não deve manipular nem verificar as peças abaixo:


■ Fonte de energia eléctrica
■ Placas de circuitos eléctricos
■ Dispositivo a laser

Manual do Utilizador 15
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Introdução
Avisos e Precauções

A fonte de alimentação elétrica dispõe de uma proteção metálica contra projeções de líquidos. Em
caso de fuga acidental, o líquido é recolhido e drenado pela gravidade, fora do instrumento, para um
tabuleiro de transbordamento específico.

O operador pode sofrer ferimentos resultantes de choque eléctrico. Os componentes


electrónicos podem causar choques ou ferimentos ao utilizador. Não desmonte o
equipamento nem remova nenhum de seus componentes (tampas, portas, painéis, etc.),
excepto quando diferentemente indicado neste documento.
Há risco de explosão caso a bateria não seja trocada correctamente! Ao trocar a bateria,
use sempre um tipo igual e/ou equivalente ao recomendado pelo fabricante. Elimine as
baterias usadas de acordo com as instruções específicas do fabricante.

Peças em movimento: é estritamente proibido desactivar os sensores dada a


possibilidade de ferimentos no operador. As tampas de protecção não devem ser abertas
durante as operações do instrumento. A abertura das portas e tampas durante as
operações do instrumento provoca a paragem de emergência do instrumento.

LASER: é expressamente proibido desativar os sensores das tampas de laser, pois isto
pode causar lesões ao operador. As tampas protetoras nunca devem ser abertas ou
manipuladas. Produto laser Classe 3B (Norma da série IEC 60825 -1:2007).

1.2.3. Risco Biológico

Quaisquer amostras, reagentes, calibradores, controlos etc. que contenham extractos


de amostras humanas devem ser considerados potencialmente infecciosos! Sigas as
boas práticas de laboratório estabelecidas para o manuseio de amostras. Use
equipamentos de protecção, luvas, aventais, óculos de segurança e/ou máscaras
faciais, e siga outras práticas de biossegurança, conforme especificado na norma
OSHA Blood Borne Pathogens Rule (29 CFR parte 1910. 1030) ou outros
procedimentos equivalentes.

Todas as superfícies acessíveis do analisador podem ser potencialmente contaminadas


com amostras humanas. O operador deve usar luvas descartáveis e avental de
laboratório. Os regulamentos locais e nacionais devem ser respeitados em todas as
operações.

O fabricante utiliza um produto desinfectante para a descontaminação do instrumento e recomenda


vivamente a sua utilização para descontaminar o seu instrumento. Consulte o capítulo Manutenção e
resolução de problemas > Manutenção > Descontaminar o instrumento para realizar o procedimento
de limpeza e descontaminação do instrumento.

16 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Introdução
Avisos e Precauções

1.3. Gráficos e Símbolos

Posição desligado Posição ligado

Corrente alternada Fabricante

Este produto cumpre as


Dispositivo médico de Diagnóstico In
Directivas CE mencionadas na
Vitro.
Declaração de Conformidade.

Cuidado, consulte a documentação que


Risco biológico
acompanha o analisador.

Reagente Para cima

Frágil, manusear com cuidado Manter seco

Não empilhar Limitação de temperatura

Código do lote Número de catálogo

Consultar instruções de
Validade
utilização

Calibrador Controle

Manual do Utilizador 17
Ref: RAB291CPT
Introdução
Avisos e Precauções

Conteúdo Não pendurar

Altamente inflamável Tóxico

Este produto deve ser eliminado e


reciclado no fim da sua vida útil, de
acordo com a Directiva Europeia
Aviso sobre período de
2002/96/CE para eliminação de
utilização ambientalmente
equipamentos eléctricos e electrónicos
responsável
(WEEE) e/ou a Directiva Europeia
2002/66/CE para baterias e
acumuladores.

Embalagem reciclável Ligação à terra

Ponto de puntura! Cuidado


Dispositivo sensível a descargas
para não prender as mãos/
electrostáticas
dedos.

Ponto verde: participação na reciclagem RESY: símbolo de reciclagem


de embalagens em Alemanha de cartão em Alemanha

Laser Superfície quente

O laser utilizado neste instrumento é de Classe 3B (em conformidade com IEC 60825
-1:2007) cujo feixe apresenta, por definição, um elevado risco de segurança.

18 Manual do Utilizador
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Introdução
Condições de funcionamento

2. Condições de funcionamento

2.1. Ambiente de Operação

A utilização do Pentra DX Nexus deve ficar restrita a ambientes internos.


O instrumento funciona a uma altitude máxima de 2000 m (6562 ft).
O instrumento foi concebido de modo a garantir protecção contra picos de tensão, de acordo com a
CATEGORIA DE INSTALAÇÃO II e GRAU DE POLUIÇÃO 2 (CEI 61010-1).
Contate o representante local para informações relativamente aos locais de utilização quando o
instrumento não estiver em conformidade com as especificações recomendadas.

2.2. Localização

Tenha em mente que o instrumento pesa aproximadamente 110 kg (242 lbs).


São necessárias quatro pessoas para mover o instrumento.
As pegas de levantamento fornecidas no kit de instalação têm de ser utilizadas.
Se o instrumento for utilizado com ABX SPS Evolution, o peso total do sistema atinge
200 kg (441 lbs).

■ Coloque o instrumento numa mesa ou bancada limpa e nivelada.


■ Evite a exposição à luz solar.
■ Coloque o seu analisador num local protegido de água ou vapor.
■ Evite exposição direta ao ar condicionado.
■ Coloque o seu analisador num local protegido de vibração ou choque eléctrico.
■ Coloque o seu analisador num local com uma tomada eléctrica independente disponível.
■ Use uma tomada diferente dos outros dispositivos que geram ruído com facilidade como, por
exemplo, centrífugas, etc.
■ Providencie um espaço de no mínimo 20 cm (8 in) na parte traseira do analisador, para assegurar
ventilação adequada e fácil acesso aos conectores.
■ Certifique-se de deixar espaço suficiente para abrir facilmente a tampa principal. A altura do
instrumento é de aproximadamente 120 cm (47,2 in).

O interruptor e a ligação da fonte de alimentação devem permitir fácil acesso. Ao


posicionar o sistema para funcionamento, deixe espaço necessário para acesso fácil aos
componentes.

Manual do Utilizador 19
Ref: RAB291CPT
Introdução
Condições de funcionamento

2.3. Ligação à terra

A instalação do sistema deve ser feita com a devida ligação terra. Verifique se a ligação terra da ficha
está devidamente aterrada nas instalações. Se não tiver certeza, contate o técnico das instalações
para verificar a ligação terra está correta.

2.4. Condições de Humidade e Temperatura

Temperatura de funcionamento do instrumento: de +16°C (+60,8°F) a +34°C (+93,2°F). Se o


instrumento for guardado a uma temperatura inferior a 10°C (50°F), deve ser colocado à temperatura
ambiente normal durante uma hora antes da utilização.
O laboratório tem de estabelecer um procedimento para monitorizar a temperatura de referência no
laboratório. O sistema tem de ser calibrado a esta temperatura de referência. O intervalo de
temperaturas de referência aceite é de +20°C (+68°F) a +30°C (+86°F). O sistema permanece
totalmente operativo no intervalo de temperaturas de referência utilizado para a calibração +/- 4°C
(+/-7°F).
Condições de humidade: humidade relativa máxima de 80% para temperaturas até +31°C (+87,8°F),
diminuindo linearmente para 50% com +40°C (+104°F).

2.5. Verificação de Ambiente Electromagnético

Este analisador foi projectado para produzir um nível de interferência electromagnética menor do que
o recomendado e operar de acordo com sua finalidade, permitindo que outros equipamentos
também possam funcionar correctamente para a finalidade a que se destinam.
Em caso de suspeita de ruído electromagnético, verifique se o analisador não foi colocado nas
proximidades de campos electromagnéticos ou fontes de emissão de ondas curtas, por exemplo,
radares, aparelhos de raios-X, scanners, telemóveis, etc.

2.6. Fonte de Energia

Se ocorrer uma queda de energia ou uma interrupção repentina durante uma série de
rotina, ejete os racks que ainda estão no instrumento. Verifique a integridade dos
resultados e a identificação do paciente, de acordo com o histórico das amostras de
todos os tubos presentes na máquina durante o incidente.
Recomenda-se a instalação do sistema numa UPS (Fonte de Alimentação Contínua).

A ligação terra é necessária. Verifique se a ligação terra da tomada está efetuada corretamente ao
sistema de aterramento do laboratório. Se não houver tal sistema, deve-se usar uma haste de
aterramento.

20 Manual do Utilizador
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Introdução
Condições de funcionamento

Utilize o cabo de alimentação geral fornecido com o instrumento ou um cabo com as mesmas
características:
■ Tipo de fio europeu: H05VV-F
■ Tipo de fio EUA: SVT, AWG 18-3
As flutuações de tensão da fonte de energia não devem exceder +/- 10% da tensão nominal.

■ Sempre desligue o sistema da fonte, antes de efetuar a sua manutenção.


■ Para reduzir o risco de choque elétrico, não retire as tampas ou o painel traseiro.
■ As conexões para a fonte de alimentação têm de ser feitas por um representante local

2.7. Protecção Ambiental

Eliminação de Acessórios e Artigos de Consumo Usados


Após a utilização, os acessórios e artigos de consumo descartáveis devem ser recolhidos por um
laboratório especializado na eliminação e reciclagem desse tipo de material, de acordo com a
legislação local.

Eliminação do analisador
Este produto deve ser eliminado e reciclado no fim da sua vida útil, de acordo com a
Directiva Europeia 2002/96/CE para eliminação de equipamentos eléctricos e
electrónicos (WEEE) e/ou a Directiva Europeia 2002/66/CE para baterias e
acumuladores.

Em caso de dúvidas, entre em contacto com o seu representante local.

2.8. Condições de Armazenamento e Transporte

Temperaturas de transporte e armazenamento do instrumento: de -20°C (-4°F) a +50°C (+122°F).

Antes do envio pela transportadora, independentemente do destino, um procedimento


de descontaminação externa deve ser realizado no analisador.

Manual do Utilizador 21
Ref: RAB291CPT
Introdução
Condições de funcionamento

Tenha em mente que o instrumento pesa aproximadamente 110 kg (242 lbs).


São necessárias quatro pessoas para mover o instrumento.
As pegas de levantamento fornecidas no kit de instalação têm de ser utilizadas.
Se o instrumento for utilizado com ABX SPS Evolution, o peso total do sistema atinge
200 kg (441 lbs).

Antes de o retirar da utilização, transportar ou eliminar, efectue uma limpeza geral e seque totalmente
o analisador.

2.9. Instalação

Um representante instalará o instrumento, a impressora e o software.

Conteúdo da embalagem:
■ Pentra DX Nexus
■ Unidade de DVD externa
■ Teclado
■ Cabo de fornecimento de energia
■ DVD-ROM da documentação
■ Folheto de informações sobre segurança
■ Reagentes, Controles e Calibradores em CD-ROM
■ Kit de instalação
■ Leitor de código de barras externo
■ Impressora
■ Alças de sustentação
■ Racks (14) e etiquetas para identificação do tipo de análise
■ Tanque de despejo
■ Dispositivo de armazenamento USB
■ Ferramenta de abertura do recipiente do diluente
■ Adaptador para frasco de reagente de 0,5 mL

22 Manual do Utilizador
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Introdução
Etiquetas e Ligações

3. Etiquetas e Ligações

3.1. Etiqueta de Número de Série

O número de série localiza-se na parte traseira do analisador.

3.2. Etiqueta de reagentes e periféricos

A etiqueta dos reagentes e periféricos encontra-se na parte traseira do instrumento.

Manual do Utilizador 23
Ref: RAB291CPT
Introdução
Etiquetas e Ligações

3.3. Identificação dos fusíveis

A identificação dos fusíveis encontra-se na parte traseira do instrumento.

3.4. Identificação do laser

CUIDADO - PRODUTO A LASER CLASSE 1


Esta etiqueta encontra-se na parte traseira
do instrumento.

CUIDADO - RADIAÇÃO DE LASER CLASSE


3B
Esta etiqueta encontra-se na parte frontal da
mesa de laser.

O laser utilizado neste instrumento é de Classe 3B (em conformidade com IEC 60825
-1:2007) cujo feixe apresenta, por definição, um elevado risco de segurança.

Encontrará mais informação acerca das características do laser no capítulo Especificações >
Especificações físicas > Especificações do laser.

24 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Introdução
Etiquetas e Ligações

3.5. Etiquetas de Avisos e Riscos Biológicos

Definição Localização Símbolo


Tampa de proteção da agulha de amostragem
Agulha de perfuração (dentro do instrumento)
Aviso! Risco biológico
No recipiente de resíduos
Perto da saída de resíduos

Parte traseira do analisador


Tabuleiro de receção de racks
Cuidado, consultar os documentos
Tampa do tabuleiro de reagentes
que acompanham
Placa principal (dentro do instrumento)
Agulha de perfuração

Aviso! Superfície quente Na mesa ótica de LMNE

Aviso! Dispositivo laser Dentro do instrumento

3.6. Conector da Fonte de Energia

O interruptor e a ligação da fonte de alimentação devem permitir fácil acesso. Ao


posicionar o sistema para funcionamento, deixe espaço necessário para acesso fácil aos
componentes.

Este conector encontra-se na parte traseira do instrumento.

1 = Conector da fonte de alimentação


2 = Interruptor LIGA/DESLIGA
3 = Localização dos fusíveis
4 = Seletor de tensão (reservado para o técnico aprovado pela HORIBA Medical)

Manual do Utilizador 25
Ref: RAB291CPT
Introdução
Etiquetas e Ligações

Para subsituir os fusíveis, consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas > Procedimentos
de solução de problemas > Problemas de utilização.

3.7. Ligações para Diluent, Basolyse e resíduos

1 = Conector do sensor de nível de resíduos do tubo de aspiração de resíduos. Coloque o recipiente


de resíduos abaixo do nível da mesa.
2 = Conector de deteção do nível de ABX Diluent do tubo de aspiração de ABX Diluent. Coloque o
recipiente abaixo do nível da mesa.
3 = Vazio.
4 = Ligador de deteção de nível ABX Basolyse da palheta ABX Basolyse. Posicionar o recipiente sob
o nível da bancada.
5 = Tubo de saída de resíduos do tubo de aspiração de resíduos.
6 = Tubo de entrada de ABX Diluent (indicado 1) do tubo de aspiração de ABX Diluent.
7 = Tubo de entrada de ABX Diluent (indicado 2) do tubo de aspiração de ABX Diluent.
8 = Tubo de entrada de ABX Basolyse do tubo de aspiração de ABX Basolyse.

Os resíduos devem ser manipulados de acordo com os regulamentos locais e/ou


nacionais.

26 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Introdução
Etiquetas e Ligações

3.8. Conectores de Dispositivos Periféricos

1 = Leitor de código de barras


2 = Saída de RS (ligação para ABX Pentra ML e/ou LIS)
3 = Portas USB x 4 (dispositivo USB, unidade de DVD externa, teclado, etc). Outra porta USB está
disponível na parte frontal do instrumento.
4 = Impressora

Todos os dispositivos periféricos devem cumprir as normas aplicáveis.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um dispositivo
USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de inserir um
novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela entrada de vírus
que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

3.9. Ligação USB

Manual do Utilizador 27
Ref: RAB291CPT
Introdução
Etiquetas e Ligações

1. Uma porta USB no lado da frente do instrumento permite ligar um suporte de armazenamento
externo (DVD drive ou pen USB). Pode usar esta porta para realizar as seguintes operações:
■ para transferir dados de CQ (ver o capítulo Fluxo de trabalho> Realizar Amostras Sanguíneas
de Controlo neste manual).
■ guardar resultados.
■ guardar registos (consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas > Vista geral de
Assistência e Outros ciclos deste manual.
■ guardar e restaurar parâmetros do sistema (incluindo parâmetros ABX SPS Evolution)
2. Quatro portas USB também estão disponíveis na parte traseira do instrumento (consulte o
capítulo Identificação e ligações > Ligações de periféricos.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um dispositivo
USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de inserir um
novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela entrada de vírus
que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

3.10. Impressora

Use uma impressora fornecida ou aprovada pela HORIBA Medical.

Contacte seu representante HORIBA Medical local para obter mais informações sobre a
compatibilidade de impressoras e os números de peças consumíveis.

28 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações

1. Especificações técnicas.................................................................................................... 31
1.1. Finalidade.....................................................................................................................................31
1.2. Parâmetros...................................................................................................................................31
1.3. Análises de Rendimento.............................................................................................................. 32
1.4. Identificação dos Tubos...............................................................................................................33
1.5. Características e identificação dos racks.................................................................................... 33
1.6. Características do computador................................................................................................... 34
1.7. Características da unidade externa............................................................................................. 34
1.8. Medições e Cálculos....................................................................................................................34
1.9. Unidades...................................................................................................................................... 35

2. Especificações físicas........................................................................................................ 37
2.1. Requisitos de Energia.................................................................................................................. 37
2.2. Condições de Humidade e Temperatura..................................................................................... 37
2.3. Especificações do laser............................................................................................................... 37
2.4. Dimensão e Peso......................................................................................................................... 38
2.5. Volume Mínimo de Amostras....................................................................................................... 38
2.6. Proporção de Diluição................................................................................................................. 38
2.7. Diâmetros de Abertura para Contagens...................................................................................... 38
2.8. Nível de Ruído..............................................................................................................................39

3. Resumo de Dados de Desempenho............................................................................. 40


3.1. Precisão (Reprodutibilidade)........................................................................................................ 40
3.2. Precisão (Repetibilidade) ............................................................................................................ 41
3.3. Intervalo de medição analítica (linearidade)................................................................................. 42
3.4. Contaminação entre Amostras.................................................................................................... 43
3.5. Valores de referência................................................................................................................... 43
3.6. Comparação com um Instrumento de Referência.......................................................................49
3.7. Sensibilidade analítica..................................................................................................................49
3.8. Resultados que ultrapassam a capacidade do instrumento....................................................... 50

4. Recolha e Mistura de Amostras..................................................................................... 51


4.1. Lista de tubos compatíveis (modo de rack)................................................................................. 51
4.2. Anticoagulante Recomendado ....................................................................................................52
4.3. Amostras para processamento....................................................................................................53
4.4. Microamostragem........................................................................................................................ 54
4.5. Mistura......................................................................................................................................... 54
4.6. Melhores práticas para identificação dos tubos..........................................................................54

5. Especificações do reagente.............................................................................................56
5.1. Local do reagente........................................................................................................................ 57
5.2. Descrição dos Reagentes............................................................................................................ 57
5.3. Consumo do reagente................................................................................................................. 58
5.4. Avisos sobre Reagentes.............................................................................................................. 59
5.5. Precauções de Manuseio de Resíduos....................................................................................... 59

6. Limitações............................................................................................................................... 61

Manual do Utilizador 29
Ref: RAB291CPT
6.1. Manutenção................................................................................................................................. 61
6.2. Amostras de Sangue....................................................................................................................61
6.3. Resumo de interferências conhecidas.........................................................................................62
6.4. Interferências nos Leucócitos (GB).............................................................................................. 62
6.5. Interferência nos Glóbulos Vermelhos (RBC)...............................................................................64
6.6. Interferências na Hemoglobina.................................................................................................... 64
6.7. Interferências no Hematócrito (HCT)........................................................................................... 64
6.8. Interferência no Volume Celular Médio (VCM)............................................................................. 65
6.9. Interferências na Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)......................................................... 65
6.10. Interferências na Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)........................ 65
6.11. Interferências na Amplitude de Distribuição de Tamanhos de Glóbulos Vermelhos (RDW)......65
6.12. Interferências nas Plaquetas (PLT).............................................................................................66
6.13. Interferências no Volume Médio de Plaquetas (VMP)................................................................67
6.14. Interferências nos Linfócitos (LIN)..............................................................................................67
6.15. Interferências nos Monócitos (MON)......................................................................................... 67
6.16. Interferências nos Neutrófilos (NEU).......................................................................................... 67
6.17. Interferências nos Eosinófilos (EOS).......................................................................................... 68
6.18. Interferências nos Basófilos (BAS)............................................................................................. 68

30 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações técnicas

1. Especificações técnicas

1.1. Finalidade

Este analisador é um analisador de hematologia totalmente automatizado, usado para realização de


testes de diagnóstico in vitro em amostras de sangue total.
O instrumento pode ser operado no:
■ Modo de CBC (contagem de células sanguíneas)
■ Modo DIFF (CBC + contagem diferencial)
■ Modo RET (reticulócitos)
■ Modo ERB (eritroblastos)
■ Modo CBR (CBC + RET)
■ Modo CBE (CBC + ERB)
■ Modo DIR (DIFF + RET)

1.2. Parâmetros

Parâmetros CBC Definição


WBC Leucócitos
RBC Hemácias
HGB Concentração de Hemoglobina
HCT Hematócrito
VCM Volume Corpuscular Médio
HCM Hemoglobina Corpuscular Média
CHCM Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média
RDW Largura de Distribuição de Hemácias
PLQ Plaquetas
ADP * Largura de Distribuição de Plaquetas
PCT * Plaquetócrito
VMP Volume Plaquetário Médio

Parâmetros DIFF Definição


LIN # Valor absoluto de linfócitos
LIN % Percentagem de linfócitos
MON # Valor absoluto de monócitos
MON % Percentagem de monócitos

Manual do Utilizador 31
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações técnicas

Parâmetros DIFF Definição


NEU # Valor absoluto de neutrófilos
NEU % Percentagem de neutrófilos
EOS # Valor absoluto de eosinófilos
EOS % Percentagem de eosinófilos
BAS # Valor absoluto de basófilos
BAS % Percentagem de basófilos
ALY # * Valor absoluto de linfócitos atípicos
ALY % * Percentagem de linfócitos atípicos
LIC # * Valor absoluto de células grandes imaturas
LIC % * Percentagem de células grandes imaturas

Parâmetros DIFF estendido Definição


IML # * Valor absoluto de células linfocíticas imaturas
IML % * Percentagem de células linfocíticas imaturas
IMM # * Valor absoluto de células monocíticas imaturas
IMM % * Percentagem de células monocíticas imaturas
IMG # * Valor absoluto de células granulocíticas imaturas
IMG % * Percentagem de células granulocíticas imaturas

Parâmetros de RET Definição


RET # Valor absoluto de reticulócitos
RET % Percentagem de reticulócitos
RETL % Reticulócitos com baixo conteúdo de RNA
RETM % Reticulócitos com conteúdo médio de RNA
RETH % Reticulócitos com alto conteúdo de RNA
CRC Contagem de Reticulócitos Corrigida
MRV Volume Reticulocitário Médio
MFI % * Índice Médio de Fluorescência
IRF Fração de Reticulócitos Imaturos
IMR % * Reticulócitos imaturos

Parâmetros ERB Definição


ERB # Valor absoluto de hemácias nucleadas
ERB % Percentagem de hemácias nucleadas
CWBC * Leucócitos corrigidos

* PDW, PCT, ALY#, ALY%, LIC#, LIC%, IML#, IML%, IMM#, IMM%, IMG#, IMG%, IMR%,
MFI%, CWBC não foram estabelecidos conforme as indicações de uso deste instrumento
nos Estados Unidos. A sua utilização é restrita a pesquisas (Research Use Only, RUO).
Não se destina a procedimentos de diagnóstico.

1.3. Análises de Rendimento

A taxa de análise do Pentra DX Nexus é descrita abaixo:

32 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações técnicas

Ciclo Modo de rack (amostras por hora) Modo manual (amostras por hora)
CBC 120 60
DIF 120 60
RET 120 60
ERB 40 40
CBE (CBC + ERB) 40 40
CBR (CBC + RET) 120 60
DIR (DIF + RET) 60 60

1.4. Identificação dos Tubos

A identificação dos tubos pode ser feita utilizando:


■ um teclado USB externo,
■ o teclado virtual,
■ o leitor de código de barras integrado,
■ um leitor de código de barras externo.

1.5. Características e identificação dos racks

Características físicas
■ Rack de moldes de injeção
■ Fechado no topo (fornecido por predefinição com o instrumento)
■ Capacidade: 10 tubos de amostras

Outro modelo de Rack (aberto no topo) está disponível a pedido.

Para obter mais informação, contate o representante local da HORIBA Medical.

Manual do Utilizador 33
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações técnicas

■ Embora o modelo opcional de rack (aberto no topo) tenha sido concebido para
funcionar em sistemas de laboratório pré e pós-analíticos (p.ex., ABX SAT TA 5000+),
este não foi validado em todos os sistemas, e tem de ser utilizado com precaução.
■ Quando se carregam amostras no rack opcional (topo aberto), tem de se certificar de
que nenhum deles exceda o rack, para evitar que as amostras caiam. Também tem de
guiar o carregamento do rack até à sua posição final, dentro do instrumento
(principalmente se houver outros racks).

Identificação
■ Etiqueta de código de barras
■ Número do rack / tipo de análise / capacidade (p. ex., 004DIF10)
■ O número de amostras presentes no rack e as suas posições são verificados

1.6. Características do computador

■ Ecrã táctil LCD a cores: 12,1 pol.


■ Sistema operativo: Windows XP Embedded™
■ Processador: Genuine Intel 1,60 GHz
■ RAM (Random Access Memory): 1 GB
■ Unidade externa de DVD/CD ligada à porta USB do instrumento
■ RS232, ligações USB

1.7. Características da unidade externa

■ Unidade de DVD±RW (DVD-RAM)


■ Interface: USB de alta velocidade
■ Dimensões: 14,5 x 15,6 x 2,1 cm (largura x profundidade x altura)
■ Peso: 0,35 kg
■ Condições de temperatura: 5°C a 35°C
■ Humidade: 10 - 80%

1.8. Medições e Cálculos

■ RBC, PLQ = Impedância


■ WBC, BAS = Impedância
■ LIN, MON, NEU, EOS, ALY, LIC, IML, IMM, IMG = Impedância e absorbância
■ HGB = Fotometria
■ HCT, HCM, CHCM, RDW, ADP, PCT, CRC, MRV, CWBC = Cálculo
■ VCM, VMP = Medição
■ RET = Impedância e fluorescência
■ ERB = Impedância e fluorescência

34 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações técnicas

1.9. Unidades

CBC Parâmetros Padrão SI (internacional) mmol/L Japão


WBC 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
RBC 106/mm3 1012/L 1012/L 104/µL
HGB g/dL g/L mmol/L g/dL
HCT % L/L L/L %
VCM µm3 fL fL fL
HCM pg pg fmol pg
CHCM g/dL g/L mmol/L g/dL
RDW % % % %
PLQ 103/mm3 109/L 109/L 104/µL
ADP * % % % %
PCT * % 10-2L/L 10-2L/L %
VMP µm3 fL fL fL

DIFF Parâmetros Padrão SI (internacional) mmol/L Japão


LIN # 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
LIN % % % % %
MON # 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
MON % % % % %
NEU # 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
NEU % % % % %
EOS # 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
EOS % % % % %
BAS # 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
BAS % % % % %
ALY # * 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
ALY % * % % % %
LIC # * 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
LIC % * % % % %

Parâmetros DIFF Padrão SI (internacional) mmol/L Japão


estendido
IML # * 103/mm3 109/L 109/L 102/mm3
IML % * % % % %
IMM # * 103/mm3 109/L 109/L 102/mm3
IMM % * % % % %
IMG # * 103/mm3 109/L 109/L 102/mm3
IMG % * % % % %

RET Parâmetros Padrão SI (internacional) mmol/L Japão


RET % % % % %
RET # 106/mm3 1012/L 1012/L 104/mm3
CRC % % % %

Manual do Utilizador 35
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações técnicas

RET Parâmetros Padrão SI (internacional) mmol/L Japão


RETL % % % % %
RETM % % % % %
RETH % % % % %
MRV µm3 fL fL µm3
MFI % * % % % %
IRF relação relação relação relação
IMR % * µm3 fL fL fL

ERB Parâmetros Padrão SI (internacional) mmol/L Japão


ERB % % % % %
ERB # 103/mm3 109/L 109/L 102/µL
CWBC * 103/mm3 109/L 109/L 102/µL

* PDW, PCT, ALY#, ALY%, LIC#, LIC%, IML#, IML%, IMM#, IMM%, IMG#, IMG%, IMR%,
MFI%, CWBC não foram estabelecidos conforme as indicações de uso deste instrumento
nos Estados Unidos. A sua utilização é restrita a pesquisas (Research Use Only, RUO).
Não se destina a procedimentos de diagnóstico.

36 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações físicas

2. Especificações físicas

2.1. Requisitos de Energia

■ Fonte de alimentação: de 100 V a 240 V (+/- 10%), 50 Hz a 60 Hz


■ Consumo máximo de energia: 800 VA
■ Geração máxima de calor: 1901 kJ/h (1802 BTU/h)
■ Impressora: consulte o manual da sua impressora.

Características dos fusíveis:


Fusíveis F12 e F13
■ Para 100 V / 120 V 8 A T 250 V
■ Para 220 V / 240 V 4 A T 250 V

2.2. Condições de Humidade e Temperatura

Temperatura de funcionamento do instrumento: de +16°C (+60,8°F) a +34°C (+93,2°F). Se o


instrumento for guardado a uma temperatura inferior a 10°C (50°F), deve ser colocado à temperatura
ambiente normal durante uma hora antes da utilização.
O laboratório tem de estabelecer um procedimento para monitorizar a temperatura de referência no
laboratório. O sistema tem de ser calibrado a esta temperatura de referência. O intervalo de
temperaturas de referência aceite é de +20°C (+68°F) a +30°C (+86°F). O sistema permanece
totalmente operativo no intervalo de temperaturas de referência utilizado para a calibração +/- 4°C
(+/-7°F).
Condições de humidade: humidade relativa máxima de 80% para temperaturas até +31°C (+87,8°F),
diminuindo linearmente para 50% com +40°C (+104°F).

2.3. Especificações do laser

Laser de classe 3B:


■ Tipo de diodo
■ Comprimento de onda: 488 nm
■ Potência de emissão: 50 mW

Manual do Utilizador 37
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações físicas

■ Consumo de energia: 9 W
■ Potência térmica: negligenciável
■ Dimensões: 42 x 105 x 40 mm (largura x profundidade x altura)

2.4. Dimensão e Peso

■ Dimensões do instrumento: 120 x 55 x 73 cm (largura x profundidade x altura)


■ Altura da tampa aberta no instrumento: 120 cm (47,2 in)
■ Peso do instrumento: 110 kg (242 lbs)

2.5. Volume Mínimo de Amostras

Quantidade de sangue total aspirado:


■ Análise manual: 130 µL
■ Análise dos racks: 200 µL

2.6. Proporção de Diluição

Parâmetro Razão de diluição


RBC/PLQ 1/10000
WBC/HGB 1/234
BAS 1/200
LMNE 1/80
RET 1/3125
ERB 1/80

2.7. Diâmetros de Abertura para Contagens

Parâmetro Diâmetro de abertura


RBC/PLQ 50 µm
WBC 100 µm
BAS 80 µm
LMNE 60 µm

38 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações físicas

Parâmetro Diâmetro de abertura


RET 60 µm
ERB 60 µm

2.8. Nível de Ruído

< 59 dB durante o ciclo (com a tampa fechada).


Distância de medição: 1 m.

Manual do Utilizador 39
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

3. Resumo de Dados de Desempenho

O CD-ROM da Documentação inclui a mais recente versão do documento "Desempenho


e Referência: Ferramentas para acreditação", que apresenta de forma detalhada as
referências e os requisitos necessários relacionados com a gestão da qualidade,
requisitos técnicos e desempenho do analisador, incluindo resultados dos dados obtidos.

3.1. Precisão (Reprodutibilidade)

Limites de CV estabelecidos em: ABX Difftrol

Parâmetro Nível baixo Nível normal Nível alto


WBC 5% 4% 3%
RBC 2,5% 2% 2%
HGB 2,5% 2% 2%
HCT 4% 3,5% 3%
VCM 4% 3% 3%
RDW 4% 4% 4%
HCM 3% 2,5% 2%
CHCM 5% 5% 5%
PLQ 15% 8% 6%
VMP 6% 4% 4%
LIN % 8% 6% 6%
LIN # 8% 6% 8%
MON % 50% 30% 25%
MON # 60% 30% 25%
NEU % 5% 3% 2%
NEU # 6% 4% 3%
EOS % 22% 30% 20%
EOS # 22% 30% 20%
BAS % 16% 14% 14%
BAS # 16% 14% 14%

Limites de CV estabelecidos em: ABX Minotrol Retic

Parâmetro Nível baixo Nível normal Nível alto


RBC 2% 2% 2%
RET % 18% 10% 8%
RET # 18% 10% 8%
CRC 18% 10% 8%

40 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

Parâmetro Nível baixo Nível normal Nível alto


RETL % 11% 15% 18%
RETM % 24% 18% 17%
RETH % 40% 40% 40%

Limites de CV estabelecidos em: ABX Erytrol

Parâmetro Nível baixo Nível normal Nível alto


WBC 4% 3% 5%
ERB % 40% 10% 18%
ERB # 40% 9% 12%
CWBC 4% 4% 8%

CV médio obtido com sangue humano:


Uma vez que a contagem de leucócitos dos sangues de controlo foi diferente da do sangue humano,
um CV específico foi calculado analisando sangues humanos dez vezes, no mesmo dia, em
condições comparáveis e reproduzíveis. Os coeficientes de variação resultantes foram os seguintes:

Parâmetro Intervalo CV médio obtido Limites de CV


WBC 4,01 - 12,69 2,72% 5%
RBC 4,1 - 5,32 0,98% 1,5%
HGB 12,5 - 17,3 0,85% 1,5%
HCT 36,4 - 48,6 1,15% 2%
VCM 73,3 - 95,1 0,66% 1%
RDW 11,15 - 17,8 2,29% 4%
HCM 25,1 - 33,6 0,82% 1,5%
CHCM 33,5 - 35,7 1,02% 2%
PLQ 175 - 258 3,10% 5%
VMP 7,8 - 10,8 1,38% 2%
LIN % 21,9 - 45,3 2,53% 5%
LIN # 1,3 - 3,02 3,39% 7%
MON % 4,7 - 14,3 6,10% 10%
MON # 0,25 - 1,19 7,38% 15%
NEU % 40,3 - 68,4 1,59% 5%
NEU # 1,62 - 8,68 3,36% 7%
EOS % 0,9 - 5,1 10,43% 20%
EOS # 0,07 - 0,48 10,81% 25%
BAS % 0,5 - 1,4 18,43% 30%
BAS # 0,03 - 0,16 18,94% 35%

3.2. Precisão (Repetibilidade)

Protocolo de avaliação para repetibilidade (precisão dentro do ensaio)


Este estudo da imprecisão foi feito por meio de medições de réplicas de amostras de sangue total
fresco nos três instrumentos, de acordo com o manual do utilizador. Para cada instrumento, foram
efetuadas 12 réplicas consecutivas.

Manual do Utilizador 41
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

CV médio obtido com sangue humano:

Parâmetro Limites de CV Nível de análise


WBC <2% 4 - 10 x10 3 /mm 3
RBC <2% 3,6 - 6,2 x10 6 /mm 3
HGB <1% 12 - 18 g/dL
HCT <2% 36 - 54%
VCM <1% 80 - 100
RDW <4% 10 - 16%
PLQ <5% 150 - 500 x10 3 /mm 3
LIN % <5% 25 - 50%
MON % <12% 2 - 10%
NEU % <3% 45 - 80%
EOS % <20% 1 - 5%
BAS % <30% 0 - 2,5%
ALY % <40% 0,5 - 3%
LIC % <40% 0,5 - 3%
IML % <60% 0,5 - 2%
IMM % <40% 0,5 - 2%
IMG % <40% 0,5 - 2%
RET % <20% 0 - 1,5%
RET # <20% 0,02 - 0,1
CRC% <20% 0,75 - 2,3
ERB % <40% 1 - 4%
<10% >4%

Os coeficientes de variação podem variar ligeiramente, dependendo do modo analítico (CBC, DIF,
Manual e Automático).

3.3. Intervalo de medição analítica (linearidade)

Linearidade é a capacidade de um processo analítico fornecer uma medição proporcional ao


elemento medido (composto analítico), que está a ser quantificado numa faixa definida de
concentrações.

Parâmetro Limites de linearidade Faixa visível Limites de erro (CLIA '88)


± 0,3 ou
WBC (103/mm3) 0 - 150 150 - 180
± 15%
± 0,07 ou
RBC (106/mm3) 0-8 8 - 18
± 6%
± 0,2 ou
HGB (g/dL) 0 - 24 24 - 30
± 7%
± 2 ou
HCT (%) 0 - 67 67 - 80
± 2%

42 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

Parâmetro Limites de linearidade Faixa visível Limites de erro (CLIA '88)


HGB > 2g/dL:
1900 - 2800
0 - 1900 ± 7 ou
PLQ (103/mm3)
HGB < 2g/dL: ± 25%
2800 - 3200
0 - 2800
± 0,3 ou
RET % 0 - 40 0 - 100
± 7%
± 0,03 ou
RET # 0 - 15 0 - 999
± 7%

3.4. Contaminação entre Amostras

A contaminação foi avaliada analisando uma amostra com valores baixos para os seguintes
parâmetros, três vezes em sequência (L11, L12, L13), seguidos por uma amostra com valores alto,
também 3 vezes consecutivas (H1, H2, H3), e finalmente, repetindo a análise da amostra com valores
baixos, três vezes (L21, L22, L23).

(L21 - L23)
Contaminação (%) = ________ x 100
(H3 - L23)

WBC (103/mm3) RBC (106/mm3) HGB (g/dL) PLQ (103/mm3)


Especificações < 1% < 1% < 1% < 1%

Os resultados obtidos estão dentro das especificações. Não existe contaminação significativa
observada.

3.5. Valores de referência

Os valores de referência variam de acordo com a população e/ou região. Cada laboratório é
aconselhado fortemente a estabelecer seu próprio conjunto de intervalos normais de acordo com a
população local.

Parâmetros Sexo masculino Sexo feminino


WBC (103/mm3) 4,00 - 10,00 4,00 - 10,00
RBC (106/mm3) 4,50 - 6,50 3,80 - 5,80
HGB (g/dL) 13,00 - 17,00 11,50 - 16,00
HCT (%) 40 - 54 37 - 47
VCM (fL) 80 - 100 80 - 100
HCM (pg) 27 - 32 27 - 32
CHCM (g/dL) 32 - 36 32 - 36
RDW (%) 11 - 16 11 - 16
PLQ (103/mm3) 150 - 500 150 - 500
VMP (µm3) 6,00 - 11,00 6,00 - 11,00

Manual do Utilizador 43
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

Parâmetros Sexo masculino Sexo feminino


LIN (103/mm3) 1,00 - 5,00 1,00 - 5,00
MON (103/mm3) 0,20 - 1,50 0,20 - 1,50
NEU (103/mm3) 2,00 - 8,00 2,00 - 8,00
EOS (103/mm3) 0,00 - 0,70 0,00 - 0,70
BAS (103/mm3) 0,00 - 0,25 0,00 - 0,25

Referência:
AIDE MEMOIRE D’HEMATOLOGIE, 1998. Prof. C. Sultan / M. Gouault - Helman / M. Imbert, Service
Central d’Hématologie de l’Hôpital Henri Mondor, Faculté de médecine de Créteil (Paris XII).

WBC (103/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 10 1880 4,30 - 11,90 1755 4,40 - 11,70
10 - 18 1801 4,10 - 10,80 1620 4,20 - 11,60
18 - 65 3317 4,10 - 10,50 2709 4,30 - 10,50

RBC (106/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 10 1877 4,20 - 5,30 1752 4,10 - 5,30
10 - 14 1167 4,30 - 5,50 1068 4,20 - 5,30
14 - 18 627 4,50 - 5,70 548 4,20 - 5,20
18 - 25 562 4,60 - 5,80 576 4,10 - 5,20
25 - 45 2209 4,50 - 5,70 2032 4,10 - 5,20
45 - 65 509 4,40 - 5,60 186 4,10 - 5,40

HGB (g/dL):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 10 1878 11,6 - 14,8 1754 11,6 - 14,9
10 - 14 1170 12,5 - 15,8 1070 12,4 - 15,3
14 - 18 631 13,5 - 17,4 550 12,6 - 15,6
18 - 25 571 14,1 - 17,8 574 12,4 - 15,7
25 - 35 1480 14,1 - 17,6 1175 11,9 - 15,6
35 - 45 744 14,0 - 17,5 566 11,6 - 15,8
45 - 55 341 13,7 - 17,4 291 11,5 - 15,8
55 - 65 173 13,6 - 17,6 86 12,7 - 15,9

44 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

VCM (fL):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade N.º de indivíduos Valores de N.º de indivíduos Valores de
referência referência
4 - 10 1858 76 - 88 1740 76 - 89
10 - 14 1158 78 - 90 1048 79 - 91
14 - 18 624 80 - 95 544 80 - 95
18 - 25 571 81 - 97 576 81 - 96
25 - 35 1487 83 - 97 1178 80 - 97
35 - 45 744 83 - 98 569 77 - 98
45 - 55 340 84 - 98 294 76 - 97
55 - 65 172 84 - 100 86 81 - 99

PLQ (103/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade N.º de indivíduos Valores de N.º de indivíduos Valores de
referência referência
4 - 10 7215 203 - 484 6726 210 - 482
10 - 14 5211 185 - 419 4882 186 - 422
14 - 18 4163 165 - 385 4068 175 - 390
18 - 25 2730 150 - 349 3934 164 - 384
25 - 45 12273 153 - 355 13601 161 - 386
45 - 55 3515 152 - 368 3760 168 - 399
55 - 65 1367 151 - 365 1480 171 - 386
> 65 260 143 - 361 306 154 - 386

Polinucleares neutrófilos (103/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 10 1880 1,30 - 8,70 1755 1,40 - 9,00
10 - 18 1801 1,40 - 8,10 1620 1,60 - 8,40
18 - 65 3317 1,70 - 8,00 2709 1,70 - 8,20
> 65 106 1,93 - 8,84 175 1,95 - 6,15

Polinucleares eosinófilos (103/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 10 1880 0 - 1,20 1755 0 - 1,10
10 - 18 1801 0 - 0,90 1620 0 - 0,90
18 - 65 3317 0 - 0,70 2709 0 - 0,70
> 65 106 0 - 0,69 175 0 - 0,45

Manual do Utilizador 45
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

Polinucleares basófilos (103/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 10 1880 0 - 0,40 1755 0 - 0,40
10 - 18 1801 0 - 0,30 1620 0 - 0,30
18 - 65 3317 0 - 0,30 2709 0 - 0,30
> 65 106 0 - 0,11 175 0 - 0,11

Linfócitos (103/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 10 1880 0,90 - 7,10 1755 1,00 - 7,10
10 - 18 1801 0,80 - 6,10 1620 0,80 - 6,10
18 - 65 3317 0,70 - 5,20 2709 0,70 - 5,30
> 65 106 1,13 - 4,23 175 0,98 - 3,47

Monócitos (103/mm3):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade N.º de indivíduos Valores de N.º de indivíduos Valores de
referência referência
4 - 10 1880 0,02 - 1,30 1755 0,02 - 1,20
10 - 18 1801 0,03 - 1,30 1620 0,02 - 1,20
18 - 65 3317 0,04 - 1,30 2709 0,02 - 1,10
> 65 106 0,22 - 0,91 175 0,09 - 0,59

Os estudos para os parâmetros de reticulócitos foram feitos em 876 amostras.


Total de reticulócitos em %:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 145 0,5 - 2,1 145 0,5 - 2,1
14 - 19 100 0,5 - 2,0 100 0,5 - 2,0
20 - 29 121 0,6 - 2,0 121 0,6 - 2,0
30 - 99 510 0,6 - 2,5 510 0,6 - 2,5

Total de reticulócitos em # (x 106/L de sangue):

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 71 0,026 - 0,087 74 0,031 - 0,121
14 - 19 50 0,026 - 0,086 50 0,028 - 0,108
20 - 29 63 0,034 - 0,100 58 0,027 - 0,098
30 - 99 275 0,034 - 0,128 235 0,027 - 0,121

46 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

Contagem corrigida de reticulócitos em %:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 71 0,50 - 1,64 74 0,58 - 2,38
14 - 19 50 0,52 - 1,74 50 0,57 - 2,22
20 - 29 63 0,70 - 2,07 58 0,56 - 1,97
30 - 99 275 0,70 - 2,66 235 0,55 - 2,50

Reticulócitos com baixo conteúdo de RNA em %:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 71 83,6 - 98,9 74 83,7 - 98,5
14 - 29 113 83,0 - 98,8 108 82,8 - 98,7
30 - 39 75 79,8 - 97,5 76 80,1 - 98,9
40 - 49 68 80,1 - 97,3 59 78,1 - 98,4
50 - 99 132 81,1 - 98,1 100 81,7 - 99,1

Reticulócitos com médio conteúdo de RNA em %:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 71 0,4 - 14,1 74 1,0 - 14,1
14 - 19 50 0,8 - 11,4 50 1,1 - 13,4
20 - 39 138 1,1 - 16,1 134 0,6 - 15,4
40 - 49 68 2,4 - 16,7 59 1,7 - 19,6
50 - 59 63 1,6 - 16,6 57 0,7 - 14,9
60 - 99 69 1,4 - 16,1 43 0,5 - 14,0

Reticulócitos com alto conteúdo de RNA em %:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade N.º de indivíduos Valores de N.º de indivíduos Valores de
referência referência
4 - 13 71 0,02 - 4,31 74 0,02 - 3,14
14 - 59 319 0,04 - 4,63 300 0,02 - 4,69
60 - 99 69 0,04 - 3,45 43 0,02 - 3,48

Reticulócitos imaturos em %:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 145 0,00 - 0,06 74 0,00 - 0,06
14 - 59 141 0,00 - 0,06 312 0,00 - 0,06
60 - 99 129 0,00 - 0,05 63 0,00 - 0,05

Manual do Utilizador 47
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

Índice de fluorescência média em %:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 71 5,9 - 15,8 74 6,2 - 15,9
14 - 29 113 5,7 - 16,0 108 6,3 - 16,9
30 - 39 75 6,8 - 18,0 76 6,0 - 18,6
40 - 49 68 7,6 - 18,0 59 6,6 - 19,1
50 - 99 132 6,5 - 17,9 100 5,3 - 17,3

Volume de células médio de reticulócitos em fL:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 145 90 - 107 145 90 - 107
14 - 19 100 93 - 113 100 93 - 113
20 - 39 121 95 - 115 121 95 - 115
40 - 49 151 95 - 113 151 95 - 113
50 - 59 247 96 - 117 247 96 - 117
60 - 99 112 97 - 117 112 97 - 117

Cálculo do conteúdo de hemoglobina dos reticulócitos em pg:

Sexo masculino Sexo feminino


Idade Valores de Valores de
N.º de indivíduos N.º de indivíduos
referência referência
4 - 13 145 26,1 - 31,6 145 26,1 - 31,6
14 - 19 100 27,1 - 33,6 100 27,1 - 33,6
20 - 39 121 27,8 - 34,2 121 27,8 - 34,2
40 - 49 151 27,8 - 33,6 151 27,8 - 33,6
50 - 59 247 28,1 - 34,9 247 28,1 - 34,9
60 - 99 112 28,4 - 34,9 112 28,4 - 34,9

Referência:
Lecture critique de l’hémogramme: valeurs seuils à reconnaître comme probablement pathologiques
et principales variations non pathologiques. ANAES: Agence Nationale d’Accréditation et d’Evaluation
en Santé.

48 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

3.6. Comparação com um Instrumento de Referência

A correlação dos seguintes parâmetros do analisador foi comprovada, por meio de uma análise de
regressão comparando o analisador com dois analisadores equivalentes reconhecidos, em 100
amostras de sangue total dos pacientes, dentro das faixas de utilização normais do analisador (de
acordo com o protocolo de avaliação EP09-A2):

Versus
Versus XE2100 Versus LH780
ABX Pentra DX 120
Parâmetro R2 (comparação de R2 (comparação de R2 (comparação de Requisitos de
médias) médias) médias) precisão
WBC (103/ 0,999 0,998 0,997 >0,95
mm3)
RBC (106/mm3) 0,998 0,996 0,994 >0,95
HGB (g/dL) 0,998 0,997 0,997 >0,95
HCT (%) 0,995 0,984 0,990 >0,95
PLQ (103/mm3) 0,996 0,988 0,989 >0,95
LIN % 0,988 0,985 0,987 -
MON % 0,907 0,894 0,864 -
NEU % 0,987 0,984 0,978 -
EOS % 0,956 0,943 0,959 -
BAS % 0,803 0,483 0,621 -

3.7. Sensibilidade analítica

WBC: Limite de deteção de acordo com o padrão CLSI EP17-A

Descrição
Limite de deteção 0,15 103/mm3

PLQ: Limite de deteção de acordo com o padrão CLSI EP17-A

Descrição
Limite de deteção 2 103/mm3

WBC: Limite de quantitação de acordo com o padrão CLSI EP17-A

Descrição
Limite de quantitação 0,21 103/mm3

PLQ: Limite de quantitação de acordo com o padrão CLSI EP17-A

Descrição
Limite de quantitação 9 103/mm3

Manual do Utilizador 49
Ref: RAB291CPT
Especificações
Resumo de Dados de Desempenho

3.8. Resultados que ultrapassam a capacidade do instrumento

Utilize o ABX Diluent para diluir a amostra se ocorrer um alarme “---- D” em WBC ou HCT.

Resultados exibidos, impressos e transmitidos

Parâmetro Limites de Linearidade Intervalo Visível > Intervalo visível


LEU “resultado” “resultado+D” --.-- + D
RBC “resultado” “resultado+D” --.-- + D
HGB “resultado” “resultado+D” --.-- + D
HCT “resultado” “resultado+D” --.-- + D
PLQ “resultado” “resultado+D” --.-- + D
RET% “resultado” --.-- + D --.-- + D
ERB% “resultado” --.-- + D --.-- + D

Os resultados dos parâmetros de sangue total dentro da faixa visível continuam a dar um
resultado com alarme “D”. Esses resultados requerem uma diluição manual (ou análise de
PRP para PLT) da amostra com o ABX Diluent.

Informações relacionadas:
■ Intervalo de medição analítica (linearidade), página 42
■ Nenhum resultado ou resultado forçado a 0 (zero), página 137

50 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Recolha e Mistura de Amostras

4. Recolha e Mistura de Amostras

Todas as amostras de sangue devem ser colhidas utilizando a técnica adequada.

Utilize as boas práticas laboratoriais comprovadas quando colher amostras. Para a


obtenção de informações adicionais acerca da colheita de amostras de sangue venoso e
capilar, consulte o documento CLSI H03‑A6 e o documento CLSI H04‑A6.

Quaisquer amostras, reagentes, calibradores, controlos etc. que contenham extractos


de amostras humanas devem ser considerados potencialmente infecciosos! Sigas as
boas práticas de laboratório estabelecidas para o manuseio de amostras. Use
equipamentos de protecção, luvas, aventais, óculos de segurança e/ou máscaras
faciais, e siga outras práticas de biossegurança, conforme especificado na norma
OSHA Blood Borne Pathogens Rule (29 CFR parte 1910. 1030) ou outros
procedimentos equivalentes.

Para recolhas de amostras de sangue, recomenda-se utilizar sangue venoso, mas o sangue arterial
também pode ser usado em casos extremos. A recolha de sangue deve ser feita em tubos de recolha
a vácuo ou sob pressão atmosférica.

O tubo de colheita de amostra deve ser enchido com a quantidade exacta de sangue
indicada no próprio tubo. Qualquer colheita de amostra de sangue incorrectamente
medida irá apresentar uma variação nos resultados.

4.1. Lista de tubos compatíveis (modo de rack)

Esta não é uma lista completa. Se os tubos utilizados em seu laboratório não estiverem
descritos a seguir, contacte seu representante de vendas HORIBA Medical local.

Manual do Utilizador 51
Ref: RAB291CPT
Especificações
Recolha e Mistura de Amostras

Rach Standard XDA511B ou abra o XDB281A superior

Nº de
Fabricante Modelo Aditivo Vol. Vácuo Perfuração
Referência
2 mL, 3 mL
Becton D Vacutainer 36xxxx K2-EDTA 5 mL Com tampa
ou 4 mL
K2-EDTA para
SDK 2 mL, 3 mL
Terumo Venosafe VF- 05xxxx 5 mL Com tampa
K3-EDTA para ou 4 mL
STK
K2-EDTA ou 1 mL para
Greiner Vacuette 454xxx 5 mL Com tampa
K3-EDTA 4,5 mL
K2-EDTA ou
KABE Kabevette 102325 3,5 mL Com tampa
K3-EDTA
K2-EDTA ou
KABE Kabevette 112325 3,5 mL Com tampa
K3-EDTA
H-ABX CQ e
Comar 3 mL Com tampa
calibradores

Rack Sarstedt XDA652AS

Nº de
Fabricante Modelo Aditivo Vol. Vácuo Perfuração
Referência
K2-EDTA ou 2,6 mL
Sarstedt Monovette 04.xxxx Com tampa
K3-EDTA 2,7 mL

Rack D=15 XDA559A

Nº de
Fabricante Modelo Aditivo Vol. Vácuo Perfuração
Referência
K2-EDTA ou
KABE Kabevette 102225 5,5 mL Com tampa
K3-EDTA

Nos tubos de microamostragem, o volume 200 µL só pode ser utilizado nas seguintes
condições:
■ o tubo deve estar sempre na posição vertical,
■ para misturar o sangue, deve-se bater levemente no tubo. Não gire o tubo para
misturar; isso pode espalhar o sangue nas laterais do tubo, e o volume mínimo
necessário pode não ser atingido.

4.2. Anticoagulante Recomendado

Os anticoagulantes recomendados são K2-EDTA e K3-EDTA. Certifique-se de que respeita a relação


de sangue e anticoagulante especificada pelo fabricante do tubo.
Amostras com coágulos: as amostras com coágulos não são capazes de produzir resultados
hematológicos correctos e podem levar à rejeição de amostras. A presença de coágulos em amostras
de EDTA pode estar, em primeiro lugar, relacionada com uma maior relação de sangue e aditivo
(pode dever-se a um volume superior ao ideal transferido para os tubos durante a colheita) ou com

52 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Recolha e Mistura de Amostras

uma mistura incorrecta da amostra após a colheita. Misture o conteúdo do tubo de colheita de
sangue com EDTA, realizando pelo menos 10 inversões completas logo após o enchimento, para
evitar a formação de coágulos. Os microcoágulos no sangue total podem representar um elevado
risco de resultados incorrectos e avarias no analisador.
Referências bibliográficas:
Ashavaid T. F. et al: Influence of method of specimen collection on various preanalytical sample
quality indicators in EDTA blood collected for cell counting, Ind. J. Clin. Biochem. 24(4), 356-360,
2009.
Laboratory Standards (CLSI) documents: Validation, Verification, and Quality Assurance of Automated
Hematology Analyzers, Approved Standard - Second Edition, CLSI document H26-A2 (ISBN
1-56238-728-6), 2010

4.3. Amostras para processamento

Consulte o capítulo Especificações > Colheita e mistura de amostras.

Estabilidade de amostras em baixas temperaturas


Dez amostras de espécies de sangue foram coletadas no EDTA da carga de trabalho laboratorial de
rotina e armazenadas entre 4°C e 8°C. A estabilidade da amostra foi avaliada durante um período de
72 horas.

Os resultados (média de dez testes consecutivos) concluíram uma declaração de relativa estabilidade
da amostra no período de 48 horas para os parâmetros CBC e 24 horas para os parâmetros DIFF.

Estabilidade dos parâmetros de reticulócitos


Fonte: Estudo interno usado para o envio de 510K #K050719, de acordo com as diretivas do ICSH:
Instruções para a avaliação de analisadores incluindo os usados para a contagem de diferencial de
leucócitos e reticulócitos, e aplicações de marcadores de células. International Council for
Standardization in Hematology; Clin. Lab. Haemat. 1994, 16, 157-174,
Amostras de sangue foram coletadas durante a atividade de rotina de um laboratório. A estabilidade
das amostras foi avaliada ao longo de um período de 72 horas.

Os resultados concluíram uma declaração de relativa estabilidade da amostra no período de 48 horas


para os parâmetros de reticulócitos.

Estabilidade dos parâmetros de eritroblastos


Fonte: Estudo interno usado para o envio de 510K #K050719, de acordo com as diretivas do ICSH:
Instruções para a avaliação de analisadores incluindo os usados para a contagem de diferencial de
leucócitos e reticulócitos, e aplicações de marcadores de céulas. International Council for
Standardization in Hematology; Clin. Lab. Haemat. 1994, 16, 157-174,
Três amostras de sangue contendo eritroblastos foram coletadas durante a atividade de rotina de um
laboratório. A estabilidade da amostra foi avaliada durante um período de 48 horas com uma análise
descontínua, em duplicações, de duas frações de alíquotas das amostras.

Os resultados concluíram uma declaração de relativa estabilidade da amostra no período de 12 horas


para os parâmetros de eritroblastos.

Manual do Utilizador 53
Ref: RAB291CPT
Especificações
Recolha e Mistura de Amostras

4.4. Microamostragem

O modo de amostragem de tubo aberto do instrumento permite trabalhar com microamostras de


200 µL. A quantidade de sangue aspirado neste modo é 130 µL.
No modo de rack, as quantidades mínimas necessárias por tubo são de 0,5 mL a 1 mL, conforme o
modelo de tubo.

Nos tubos de microamostragem, o volume 200 µL só pode ser utilizado nas seguintes
condições:
■ o tubo deve estar sempre na posição vertical,
■ para misturar o sangue, deve-se bater levemente no tubo. Não gire o tubo para
misturar; isso pode espalhar o sangue nas laterais do tubo, e o volume mínimo
necessário pode não ser atingido.

4.5. Mistura

As amostras de sangue devem ser misturadas gentilmente e completamente, imediatamente antes da


amostragem. Isso garante uma mistura homogénea para análise.
O modo de perfuração de tampa efetua um ciclo de pré-mistura automática através de rotação que
dura dois minutos.

4.6. Melhores práticas para identificação dos tubos

Deve haver apenas uma etiqueta de código de barras afixada no tubo.

54 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Recolha e Mistura de Amostras

Recomendações1 CLSI
■ O comprimento do símbolo do código de barras não pode exceder 60 mm, incluindo a zona em
branco mínima de 5 mm em cada extremidade do símbolo.
■ A altura do símbolo de código de barras do tubo de recolha não pode ter menos de 10 mm.
■ O tamanho total da etiqueta pode ser de mais de 10 por 60 mm, para que seja impressa
informação legível.
■ A etiqueta deve ser colocada com as barras perpendiculares ao eixo do tubo. A inclinação da
etiqueta deve ser inferior ± 5°, reçatoca,emte ao eixo do recipiente da amostra.
■ Os leitores do instrumento devem acomodar um símcolo de código de barras que inclui uma zona
em branco de 0 a 62 mm a partir da borda do recipiente de amostra. A etiqueta tem de ser
aplicada à parte cilíndrica do tubo, abaixo da borda, beira ou tampa do recipiente de amostrar.

Recomendações sobre a impressão das etiquetas de código de barras

Os códigos impressos incorretamente ou com interpretação incorreta podem gerar


número incorretos de identificação dos pacientes.

Cuidado com as leituras parciais que utilizam identificação 2 entrelados de 5: Deve-


se notar que quando os símbolos ITF de comprimento variável são utilizados sem um
dígito de verificação, existe o risco de que o leitor interprete incorretamente um código
parcialmente lido como um código completo. Sugerimos a utilização de 2 entrelaçados de
5 com a opção Verificar dígitos ativada ou a padronização de um comprimento de
caráter único de códigos 2 entrelaçados de 5.

O tamanho de um código de barras varia dentro de determinados limites, em função das condições
de impressão. A largura do símbolo tem de ser seleccionada de modo a que cada barra corresponda
ao número completo de pontos da impressora, excepto quando a largura das barras do respectivo
código varia +/- 1 ponto da impressora e, especialmente, no caso de uma resolução de impressão
baixa com pontos mais largos. As margens no lado esquerdo e direito do código de barras têm de
ser sempre proporcionais à largura do símbolo. Por essa razão, é necessário garantir uma elevada
qualidade de cada código de barras, bem como uma estrutura de dados correcta e exacta.

1Clinical
Laboratory Standards Institute: Especificação padrão para utilização de códigos de barras em tubos de amostras
no laboratório clínico. LIS7-A, Vol. 23 No. 13

Manual do Utilizador 55
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações do reagente

5. Especificações do reagente

Para garantir o funcionamento correcto do analisador, use reagentes de alta qualidade.


HORIBA Medical fornece uma gama completa de reagentes.
Esses reagentes são usados para diagnósticos in vitro.

Todos esses reagentes são fabricados por:


HORIBA ABX SAS
Parc Euromédecine - Rue du Caducée
B.P. 7290
34184 MONTPELLIER Cedex 4 - FRANCE
Fone: +33 (0)4 67 14 15 16
Fax: +33 (0)4 67 14 15 17

Consulte os avisos dos reagentes do Pentra DX Nexus disponíveis online em www.horiba.com.

Os reagentes especificados para este analisador foram aprovados de acordo com a


Directiva Europeia 98/79/CE (Anexo III) para dispositivos médicos in vitro.

A Horiba Medical produz e comercializa reagentes, calibradores e sangues controlo


especialmente concebidos para uso com este analisador. O uso de produtos não
recomendados pode gerar resultados incorretos ou problemas no funcionamento do
instrumento. Para toda a informação acerca dos produtos recomendados, contate o seu
representante local.

56 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações do reagente

5.1. Local do reagente

Os frascos de reagentes encontram-se no analisador, conforme apresentado abaixo:

Os reservatórios de diluente e de resíduos encontram-se no chão, por baixo do instrumento.


O recipiente ABX Basolyse também é colocado no chão por baixo do instrumento.

5.2. Descrição dos Reagentes

Pentra DX Nexus deve ser usado somente com os reagentes a seguir:


■ ABX Diluent (10 Litros ou 20 Litros): para diluição de RBC/PLQ, sequência e limpeza.
■ ABX Cleaner (1 litro, integrado): para limpeza.
■ ABX Basolyse (5 litros): para contagem de BAS.
■ ABX Leucodiff (1 Litro, integrado): para diferenciação de LMNE e células imaturas e contagem de
eritroblastos.
■ ABX Lysebio (1 Litro, integrado): para medição de hemoglobina.
■ ABX Fluocyte (0,5 Litro, Integrado): para contagem de reticulócitos.
■ ABX Minoclair (0,5 Litro, não integrado): para procedimento de limpeza concentrada.

■ Deve observar o período de estabilidade mencionado nos avisos sobre reagentes e


eliminá-los quando excederem a data de vencimento, para garantir resultados
corretos.
■ Deixe os novos reagentes voltarem à temperatura ambiente antes de os utilizar.
■ Feche sempre o reservatório dos reagentes durante a utilização. Utilize as tampas
operacionais adequadas fornecidas com o instrumento. Volte a colocar as tampas
originais depois de remover os reagentes da máquina.
■ Nunca deite reagentes para o sistema de drenagem de águas residuais do laboratório.
Respeite as regulamentações locais/nacionais relativas à eliminação de resíduos
químicos.

Manual do Utilizador 57
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações do reagente

5.3. Consumo do reagente

O consumo de reagentes é apresentado em mL por ciclo.

Ciclo ABX Diluent ABX Lysebio ABX Leucodiff ABX Basolyse ABX Cleaner ABX Fluocyte
Arranque (1 200 3,1 4,2 44 7 6
ciclo DIR)
Arranque (2 240 3,7 5,3 52 9 9
ciclos DIR)
Arranque (3 290 4,2 6 60 11 12
ciclos DIR)
Arranque (1 188 3,2 4,2 45 6 1,05
ciclo DIF)
Arranque (2 230 3,7 5,3 52 7 1,05
ciclos DIF)
Arranque (3 260 4,3 6 60 8 1,05
ciclos DIF)
Autocontrol 41 0 1,05 8 2 0
Tubo Aberto s/ 45 0,6 1,05 7 2,5 2,6
det.
Preparo de 13 0,6 0 0 0 0
CBC
Preparo de DIF 14 0,6 2,1 6 0,2 1,05
Preparo de 14 0 0 0 0 4
RET
Preparo de 14 0,6 2,1 6 0,2 4
DIR
Enxague 70 2,4 1,05 18 1,6 2,6
Limpando 51,05 0,6 1,05 8 20 2,6
Limpeza 37 0,6 0 7 20 0
automática
Imprim. 85 0 0 0 1,2 0
Diluente
Imprim. 43 0,6 0 8 23 0
Cleaner
Preparo de lise 2,1 5,8 0 0 0 0
Imprimação 0 0 16 0 0 0
Leucodiff
Basolyse 0 0 0 35 0,6 0
inicial
Imprimação 2,1 0 0 0 0 11
Fluocyte
Limpar agulha 2,1 0 0 0 0 0
Limpeza fluxo 6 0 2,1 0 0 0
célula óptica
Fluxo 20 0 0 9 0,6 0
Contrário
Drenar 0 0 0 0 0 0
câmaras
Fecho do dia 54 0 1,05 15 26 0
Análise manual 22 0,6 0 0 0,6 0
de CBC

58 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações do reagente

Ciclo ABX Diluent ABX Lysebio ABX Leucodiff ABX Basolyse ABX Cleaner ABX Fluocyte
Análise manual 35 0,6 1,05 7 1,1 0
de DIF
Análise manual 32 0 0 0 0,6 2,6
de RET
Análise manual 46 0,6 1,05 7 2,2 2,6
de DIR
Análise manual 38 0,6 0 0 1,1 2,6
de CBR
Análise manual 35 0,6 1,05 0 1,1 1,05
de ERB
Análise manual 35 0,6 1,05 0 1,1 1,05
de CBE
Análise no rack 19 0,6 0 0 0,6 0
de CBC
Análise no rack 27 0,6 1,05 4,7 1,1 0
de DIF
Análise no rack 24 0 0 0 0,55 2,6
de RET
Análise no rack 37 0,6 1,05 4 2,2 2,6
de DIR
Análise no rack 28 0,6 0 0 1,1 2,6
de CBR
Análise no rack 27 0,6 1,05 0 1,1 1,05
de CBE
Análise no rack 27 0,6 1,05 0 1,1 1,05
de ERB

5.4. Avisos sobre Reagentes

O CD-ROM RAX055, fornecido com o seu analisador, contém os folhetos informativos/


FDSM de Reagentes, Controles e Calibradores. As versões mais recentes desses
documentos estão disponíveis online em www.horiba.com.

5.5. Precauções de Manuseio de Resíduos

Ao eliminar resíduos, use roupas de protecção (avental de laboratório, luvas, protecção


para os olhos, etc.). Siga as normas locais e/ou nacionais relativas à eliminação de
resíduos com risco biológico.
■ No início de cada dia, antes da inicialização, verifique se o reservatório de resíduos
precisa ser esvaziado.
■ Durante a operação do analisador, não remova os tubos de reagentes nem o tubo de
resíduos líquidos, em nenhuma circunstância.

Manual do Utilizador 59
Ref: RAB291CPT
Especificações
Especificações do reagente

■ Se necessário, os resíduos podem ser neutralizados antes de serem eliminados. Siga o protocolo
do seu laboratório para neutralização e eliminação de resíduos.
■ Elimine o conteúdo do reservatório de resíduos de acordo com os requisitos regulatórios locais
e/ou nacionais.

60 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

6. Limitações

Embora a HORIBA Medical tenha feito os esforços necessários para identificar e indicar
todas as interferências conhecidas, não é possível garantir que todas elas tenham sido
identificadas. Os resultados devem sempre ser validados e comunicados somente depois
que todas as informações sobre o paciente tenham sido avaliadas e consideradas.

6.1. Manutenção

A seção Manutenção e Solução de Problemas enumera os procedimentos de manutenção


específicos. Os procedimentos de manutenção identificados são obrigatórios para utilização e
funcionamento adequados do Pentra DX Nexus.

A não execução de qualquer um desses procedimentos recomendados pode prejudicar a


fiabilidade do sistema.

6.2. Amostras de Sangue

A verificação de quaisquer resultados anormais (incluindo resultados sinalizados ou resultados fora


do intervalo de normalidade) deve ser realizada com base em métodos de referência ou outros
procedimentos laboratoriais padronizados para que seja uma verificação conclusiva. Este capítulo
lista as limitações conhecidas dos contadores automáticos de células sanguíneas, que usam para
medição os princípios de impedância e absorvência da luz.

Manual do Utilizador 61
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

6.3. Resumo de interferências conhecidas

Parâmetro Causas dos falsos aumentos Causas das falsas diminuições


Glóbulos vermelhos sem lise
Mieloma múltiplo
Hemólise
Leucemia
WBC Agregação de plaquetas
Quimioterapia
Crioglobulinas
Macrotrombócitos
Eritroblastos
Aglutinação de RBC
RBC Diluição das hemáceas
Aglutininas frias
Turvação da amostra de sangue
HGB Aumento na turvação
Sangue fetal
HCT Aglutinação de RBC
VCM Aglutinação de RBC
HCM Interferências referidas para HGB e RBC
CHCM Interferências referidas para HGB e HCT
Interferências citadas para RBC e VCM
RDW Aglutinação de glóbulos vermelhos
Deficiência nutricional ou transfusão de sangue
Eritrócitos muito pequenos
Aglutinação de RBC
Hemólise
Número excessivo de macroplaquetas
Inclusões de eritrócitos
PLT Quimioterapia
Bilirrubina elevada
Agregação de plaquetas
Lipídeos e/ou colesterol elevados
Sangue ACD
Nutrição parentérica
Macroplaquetas
VPM Eritrócitos muito pequenos Aglutinação de RBC
Quimioterapia
LIN Presença de eritroblastos, certos parasitas e eritrócitos
Presença de linfócitos grandes, linfócitos atípicos, blastos e uma quantidade excessiva de
MON
basófilos
Presença excessiva de eosinófilos, metamielócitos, mielócitos, promielócitos, blastos e células do
NEU
plasma
EOS Presença de grânulos anormais (desgranulação de certas áreas, grânulos tóxicos etc.)
Presença de um número significativo de WBC e/ou LIC, bem como contaminação do canal de
BAS
contagem

6.4. Interferências nos Leucócitos (GB)

Hemácias não lisadas: em certos casos de resistência da membrana, pode-se observar a lise parcial
das hemácias. Essas hemácias não lisadas podem causar a contagem incorretamente elevada dos
leucócitos. Essas hemácias não lisadas podem ser detetadas na curva de WBC através de um alarme
L1 ou na forma de uma linha de base elevada da seção ascendente lateral da população de linfócitos.
Mieloma múltiplo: a precipitação de imunoglobulinas em pacientes com mieloma múltiplo pode
resultar em elevação nas contagens LEU.
Hemólise: amostras hemolisadas contêm estroma de eritrócitos, que podem resultar em elevação
das contagens de leucócitos.

62 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

Não foram observados quaisquer efeitos significativos em caso de hemólise (HGB 2 g/L), icterícia
(bilirrubina 560 µmol/L) e ureia (41 mmol/L).
Aglutinação de plaquetas: a acumulação de plaquetas pode provocar uma contagem de glóbulos
brancos elevada. A aglutinação de plaquetas activa os alarmes L1, LL e LL1.
Leucemia: a leucemia pode causar a fragilidade dos leucócitos e a subsequente destruição dessas
células durante a contagem, resultando assim numa contagem anormalmente baixa de leucócitos.
Estes fragmentos de leucócitos podem também interferir em vários parâmetros da contagem dos
leucócitos. A contagem dos leucócitos pode ser subestimada em pacientes com leucemia linfocítica
crónica, devido à presença de linfócitos anormalmente pequenos que podem não ser contabilizados
pelo analisador.
Leucemia Linfocítica Crónica: quando se processa uma análise numa amostra de CLL (Leucemia
Linfocítica Crónica), ou numa amostra com valor elevado de leucócitos, a HORIBA Medical
recomenda repetir o ensaio na amostra imediatamente a seguir.
Quimioterapia: as citotoxinas e os imunosupressores podem enfraquecer as membranas dos
leucócitos, resultando na baixa contagem dos mesmos. Nestes casos específicos, o modo CBC não
pode ser utilizado, pois o alarme de equilíbrio de WBC está desativado. Recomenda-se ensaiar essas
amostras em modo DIFF.
Crioglobulinas: o aumento nos níveis de crioglobulina que pode estar associado com diversas
condições (mieloma, carcinoma, leucemia, macroglobulinemia, distúrbios linfoproliferativos, tumores
metastáticos, doenças autoimunes, infeções, aneurismas, gravidez, fenómenos tromboembólicos,
diabetes etc.) pode elevar as contagens de leucócitos, eritrócitos e plaquetas, bem como a
concentração de hemoglobinas. As amostras têm de ser aquecidas até 37°C (98,6°F) em banho-
maria por 30 minutos e repetidas imediatamente a seguir (utilizando o analisador ou um método
manual).
Macrotrombócitos: em números excessivos, podem afectar a contagem de leucócitos, elevando o
número de células contadas.
Eritroblastos: altas concentrações de eritroblastos podem causar elevação da contagem de
leucócitos.
Interferência de infeção bacteriana: as infecções bacterianas podem induzir a variações na
linhagem de granulócitos, por causa da produção de toxinas e da ativação do metabolismo dessas
células. Isto pode induzir a modificações morfológicas, como o aumento no volume celular e a
libertação de conteúdos granulares (exocitose). Por esse motivo, as características peculiares
(granularidade/lubularidade) podem ser alteradas e consequentemente, perturbar a localização das
células na matriz. Isto pode causar limitações na determinação do número e percentagem dos
granulócitos, dos granulócitos imaturos e dos sinalizadores associados. Essas modificações podem
ser restritas aos estágios selecionados de maturação dos granulócitos.2
Uma instrução mais geral (Interferência por doenças alérgicas e infeções) As infeções e doenças
alérgicas podem induzir a variações na linhagem de granulócitos, por causa da produção de toxinas
e/ou da ativação do metabolismo dessas células. Isto pode induzir a modificações morfológicas,
como o aumento no volume celular e a libertação de conteúdos granulares (exocitose). Por esse
motivo, as características peculiares (granularidade/lubularidade) podem ser alteradas e
consequentemente, perturbar a localização das células na matriz. Isto pode causar limitações na
determinação do número e percentagem dos granulócitos, dos granulócitos imaturos e dos
sinalizadores associados. Essas modificações podem ser restritas aos estágios selecionados de
maturação dos granulócitos.

2Bibliografia:

1. Meunier O et al. Cytometry. 1995 Nov 1;21(3):241-7.


2. König B et al. Infect Immun. 1994 Nov;62(11):4831-7
3. Cockeran R et al. J Infect Dis. 2001 Fev 15;183(4):604-11

Manual do Utilizador 63
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

6.5. Interferência nos Glóbulos Vermelhos (RBC)

A diluição de hemáceas contém contém todos os elementos encontrados no sangue: eritrócitos,


leucócitos e plaquetas. Durante a contagem de eritrócitos, as plaquetas não são contadas, já que o
seu tamanho é inferior ao limiar mínimo definido. Em casos muito raros com uma contagem de
leucócitos extremamente alta, a contagem de eritrócitos pode ser aumentada. Isto deve ser corrigido,
especialmente se for muito baixa em comparação com a contagem de leucócitos.
Hemáceas aglutinadas: podem causar uma contagem de RBC incorretamente baixa. As amostras
de sangue contendo hemácias aglutinadas podem ser identificadas por valores anormais de HCM e
CHCM e pelo exame de um esfregaço de sangue tratado com corante.
Aglutininas frias: as IgM, cujo nível é alto nas doenças de aglutinação fria, podem causar contagens
baixas de eritrócitos e plaquetas e aumentar o VCM. As amostras devem ser aquecidas até 37°C
(98,6°F) em banho-maria por 30 minutos e repetidas imediatamente a seguir (utilizando o analisador
ou um método manual).

6.6. Interferências na Hemoglobina

Turbidez da amostra de sangue: diversos fatores fisiológicos e/ou terapêuticos podem produzir
resultados incorretamente elevados de hemoglobinas. Para obter resultados exatos nas amostras de
sangue quando ocorre aumento de turbidez, determine a causa da turbidez e siga um dos métodos
abaixo:
■ Contagem elevada de leucócitos: números muito altos de leucócitos causam difusão excessiva da
luz. Neste caso, devem-se usar os métodos de referência (manuais). A amostra diluída deve ser
centrifugada, e o fluído sobrenadante deve ser analisado com um espectrofotómetro.
■ Lipémia elevada: os níveis de lipémia elevados fazem com que o plasma tenha o aspecto de leite.
Este fenómeno pode ocorrer em caso de hiperlipidemia, hiperproteinemia (como nas gamopatias)
e hiperbilirrubinemia.
Para obter uma medição precisa da hemoglobina, use os métodos de referência (manuais) e um
branco de plasma.
Aumento da turbidez: esse fenômeno pode ser observado com as hemácias resistentes à lise.
Causa uma concentração de HGB incorretamente elevada, mas pode ser detectado pelos valores
anormais de CHCM e HCM. Também provoca um aumento da linha de base da seção ascendente da
curva de WBC. Uma concentração incorreta de hemoglobinas também gera valores incorretos de
HCM e CHCM.
Sangue fetal: a mistura de sangue fetal e maternal pode produzir falsa elevação da concentração de
hemoglobina.

6.7. Interferências no Hematócrito (HCT)

Aglutinação de glóbulos vermelhos: pode causar imprecisão no valor de HCT. A aglutinação de


glóbulos vermelhos pode ser detectada pela observação de valores anormais de VCM e HCM, e pelo
exame de esfregaço de sangue corado. Nesses casos, pode ser necessário usar métodos manuais
para obter um valor preciso de hematócrito.

64 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

6.8. Interferência no Volume Celular Médio (VCM)

Aglutinação de glóbulos vermelhos: pode causar imprecisão no valor de VCM. A aglutinação de


glóbulos vermelhos pode ser detectada pela observação de valores anormais de HCM e CHCM, e
pelo exame de esfregaço de sangue corado.
Números excessivos de plaquetas grandes: e/ou uma contagem excessivamente elevada de LEU
podem interferir na determinação precisa do valor de VCM. Nesses casos, um exame minucioso de
um esfregaço de sangue corado pode revelar o erro.

6.9. Interferências na Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)

As interferências citadas para HGB e RBC afectam o valor de HCM e podem gerar resultados
imprecisos.

6.10. Interferências na Concentração de Hemoglobina Corpuscular


Média (CHCM)

As interferências citadas para HGB e HCT afectam o valor de CHCM e podem gerar resultados
imprecisos.

6.11. Interferências na Amplitude de Distribuição de Tamanhos de


Glóbulos Vermelhos (RDW)

As interferências citadas para RBC e VCM afectam o valor de RDW e podem gerar resultados
imprecisos.
Aglutinação de glóbulos vermelhos: este fenómeno pode causar falsa redução na contagem de
eritrócitos e erros no valor de RDW. Nas amostras de sangue, a aglutinação de glóbulos vermelhos
pode ser detectada pela observação de valores anormais de HCM e CHCM, e pelo exame de
esfregaço de sangue corado.
Carência nutricional ou transfusão de sangue: esses fenómenos podem causar elevação dos
resultados de RDW devido a carências de ferro, vitamina B12 ou folato. Também é possível observar
elevação no valor de RDW decorrente da distribuição bimodal de glóbulos vermelhos do sangue
transfundido.

Manual do Utilizador 65
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

6.12. Interferências nas Plaquetas (PLT)

Eritrócitos muito pequenos (micrócitos): pode interferir na contagem das plaquetas, causando
valores erradamente elevados.
A presença de fragmentos de eritrócitos (cistócitos) e fragmentos de GB pode interferir na
contagem das plaquetas, causando valores erradamente elevados.
Aglutinação de glóbulos vermelhos: pode reter as plaquetas e gerar falsa redução na contagem de
plaquetas. A aglutinação de glóbulos vermelhos pode ser detectada pela observação de valores
anormais de HCM e CHCM, e pelo exame de esfregaço de sangue corado.
Número excessivo de macroplaquetas: esse fenômeno pode causar uma contagem incorretamente
baixa de plaquetas, pelo fato de que essas macroplaquetas excedem o limite superior definido para
as plaquetas, e portanto não são contadas como tal.
Quimioterapia: as citotoxinas e os imunosupressores podem enfraquecer essas células e causar
uma contagem incorretamente baixa. Talvez sejam necessários métodos manuais para obter a
contagem de plaquetas.
Hemólise: amostras hemolisadas contêm estroma de glóbulos vermelhos, que pode afectar a
contagem de plaquetas.
Inclusões de RBC: incluindo corpos de Howell-Jolly, corpos de Heinz, grânulos sideróticos e
basofílicos, etc., podem causar falsa elevação na contagem de plaquetas.
Aglutinação plaquetária: Um fenómeno de aglutinação plaquetária pode resultar numa baixa
contagem de plaquetas. Em cerca de 1/2000 indivíduos, a presença de um anticorpo anti plaquetas
atuando num ponto crítico do complexo IIb/IIIa revelado pelo EDTA pode causar agregação de
plaquetas o que pode levar a uma falsa trombocitopenia (esta aglutinação também pode ocorrer na
presença de citrato em menos d e10% dos casos). A pseudo trombocitopenia devida a EDTA pode
ter uma contagem até 15% da trombocitopenia isolada e constitui 75-90% das causas de pseudo
trombocitopenia. A qualidade da amostra também é uma fonte de aglutinação plaquetária.
Recomenda-se geralmente a realização de uma amostra EDTA em paralelo com uma amostra de
citrato. Fazendo uma contagem de células sanguíneas numa amostra de citrato pode ajudar a
confirmar ou não que o EDTA causou a aglutinação plaquetária. No entanto deve estar ciente do risco
em fornecer resultados de plaquetas obtidos em citrato de sódio, porque podem ser falseados de
acordo com o que vários estudos* demonstraram. Portanto é recomendável fornecer o resultado de
uma contagem de plaquetas obtido em citrato nos casos de absoluta necessidade sabendo
previamente do risco calculado por um estudo interno de riscos ou comunicado por nota. A
aglutinação plaquetária aciona os alarmes L1, LL, e LL1.
Colesterol e/ou lípidos elevados: pode interferir na contagem correcta de plaquetas. Nos pacientes
sob nutrição parentérica com intralípidos, notou-se uma sobrestimação da contagem de plaquetas,
que poderá mascarar uma trombopenia no modo DIFF.
Bilirrubina elevada: pode interferir na contagem correta das plaquetas. Entre os pacientes com
disfunção hepática grave, transplante de fígado, etc., notou-se uma sobre-estimativa da contagem de
plaquetas, que poderia mascarar uma trombopenia.
Tratamento parenteral: pode ocorrer interferência nos resultados de PLQ para amostras de
pacientes em tratamento parenteral com injecção de emulsão de lipídios.

*Bibliografia: "Numération automatique des PLA sur citrate de sodium le résultat est-il exact?", Annales de Biologie Clinique, 2011

66 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

6.13. Interferências no Volume Médio de Plaquetas (VMP)

Macroplaquetas: o seu volume ultrapassa o limite superior definido para as plaquetas e por isso elas
não são incluídas no cálculo do volume plaquetário médio, pelo analisador. O valor do MPV pode ser
incorretamente reduzido.
Os eritrócitos muito pequenos (micrócitos) ou a presença de fragmentos de glóbulos vermelhos
(esquisócitos) e de fragmentos de glóbulos brancos podem interferir com a determinação exacta
do volume médio de plaquetas.
Aglutinação de hemáceas: pode capturar as plaquetas, causando um MPV incorreto. A aglutinação
de hemácias pode ser detectada através da observação de valores anormais de HCM and CHCM,
como também através do exame do esfregaço de sangue tratado com corante.
Quimioterapia: também pode afectar o volume das plaquetas.

As amostras de sangue recolhidas em EDTA não mantêm um valor estável de Volume


Médio de Plaquetas. As plaquetas recolhidas em EDTA dilatam com o tempo e com a
variação da temperatura.

6.14. Interferências nos Linfócitos (LIN)

A presença de eritroblastos e eritrócitos resistentes à lise pode causar imprecisão na contagem de


linfócitos. As limitações da contagem de leucócitos também se aplicam à determinação do número
(valor absoluto) e percentagem de linfócitos.

6.15. Interferências nos Monócitos (MON)

A presença de grandes linfócitos, linfócitos atípicos, linfoblastos e números excessivos de basófilos


pode causar imprecisão na contagem de monócitos. As limitações da contagem de leucócitos
também se aplicam à determinação do número (valor absoluto) e percentagem de monócitos.

6.16. Interferências nos Neutrófilos (NEU)

A presença de números excessivos de eosinófilos, metamielócitos, mielócitos, promielócitos, blastos


e células plasmáticas pode resultar em imprecisão na contagem de neutrófilos. As limitações da
contagem de leucócitos também se aplicam à determinação do número (valor absoluto) e
percentagem de neutrófilos.

Manual do Utilizador 67
Ref: RAB291CPT
Especificações
Limitações

6.17. Interferências nos Eosinófilos (EOS)

A presença de granulações anormais (degranulação de determinadas regiões, granulações tóxicas,


etc.) pode interferir na contagem de eosinófilos. As limitações da contagem de leucócitos também se
aplicam à determinação do número (valor absoluto) e percentagem de eosinófilos.

6.18. Interferências nos Basófilos (BAS)

A presença de números significativos de leucócitos e/ou grandes células imaturas, bem como a
contaminação do canal de contagem de basófilos podem causar falsa elevação na contagem de
basófilos. As limitações da contagem de leucócitos também se aplicam à determinação do número
(valor absoluto) e percentagem de basófilos.

Sobreavaliação da contagem de basófilos


■ Um número excessivo de leucócitos (leucocitose) pode causar aumento artificial no número de
basófilos contados devido ao desvio da população de leucócitos na zona de basófilos.
■ Os monócitos e blastos revelam grânulos grandes e podem avançar sobre a área de contagem de
basófilos. Isso pode interferir na precisão da contagem.
■ Um número anormalmente baixo de leucócitos (leucopenia) também pode aumentar os resultados
dos basófilos. Os elementos presentes na zona de basófilos são devolvidos numa pequena
quantidade total de leucócitos, o que aumenta o erro estatístico e pode causar variações na
percentagem.
■ A fraqueza de leucócitos apresentada em certas doenças (Leucemia Linfocítica Crónica) ou
durante o tratamento anticancerígeno (quimioterapia) pode ser traduzida no canal basofílico pela
subavaliação dos leucócitos devido à sua destruição e, com isto, causar um aumento estatístico
das populações de basófilos.

Subavaliação da contagem de basófilos


■ Durante a leucemia, os basófilos podem perder as suas características citoquímicas e responder
ao reagente de forma anormal. A destruição do citoplasma dos basófilos impede a sua
diferenciação dos demais leucócitos.
■ Os basófilos de tamanho muito pequeno (depois de tratamentos) podem interferir na contagem
dos leucócitos, pois não se podem distinguir os tamanhos das células.
■ Os basófilos anormais (perda de granulação depois de alergias) podem interferir na contagem dos
leucócitos, porque não se pode distinguir o tamanho das células e porque eles perdem o material
intracitoplasmático que os caracteriza.

68 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Software

1. Vista geral do software...................................................................................................... 70

2. Descrição dos Menus......................................................................................................... 71

3. Descrição dos botões do software............................................................................... 72


3.1. Descrição da barra de ferramentas de funções...........................................................................72
3.2. Descrição da barra de ferramentas do ciclo................................................................................73
3.3. Descrição dos botões dos menus............................................................................................... 73
3.4. Descrição da barra de ferramentas contextual............................................................................74
3.5. Descrição das funções F1 a F10................................................................................................. 75

4. Utilizar o software................................................................................................................ 77
4.1. Recursos do software.................................................................................................................. 77
4.2. Teclado virtual..............................................................................................................................78
4.3. Ajuda contextual.......................................................................................................................... 80

Manual do Utilizador 69
Ref: RAB291CPT
Software
Vista geral do software

1. Vista geral do software

O Pentra DX Nexus inclui um software para navegar por todos os menus. O ecrã de toque garante o
acesso fácil e direto a todas as funções, através de ícones.

O ecrã principal contém os seguintes itens:


■ A barra de ferramentas de funções (1) que dá acesso às principais funções do sistema (garantia
de qualidade, lista de trabalho, revisão de resultados).
■ A barra de ferramentas de ciclos (2), que permite iniciar ciclos no instrumento.
■ O botão Menu (3), que dá acesos aos menus de configuração do sistema.
■ A barra de informação (4), que indica o próximo número de ensaios que serão utilizados no
modo manual, o teste do modo manual, e o ciclo atualmente em curso.
■ A barra de ferramentas contextual (5) oferece funções associadas com o ecrã atualmente
apresentado.

Prima diretamente no ícone para ativar as funções correspondentes.

Informações relacionadas:
■ Descrição da barra de ferramentas de funções, página 72
■ Descrição da barra de ferramentas do ciclo, página 73
■ Descrição dos botões dos menus, página 73
■ Descrição da barra de ferramentas contextual, página 74
■ Descrição das funções F1 a F10, página 75

70 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Software
Descrição dos Menus

2. Descrição dos Menus


Garantia de qualidade 1 Calibração 4 Assistência

Controle de qualidade Análises e cálculos Registros de calibração

XB Valores-alvo Registros de
intervenção do usuário

Repetibilidade Limites dos coeficientes de Registros de intervanção do


variação técnico

Reprodutibilidade Configuração Registros de ciclo branco


em tubo fechado

Médias diárias Comentários Janela de informação

Ajuste da calibração Ajustes


Lista de tarefas

Informação R.U.O
Memória
Conexão
2 Usuário
Outros ciclos
Salvar Parâmetros
Nr. ciclo tubo aberto
Autocontrol Reinstalando Parâmetros
Captura/seleção tipos

Ejeção de cassete Shell


Tipo parâmetros
Ciclo branco Aplicação
Grupos etários
Inicialização CBC Interromper Impressão
Patologias
Inicialização DIF Arquivo de erro
Condições repet. ciclo
Ecrã principal Inicialização RET Registros Arquivados
Validação automática
Inicialização DIR Tubos na mão
Arquivar
Enxague
Imprimir 5 S.P.S

Limpeza
Paginar Parada de emergência
Reagentes
Balanço dos GB Inicializar Reagentes
Imprim. Diluente
Dif. cálculo Razão Entrada manual
Imprim. Cleaner
Configurações
3 Máquina
Imprimação ABX Lyse
Ciclos Gerais
Imprimação Leucodiff Programação da hora
Registro de reagentes
Basolyse inicial Conexão
Contador de ciclos
Inicialização
Imprimação Fluocyte impressora laser
Status do SPS
Limpar agulha Senha
Estado poços tingimento
Limpeza fluxo célula óptica Idiomas
Técnico
Refluxo Unidades

Drenar câmaras Opções de ciclo

Alarmes
Menu

Laser RET
Calibração 1
Iniciar
Usuário 2
Identificação
Direitos de acesso: Máquina 3
Código de barras
Usuário
Assistência 4
Modo automático
Técnico
S.P.S 5

Manual do Utilizador 71
Ref: RAB291CPT
Software
Descrição dos botões do software

3. Descrição dos botões do software

3.1. Descrição da barra de ferramentas de funções

Ajuda: abre a ajuda contextual.

Garantia de qualidade: dá acesso a CQ, XB, repetibilidade, reprodutibilidade e médias


diárias.

Lista de trabalho: abre a lista de trabalho.

Memória: abre a janela Revisar os resultados.

Imprimir: permite imprimir o ecrã apresentado.

Teclado virtual: abre o teclado virtual.

72 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Software
Descrição dos botões do software

3.2. Descrição da barra de ferramentas do ciclo

Parar: para o instrumento (paragem de emergência).

Arranque: inicia um ciclo de arranque.

Encerramento: inicia um ciclo de encerramento.

Outros ciclos: abre o menu Outros ciclos.

Iniciar rack: permite iniciar análises no modo de rack.

Parar rack: permite parar as análises no modo de rack (para efetuar uma análise no
modo manual).

3.3. Descrição dos botões dos menus

Menu: dá acesso às configurações de calibração, do utilizador, da máquina, do


menu Assistência (calibração, intervenção do utilizador e registos de ciclo de
branco; procedimentos técnicos), do ABX SPS Evolution.

Manual do Utilizador 73
Ref: RAB291CPT
Software
Descrição dos botões do software

3.4. Descrição da barra de ferramentas contextual

Esquerda do parâmetro: apresenta os parâmetros anteriores.

Direita do parâmetro: apresenta os parâmetros seguintes.

Página acima: apresenta a página anterior.

Página abaixo: apresenta a página seguinte.

F1 a F10: as funções dependem do ecrã apresentado. Consulte o capítulo Descrição


dos botões do software > Descrição das funções F1 a F10.

Seta para a esquerda: move o cursor para a esquerda.

Seta para a direita: move o cursor para a direita.

Seta para cima: move o cursor para cima.

Seta para baixo: move o cursor para baixo.

Validar: valida uma ação.

Voltar/Sair: volta para o ecrã anterior.

Informações relacionadas:
■ Descrição das funções F1 a F10, página 75

74 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Software
Descrição dos botões do software

3.5. Descrição das funções F1 a F10

A tabela abaixo dá um resumo das funções F1 a F10, dependendo do ecrã apresentado.


Garantia de qualidade

Ecrã Funções F1 a F10


Controle de qualidade > Análises e cálculos F7: Gestão
F8: Comentários
F10: Imprimir
Controlo de qualidade > Gráficos L.J. F10: Imprimir
Controle de Qualidade > Valores normais F1: Detalhes
F2: Alterar
Controle de Qualidade > Valores dos thresholds F1: Detalhes
F2: Alterar
Controle de Qualidade > Valores de alarme F1: Detalhes
F2: Alterar
Controle de Qualidade > Westgard > Gráficos F10: Imprimir
XB > Bateria XB F10: Imprimir
XB > Gráficos XB F10: Imprimir
Repetibilidade > Análises e cálculos F4: Testar tubo aberto
F7: Gestão
F8: Comentários
F10: Imprimir
Reprodutibilidade > Análises e cálculos F7: Gestão
F8: Comentários
F10: Imprimir
Médias diárias F7: Gestão
F8: Comentários
F10: Imprimir

Lista de trabalho

Ecrã Funções F1 a F10


Lista de tarefas F1: Detalhes
F2: Alterar
F3: Nº do tubo aberto
F4: Testar tubo aberto
F5: Pesquisar
F6: Contador de ciclos
F7: Gestão de séries
F8: Seleção de tipo
F9: Seleção do teste
F10: Imprimir

Manual do Utilizador 75
Ref: RAB291CPT
Software
Descrição dos botões do software

Memória

Ecrã Funções F1 a F10


Revisar os resultados F1: Parâmetros
F2: Seleção de data
F3: Critérios
F5: Pesquisar
F6: Filtro da lista
F7: Base de dados
F9: Lista de resultados
F10: Imprimir
Resultados em modo de tela cheia F8: Zoom
F10: Imprimir

Outros ciclos

Ecrã Funções F1 a F10


Reagentes > Consultar registros F10: Imprimir
Reagentes > Atualizar F1: N° de lote

Menu

Ecrã Funções F1 a F10


Calibração > Análises e cálculos F7: Cálculo
F10: Imprimir
Calibração > Valores alvos F1: Detalhes
F2: Alterar
Usuário > Captura/seleção tipos F3: Página acima
F4: Página abaixo
Assistência > Registros de calibrações F10: Imprimir
Assistência > Intervenções do usuário > Consultar registros F7: Eliminar
F10: Imprimir
Assistência > Registros de ciclo branco F10: Imprimir
Assistência > Arquivo de erro F7: Gestão
Assistência > Registros arquivados > Arquivando registros em F10: Imprimir
USB mídia
Assistência > Registros arquivados> Consultando um registro F10: Imprimir
arquivado
S.P.S > Configurações > Perfis de esfregaço > Perfil/tipo de F3: Página acima
associação F4: Página abaixo
F8: Associar
S.P.S > Configurações > Perfis de esfregaço > Reanalisar > F3: Página acima
Cópia do tipo de limites do perfil F4: Página abaixo
S.P.S > Configurações > Perfis de esfregaço > Cópia do perfil F3: Página acima
F4: Página abaixo
S.P.S > Registro de reagente > Atualização de registro F1: N° de lote

76 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Software
Utilizar o software

4. Utilizar o software

4.1. Recursos do software

Menus
Um menu dá acesso a uma lista de funções. Para ativar uma função, pode utilizar um dos seguintes
métodos.
■ Prima diretamente no ecrã.
■ Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual e prima Validar.
Por vezes, os menus são organizados por hierarquia. Para abrir um submenu, selecione uma entrada
do menu com um sinal de mais.

Caixas de lista
Uma caixa de listagem permite selecionar uma opção da lista. Utilize as setas para cima e para baixo
da barra de ferramentas contextual e prima Validar.

Cursor
Um cursor indica onte o texto será colocado. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para
baixo) da barra de ferramentas contextual para mover o cursor.

Manual do Utilizador 77
Ref: RAB291CPT
Software
Utilizar o software

Marca de verificação
Uma marca de verificação indica se um item ou opção foi selecionado (ativado). Use a barra de
espaço para apresentar ou não a marca de verificação.

Procedimentos de seleção
A maioria das listas do software (lista de trabalho, revisão de resultados, etc.) contém uma coluna
com a finalidade de selecionar itens outros procedimentos.
■ Para selecionar (ou desmarcar) um item, mova o cursor até à coluna de seleção na frente do item
e prima a barra de espaço.
■ Para selecionar um grupo de itens, mova o cursor até à coluna de seleção na frente do primeiro
item e prima Ctrl+B. Depois mova o cursor até ao último item e prima Ctrl+B novamente.
■ Para desmarcar um grupo de itens, mova o cursor até à coluna de seleção na frente do primeiro
item e prima Ctrl+D. Depois mova o cursor até ao último item e prima Ctrl+D novamente.
■ Para desmarcar todos os itens, prima Ctrl+U.
■ Para cancelar a seleção, prima Ctrl+R.

4.2. Teclado virtual

O teclado virtual incluído na aplicação tem as mesmas funcionalidades de um teclado externo:

78 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Software
Utilizar o software

O tipo de teclado é “QWERTY”.

As seguintes teclas têm funções especiais:

Prima Fechar para sair do teclado virtual.

Prima Mover para descer no ecrã atualmente visível. Prima Mover novamente para
subir no ecrã.

Prima Retrocesso para eliminar o caráter antes do cursor.

Prima Del para eliminar o caráter indicado pelo cursor.

Prima Tab para avançar até ao próximo campo.

Prima Início para ir até ao primeiro campo da página atualmente visível.

Prima End para ir até ao último campo da página atualmente visível.

Prima Caps lock para mudar de minúsculas para maiúsculas. Prima Caps lock mais
uma vez para voltar às minúsculas.

Prima 123! para mudar de carateres alfabéticos para numéricos.

Manual do Utilizador 79
Ref: RAB291CPT
Software
Utilizar o software

Prima []() para mudar de carateres numéricos para marcas de pontuação.

Prima abc para mudar de marcas de pontuação para carateres alfabéticos.

4.3. Ajuda contextual

A Ajuda é sensível ao contexto. O botão Ajuda permite abrir uma página de ajuda correspondente ao
ecrã atual.

Separador Índice
Depois de aceder à ajuda incorporada, pode navegar para encontrar mais informação. No quadro à
esquerda, pode expandir (+) ou fechar (-) as entradas do índice. Também pode utilizar os seguintes
botões para navegar na aplicação de ajuda:
apresenta o índice.

oculta o índice.

sincroniza o índice com a página atualmente apresentada no quadro direito.

apresenta a página inicial.

volta para a última página visitada.

vai para a página seguinte (com base no histórico).

fecha a aplicação.

Separador Índice remissivo


O índice remissivo fornece uma lista de termos por ordem alfabética. É possível clicar em cada
entrada do índice remissivo, para apresentar a página relativa ao assunto em questão.

Separador Pesquisar
O recurso de pesquisa permite fazer uma pesquisa em todas as páginas de ajuda. Os resultados
correspondentes são apresentados no quadro esquerdo, e fornecem links diretos para as páginas
solicitadas.

80 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade

1. Calibração................................................................................................................................82
1.1. Vista geral da calibração..............................................................................................................82
1.2. Recomendações Gerais...............................................................................................................83
1.3. Certificar-se de que o instrumento é aprovado no arranque.......................................................84
1.4. Verificar a repetibilidade do instrumento..................................................................................... 84
1.5. Criar um lote de calibrador.......................................................................................................... 86
1.6. Calibrar o instrumento..................................................................................................................87

2. Controlo de Qualidade........................................................................................................89
2.1. Vista geral do controlo de qualidade........................................................................................... 89
2.2. Criar um lote de controlo............................................................................................................. 91
2.3. Modificar manualmente os dados de controlo............................................................................ 92
2.4. Selecionar um lote de controlo.................................................................................................... 93
2.5. Montagem em tubo fechado........................................................................................................93
2.6. Atribuir um comentário aos resultados do controlo.................................................................... 94
2.7. Westgard......................................................................................................................................95

3. Controle de Qualidade do Paciente (XB).................................................................... 97


3.1. Vista geral do controlo de qualidade do paciente (XB)................................................................97
3.2. Modificar limites de XB................................................................................................................ 99

4. Repetibilidade...................................................................................................................... 100
4.1. Vista geral da repetibilidade.......................................................................................................100
4.2. Executar uma análise de repetibilidade..................................................................................... 101
4.3. Modificar os limites de CV......................................................................................................... 102

5. Reprodutibilidade............................................................................................................... 104

6. Médias diárias...................................................................................................................... 106

Manual do Utilizador 81
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Calibração

1. Calibração

1.1. Vista geral da calibração

Acesso: Menu > Calibração

A calibração é usada para determinar a precisão e a exatidão do analisador com o emprego de um


produto especificamente formulado para recuperar cada parâmetro dentro de tolerâncias estritas de
valores-alvo e limites conhecidos. A recuperação de coeficientes de variação e percentuais de
diferença tem de ficar dentro dos seus limites especificados.

A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Calibração.

Título Descrição Funções F1 a F10


Análises e cálculos Efetuar uma análise no calibrador (modo manual ou não F7: Calcular os
identificado pela etiqueta de código de barras). coeficientes de variação.
Apresentar e calcular a tabela de resultados de Calibrar.
calibração, os coeficientes de calibração (um a um ou F10: Imprimir os resultados
todos juntos). selecionados ou todos.
Consulte o capítulo Calibração > Calibrar o instrumento. F8: Introduzir um
comentário.
Valores-alvo Selecionar ou modificar os valores alvo do lote entre F1: Editar os dados do
três grupos de sangue-controlo, calibradores ou lote.
sangue humano. F2: Modificar os valores
Consulte o capítulo Calibração > Criar um lote do alvo.
calibrador.

82 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Calibração

Título Descrição Funções F1 a F10


Coeficientes de Definir limites superiores dos coeficientes de variação
calibração - limites aplicados a todos os lotes de calibradores. Quando os
coeficientes de variação estão fora das faixas, o alarme
“H” é apresentado.
Configuração no tubo Definir a posição do calibrador no rack e o número de
fechado tomadas da amostra a serem feitas no tubo (de 1 a 20).
Consulte o capítulo Calibração > Calibrar o instrumento.
Comentários Introduzir os Comentários predefinidos que podem F1 a F12: Atribuir um
ser utilizados quando se efetua uma calibração. comentário predefinido.
Ajuste de calibração Modificar manualmente os coeficientes de calibração.
Reservado para os técnicos aprovados da pela
HORIBA Medical.
Informação Mostrar os dados do lote:
■ Identificação
■ Data de vencimento
■ Número de resultados por lote
■ Data do primeiro e do último uso do calibrador

Informações relacionadas:
■ Recomendações Gerais, página 83
■ Calibrar o instrumento, página 87
■ Criar um lote de calibrador, página 86
■ Alterar a palavra-passe do instrumento, página 201

1.2. Recomendações Gerais

Efetue estes procedimentos preliminares, antes de calibrar o instrumento.

■ A calibração é um procedimento importante que pode ser levado a cabo durante


situações específicas, como na instalação, manutenção ou em intervenções.
■ A calibração não deve ser efetuada para compensar um desvio dos resultados
causado por uma obstrução no instrumento.
■ Necessidades frequentes de nova calibração têm de ser comunicadas ao seu
representante técnico local para determinar a verdadeira causa e a solução adequada.
■ Após a calibração, certifique-se de que os valores de VCM, HCM e CHCM nas
amostras de pacientes coincidem com os valores da população de pacientes normal.

Informações relacionadas:
■ Vista geral da calibração, página 82
■ Calibrar o instrumento, página 87
■ Criar um lote de calibrador, página 86
■ Alterar a palavra-passe do instrumento, página 201

Manual do Utilizador 83
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Calibração

1.3. Certificar-se de que o instrumento é aprovado no arranque

1. Execute um ciclo de arranque.


O arranque tem de ser aprovado, antes de iniciar uma calibração.
2. Execute uma limpeza concentrada.
3. Efetue dois ciclos de branco e verifique se os valores estão dentro dos limites aceitáveis.

Parâmetros Limites de contagens de fundo


WBC 0,2 x 103/mm3
RBC 0,01 x 106/mm3
HGB 2 g/dL
HCT 0,7%
PLT 5 x 103/mm3
BASO 1000
LMNE 100
RET 300

Se o arranque falhar consulte o capitulo Manutenção e resolução de problemas >


Procedimentos de Resolução de Problemas > Problemas Operacionais para realizar o
procedimento de identificação de problema.
Se o problema persistir, contate o representante local da HORIBA Medical.

Informações relacionadas:
■ Início do Dia, página 108
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Problemas Operacionais, página 246

1.4. Verificar a repetibilidade do instrumento

Acesso: Ecrã principal > Garantia de qualidade > Repetibilidade

Verifique a precisão do instrumento, antes da calibração.

É necessária uma amostra de sangue humano normal fresco.

1. Coloque o tubo num rack.


2. Abra o menu Repetibilidade.
Tem de introduzir o seu código de operador (três dígitos).
3. Selecione a opção Montagem de tubo fechado.
4. Indique a posição do tubo no rack e o número de tomada de amostra (6 vezes).

84 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Calibração

5. Prima Validar.
6. Volte ao menu Repetibilidade e selecione a opção Análises e cálculos.
7. Coloque o rack no carregador.
8. Prima Iniciar rack.

Os resultados surgirão na janela Análises e cálculos.


9. Desmarque os primeiros resultados da tabela.
10. Prima F7 na barra de ferramentas contextual.

Os VCs dos resultados escolhidos são automaticamente calculados. Têm que estar de acordo
com o estabelecido (por defeito GB: 2%, GV: 2%, Hb: 1%, Ht: 2%, PLT: 5%).
11. Analise uma amostra de controlo e verifique se os resultados estão dentro dos limites aceitáveis.

Ver o capítulo Workflow > Realizar Amostras de Controlo Sanguíneo.

Se os valores ainda estiverem fora dos limites aceitáveis e o instrumento estiver limpo (ciclos de
branco em conformidade com os valores dados no manual) e a repetibilidade estiver correta (valores
de CV aceitáveis), efetue a calibração.

Se o instrumento tiver baixa repetibilidade (precisão, consulte o capítulo Manutenção e


solução de problemas > Procedimentos de solução de problemas > Problemas com
resultados para identificar o problema.
Se o problema persistir, contate o representante local da HORIBA Medical.

Informações relacionadas:
■ Problemas com Resultados, página 257
■ Realizar Amostras de Sangue de Controlo, página 114

Manual do Utilizador 85
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Calibração

1.5. Criar um lote de calibrador

■ Criar um novo lote de calibrador.


■ Modificar um lote de calibrador existente.
■ Selecionar o lote para executar a calibração.

Acesso: Menu > Calibração > Valores Alvos

O lote de calibrador de que precisa não está na lista, ou os valores alvo têm de ser modificados.

1. Abra a janela Valores Alvos (introduza o código do operador).


Existem 3 grupos com 12 lotes cada:
■ Calibrator
■ Control blood
■ Human blood
2. Selecione um dos lotes vazios (ou um lote que pretenda modificar ou apagar).
3. Selecione F1.
4. Prima F2 para mover o cursor até à janela de edição.
5. Introduza os valores para cada parâmetro e a data de vencimento descrita no folheto informativo
do calibrador.

Todos os dados anteriores serão perdidos se substituir ou modificar um lote. Ao


modificar os alvos, certifique-se de utilizar a coluna correspondente ao instrumento na
folha de calibração.

6. Selecione F2 de novo para voltar à primeira janela. Prima Validar.


Seu lote foi guardado.

Todos os dados anteriores serão perdidos se substituir ou modificar um lote. Ao


modificar os alvos, certifique-se de utilizar a coluna correspondente ao instrumento na
folha de calibração.

O lote de calibrador é criado, e é selecionado para a próxima calibração.

Agora pode calibrar o instrumento.

Informações relacionadas:
■ Calibrar o instrumento, página 87
■ Alterar a palavra-passe do instrumento, página 201
■ Vista geral da calibração, página 82
■ Recomendações Gerais, página 83

86 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Calibração

1.6. Calibrar o instrumento

Execute uma calibração do instrumento.

Acesso: Menu > Calibração > Análises e cálculos

É preciso realizar as tarefas descritas no capítulo Garantia de qualidade > Calibração >
Recomendações Gerais antes de calibrar o seu instrumento.
É preciso criar o lote de calibrador. Consulte o capítulo Calibração > Criar um lote do calibrador.

Para calibrar o instrumento, utilize o calibrador ABX Minocal.

1. Abra o menu principal Calibração e verifique se o lote está selecionado.


Se não estiver, proceda conforme a descrição do capítulo Calibração > Criar um lote do calibrador
para o criar e selecione-o.
2. Prepare o calibrador de acordo com as instruções especificadas no suplemento fornecido na
embalagem (temperatura, etc.).
3. Abra o ecrã Menu > Calibração > Análises e Cálculos.
4. Abra o frasco e coloque a agulha na amostra.
5. Prima a barra de início da amostragem.
6. Repita o ensaio do calibrador (15 ensaios no máximo).

Sempre limpe o excesso de sangue da tampa e das roscas do frasco do calibrador


com um pano sem fiapos, para evitar que o sangue seco volte a entrar no material do
calibrador. A entrada de sangue seco no frasco pode gerar resultados incorretos,
como alarmes e rejeições de ensaios.

Risco de resultados incorretos caso a amostra não seja continuamente agitada entre
cada análise. Continue a agitar a amostras entre as análises.

7. Elimine o primeiro resultado da lista.


8. Prima F7 e, de seguida, Valores intermediários.
As estatísticas (média, desvio-padrão, coeficiente de variação) dos resultados selecionados são
novamente calculadas.
9. Verifique se os coeficientes de variação encontram-se dentro dos limites aceitáveis.
10. Prima F7 e selecione Calibração geral ou uma calibração passo a passo.
11. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou aquela definida em Menu > Equipamento >
Senha.
Respeite os limites dos coeficientes de calibração da tabela abaixo:

Manual do Utilizador 87
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Calibração

Coeficientes Alvo Mín. Máx.


WBC 127 90 165
RBC 225 180 270
HCT 251 200 300
HGB 41 33 50
PLT 225 165 280

A janela Comentários é apresentada.


12. Prima a tecla de função associada com os comentários (de F1 a F12) ou digite um novo.
13. Faça mais 3 ciclos com o calibrator para conferir os valores.
14. Faça um ensaio com sangue-controlo.
Os valores retornados devem estar dentro dos limites aceitáveis.
15. Depois de uma série de 30 análises do dia, verifique se os valores de VCM, HCM e CHCM estão
em conformidade com os valores habituais do laboratório.

Informações relacionadas:
■ Criar um lote de calibrador, página 86
■ Alterar a palavra-passe do instrumento, página 201
■ Vista geral da calibração, página 82
■ Recomendações Gerais, página 83

88 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

2. Controlo de Qualidade

O controlo de qualidade permite monitorizar um conjunto de análises com base em valores e faixas
de amostras conhecidos ao longo de um período de vários meses. Os cálculos estatísticos realizados
nestas populações permitem a extração de informações qualitativas relacionadas com a estabilidade
do instrumento.

2.1. Vista geral do controlo de qualidade

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Controle de Qualidade

É possível criar 12 lotes de controlo em cada tipo de análise: CBC, DIF, RET, ERB.

O ecrã principal fornece informação acerca do lote de controlo atualmente selecionado.


■ A identificação
■ A data de validade
■ O tipo de sangue
■ Os valores limite

Manual do Utilizador 89
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Controle de Qualidade:

Título Descrição
Análises e cálculos Apresenta a grelha de dados de CQ. Este ecrã mostra os resultados dos últimos
ensaios de controlo e fornece as estatísticas calculadas a partir dos resultados
selecionados. Se selecionar ou cancelar a seleção dos resultados, os cálculos
estatísticos serão automaticamente refeitos.
A análise manual de controlo deve ser feita a partir deste ecrã. Ver o capítulo
Fluxo de Trabalho > Realizar Amostras de Controlo Sanguíneo.
Gráfico LJ Os gráficos Levey Jennings são uma representação gráfica dos dados de controlo
de qualidade, que apresentam os valores diários de cada parâmetro de controlo.
Uma curva é apresentada para cada parâmetro. Cada ponto da curva representa
uma análise de sangue controlo. Nesses gráficos é possível guardar até 400
pontos por parâmetros.
Valores normais Para modificar manualmente os valores alvo de cada controlo de sangue.
Valores dos thresholds Para modificar manualmente os valores alvo dos limiares dos histogramas e a
matriz de cada controlo de sangue.
Valores de alarme Para modificar manualmente os valores de disparo dos alarmes para cada
controlo de sangue.
Inicializar alvo por USB Inicialização de um novo lote. Consulte o capítulo Garantia de qualidade >
mídia Controlo de qualidade > Criar um lote de controlo.
Atualizar arquivo de CQ Para realizar uma consulta para um controlo manual de um tubo quando este é
(consulta) conhecido e o instrumento está ligado à estação de trabalho ABX Pentra ML.
Limites CV Definição dos coeficientes de variação aceitáveis.
Configuração no tubo Configuração para modo de rack.
fechado Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Controlo de qualidade > Montagem
em tubo fechado.
Comentários 12 comentários predefinidos podem ser atribuídos das teclas F1 a F12 e
reutilizados posteriormente, na tabela Análises e cálculos.
Transmissão resultados CQ Ativa ou desativa a transmissão dos resultados do CQ para o LIS.
Westgard Acesso ao menu de Westgard.
Informação Dá informação acerca dos dados do CQ (número de resultados por lote, datas do
primeiro e do último ensaio de controlo, data de vencimento).

Descrição das teclas de função disponíveis em Controlo de qualidade > Análises e cálculos:

Tecla Função Descrição


F7 Valores intermediários Valores intermediários: Calcula as estatísticas dos
resultados selecionados da grelha Análises e cálculos.
Apagar partes: Elimina os resultados selecionados da
grelha Análises e cálculos.
Apagar tudo: Elimina todos os resultados da grelha
Análises e cálculos.
F8 Comentários Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Controlo de
qualidade > Atribuir um comentário aos resultados do
controlo.
F10 Imprimir Imprimir resultados selecionados: Imprime os resultados
selecionados da grelha.
Imprimir tudo: Imprime todos os resultados da grelha.

Informações relacionadas:
■ Realizar Amostras de Sangue de Controlo, página 114
■ Montagem em tubo fechado, página 93
■ Westgard, página 95
■ Criar um lote de controlo, página 91
■ Atribuir um comentário aos resultados do controlo, página 94

90 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

2.2. Criar um lote de controlo

Criar um lote de controlo automaticamente, carregando dados de um suporte externo.

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Controle de Qualidade > Inicializar alvo por USB mídia

Os valores alvo do novo lote têm de ser transferidos previamente para o dispositivo USB
(ficheiro .csv).

Todos os valores-alvo estão disponíveis online, em www.horiba.com. Seleccione


"Hematology" em Disciplines e depois "Quality Control Target" em Documents. Clique
em search para visualizar os alvos de controlo.

1. Introduza o dispositivo USB no instrumento.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um
dispositivo USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de
inserir um novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela
entrada de vírus que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

2. Selecione Inicializar alvo por USB mídia.


Tem de introduzir o seu código de operador (três dígitos).
3. Selecione um dos níveis na janela USB mídia (janela superior: 1, 2 ou 3), usando a seta para cima
ou para baixo.

4. Prima Validar.
Os lotes previamente guardados no instrumento aparecem na janela PENTRA DX NEXUS.

Manual do Utilizador 91
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

5. Mova o cursor para um dos lotes livres, onde os novos valores alvo poderão ser guardados, ou
para um dos lotes anteriormente registados, que podem ser apagados.
6. Selecione o mesmo nível (1, 2 ou 3).
7. Cole o nível selecionado, premindo a tecla Validar.
Os valores alvo, os dados do lote, limiares e valores de alarme do lote são automaticamente
guardados.
8. Repita as etapas 2 a 7 para registar os outros níveis do lote.
9. Retire o dispositivo USB.

Informações relacionadas:
■ Vista geral do controlo de qualidade, página 89
■ Realizar Amostras de Sangue de Controlo, página 114
■ Montagem em tubo fechado, página 93
■ Westgard, página 95

2.3. Modificar manualmente os dados de controlo

Modificar valores alvo, limiares ou alarmes num lote de controlo registado.

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Controle de Qualidade > Valores alvo

O lote a modificar já existe no menu Controle de qualidade.

1. Selecione Valores alvo.


2. Selecione o lote e o nível a modificar.
3. Prima F1 na barra de ferramentas contextual.

92 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

Os dados (informação do lote, valores alvo e faixas aceitáveis) do lote selecionado são
apresentados.
4. Prima F2 na barra de ferramentas contextual.
O cursor move-se para a janela inferior.
5. Introduza os valores de cada parâmetro e a data de vencimento descrita no folheto de controlo.

Todos os dados anteriores serão perdidos se substituir ou modificar um lote. Ao


modificar os alvos, certifique-se de utilizar a coluna correspondente ao instrumento na
folha de controlo.

6. Prima F2 na barra de ferramentas contextual.


O cursor volta para a janela superior.
7. Prima Validar.
O lote é guardado.
8. Repita o mesmo procedimento para modificar os valores de limiares dos histogramas do lote
selecionado, usando a função Garantia Qualidade > Controle de qualidade > Valores dos
thresholds.
9. Repita o mesmo procedimento para modificar os valores de disparo dos alarmes do lote
selecionado, usando a função Garantia Qualidade > Controle de qualidade > Valores de
alarme.

2.4. Selecionar um lote de controlo

Selecionar um lote de controlo que já tenha sido criado

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Controle de Qualidade > Valores alvo

1. Abra a janela Garantia Qualidade > Controle de qualidade.


Tem de introduzir o seu código de operador (três dígitos).
A janela Controle de qualidade mostra o lote atualmente selecionado. Se este for o lote que
pretende analisar, o lote já está selecionado e o procedimento está terminado.
2. Se não for o lote certo, selecione Garantia Qualidade > Controle de qualidade > Valores alvo.
A janela Valores alvo mostra o lote atualmente selecionado.
3. Desloque-se para selecionar o lote correto na lista.
4. Prima Validar.

2.5. Montagem em tubo fechado

Esta função permite que o operador indique a posição atribuída ao controlo num rack (no caso de
este não estar identificado por uma etiqueta de código de barras) e o número da recolha da amostra
a ser realizada neste tubo (no máximo 20).

Manual do Utilizador 93
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

A tabela a seguir mostra como o controlo de qualidade é gerido no modo de rack:

Etiqueta de Opção Modo Opção Não Posição do tubo de Teste do rack (CBC, DIF, etc.)
código de TSO ativada? realizar se controlo no rack
barras? TESTE
ausente
ativada?
sim sim qualquer todos
sim não não qualquer tem de ser = teste de controlo
(caso contrário, o controlo será
ensaiado no teste do rack)
sim não sim qualquer tem de ser = teste de controlo
(caso contrário, o controlo não será
ensaiado)
não tem de ser a posição a função Controle de Qualidade >
atribuída na opção Análises e cálculos tem de ser
Configuração no tubo aberta. Todas as análises atuais
fechado têm de ser terminadas.

Informações relacionadas:
■ Vista geral do controlo de qualidade, página 89
■ Realizar Amostras de Sangue de Controlo, página 114
■ Westgard, página 95
■ Criar um lote de controlo, página 91
■ Atribuir um comentário aos resultados do controlo, página 94

2.6. Atribuir um comentário aos resultados do controlo

Atribuir um dos comentários predefinidos ou um novo comentário aos resultados do


controlo.

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Controle de Qualidade > Análises e cálculos > F7 >
Comentários

Introduziu os comentários predefinidos com a função Controle de qualidade > Comentários.

A grelha Análises e cálculos é apresentada.

1. Posicione o cursor no resultados escolhido da grelha.


2. Prima F8 na barra de ferramentas contextual.
A janela Comentários disponíveis é apresentada.
3. Prima a tecla de função associada com o comentário requerido ou introduza um novo comentário
na janela Comentários capt. dados.

O seu comentário é guardado com o resultado e pode ser visto na última página da grelha.

94 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

2.7. Westgard

2.7.1. Vista geral de Westgard

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Controle de Qualidade > Westgard

Existem três entradas disponíveis no menu Westgard:

Título Descrição
Gráficos Estes gráficos são apresentados no modo Levey-Jennings, centrados na média
dos parâmetros entre os marcadores de validade definidos pelo utilizador.
Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Controlo de qualidade > Westgard >
Regras de Westgard.
Marcadores de validade Pode escolher a área do gráfico onde as regras de Westgard têm de ser
aplicadas: o ponto inicial é o primeiro valor (número sequencial do ponto do
gráfico) considerado, e o ponto final é o último.
Validação das regras de WG As regras são descritas no capítulo Garantia de qualidade > Controlo de qualidade
> Westgard > Regras de Westgard.
Tem de marcar as regras que pretende ativar nesta janela (das regras 1 a 6) ou
desmarcar as que pretende desativar.

Informações relacionadas:
■ Regras de Westgard, página 95

2.7.2. Regras de Westgard

Definições
Ao configurar um controlo, o valor alvo e os limites superior e inferior da faixa aceitável são
introduzidos. Esses três valores permite definir os seguintes limiares:
■ valor alvo +/- 1DP (desvio-padrão),
■ valor alvo +/- 2DP,
■ valor alvo +/- 3DP,
■ valor alvo +/- 4DP,
onde 1DP = (limite superior - limite inferior) / 4.

Regras de Westgard
As regras de Westgard permitem caracterizar se um resultado do controlo fora da faixa aceitável é
um erro aleatório não específico do sistema, ou se é causado por um problema do sistema.
Elas se aplicam entre dois marcadores indicados pelo utilizador. O utilizador escolhe o número de
regras a aplicar.
Quando as regras Westgard são ativadas, as seguintes regras são marcadas, uma após a outra.
■ Regra 1: Um resultado de controlo superior a + 3DP ou inferior a - 3DP.
■ Regra 2: Dois resultados de controlo consecutivos superiores a + 2DP ou inferiores a - 2DP.
■ Regra 3: A diferença entre dois resultados de controlo consecutivos é superior a 4DP.
■ Regra 4: Dois valores entre três consecutivos são superiores a + 2DP ou inferiores a - 2DP.
■ Regra 5: Quatro valores consecutivos são superiores a + 1DP ou inferiores a - 1DP
■ Regra 6: Doze valores consecutivos ficam no mesmo lado da média.

Manual do Utilizador 95
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controlo de Qualidade

Descrição dos sinalizadores de Westgard

Exemplo: HGB 1++4++ —> 8


■ Quando um alarme é acionado, o número da regra (de 1 a 6) aparece.
■ Quando não há nenhum alarme, aparece um “+”.
■ Quando o alarme está desativado, aparece um “-”.
■ A primeira posição onde o alarme é acionado aparece (aqui 8) e a respetiva regra é mostrada em
vídeo reverso (aqui 1).

Informações relacionadas:
■ Vista geral de Westgard, página 95

96 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controle de Qualidade do Paciente (XB)

3. Controle de Qualidade do Paciente (XB)

3.1. Vista geral do controlo de qualidade do paciente (XB)

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > XB

O Controlo de Qualidade do Paciente (XB) é usado para detectar qualquer alteração na qualidade dos
resultados usando apenas os dados do paciente.
A monitorização de dados baseia-se no método BULL, e pode ser aplicada a um conjunto de nove
parâmetros (WBC, RBC, HGB, HCT, PLT, VCM, HCM, CHCM, RDW) ou de três parâmetros (VCM,
HCM e CHCM). Cabe a si selecionar o número de parâmetros, dependendo dos estudos de
população do laboratório.
Este controlo de qualidade não exige intervenção, nem o ensaio de nenhum controlo específico. Os
cálculos estatísticos incluem todos os resultados de pacientes que não contêm o padrão de análise.
Quando 20 resultados tiverem sido arquivados, um lote será calculado. Um lote é o resultado médio
das 20 análises contidas nele.
O alarme XB ocorre quando o cálculo do último lote mostra um ponto situado fora dos limites
definidos pelo operador. Esse alarme pode ser desativado em Garantia Qualidade > XB > Opções
XB.
No máximo 60 lotes podem ser registados. Após este número, cada novo lote substitui o mais antigo.

Lotes XB
A janela Lote XB contém:
■ os dados de todos os parâmetros
■ os números de todos os lotes
■ as datas de todos os ensaios
■ os valores de todos os limites
Na janela Lote XB, pode:
■ Premir Validar para apresentar a janela Conteúdo do Lote XB do lote selecionado.
■ Premir F10 para imprimir toda a grelha ou apenas os lotes selecionados.

Gráficos XB
Os Gráficos XB são uma representação gráfica de cada parâmetro do lote e dos seus limites. Uma
curva é apresentada para cada parâmetro. Um ponto de uma curva representa o valor médio do lote
(20 ensaios). É possível apresentar duas páginas de 30 lotes, no ecrã e nas impressões.

Manual do Utilizador 97
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controle de Qualidade do Paciente (XB)

Os valores dos pontos são apresentos na lateral direita do ecrã, com o respectivo número de lote
movido para dentro do ecrã.
Na janela Gráficos XB, pode:
■ Premir Validar num ponto selecionado dos gráficos para apresentar a janela Conteúdo do Lote
XB.
■ Pressione F10 para imprimir os gráficos XB.

Conteúdo de um lote XB
Selecione a opção Garantia Qualidade > XB > Conteúdo de um lote XB e insira o número do lote
que pretende ver (de 1 a 60).
O ecrã Conteúdo do lote XB apresenta a lista dos 20 resultados contidos no lote selecionado.

Limites XB
Este ecrã permite modificar os limites XB dos parâmetros especificados. Se algum destes parâmetros
estiver fora dos limites no último lote, será disparado um alarme XB. Esse alarme ocorre logo após os
cálculos estatísticos do último lote, independentemente do ecrã que estiver ativo.

Opções XB
Este ecrã permite:
■ ativar/desativar o alarme XB (marcado para ativar)
■ selecionar o método de 3 ou 9 parâmetros (marcado como 3 parâmetros).

98 Manual do Utilizador
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Controle de Qualidade do Paciente (XB)

3.2. Modificar limites de XB

Modifique os valores de XB e a margem permitida para cada parâmetro.

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > XB > Limites XB

Os limites XB podem ser modificados para todos os parâmetros. Os limites predefinidos são os
seguintes:

Parâmetro Limite inferior Limite superior


WBC 5 9
RBC 3,5 5,5
HGB 11 15
HCT 35 50
PLT 150 350
VCM 86 100
HCM 28 33
CHCM 30 36
RDW 11 18

Para modificar estes valores, terá de:

1. Selecionar Limites XB.


2. Modificar os valores superior e inferior aceitáveis dos parâmetros que pretende modificar.
3. Prima Validar.

Manual do Utilizador 99
Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Repetibilidade

4. Repetibilidade

4.1. Vista geral da repetibilidade

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Repetibilidade

A medição da repetibilidade baseia-se no conjunto de resultados obtidos das análises consecutivas


da mesma amostra normal de sangue humano fresco.

A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Repetibilidade:

Título Descrição
Análises e cálculos Apresenta a grelha de dados de repetibilidade. Este ecrã mostra os resultados
dos ensaios e fornece as estatísticas calculadas a partir dos resultados
selecionados. Se selecionar ou cancelar a seleção dos resultados, os cálculos
estatísticos serão automaticamente refeitos.
O procedimento de repetibilidade deve ser efetuado neste ecrã.
Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Executar uma análise de
repetibilidade.
Limites CV Definição dos coeficientes de variação aceitáveis.
Configuração no tubo Configuração para modo de rack.
fechado Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Executar uma análise de
repetibilidade.
Comentários 12 comentários predefinidos podem ser atribuídos das teclas F1 a F12 e
reutilizados posteriormente, na tabela Análises e cálculos.

Janela Análises e cálculos


Este ecrã é composto por duas partes:
■ uma tabela que lista todos os resultados fornecidos pelo teste de repetibilidade
■ uma tabela que contém cálculos estatísticos baseados nos resultados de repetibilidade
Descrição das teclas de função disponíveis em Repetibilidade > Análises e cálculos

Tecla Função Descrição


F4 Tipo de análise You can choose the type of the analyses to perform (DIF,
CBC, etc.) for the repeatability operation.
Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Executar uma
análise de repetibilidade.
F7 Valores intermediários Valores intermediários: Calcula as estatísticas dos
resultados selecionados da grelha Análises e cálculos.
Apagar partes: Elimina os resultados selecionados da
grelha Análises e cálculos.
Apagar tudo: Elimina todos os resultados da grelha
Análises e cálculos.

100 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Repetibilidade

Tecla Função Descrição


F8 Comentários Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Controlo de
qualidade > Atribuir um comentário aos resultados do
controlo.
F10 Imprimir Imprimir resultados selecionados: Imprime os resultados
selecionados da grelha.
Imprimir tudo: Imprime todos os resultados da grelha.

Informações relacionadas:
■ Executar uma análise de repetibilidade, página 101
■ Atribuir um comentário aos resultados do controlo, página 94

4.2. Executar uma análise de repetibilidade

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Repetibilidade

Verifique a precisão do instrumento no modo de rack ou manual.

Prepare uma amostra de sangue humano fresco.

1. Proceda da seguinte forma para analisar a repetibilidade no modo de rack:


a. Coloque o tubo num rack.

O tipo de análise de repetibilidade é especificado pelo rack onde o tubo está


posicionado (DIF, CBC, etc.).

b. Abra o menu Repetibilidade.


Tem de introduzir o seu código de operador (três dígitos).
c. Selecione a opção Configuração no tubo fechado option.
d. Indique a posição do tubo no rack e o número de recolha da amostra a efetuar.
e. Prima Validar.
f. Volte para o menu Repetibilidade e selecione a opção Análises e cálculos.
g. Prima Iniciar rack.

Os resultados são mostrados na janela Análises e cálculos.

2. Proceda da seguinte forma para analisar a repetibilidade no modo manual:


a. Selecione Análises e cálculos.
b. Prima F4 na barra de ferramentas contextual.
c. Leve o cursor até ao tipo de análise que pretende efetuar.
d. Prima Validar.
e. Mantenha a janela Análises e cálculos aberta.
f. Mova a proteção da agulha de amostragem manual para cima, para libertar o acesso da
agulha.
g. Abra o tubo de amostra.
h. Mergulhe a agulha de amostragem no tubo.

Manual do Utilizador 101


Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Repetibilidade

i. Prima a barra de início da amostragem.


j. Repita o ensaio da amostra quantas vezes for necessário.
Os resultados são mostrados na janela Análises e cálculos.
3. Desmarque os primeiros resultados da tabela.

4. Prima F7 na barra de ferramentas contextual.


5. Prima Valores intermediários.
Os CVs dos resultados selecionados são automaticamente calculados.

Informações relacionadas:
■ Vista geral da repetibilidade, página 100

4.3. Modificar os limites de CV

Modificar os valores aceitáveis dos coeficientes de variação de cada parâmetro.

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Repetibilidade > Limites CV

1. Selecione Limites CV.


2. Modifique os valores de Limites de CV dos parâmetros que pretende modificar.
Os limites predefinidos são os seguintes:

Parâmetro Limite Parâmetro Limite Parâmetro Limite Parâmetro Limite


superior superior superior superior
WBC 2 LIN% 5 LIC% 40 RET% 15
RBC 2 LIN # 5 IML% 40 RET# 20
HGB 1 MON% 15 IMM% 40 CRC% 15

102 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Repetibilidade

Parâmetro Limite Parâmetro Limite Parâmetro Limite Parâmetro Limite


superior superior superior superior
HCT 2 MON # 15 IMG% 40 RETL% 999,9
VCM 1,5 NEU% 3 LIC # 40 RETM% 999,9
HCM 1,5 NEU # 3 IML# 40 RETH% 999,9
CHCM 1,5 EOS% 25 IMM# 40 IMR% 999,9
RDW 2,5 EOS # 25 IMG# 40 MFI% 999,9
PLT 5 BAS% 40 VRM 999,9
VPM 5 BAS# 40 IRF 999,9
ALY% 40 ERB% 999,9
ALY # 40 ERB# 999,9

3. Prima Validar.

Manual do Utilizador 103


Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Reprodutibilidade

5. Reprodutibilidade

Acesso: Ecrã principal > Garantia Qualidade > Reprodutibilidade

A reprodutibilidade é efetuada em ensaios não-consecutivos das mesmas amostras de sangue total


fresco durante o dia de trabalho. A qualidade do resultado da reprodutibilidade depende
principalmente das boas condições de armazenagem do tubo de amostra.

A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Reprodutibilidade:

Título Descrição
Análises e cálculos Apresenta a grelha de dados de reprodutibilidade. Este ecrã mostra os resultados
dos ensaios e fornece as estatísticas calculadas a partir dos resultados
selecionados. Se selecionar ou cancelar a seleção dos resultados, os cálculos
estatísticos serão automaticamente refeitos.
Limites CV Definição dos coeficientes de variação aceitáveis.
A primeira análise efetuada quanto à reprodutibilidade fornece os parâmetros de
referência, e os Limites CV fornecem o intervalo em torno desta referência.
Quando os resultados ficam fora dos limites aceitáveis, um alarme XR é
disparado.
Identificação do tubo Configuração para modo de rack.
Indique o código de barras da amostra e o tipo de análise (movimente-se
utilizando a barra de espaço) nesta janela: os resultados da análise são
automaticamente guardados na reprodutibilidade quando a amostra é detetada
durante a série de análises.
Comentários 12 comentários predefinidos podem ser atribuídos das teclas F1 a F12 e
reutilizados posteriormente, na tabela Análises e cálculos.

Gestão da reprodutibilidade

Código de Identificação Modo TSO Opção “Não posição do Tests do rack (DIF, CBC,
barras do tubo ativado realizar se tubo no rack etc.)
TESTE
ausente”
sim sim sim qualquer todas
sim sim não não qualquer tem de ser = teste necessário
(caso contrário, a amostra
será analisada no teste do
rack)
sim sim não sim qualquer tem de ser = teste necessário
(caso contrário, a amostra
será analisada no teste do
rack)

Janela Análises e cálculos


Este ecrã é composto por duas partes:
■ uma tabela que lista todos os resultados fornecidos pelo teste de reprodutibilidade
■ uma tabela que contém cálculos estatísticos baseados nos resultados de reprodutibilidade

104 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Reprodutibilidade

Descrição das teclas de função disponíveis em Reprodutibilidade > Análises e cálculos

Tecla Função Descrição


F7 Valores intermediários Valores intermediários: Calcula as estatísticas dos
resultados selecionados da grelha Análises e cálculos.
Apagar partes: Elimina os resultados selecionados da
grelha Análises e cálculos.
Apagar tudo: Elimina todos os resultados da grelha
Análises e cálculos.
F8 Comentários Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Controlo de
qualidade > Atribuir um comentário aos resultados do
controlo.
F10 Imprimir Imprimir resultados selecionados: Imprime os resultados
selecionados da grelha.
Imprimir tudo: Imprime todos os resultados da grelha.

Informações relacionadas:
■ Atribuir um comentário aos resultados do controlo, página 94

Manual do Utilizador 105


Ref: RAB291CPT
Garantia de qualidade
Médias diárias

6. Médias diárias

Acesso: Ecrã principal > Médias diárias

O menu Médias diárias inclui os seguintes resultados:


■ Não rejeitados.
■ Não repetidos.
■ dentro dos limites extremos.
É atualizado automaticamente para cada novo resultado armazenado na base de dados atual.
Uma média do dia fica armazenada para cada exclusão de lista de trabalho (no mesmo dia, várias
“médias” são possíveis). É possível gravar 100 médias nesta tabela.
O contador indica o número total de resultados envolvidos na média (coluna n).
A coluna % dá o número de resultados envolvidos na média, comparando-os com o número total de
resultados.

106 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho

1. Início do Dia.......................................................................................................................... 108


1.1. Ligar um instrumento que foi desligado.................................................................................... 108
1.2. Voltar a ligar um instrumento que permanece ligado 24 horas por dia..................................... 109
1.3. Deteção automática do nível de reagentes e resíduos..............................................................110
1.4. Para Arrancar Manualmente (Pentra DX Nexus)........................................................................ 111
1.5. Programar um arranque automático do Pentra DX Nexus........................................................ 112

2. Realizar Amostras de Sangue de Controlo..............................................................114


2.1. Analisar um sangue-controlo no modo de rack.........................................................................114
2.2. Analisar manualmente um sangue-controlo conhecido no instrumento................................... 115

3. Lista de Trabalho................................................................................................................ 117


3.1. Vista geral da lista de trabalho...................................................................................................117
3.2. Descrição de ficheiro em série da lista de trabalho................................................................... 120
3.3. Atribuir um teste a uma amostra................................................................................................121
3.4. Definir o tipo de sangue............................................................................................................. 122
3.5. Pesquisar requisições................................................................................................................ 123
3.6. Criar um novo rack de amostras................................................................................................123
3.7. Criar uma lista de trabalho......................................................................................................... 124
3.8. Atribuir amostras a um rack....................................................................................................... 124
3.9. Definir o pedido de tubo aberto................................................................................................. 125

4. Realizar Amostras de Sangue....................................................................................... 127


4.1. Analisar uma amostra no modo de rack.................................................................................... 127
4.2. Analisar uma amostra sem ID no modo de rack........................................................................128
4.3. Analisar uma amostra no modo manual.................................................................................... 129
4.4. Repetir o ensaio de uma amostra no modo de rack..................................................................131
4.5. Repetir o ensaio de uma amostra no modo manual..................................................................132
4.6. Efetuar um ciclo de limpeza.......................................................................................................133

5. Interpretação dos Resultados.......................................................................................134


5.1. Alarmes Gerais........................................................................................................................... 134
5.2. Alarmes de morfologia............................................................................................................... 138
5.3. Patologias suspeitas.................................................................................................................. 154
5.4. Alarmes do analisador............................................................................................................... 156

6. Gestão de Resultados...................................................................................................... 161


6.1. Descrição do menu Memória..................................................................................................... 161
6.2. Vista geral da revisão dos resultados........................................................................................ 161
6.3. Rever os resultados do paciente............................................................................................... 163
6.4. Fazer uma seleção de resultados.............................................................................................. 165
6.5. Arquivar os resultados do paciente........................................................................................... 165
6.6. Repetição do cálculo dos resultados.........................................................................................166

7. Fim do Dia..............................................................................................................................167
7.1. Paragem do Instrumento........................................................................................................... 167

Manual do Utilizador 107


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Início do Dia

1. Início do Dia

1.1. Ligar um instrumento que foi desligado

1.1.1. Ligar a impressora

Ligar e verificar o estado da impressora no início do dia.

Verifique se a impressora tem papel suficiente para as operações diárias. Se não tiver, acrescente
papel, seguindo as instruções do guia do utilizador da impressora.
Verifique o alinhamento do papel, se a impressora for de alimentação por tração.

1. Pressione o interruptor LIGAR/DESLIGAR.


2. Aguarde a inicialização da impressora.
3. Verifique se os LEDs de controlo estão acesos.

Se a impressora não funcionar correctamente, consulte o respectivo guia do utilizador.

1.1.2. Ligar o instrumento

Iniciar o instrumento no começo da sessão de trabalho.

Se o seu instrumento permanecer ligado 24 horas por dia, assegure-se de que ativou o
Arranque Automático; consulte o capítulo Início do Dia > Para Programar um Arranque
Automático e vá diretamente para o capítulo Fluxo de trabalho > Realizar Amostras
Sanguíneas de Controlo (se o arranque passou).

108 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Início do Dia

Antes de ligar o instrumento, deverá:


Verifique as condições de funcionamento descritas no capítulo Introdução > Condições
de utilização.
Verifique se o recipiente de resíduos precisa ser esvaziado. Siga as instruções do capítulo
Especificações > Especificações do reagente > Precauções no manuseio de resíduos.
Verifique todas as ligações do instrumento. Para saber mais acerca das ligações, consulte
o capítulo Introdução > Etiquetas e ligações.

1. Ligue o interruptor situado na parte inferior direita atrás do instrumento.


O Windows™ é iniciado, e a janela A Iniciar Aplicação é apresentada.
2. Espere até que apareça a janela Operador (o cursor pisca) e digite o código do operador (três
dígitos).
3. Prima Validar.
Se a lista de trabalho contiver ficheiros, aparecerá uma mensagem e terá de escolher entre apagar
ou não os pedidos anteriores.
4. Prima Y para os apagar, ou N para deixar os pedidos anteriores na lista.

Agora pode iniciar o ciclo de arranque.

Informações relacionadas:
■ Programar um arranque automático do Pentra DX Nexus, página 112
■ Precauções de Manuseio de Resíduos, página 59
■ Condições de funcionamento, página 19
■ Realizar Amostras de Sangue de Controlo, página 114
■ Etiquetas e Ligações, página 23

1.2. Voltar a ligar um instrumento que permanece ligado 24 horas


por dia

Reinicie o instrumento, caso tenha sido deixado em standby ou se foi feito um


encerramento automático.

O ecrã mostra o modo de standby (após três minutos em standby).

1. Toque no ecrã.
2. Se um ciclo de encerramento tiver sido efetuado antes, terá de fazer um novo arranque, como
descrito no capítulo Fluxo de trabalho > Início do dia > Efetuar um arranque manual.
3. Se o compressor tiver sido interrompido, este será automaticamente reiniciado.
4. Se não forem feitos o encerramento nem a paragem do compressor, o instrumento estará pronto
para a análise.

Informações relacionadas:
■ Para Arrancar Manualmente (Pentra DX Nexus), página 111

Manual do Utilizador 109


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Início do Dia

1.3. Deteção automática do nível de reagentes e resíduos

Os níveis de reagentes nos frascos e de resíduos no contentor são monitorizados através dos
dispositivos de deteção.

Reagentes

Sempre que um reagente acabe soa um alarme e uma janela indica qual o reagente que é
necessário substituir.

Pode verificar os níveis e datas de validade conforme descrição no capítulo Manutenção e solução de
problemas > Solução de Problemas > Problemas de utilização > Controlos de reagentes.
Se necessário, substitua um reagente. Consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas >
Manutenção > Substituição de reagentes.

■ Deve observar o período de estabilidade mencionado nos avisos sobre reagentes e


eliminá-los quando excederem a data de vencimento, para garantir resultados
corretos.
■ Deixe os novos reagentes voltarem à temperatura ambiente antes de os utilizar.
■ Feche sempre o reservatório dos reagentes durante a utilização. Utilize as tampas
operacionais adequadas fornecidas com o instrumento. Volte a colocar as tampas
originais depois de remover os reagentes da máquina.
■ Nunca deite reagentes para o sistema de drenagem de águas residuais do laboratório.
Respeite as regulamentações locais/nacionais relativas à eliminação de resíduos
químicos.

Resíduos

Sempre que o recipiente de resíduos estiver cheio, um alarme soa e uma mensagem de
aviso indica que o recipiente tem de ser substituído. Espere até que o instrumento faça
uma paragem automática, antes de substituir o recipiente.

Se for necessário esvaziar o contentor de resíduos, consulte o capítulo Manutenção e solução de


problemas > Manutenção > Substituir o contentor de resíduos.

110 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Início do Dia

Ao eliminar resíduos, use roupas de protecção (avental de laboratório, luvas, protecção


para os olhos, etc.). Siga as normas locais e/ou nacionais relativas à eliminação de
resíduos com risco biológico.
■ No início de cada dia, antes da inicialização, verifique se o reservatório de resíduos
precisa ser esvaziado.
■ Durante a operação do analisador, não remova os tubos de reagentes nem o tubo de
resíduos líquidos, em nenhuma circunstância.

Informações relacionadas:
■ Troca dos Reagentes, página 219
■ Controlo de reagente, página 248
■ Para Substituir o Recipiente de Resíduos, página 220

1.4. Para Arrancar Manualmente (Pentra DX Nexus)

Acesso: Ecrã principal > Iniciar (botão)

■ Verificou os níveis e datas de vencimento dos reagentes usando a função Outros ciclos >
Registros de reagentes > Atualizar. Se precisar substituir um reagente, consulte o capítulo
Manutenção e solução de problemas > Manutenção > Substituição do reagente.
■ As Opções de ciclo que ativam o arranque automático são desativadas (consulte o capítulo Início
do dia > Programar um arranque automático).

1. Prima o botão Iniciar:

Surge a mensagem “Confirmar a inicialização?”.


2. Prima Validar.
Aparece a janela Operador.
3. Digite o código de operador (três dígitos) e espere o ciclo de arranque terminar.
As contagens de fundo (ciclo de análise no reagente sem amostra de sangue) são efetuadas
durante o ciclo de arranque). O arranque é aprovado se as contagens de fundo estiverem dentro
dos limites aceitáveis:

Parâmetros Limites de contagens de fundo


WBC 0,2 x 103/mm3
RBC 0,01 x 106/mm3
HGB 2 g/dL
HCT 0,7%
PLT 5 x 103/mm3
BASO 1000
LMNE 100
RET 300

Se o arranque for aprovado, o instrumento estará pronto para as análises do sangue-controlo.

Manual do Utilizador 111


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Início do Dia

Se o arranque for reprovado, a mensagem “Falha na inicialização” aparecerá no final do ciclo.


Consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas > Procedimentos de solução de problemas
> Problemas de utilização > Falha no arranque.
Os resultados do arranque são guardados e podem ser consultados em Assistência > Registros de
ciclo branco.

Se o sistema não for utilizado durante um período de mais de 36 horas, é obrigatório


desligar a sua alimentação. Isto elimina os problemas no arranque, bem como a
possibilidade de evaporação nas câmaras de diluição.

Informações relacionadas:
■ Controlo de reagente, página 248
■ Falha no arranque, página 249
■ Assistência, página 210

1.5. Programar um arranque automático do Pentra DX Nexus

Ativar e configurar o ciclo de arranque automático.

Acesso: Menu > Máquina > Opções de ciclo > Horário

No modo automático, o sistema é ligado automaticamente, todos os dias, a uma hora


predefinida.

Quando programa uma Inicialização Automática, ela é feita assim que as ligações com o
instrumento e o nível de reagentes são verificadas.

1. Defina a hora do ciclo de arranque para todos os dias na janela Máquina > Opções de ciclo >
Horário.
2. Prima Validar.
3. Na janela Máquina > Opções Iniciar, pode selecionar a opção Limpar lista tarefas.
Isto apaga a lista de trabalho anterior automaticamente, antes do arranque.
4. Na janela Máquina > Opções Iniciar, selecione Iniciar DIF se pretender analisar nos modos CBC
ou DIF apenas ou Iniciar DIR se forem necessárias análises de RET e ERB.

Se mudar do modo DIF para DIR durante o dia, será necessário efetuar um ciclo de
Inicialização de RET.

Se o arranque for aprovado, o analisador estará pronto para as análises.

112 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Início do Dia

Se o arranque for reprovado, a mensagem “Falha na inicialização” aparecerá no final do ciclo.

Informações relacionadas:
■ Falha no arranque, página 249
■ Máquina, página 172

Manual do Utilizador 113


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue de Controlo

2. Realizar Amostras de Sangue de Controlo

Antes de analisar as amostras de sangue dos pacientes, recomenda-se efectuar a análise


de controlo de qualidade em três níveis de material do sangue-controlo (baixo, normal e
alto) para verificar se o instrumento apresenta um desempenho dentro dos intervalos
específicos do material de controlo de qualidade.

2.1. Analisar um sangue-controlo no modo de rack

Carregue o sangue-controlo num rack e inicie a análise.

Na primeira utilização do lote de controlo, este terá de ter sido identificado no instrumento. Consulte o
capítulo Garantia de qualidade > Controlo de qualidade > Criar um lote de controlo.
A amostra de controlo é identificada com um código de barras.

1. Prepare o sangue-controlo de acordo com as instruções específicas que se encontram no


respetivo pacote (temperatura, mistura, etc.).
2. Coloque o controle em qualquer rack (com a etiqueta do código de barras para cima).
3. Carregue o rack no instrumento.

4. Prima Iniciar rack:

Verifique se os resultados estão dentro dos limites aceitáveis no menu Garantia Qualidade >
Controle de Qualidade > Análises e cálculos do instrumento.

114 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue de Controlo

■ Prima F7 para calcular os coeficientes de variação ou eliminar um resultado, etc.


■ Prima F10 para imprimir os resultados.
■ Prima F8 para adicionar um comentário.
Consulte o capítulo Garantia de qualidade > Controlo de qualidade.

Informações relacionadas:
■ Analisar manualmente um sangue-controlo conhecido no instrumento, página 115
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Controlo de Qualidade, página 89
■ Criar um lote de controlo, página 91

2.2. Analisar manualmente um sangue-controlo conhecido no


instrumento

■ Certifique-se de selecionar o sangue-controlo.


■ Analise-o em modo manual.

Acesso: Ecrã principal > Garantia de qualidade > Controle de qualidade

O sangue-controlo foi previamente identificado no instrumento. Caso contrário, consulte o capítulo


Garantia de qualidade > Controlo de qualidade.

1. Abra a janela Garantia de qualidade > Controle de qualidade.


Tem de introduzir o seu código de operador (três dígitos).

A janela Controle de qualidade mostra o lote atualmente selecionado. Se for o lote pretendido,
execute a etapa 3.

Manual do Utilizador 115


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue de Controlo

2. Se o lote apresentado estiver incorreto, selecione Garantia de qualidade > Controle de


qualidade > Valores alvos.
A janela Valores alvos mostra o lote atualmente selecionado. Selecione o lote apropriado:
■ Se o lote aparecer na lista, desloque-se para o selecionar e prima Validar.
O seu controlo foi selecionado e agora pode executá-lo no modo manual. Etapa 3.
■ Se o lote não existir na lista, consulte o capítulo Garantia de qualidade > Controlo de qualidade
> Criar um lote de controlo.
3. Prepare o sangue-controlo de acordo com as instruções específicas que se encontram no
respetivo pacote (temperatura, mistura, etc.).
4. Abra a janela Garantia de qualidade > Controle de qualidade > Análises e cálculos.
Tem de introduzir o seu código de operador (três dígitos).
5. Mova a proteção da agulha de amostragem manual para cima, para libertar o acesso à agulha.

6. Abra o tubo de sangue-controlo.


7. Mergulhe a agulha de amostragem no tubo de sangue-controlo.

8. Prima a barra de início da amostragem.


9. Retire o tubo quando ouvirem-se dois alarmes sonoros e volte a tampá-lo.
10. Empurre para baixo proteção da agulha de amostragem manual.

Informações relacionadas:
■ Analisar um sangue-controlo no modo de rack, página 114
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Controlo de Qualidade, página 89
■ Criar um lote de controlo, página 91

116 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

3. Lista de Trabalho

3.1. Vista geral da lista de trabalho

Acesso: Menu principal > Lista de tarefas

A lista de trabalho é a seção do software onde se podem criar pedidos. Para isso, forneça todos os
dados do paciente e especifique o teste a executar. A lista de trabalho mostra a lista de:
■ pedidos a efetuar (“0” na coluna R).
■ pedidos que foram executados.
Para os pedidos que contêm amostras atribuídas a um rack ou amostras já analisadas num rack, os
números dos ensaios N ciclo são obtidos pela combinação de:
1. número do rack
2. o “teste” executado ou a executar
3. a posição da amostra no rack (de 01 a 10)
No final da lista, existe sempre um pedido em branco disponível para a próxima análise de tubo
aberto.

Descrição do ecrã da lista de trabalho


Existem duas janelas disponíveis:
1. A janela Lista de tarefas (edição)
2. A janela Detalhes da lista de tarefas, que mostra dados pormenorizados acerca do paciente.
Esta lista aparece premindo F1.

Manual do Utilizador 117


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

Lista de tarefas (edição)

Título Descrição
N ciclo Modo de rack: N ciclo é a combinação de “número de rack / teste / posição da
amostra”.
Modo manual: um número é automaticamente atribuído ao pedido. Pode modificá-lo
manualmente, se necessário.
Nr. ident. Número de identificação (ou ID da amostra) fornecido pela etiqueta de código de barras
da amostra.
Identificação Identificação anfanumérica do paciente, introduzida manualmente ou enviada pelo LIS.
Tipo Indica o tipo de sangue da amostra. Consulte o capítulo Configurações do sistema >
Parâmetros dos tipos para obter mais informação.
Para modificar o tipo, consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista de
trabalho > Definir o tipo de sangue.
Teste Indica o teste do pedido:
■ Modo CBC (contagem de células sanguíneas)
■ Modo DIF (CBC + contagem diferencial)
■ Modo RET (reticulócitos)
■ Modo ERB (eritroblastos)
■ Modo CBR (CBC + RET)
■ Modo CBE (CBC + ERB)
■ Modo DIR (DIFF + RET)
Para modificar o teste, consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista de
trabalho > Atribuir um teste a uma amostra.
SPS, m, s, r. Essas colunas aparecem quando o instrumento ABX SPS Evolution é ligado ao Pentra DX
Nexus:
■ SPS: indica o perfil de preparo de esfregaço associado à amostra.
■ m: seleione esta coluna para solicitar uma lâmina da amostra.
■ r: selecione esta coluna para configurar a amostra no modo de “repetição do ensaio”.
Consulte o capítulo Configurações > ABX SPS Evolution Vista geral das
configurações.
■ s: selecione esta coluna para aplicar corante na lâmina.
R Número “repetições de análise” da amostra.
S Assinale esta coluna para selecionar o pedido. Consulte o capítulo Software > Utilizar o
software > Recursos do software para obter pormenores dos procedimentos de seleção.
A seleção desativa temporariamente a deteção de sangue. Consultar o capítulo
Manutenção e Resolução de Problemas > Manutenção > Realizar uma Amostra sem
Deteção de Sangue.

Descrição das teclas de função disponíveis na lista de trabalho

Tecla Função Descrição


F1 Abre a janela Detalhes da lista de F2: move o cursor da janela Lista de tarefas (edição) para
tarefas a janela Detalhes da lista de tarefas. Prima F2 novamente
para voltar à janela Detalhes da lista de tarefas.
Página abaixo mostra a próxima ficha de paciente.
Página acima mostra a ficha de paciente anterior.
Prima F1 novamente para fechar janela Detalhes da lista
de tarefas.
F3 Para modificar o N ciclo no modo Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista
manual. de trabalho > Definir o pedido de tubo aberto.
F4 Para modificar o Teste no modo Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista
manual. de trabalho > Definir o pedido de tubo aberto.
F5 Pesquisar Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista
de trabalho > Pesquisar requisições.

118 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

Tecla Função Descrição


F6 Dados de ficheiros em espera: número de pedidos pendentes para análise.
processados: número de pedidos com pelo menos um
resultado
válidos: número de pedidos com pelo menos um resultado
e o último resultado não apresenta falha na análise, nem
alarmes de patologia, e permanece dentro dos limites
extremos e normais.
inválidos: número de pedidos com pelo menos um
resultado e o último resultado apresenta uma falha na
análise ou alarmes de patologia, ou está fora dos limites
extremos e normais.
F7 Séries - Arquivos Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista
de trabalho > Descrição de ficheiros em série da lista de
trabalho.
F8 Para modificar o Tipo. Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista
de trabalho > Definir o tipo de sangue.
F9 Para selecionar o Teste no modo de Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista
rack. de trabalho > Atribuir um teste a uma amostra.
F10 Imprimir Pode imprimir Todos os arquivos, Arquivos
selecionados ou Arquivos não selecionados.

Informações relacionadas:
■ Tipos de parâmetros, página 176
■ ABX SPS Evolution Vista geral das configurações, página 207
■ Recursos do software, página 77
■ Atribuir um teste a uma amostra, página 121
■ Definir o pedido de tubo aberto, página 125
■ Pesquisar requisições, página 123
■ Descrição de ficheiro em série da lista de trabalho, página 120
■ Criar um novo rack de amostras, página 123
■ Atribuir amostras a um rack, página 124
■ Modificar número de ensaio de tubo aberto, página 192
■ Repetir o ensaio de uma amostra no modo de rack, página 131
■ Definir o tipo de sangue, página 122

Manual do Utilizador 119


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

3.2. Descrição de ficheiro em série da lista de trabalho

Acesso: F7

A tabela abaixo dá um resumo do que pode ser efetuado com o menu Séries - Arquivos.

Título Descrição
Criar uma série Para criar uma série de fichas de pacientes em branco. Consulte o capítulo Fluxo de
trabalho > Vista geral da lista de trabalho > Criar um novo rack de amostras.
Agrupamento Para transferir as amostras pendentes (que ainda não foram analisadas) de um rack para
manual outro. As amostras a mover para o novo rack têm de ser previamente selecionadas.
Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Vista geral da lista de trabalho > Atribuir amostras
a um rack.
Agrupamento Para atribuir uma posição nos racks das amostras pendentes, sem N ciclo (tubos sem
automático etiqueta de código de barras), mas com um Teste conhecido.
As amostras “agrupadas” são as primeiras encontradas na lista de trabalho que têm um
Teste semelhante ao rack identificado.
Limpeza parcial do Para eliminar o N ciclo das amostras pendentes de um rack.
grupo
Limpeza total do Para eliminar o N ciclo de todas as amostras pendentes da lista de trabalho (os N ciclo
grupo do modo de tubo aberto não são tidos em conta).
Apagando arquivos Para apagar os pedidos selecionados das amostras pendentes.
Criando uma lista Para criar uma nova lista, começando com o N ciclo do último tubo aberto. Consulte o
adicional capítulo Configurações do instrumento > Configurações do sistema > Modificar número
de ensaio de tubo aberto.
Apagando arquivos Para eliminar todos os pedidos da lista de trabalho. Uma lista de trabalho em branco é
(lista e data) aberta e um novo dia de trabalho é criado.
Repetir ciclo de Para repetir a análise das amostras não identificadas por etiqueta de código de barras
amostras (para a outras, consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Análise de amostras de sangue >
Repetir o ensaio de uma amostra no modo de rack). As amostras a serem reptidas têm de
ser selecionadas na lista de trabalho. Elas são atribuídas a um novo rack.

120 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

Título Descrição
Atualizando arquivo Esta opção permite que o instrumento envie uma consulta ao LIS para atualizar a janela
(Pesquisa) Lista de tarefas (se o ficheiro for conhecido).
A opção Ficheiro de Atualização (consulta) da Lista de Trabalho > destina-se apenas a
amostras de pacientes e não pode ser usada para amostras de controlo de qualidade. O
ecrã Controlo de Qualidade inclui uma opção "ficheiro de atualização" destinado a
amostras de controlo (por favor consulte o capítulo Garantia de Qualidade > Controlo de
Qualidade).
Criando uma série Para criar uma série de tubos abertos: digite o número de análises e o teste que pretende
tubo aberto efetuar.
Modo de novo N/D
arquivo

Informações relacionadas:
■ Vista geral da lista de trabalho, página 117
■ Criar um novo rack de amostras, página 123
■ Atribuir amostras a um rack, página 124
■ Modificar número de ensaio de tubo aberto, página 192
■ Repetir o ensaio de uma amostra no modo de rack, página 131

3.3. Atribuir um teste a uma amostra

Modificar o teste (CBC, DIF, etc.) de uma amostra apresentada na lista de trabalho.

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas

Se a amostra for atribuída a um rack, a opção Modo TSO terá de ser desatuvada em Menu >
Equipamento > Modo automático > Operação de Tubo Seletivo.

A coluna Teste da lista de trabalho não mostra a análise necessária.

1. Leve o cursor até à amostra da lista de trabalho.


2. Se a amostra for atribuída a um rack:
a. Prima F9 na barra de ferramentas contextual.
b. Selecione o teste na janela Tipo de Análise.

Também pode modificar o teste em várias amostras de um rack, selecionando-as


previamente e premindo F9.

3. Se a amostra tiver de ser analisada no modo de tubo aberto:


a. Prima F4 na barra de ferramentas contextual.
b. Selecione o teste na janela Teste (Tubo Aberto).

Informações relacionadas:
■ Modo TSO, página 205

Manual do Utilizador 121


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

3.4. Definir o tipo de sangue

Definir o tipo de sangue de uma amostra apresentada na lista de trabalho.

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas

Os tipos de sangue têm de ser previamente definidos, como descrito no capítulo Configurações do
instrumento > Parâmetros dos tipos.

Se nenhum tipo for indicado, o tipo Padrão será automaticamente atribuído à ficha do
paciente.

1. Leve o cursor até à amostra da lista de trabalho.


2. Para definir o mesmo tipo para todas as amotras do rack, proceda da seguinte forma:
a. Leve o cursor até ao campo Nr.ident.
b. Prima F8 na barra de ferramentas contextual.
c. Selecione o tipo de sangue na janela Tipo de escolha.
d. Prima Validar.
3. Para definir um tipo para uma única amostra, proceda da seguinte forma:
a. Leve o cursor até ao campo Identificação.
b. Prima F8 na barra de ferramentas contextual.
c. Selecione o tipo de sangue na janela Tipo de escolha.
d. Prima Validar.

Na janela Detalhes da lista de tarefas (aberta com F1),


■ introduza “1” para atribuir o tipo “Masculino” ou “2” para atribuir o tipo “Feminino” no
campo Sexo.
■ introduza a idade do paciente usando as letras d (dia), w (semana), m (mês), y (ano) no
campo Idade para atribuir uma faixa etária ao pedido (consulte o capítulo
Configurações do instrumento > Parâmetros dos tipos > Definir tipos de crianças para
mair informação).

Informações relacionadas:
■ Tipos de parâmetros, página 176
■ Vista geral da lista de trabalho, página 117

122 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

3.5. Pesquisar requisições

Pesquisar uma ficha de paciente na lista de trabalho, com base numa informação
conhecida

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas

A ficha de paciente selecionada está na lista de trabalho atual.

1. Posicione o cursor num dos seguintes campos: Nr.ident., Identificação ou Tipo.


2. Prima F5 na barra de ferramentas contextual.
A janela Pesquisa arquivo é apresentada.
3. Digite os carateres pesquisados (letras ou algarismos) que está a pesquisar no campo onde
posicionou o cursor.
4. Prima Validar.
O cursor avança até ao primeiro ficheiro onde os carateres foram encontrados.

No campo Nr.ident. pode efetuar a pesquisa usando o leitor de código de barras:


quando a janela Pesquisa arquivo abrir, leia a etiqueta de código de barras da
amostra que está a pesquisar, e prima Validar.

5. Pode continuar a pesquisar com os mesmos carateres, premindo F5 novamente.

Informações relacionadas:
■ Modificar número de ensaio de tubo aberto, página 192
■ Repetir o ensaio de uma amostra no modo de rack, página 131
■ Descrição de ficheiro em série da lista de trabalho, página 120
■ Vista geral da lista de trabalho, página 117

3.6. Criar um novo rack de amostras

Criar uma série de fichas de pacientes em branco atribuídas a um rack (útil quando não se
utiliza código de barras ou quando o LIS não está disponível).

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas

Para analisar o rack mais de uma vez no mesmo “dia de trabalho”, é necessário desmarcar
a opção Único Nº corrida do menu Modo automático > Segurança (consulte o capítulo
Configurações do instrumento > Vista geral da máquina e utilizador > Máquina.

1. Prima F7 na barra de ferramentas contextual.


O menu Séries - Arquivos.

Manual do Utilizador 123


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

2. Selecione Criar uma série.


3. Prima Validar.
4. Passe o leitor externo na etiqueta do código de barras do rack ou digite a sua identificação:
“número do rack / teste / capacidade do rack”.
Dez fichas em branco são acrescentadas automaticamente à lista de trabalho.
5. De seguida, pode introduzir a identificação de cada amostra deste novo rack.

Tem de seguir a lista de trabalho para colocar as amostras no local indicado do rack.

Informações relacionadas:
■ Atribuir amostras a um rack, página 124
■ Descrição de ficheiro em série da lista de trabalho, página 120
■ Vista geral da lista de trabalho, página 117
■ Vista geral da máquina e utilizador, página 170

3.7. Criar uma lista de trabalho

Começar com uma lista em branco, eliminar os pedidos anteriores.

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas

A lista de trabalho contém pedidos que já foram processados.

1. Prima F7 na barra de ferramentas contextual.


O menu Séries - Arquivos.
2. Para criar uma nova lista de pedidos e iniciar novamente o N ciclo com o valor predefinido:
a. Selecione Apagando todos os arquivos
b. Prima Validar.
3. Para criar uma nova lista de pedidos começando com o último N ciclo:
a. Selecione Criação de uma lista adicional
b. Prima Validar.

3.8. Atribuir amostras a um rack

Atibuir uma posição no rack para as amostras (sem etiqueta de código de barras)

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas

Os pedidos de amostras são criados na lista de trabalho e são atribuídos a um rack incorreto.

124 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

Para os reposicionar num novo rack, os pedidos têm de estar em branco (nenhuma análise
executada) e o teste ainda não ter sido recebido.

1. Selecione as amostras na lista de trabalho.


2. Prima F7 na barra de ferramentas contextual.
O menu Séries - Arquivos.
3. Selecione Agrupamento manual.
4. Prima Validar.
5. Passe o leitor externo na etiqueta do código de barras do rack ou digite a sua identificação:
“número do rack / teste / capacidade do rack”.
6. Prima Validar.
Novos N ciclo são criados para as amostras. Consulte a lista para posicionar as amostras no
novo rack.

É possível fazer várias coisas para atribuir amostras a um rack:


■ Pode eliminar o N ciclo de todos os pedidos pendentes já atribuídos aos racks,
selecionando Lista de tarefas > F7 > Limpeza total do grupo.
■ Pode eliminar o N ciclo dos pedidos pendentes de um rack, selecionando Lista de
tarefas > F7 > Limpeza parcial do grupo. De seguida, terá de fornecer a
identificação do rack.
■ Pode atribuir automaticamente uma posição aos pedidos que ainda não têm um N
ciclo e cujos testes são conhecidos, selecionando Lista de trabalho > F7 >
Agrupamento automático.

Informações relacionadas:
■ Criar um novo rack de amostras, página 123
■ Descrição de ficheiro em série da lista de trabalho, página 120
■ Vista geral da lista de trabalho, página 117

3.9. Definir o pedido de tubo aberto

Definir o pedido para uma análise de tubo aberto

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas

O próximo pedido é apresentado na barra de informação.

1. Marque as opções N ciclo e Teste do pedido disponível na barra de informação.


Se o Teste for o pretendido e a identificação não for necessária, poderá executar a análise
diretamente.
2. Prima F3 para modificar o N ciclo

Manual do Utilizador 125


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Lista de Trabalho

3. Prima F4 para modificar o Teste.

4. Prima F8 para modificar o Tipo.


5. Também pode introduzir Nr.ident. e Identificação diretamente na janela Lista de tarefas
(edição), movendo o cursor para o campo direito.

Informações relacionadas:
■ Analisar uma amostra no modo manual, página 129

126 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue

4. Realizar Amostras de Sangue

4.1. Analisar uma amostra no modo de rack

Prepare e carregue a amostra a analisar no modo de rack.

Acesso: Ecrã principal > Iniciar rack

Os tubos são identificados com códigos de barras.


O LIS envia o pedido ao instrumento
As seguintes opções foram ativadas em Menu > Equipamento > Modo Automático > Operação de
Tubo Seletivo:
■ Modo TSO
■ Modo de Pesquisa

1. Coloque os tubos em qualquer rack (com a etiqueta do código de barras para cima).

Se o modo TSO não estiver ativado, carregue a amostra num rack da análise
pretendida (CBC, DIF, etc.).

Quando se carregam amostras no rack opcional (topo aberto), tem de se certificar de


que nenhum deles exceda o rack, para evitar que as amostras caiam. Também tem de
guiar o carregamento do rack até à sua posição final, dentro do instrumento
(principalmente se houver outros racks).

2. Carregue o rack no instrumento.

Manual do Utilizador 127


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue

3. Prima Iniciar rack:

Informações relacionadas:
■ Analisar uma amostra no modo manual, página 129
■ Analisar uma amostra sem ID no modo de rack, página 128
■ Modo TSO, página 205
■ Lista de Trabalho, página 117

4.2. Analisar uma amostra sem ID no modo de rack

Carregue as amostras sem identificação num rack e inicie as análises.

Acesso: Ecrã principal > Lista de tarefas > Séries-Arquivos (F7) > Criar uma série

O código de barras não pode ser lido (ou não há etiqueta).

1. Coloque os tubos no rack (com a etiqueta do código de barras para cima).


2. Abra a Lista de tarefas e prima F7 > Criar uma série.

3. Leia o código de barras do rack e prima Validar.


Dez ficheiros em branco são criados na Lista de tarefas com um novo N ciclo (consulte o
capítulo Fluxo de trabalho > Lista de trabalho) correspondente a cada local das amostras no rack.
4. Pode introduzir o Nr. ident., a Identificação das amostras, tendo atenção ao local das amostras
no rack.

128 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue

■ Mova o cursor para o campo Nr. ident. e prima F8 para alterar o tipo de todas as amostras do
rack.
■ Mova o cursor para o campo Identificação e prima F8 para alterar o tipo de uma das
amostras do rack.
■ Prima F9 para alterar o teste de uma amostra do rack (apenas se o modo TSO tiver sido
ativado previamente; consulte o capítulo Configurações > Configurações do sistema > Modo
TSO).
5. Carregue o rack no instrumento.
6. Prima Iniciar rack:

Informações relacionadas:
■ Analisar uma amostra no modo de rack, página 127
■ Analisar uma amostra no modo manual, página 129
■ Modo TSO, página 205
■ Lista de Trabalho, página 117

4.3. Analisar uma amostra no modo manual

Prepare a amostra e inicie a análise.

Acesso: Lista de tarefas > F7 > Atualizando arquivo (Pesquisa)

O instrumento está pronto para análises.


As seguintes opções foram ativadas em Menu > Equipamento > Modo Automático > Operação de
Tubo Seletivo:
■ Modo TSO
■ Modo de Pesquisa
Prepare a amostra de acordo com as instruções especificadas no capítulo Especificações > Recolha e
mistura de amostras

1. Abra Lista de tarefas.


2. Leia o código de barras da amostra ou introduza a ID da amostra manualmente.
■ Se o ficheiro do paciente estiver pronto no LIS, prima F7 e selecione Atualizando arquivo
(Pesquisa). Etapa 5.
■ Se não foi recebido nenhum pedido, pode selecionar um novo teste (o atual é apresentado na
barra de informação), se necessário: prima F4. Faça um ciclo de inicialização, se necessário,
clicando em Outros ciclos.

A opção Ficheiro de Atualização (consulta) da Lista de Trabalho > destina-se apenas


a amostras de pacientes e não pode ser usada para amostras de controlo de
qualidade. O ecrã Controlo de Qualidade inclui uma opção "ficheiro de atualização"
destinado a amostras de controlo (por favor consulte o capítulo Garantia de Qualidade
> Controlo de Qualidade).

Manual do Utilizador 129


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue

3. Pode modificar os dados demográficos do paciente: prima F1 e, depois, F2 para editar e


modificar os dados do paciente.

As amostras de sangue têm de ser agitadas integral e delicadamente (rodando com


um movimento suave para cima e para baixo) antes de qualquer medição.

4. Analise a amostra em modo manual.


5. Mova a proteção da agulha de amostragem manual para cima, para libertar o acesso à agulha.

6. Abra o tubo de amostra.

130 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue

7. Mergulhe a agulha de amostragem no tubo.

8. Prima a barra de início da amostragem.

Informações relacionadas:
■ Analisar uma amostra no modo de rack, página 127
■ Analisar uma amostra sem ID no modo de rack, página 128
■ Modo TSO, página 205
■ Lista de Trabalho, página 117
■ Definir o pedido de tubo aberto, página 125

4.4. Repetir o ensaio de uma amostra no modo de rack

Repetir ensaio de amostras com código de barras automaticamente.

Acesso: Menu principal > Iniciar rack

■ A amostra foi previamente analisada num rack que foi ejetado.


■ A amostra está identificada com um código de barras.

■ Este procedimento tem de ser feito quando for necessário verificar os resultados
depois que o rack foi ejetado.
■ Dependendo da configuração do instrumento, será necessário colocar a amostra num
novo rack ou não (opção “Único Nº corrida”, consulte o capítulo Configurações >
Vista geral da máquina e utilizador). Este procedimento permite otimizar a produção
das repetições de ensaios pendentes, pois elas podem ser agrupadas no mesmo rack.

1. Retire a amostra do primeiro rack.


2. Coloque-a num rack com outra identificação.
3. Carregue o rack no instrumento.
4. Prima Iniciar rack:

Manual do Utilizador 131


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue

Um novo números de ensaio é criado para este paciente, no lugar do anterior, e o número de recolha
de amostra na coluna “R” da Lista de tarefas aumenta 1.

Informações relacionadas:
■ Repetir o ensaio de uma amostra no modo manual, página 132
■ Lista de Trabalho, página 117
■ Vista geral da máquina e utilizador, página 170

4.5. Repetir o ensaio de uma amostra no modo manual

Repetir o ensaio de uma amostra no modo manual.

Acesso: Menu principal > Lista de tarefas

A amostra foi analisada previamente.

1. Abra a Lista de tarefas.


■ Se a amostra não tiver código de barras: leve o cursor até ao ficheiro do paciente a ser
reanalisado (ou faça uma busca do ficheiro do paciente premindo F5).
■ Se a amostra estiver identificada com um código de barras: prima F5 para procurar o ficheiro
do paciente.
Leia a etiqueta do código de barras do tubo da amostra.
2. Analise a amostra em modo manual.

Informações relacionadas:
■ Repetir o ensaio de uma amostra no modo de rack, página 131
■ Lista de Trabalho, página 117
■ Vista geral da máquina e utilizador, página 170

132 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Realizar Amostras de Sangue

4.6. Efetuar um ciclo de limpeza

Fazer um ciclo de limpeza.

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos > Limpeza

Este ciclo pode ser feito automaticamente após xx análises (xx tem de ser definido, por
predefinição é 100), se essa opção estiver ativada pelo utilizador em Menu > Máquina >
Opções de ciclo > Limpeza automática (consulte o capítulo Configurações do
instrumento > Vista geral da máquina e utilizador > Máquina).

1. Prima Outros ciclos.

2. Selecione Limpeza.

O instrumento faz um ciclo de limpeza.

Informações relacionadas:
■ Máquina, página 172
■ Problemas em todos os parâmetros, página 257

Manual do Utilizador 133


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5. Interpretação dos Resultados

5.1. Alarmes Gerais

5.1.1. Rejeição de um parâmetro

Uma rejeição de parâmetro (indicada por um “*”) ocorre quando duas contagens de um parâmetro
diferem mais do que os limites definidos. Isto indica que o resultado não está coerente e a amostra
deve ser verificada (problemas na contagem, equipamento mal cuidado, reagentes vencidos, amostra
coagulada etc.).
Os parâmetros rejeitados também são sublinhados na impressão.
Um resultado rejeitado não pode ser validado.

Rejeição de um Ativado se... Consequência


parâmetro
WBC ■ A diferença entre as contagens de WBC > “*” em todos os parâmetros
7% e a diferença entre contagens de diferenciais #; “*” em LIC# e ALY#
WBC/BAS > 10%
■ Se os alarmes LMNE- e BASO- e se a
diferença entre as contagens de LMNE e
BAS ≥ um limite definido pelo utilizador.
RBC Diferença entre contagens de RBC > 5% “*” em VCM, HCM, CHCM, RDW
HGB Valor de referência de branco de HGB > valor “*” em HCM, CHCM
máx. de ref de HGB
HCT Diferença entre contagens de HCT > 5% “*” em CHCM
PLT < limite de contagem Diferença entre contagens de PLT > 35% “*” em PDW, MPV, PCT
em bruto 1
PLT > limite de contagem Diferença entre contagens de PLT > 15% “*” em PDW, MPV, PCT
em bruto 1
Matriz LMNE Correlação entre as medições resistiva e ótica “*” em todos os parâmetros
< 50% (ajustável) diferenciais (% e #)
Matriz RET Correlação entre as medições resistiva e de “*” em todos os parâmetros de
fluorescência < 50% (ajustável) reticulócitos
Matriz ERB Correlação entre as medições de ERB “*” em todos os parâmetros de
resistiva e ótica < 50% (ajustável) eritroblastos (% e #); “*” no resultado
de CWBC
1: 100 < limite (103/mm3) < 150 (depende do coeficiente de calibração do PLQ e do número de RBC).

Informações relacionadas:
■ Equilíbrio de WBC, página 197

134 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.1.2. Suspeita

Uma suspeita de um parâmetro (indicada por “!”) significa que o resultado tem de ser mais
investigado, e a amostra deve ser novamente analisada.
Os parâmetros suspeitos também são sublinhados na impressão.
Suspeita de HGB

Ativado se... Consequência Ação


Valor de referência de branco de HGB “!” em HGB, HCM, CHCM O resultado tem de ser utilizado com
fora dos limites em três análises reserva, e tem de ser verificado com
consecutivas um novo ensaio da amostra ou com
um método de referência, se o
segundo resultado ainda estiver sob
suspeita.

Suspeita de PLT

Ativado se... Consequência Ação


Se PLT < 120x103/mm3
(apenas no “!” em PLT O resultado tem de ser utilizado com
modoCBC, CBR ou CBE) reserva, e tem de ser verificado com
um novo ensaio da amostra ou com
um método de referência, se o
segundo resultado ainda estiver sob
suspeita.

Suspeita de WBC

Ativado se... Consequência Ação


■ Alarme L1 (% ou #). “!” em WBC; “!” nos valores O resultado tem de ser utilizado com
■ Alarme LL (#). absolutos dos parâmetros reserva, e tem de ser verificado com
■ Lin# > limite definido pelo diferenciais um novo ensaio da amostra ou com
utilizador (por defeito 80 103/µL um método de referência, se o
definido em Menu > Utilizador > segundo resultado ainda estiver sob
Parametrizar o Tipo > Suspeição suspeita.
de Condições GB)
■ A diferença entre as contagens de
WBC1 e WBC2 > 7% e a diferença
entre WBC1 e BAS# ou WBC2 e
BAS# ≤ 10%.
Alarmes associados com o equilíbrio Consulte o capítulo Alarmes do O resultado tem de ser utilizado com
de WBC / LMNE / BAS analisador > Equilíbrio WBC / reserva, e tem de ser verificado com
LMNE / BAS. um novo ensaio da amostra ou com
um método de referência, se o
segundo resultado ainda estiver sob
suspeita.

Suspeita de RET

Ativado se... Consequência Ação


Alarme NRBC ou PIT ou FIT ou LOW “!” em todos os parâmetros de O resultado tem de ser utilizado com
reticulócitos reserva, e tem de ser verificado com
um novo ensaio da amostra ou com
um método de referência, se o
segundo resultado ainda estiver sob
suspeita.

Manual do Utilizador 135


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

Suspeita de ERB

Ativado se... Consequência Ação


■ Alarme SCW ou PTN ou BGN ou “!” em todos os parâmetros de O resultado tem de ser utilizado com
LON eritroblastos reserva, e tem de ser verificado com
■ 0 < ERB% < 2,1 um novo ensaio da amostra ou com
um método de referência, se o
segundo resultado ainda estiver sob
suspeita.

Informações relacionadas:
■ WBC BAS / WBC Balanço LMNE, página 157

5.1.3. Faixas Normal e Extrema

As faixas normal e de pânico (extrema) são definidas para cada tipo de sangue no Ecrã
principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Limites.

■ h: Indica que o resultado está acima do limite normal definido pelo utilizador.
■ l: Indica que o resultado está abaixo do limite normal definido pelo utilizador.
■ H: Indica que o resultado está acima do limite de pânico (extremo) definido pelo utilizador.
■ L: Indica que o resultado está abaixo do limite de pânico (extremo) definido pelo utilizador.

Informações relacionadas:
■ Definir faixas normal e de pânico (extremas), página 185

5.1.4. Resultados que ultrapassam a capacidade do instrumento

Utilize o ABX Diluent para diluir a amostra se ocorrer um alarme “---- D” em WBC ou HCT.

Resultados exibidos, impressos e transmitidos

Parâmetro Limites de Linearidade Intervalo Visível > Intervalo visível


LEU “resultado” “resultado+D” --.-- + D
RBC “resultado” “resultado+D” --.-- + D
HGB “resultado” “resultado+D” --.-- + D
HCT “resultado” “resultado+D” --.-- + D
PLQ “resultado” “resultado+D” --.-- + D
RET% “resultado” --.-- + D --.-- + D
ERB% “resultado” --.-- + D --.-- + D

136 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

Os resultados dos parâmetros de sangue total dentro da faixa visível continuam a dar um
resultado com alarme “D”. Esses resultados requerem uma diluição manual (ou análise de
PRP para PLT) da amostra com o ABX Diluent.

Informações relacionadas:
■ Intervalo de medição analítica (linearidade), página 42
■ Nenhum resultado ou resultado forçado a 0 (zero), página 137

5.1.5. Nenhum resultado ou resultado forçado a 0 (zero)

A tabela abaixo dá uma lista de casos em que nenhum resultado é apresentado “----” ou o resultado
é forçado a 0 (zero).

Parâmetro Ativado se... Consequência


WBC WBC < 0,3x103/mm3 e RBC < Resultado forçado a 0 (zero) em todos os
0,1x106/mm3 parâmetros diferenciais (% e #).
Alarmes de WBC desativados.
Sem histograma de WBC/BAS.
Sem matriz dupla.
RBC RBC < 0,01x106/mm3 Resultado forçado a 0 (zero) em VCM, CHCM,
RDW.
Sem histograma de RBC.
HGB HGB < 0,7g/dL Resultado forçado a 0 (zero) em HGB.
HGB < 2g/dL Resultado forçado a 0 (zero) em HCM,
CHCM.
HCT HCT < 0,7% Resultado forçado a 0 (zero) em HCT.
VCM VCM < 10µm3 “----” em RDW.
VCM > 199µm3 “----” em VCM.
PLT (para HGB ≥ 2g/dL) PLT < 5x103/mm3 Sem histograma de PLT.
“----” em PDW, PCT, MPV.
Alarme SCL desativado.
Alarme SCL “----” em PLT.
PDW Alarme MIC ou alarme SCL ou PLT < “----” em PDW.
5x103/mm3
PCT Alarme SCL ou PLT < 5x103/mm3 “----” em PCT.
VPM Alarme SCL ou PLT < 5x103/mm3 “----” em VPM.
RET Alarme FIT “----” em RET, RETL%, RETM%, RETH%,
CRC%, VRM, MFI%, IMR%, PIC.

Manual do Utilizador 137


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2. Alarmes de morfologia

5.2.1. Alarmes para eritrócitos

MICROCITOSE: Quando o VCM está abaixo dos limites especificados pelo utilizador.
MACROCITOSE: Quando o valor de VCM está acima dos limites especificados pelo utilizador.
MICROCITOS (MIC1, MIC2, MIC3): Representam os três níveis de gravidade em relação à
percentagem de células contadas na área MIC, em relação ao número total de RBC (os níveis podem
ser configurados pelo utilizador).
MACRÓCITOS (MAC1, MAC2, MAC3): Representam os três níveis de gravidade em relação à
percentagem de células contadas na área MAC, em relação ao número total de RBC (os níveis
podem ser configurados pelo utilizador).

Os limiares RBC1 e RBC2 que definem a área MIC e a área MAC são calculados de acordo com os
limites normais de VCM e RDW, especificados pelo utilizador.
HIPOCROMIA (HCR1, HCR2, HCR3): Representam três níveis de gravidade em relação a um valor
baixo de CHCM (os níveis podem ser configurados pelo utilizador).
ANISOCITOSE (ANI1, ANI2, ANI3): Representam três níveis de gravidade em relação a um valor alto
de RDW (os níveis podem ser configurados pelo utilizador).

Os limites e níveis são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros.

Informações relacionadas:
■ Tipos de parâmetros, página 176

5.2.2. Alarmes de Plaquetas

O histograma de PLQ contém 256 canais


entre 2 fL e 30 fL. Um limite variável (25 fL
por padrão) move-se de acordo com a
população de micrócitos presente na área de
análise de plaquetas.

138 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.2.1. Alarme MIC

Esse alarme indica a presença de micrócitos na área de contagem das plaquetas. Existem os
seguintes níveis de gravidade disponíveis:

MIC

Descrição do alarme
Condições Não há alarme SCL (células pequenas na zona 2 fL e 3 fL).
Uma presença excessiva de partículas foi encontrada na área S3.
Número de partículas contadas na área S2
(depressão da curva entre 18 fL e 25 fL) versus
< 20%
o número total de partículas contadas na área
S1:

Anormalidades suspeitas Presença de micrócitos


Resultados O alarme MIC é acionado, mas os resultados de PLQ são fiáveis.
PLQ valor
Consequências sobre os PCT valor
parâmetros
ADP ----
(com PLQ resultados >
5 103/mm3) VMP valor
Histograma de PLQ sim
Impresso Micrócito
Mensagem apresentada
Apresentados MICC

MIC!

Descrição do alarme
Condições Não há alarme SCL (células pequenas na zona 2 fL e 3 fL).
Uma presença excessiva de partículas foi encontrada na área S3.
Número de partículas contadas na área S2
(depressão da curva entre 18 fL e 25 fL) versus
entre 20% e 25%
o número total de partículas contadas na área
S1:

Anormalidades Presença de micrócitos


suspeitas

Manual do Utilizador 139


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

Descrição do alarme
Resultados Os resultados de PLQ têm de ser utilizados com reserva. Eles têm de ser verificados
com um novo ensaio da amostra ou com um método de referência, se os segundos
resultados ainda estiverem sob suspeita.
PLQ valor!
Consequências sobre os PCT valor!
parâmetros
ADP ----!
(com PLQ resultados >
5 103/mm3) VMP valor!
Histograma de PLQ sim
Possível interferência de
Impresso
Mensagem apresentada micrócitos
Apresentados PLMIC

MIC*

Descrição do alarme
Condições Não há alarme SCL (células pequenas na zona 2 fL e 3 fL).
Uma presença excessiva de partículas foi encontrada na área S3.
Número de partículas contadas na área S2
(depressão da curva entre 18 fL e 25 fL) versus
> 25%
o número total de partículas contadas na área
S1:

Anormalidades Presença de micrócitos


suspeitas Plaquetas grandes
Os resultados PLQ não são confiáveis. Verifique o resultado com um plasma rico em
Resultados
plaquetas (PRP) ou uma contagem manual de plaquetas.
PLQ valor*
Consequências sobre os PCT valor*
parâmetros
ADP ----*
(com resultados de PLQ >
3 3
5 10 /mm ) VMP valor*
Histograma de PLQ sim
Impresso Interferência com micrócitos
Mensagem apresentada
Apresentados INMIC

140 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.2.2. Alarme SCH

SCH!

Descrição do alarme
Condições Não há alarme MIC.
Uma presença excessiva de partículas foi encontrada na área S4.
Número de partículas contadas na área S2 versus o
> 12%
número total de partículas contadas na área S1:
O limiar móvel não pode ser posicionado (nenhuma depressão entre os histogramas
PLQ e RBC).

Anormalidades suspeitas Cistócitos


Agregados plaquetários
Resultados O alarme SCH! é acionado.
Os resultados de PLQ têm de ser utilizados com reserva. Eles têm de ser verificados
com um novo ensaio da amostra ou com um método de referência, se os segundos
resultados ainda estiverem sob suspeita.
Consequências sobre os PLQ valor!
parâmetros
PCT valor!
(com resultados
PLQ > 5 103/mm3) ADP valor!
VMP valor!
Histograma de PLQ sim
Possível presença de
Impresso
esquistócitos
Mensagem apresentada
Apresentados SCHI
Enviado para a estação de trabalho SCHI

5.2.2.3. Alarme SCL

O alarme SCL (célula pequena) indica a


presença de células pequenas na zona de 2
fL e 3 fL. Deve ser executada uma segunda
análise e os resultados devem ser
verificados.

Manual do Utilizador 141


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.3. Alarmes de Leucócitos Diferenciais

5.2.3.1. Alarme L1

O alarme L1 pode ser acionado no modo


CBC ou DIF.
O alarme L1 é estabelecido de acordo com a
proporção das células contadas entre os L1
canais WBC1 e WBC2 e o número total de
leucócitos contados entre os canais WBC1 e
WBC3. Indica a presença de um número
anormal de células entre os canais WBC1 e
WBC2 em relação ao número total de
leucócitos.
Anormalidades suspeitas:
GB1 GB2 GB3
■ Agregados plaquetários
■ Eritroblastos
■ Pequenos linfócitos
O valor de L1 para o tipo Padrão é 15,0%

Este valor é definido para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu > Usuário >
Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

O modo DIFmelhora a deteção de certas anomalias, pois fornece dois alarmes adicionais:
LL e LL1, em comparação com o modo CBC, que apresenta apenas o alarme L1 (por
exemplo, grandes agregados plaquetários e/ou eritroblastos que estejam além do limite
eletrônico). A HORIBA Medical recomenda firmemente a utilização do modo DIF, que
confere maior fiabilidade na deteção dessas anomalias.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

142 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.3.2. Alarme LIA

Linfócitos atípicos

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas à direita da área dos linfócitos. O
alarme de linfócitos atípicos ocorre quando o número
de partículas contadas nessa área é superior ao limite
definido em LIAALY#, ou quando a percentagem de
partículas contadas com relação ao número total de
WBC é superior ao limite de LIA%.
Anormalidades suspeitas
■ Linfócitos grandes
■ Formas linfóides reativas
■ Linfócitos estimulados
■ Plasmócitos
LIA Os valores para o tipo Padrão são 2,5% e 0,25#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Limites.

Informações relacionadas:
■ Faixas Normal e Extrema, página 136

5.2.3.3. Alarme GCI

Grandes células imaturas

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas nas áreas de “DN + DM + IMG +
IMM + IML”. O alarme de células imaturas grandes
ocorre quando o número de partículas contadas nessa
área é superior ao limite definido em GCILIC#, ou
quando a percentagem de partículas contadas com
relação ao número total de WBC é superior ao limite de
GCI%.
Anormalidades suspeitas
■ Promonócitos
■ Monoblastos 1 = IMG
■ Metamielócitos 2 = IMM
■ Mielócitos 3 = IML
■ Promielócitos
■ Mieloblastos
■ Blastos
■ Linfócitos grandes
■ Prolinfócitos
GCI Os valores para o tipo Padrão são 3% e 0,30#

Manual do Utilizador 143


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Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Limites.

Informações relacionadas:
■ Faixas Normal e Extrema, página 136

5.2.3.4. Alarme EL

Linfócitos à esquerda

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas à esquerda da área dos linfócitos.
O alarme de linfócitos à esquerda ocorre quando o
número de partículas contadas nessa área é superior ao
limite definido em EL#, ou quando a percentagem de
partículas contadas com relação ao número total de
WBC é superior ao limite de EL%.
Este alarme está associado a uma marca "!":
■ LIN % e LIN #
■ NEU % e NEU #
■ MON % e MON #
■ EOS % e EOS #
■ ALY % e ALY #
■ LIC % e LIC #
Anormalidades suspeitas
■ Agregados plaquetários
■ Linfócitos pequenos
■ Eritrócitos com membrana resistente à lise
(estroma)
■ Eritroblastos
Os valores de EL para o tipo Padrão são 100% e 80#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

144 Manual do Utilizador


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Interpretação dos Resultados

5.2.3.5. Alarme EL1

Linfócitos à Esquerda 1

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas à esquerda da área dos linfócitos.
O alarme de linfócitos à esquerda 1 ocorre quando o
número de partículas contadas nessa área é superior ao
limite definido em EL1# e quando a percentagem de
partículas contadas em EL com relação ao número total
de linfócitos é superior ao limite de EL1%.
Anormalidades suspeitas
■ Agregados plaquetários
■ Linfócitos de tamanho anormalmente reduzido
■ Eritrócitos com membrana resistente à lise
(estroma)
■ Eritroblastos
Os valores de EL1 para o tipo Padrão são 5% e 45#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.3.6. Alarme EN

Neutrófilos à esquerda

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas à esquerda da área dos
neutrófilos. O alarme de neutrófilos à esquerda ocorre
quando o número de partículas contadas nessa área é
superior ao limite definido em EN#, ou quando a
percentagem de partículas contadas com relação ao
número total de WBC é superior ao limite de EN%.
Este alarme está associado a uma marca "!" em todos
os parâmetros diferenciais.
Anormalidades suspeitas
■ Destruição de neutrófilos devido ao armazenamento
incorrecto da amostra ou amostra muito antiga
■ Contaminação, estroma ou agregados de plaquetas
■ Membrana do eritrócito resistente à lise (estroma)
Os valores de EN para o tipo Padrão são 2,5% e
100#

Manual do Utilizador 145


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Interpretação dos Resultados

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.3.7. Alarme DN

Neutrófilos à direita

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas à direita da área dos neutrófilos
(GCI alto). O alarme de neutrófilos à direita ocorre
quando o número de partículas contadas nessa área é
superior ao limite definido em DN#, ou quando a
percentagem de partículas contadas com relação ao
número total de WBC é superior ao limite de DN%.
Este alarme está associado a uma marca "!":
■ NEU % e NEU #
■ LIC % e LIC #
Anormalidades suspeitas
■ Neutrófilos e bastonetes grandes
■ Células imaturas da linha dos granulócitos
(metamielócitos, mielócitos, promielócitos,
mieloblastos)
Os valores de DN para o tipo Padrão são 1,1% e
100#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

146 Manual do Utilizador


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5.2.3.8. Alarme DM

Monócitos à direita

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas à direita da área dos monócitos
(GCI baixo). O alarme de monócitos à direita ocorre
quando o número de partículas contadas nessa área é
superior ao limite definido em DM#, ou quando a
percentagem de partículas contadas com relação ao
número total de WBC é superior ao limite de DM%.
Este alarme está associado a uma marca "!":
■ NEU % e NEU #
■ MON % e MON #
■ LIC % e LIC #
Anormalidades suspeitas
■ Monócitos grandes
■ Monócitos hiperbasófilos
■ Mielócitos ou promielócitos
■ Blastos
Os valores de DM para o tipo Padrão são 1,1% e
100#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.3.9. Alarme NL

Neutrófilos / Linfócitos

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas na área do limiar de separação
entre os linfócitos e os neutrófilos. O alarme de neutro/
linfo ocorre quando o número de partículas contadas
nessa área é superior ao limite definido em NL#, ou
quando a percentagem de partículas contadas com
relação ao número total de WBC é superior ao limite de
NL%.
Este alarme está associado a uma marca "!":
■ LIN % e LIN #
■ NEU % e NEU #
Anormalidades suspeitas
■ Pequenos neutrófilos sem grânulos e/ou levemente
segmentados
■ Linfócitos com núcleo segmentado ou linfócitos
ativados
■ Neutrófilos com enfraquecimento de membrana
Os valores de NL para o tipo Padrão são 3% e 120#

Manual do Utilizador 147


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Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.3.10. Alarme MN

Monócitos / Neutrófilos

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas na área do limiar de separação
entre os monócitos e os neutrófilos. O alarme de mono/
neutro ocorre quando o número de partículas contadas
nessa área é superior ao limite definido em MN#, ou
quando a percentagem de partículas contadas com
relação ao número total de WBC é superior ao limite de
MN%.
Este alarme está associado a uma marca "!":
■ ALY % e ALY #
■ LIC % e LIC #
■ NEU % e NEU #
■ MON % e MON #
Anormalidades suspeitas
■ Hipergranulação de monócitos ou monócitos
hiperbasofílicos
■ Neutrófilos jovens com núcleos não segmentados
(forma de bastão)
Os valores de MNpara o tipo Padrão são 100% e
120#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

148 Manual do Utilizador


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Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.3.11. Alarme NE

Neutrófilos / Eosinófilos

Presença de uma população significativamente grande


de células localizadas na área de separação entre
neutrófilos e eosinófilos devido a uma superposição das
duas populações. O alarme de neutro/eosino ocorre
quando o número de partículas contadas nessa área é
superior ao limite definido em NE#, ou quando a
percentagem de partículas contadas com relação ao
número total de WBC é superior ao limite de NE%.
Todos os parâmetros diferenciais (% e #) são
substituídos por "----".
Anormalidades suspeitas
■ Eosinófilos jovens
■ Neutrófilos gigantes hipersegmentados
■ Eosinófilos com baixo nível de material
intracitoplasmático
■ Células imaturas
■ Neutrófilos com granulações citotóxicas
Os valores de NE para o tipo Padrão são 1,1% e 60#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.3.12. Alarme RU

Ruído de Fundo

Esse alarme ocorre quando o número de partículas


contadas na área de ruído de fundo é maior do que o
limite definido em RU#, ou quando o percentual de
partículas contadas em relação ao número total de
WBC está acima do limite RU%.
Anormalidades suspeitas
■ Agregados plaquetários
■ Grande número de plaquetas
■ Eritrócitos com membrana resistente à lise
(estroma)
■ Eritroblastos
■ Ruído de fundo
Os valores de RU para o tipo Padrão são 100% e
120#

Manual do Utilizador 149


Ref: RAB291CPT
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Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.4. Alarmes de reticulócitos

5.2.4.1. Alarme PIT

Interferência de plaquetas

Presença de células nas áreas "7 + 8 + 9 + 10". O


Fluorescência

10 15 20 F4
alarme de interferência de plaquetas aparece quando o
número de partículas contadas nesta área é superior ao
limite definido em PIT# ou quando a percentagem de 9 RETH
partículas contadas em relação ao número total de RET
se situa acima do limite PIT%. F3

Este alarme está associado com um “!” em todos


os parâmetros de reticulócitos. 8 RETM

Anormalidades suspeitas
F2
■ Macroplaquetas
■ Agregados plaquetários RETL
7
■ Amostra antiga
Os valores de PIT para o tipo Padrão são 10% e 10# F1

RBC

R1 R2 R3 R4 Volume

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

150 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.4.2. Alarme FIT

Interferência de fluorescência

Se o limiar móvel F1 não puder ser posicionado entre

Fluorescência
10 15 20 F4
as hemáceas maduras e os reticulócitos, será gerado o
alarme FIT.
Este alarme está associado com um “!” em todos os 9 RETH
parâmetros de reticulócitos.
F3
Anormalidades suspeitas:
■ Obstrução ou bolhas de ar na célula de fluxo RETM
8
■ Célula de fluxo mal alinhada
F2

7 RETL

F1

RBC

R1 R2 R3 R4 Volume

5.2.4.3. Alarme NRBC

Eritroblastos

Presença de células na área "20". O alarme de


Fluorescência

10 15 20 F4
eritroblastos aparece quando a percentagem de
partículas contadas nesta área em relação ao número
total de RBC + RET se situa acima do limite NRBC. 9 RETH
Este alarme está associado com um “!” em todos os
parâmetros de reticulócitos. F3

Anormalidades suspeitas
Eritroblastos 8 RETM

O valor de NRBC para o tipo Padrão é 1%


F2

7 RETL

F1

RBC

R1 R2 R3 R4 Volume

Este valor é definido para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu > Usuário >
Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

Manual do Utilizador 151


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.5. Alarmes de eritroblastos

5.2.5.1. Alarme SCW

Presença de células nas áreas “4 + 7”. O

Fluorescência
alarme SCW ocorre quando o número de
partículas contadas nessa área é superior ao
limite definido em SCW#, ou quando a 10 11
percentagem de partículas contadas com
relação ao número total de WBC contados
nas áreas “4 + 5 + 7 + 8 + 10 + 11” é superior NF3
ao limite de SCW%.
1
Esse alarme está associado com um “!” em
todos os parâmetros de eritroblastos. 7 8
Anormalidades suspeitas:
Pequenos linfócitos
Os valores de SCW para o tipo Padrão são NF2

15% e 1200# 4 5

NF1
2
NR1 NR2 NR3 Volume

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.5.2. Alarme PTN

Presença de células na área “2”. O alarme


Fluorescência

PTN aparece quando o número de partículas


contadas nesta área excede o limite de PTN.
Este alarme está associado com um “!” em 10 11
todos os parâmetros de eritoblastos.
Anormalidades suspeitas:
NF3
■ Agregados plaquetários
■ Estroma 1

O valor dePTN para o tipo Padrão é 1500# 7 8

NF2

4 5

NF1
2
NR1 NR2 NR3 Volume

152 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

Este valor é definido para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu > Usuário >
Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.2.5.3. Alarme BGN

Presença de células na área "1". O alarme de

Fluorescência
BGN ocorre quando o número de partículas
contadas nesta área está acima do limite de
BGN. 10 11
Este alarme está associado com um “!” em
todos os parâmetros de eritoblastos.
Anormalidades suspeitas: NF3

■ Estroma 1
■ Fragmentos de células 8
7
O valor de BGN para o tipo Padrão é 180#
NF2

4 5

NF1
2
NR1 NR2 NR3 Volume

Este valor é definido para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu > Usuário >
Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

Manual do Utilizador 153


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.2.5.4. Alarme IMN

Presença de células nas áreas "10 + 11". O

Fluorescência
alarme IMN ocorre quando o número de
partículas contadas nesta área está acima do
limite de IMN. 10 11
Anormalidades suspeitas:
■ Eritroblastos extremamente imaturos
NF3
■ Saturação defluorescência
1
O valor de IMN para o tipo Padrão é 10#
7 8

NF2

4 5

NF1
2
NR1 NR2 NR3 Volume

Este valor é definido para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu > Usuário >
Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.3. Patologias suspeitas

“Patologias suspeitas” podem ser apresentadas e/ou impressas. As condições que as ativam estão
vinculadas aos limites do laboratório definidos pelo utilizador.
Essas mensagens podem ser ativadas para limites normal ou de pânico (extremo), dependendo da
configuração do instrumento (Ecrã principal > Menu > Usuário > Patologias).

Estas mensagens indicam uma possível desordem patológica e têm de ser usadas como
auxílio na separação rápida e eficiente de amostras anormais, bem como na deteção de
certas condições que conduzam a um determinado diagnóstico. Recomenda-se usar
métodos de referência reconhecidos para confirmação de diagnósticos.

Informações relacionadas:
■ Faixas Normal e Extrema, página 136
■ Definir mensagens de patologias suspeitas, página 188

154 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.3.1. Mensagens de LEU

* PDW, PCT, ALY#, ALY%, LIC#, LIC%, IML#, IML%, IMM#, IMM%, IMG#, IMG%, IMR%,
MFI%, CWBC não foram estabelecidos conforme as indicações de uso deste instrumento
nos Estados Unidos. A sua utilização é restrita a pesquisas (Research Use Only, RUO).
Não se destina a procedimentos de diagnóstico.

Mensagem Ativado se...


LEUCOCITOSE WBC > WBC H
LEUCOPENIA WBC < WBC L
LINFOCITOSE LYM # > LYM # H ou se LYM % > LYM % H
LINFOPENIA LYM # < LYM # L ou se LYM % < LYM % L
NEUTROFILIA NEU # > NEU # H ou se NEU % > NEU % H
NEUTROPENIA NEU # < NEU # L ou se NEU % < NEU % L
EOSINOFILIA EOS # > EOS # H ou se EOS % > EOS % H
MIELEMIA NEU % > NEU % H e LIC # * > LIC # * H
CÉLULAS GRANDES IMATURAS LIC # * > LIC # * H ou se LIC % * > LIC % * H
LINFÓCITOS ATÍPICOS ALY # * > ALY # * H ou se ALY % * > ALY % * H
DESVIO À ESQUERDA (MN ou NL) e RN
ERITROBLASTOS LL ou se LL1
MONOCITOSE MON # > MON # H ou se MON % > MON % H
BASOFILIA BAS # > BAS # H ou se BAS % > BAS % H
PANCITOPENIA WBC < WBC L e RBC < RBC L e PLT < PLT L
BLASTOS BAS # > BAS # H e LIC # * > LIC # * H e RM

■ “H” significa limite normal superior ou de pânico (extremo)


■ “L” significa limite normal inferior ou de pânico (extremo)

5.3.2. Mensagens de RBC

Mensagem Ativado se...


ANEMIA HGB < HGB L
ANISOCITOSE RDW > RDW H
HIPOCROMIA CHCM < CHCM L
AGLUTININA FRIA CHCM > CHCM H
MICROCITOSE VCM < VCM L
MACROCITOSE VCM > VCM H
ERITROCITOSE RBC > RBC H

■ “H” significa limite normal superior ou de pânico (extremo)


■ “L” significa limite normal inferior ou de pânico (extremo)

Manual do Utilizador 155


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.3.3. Mensagens de PLQ

Mensagem Ativado se...


TROMBOCITOSE PLQ > H PLQ
TROMBOCITOPENIA PLQ < L PLQ
CISTÓCITOS Não há limite entre RBC e PLQ nas curvas.
CÉLULAS PEQUENAS Células Pequenas no início da curva de plaquetas.
AGREGADOS PLAQUETÁRIOS DIF ou DIR:
NO e (ADP > 19,5 ou PLQ < 150x103/mm3 ou VPM > 10)
CBC, CBR ou CBE:
PLQ < 120x103/mm3 e ADP > 19,5
ERITROBLASTOS LL
AGREGADOS PLAQUETÁRIOS e Rejeição de WBC “*” ou L1 ou LL1
ERITROBLASTOS
MACROPLAQUETAS VMP > 11

■ “H” significa limite normal superior ou de pânico (extremo)


■ “L” significa limite normal inferior ou de pânico (extremo)

5.3.4. Mensagens de RET

* PDW, PCT, ALY#, ALY%, LIC#, LIC%, IML#, IML%, IMM#, IMM%, IMG#, IMG%, IMR%,
MFI%, CWBC não foram estabelecidos conforme as indicações de uso deste instrumento
nos Estados Unidos. A sua utilização é restrita a pesquisas (Research Use Only, RUO).
Não se destina a procedimentos de diagnóstico.

Mensagem Ativado se...


RETICULOCITOSE RET # > RET # H e RET % > RET % H
RETICULOPENIA RET # < RET # L e RET % < RET % L
RETICULÓCITOS IMATUROS IMR % * > IMR % *

■ “H” significa limite normal superior ou de pânico


■ “L” significa limite normal inferior ou de pânico

5.4. Alarmes do analisador

5.4.1. Alarme de amostragem incorreta

O alarme de “Amostragem incorreta” aparece no caso de erro de amostragem ou obstrução da


válvula de amostragem. Todos os parâmetros são substituídos por “----” (nenhum resultado é
apresentado).

156 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

Quando se utiliza o modo de rack, as análises são interrompidas após três alarmes consecutivos de
“Amostragem incorreta” (este número pode ser configurado pelo utilizador em Ecrã principal > Menu
> Equipamento > Modo automático > Parada automática).

Informações relacionadas:
■ Máquina, página 172
■ Problemas em todos os parâmetros, página 257

5.4.2. Alarme RU

Mais informações acerca do alarme RU no capítulo Alarmes de morfologia > Alarmes dos leucócitos
diferenciais.

Informações relacionadas:
■ Alarme RU, página 149

5.4.3. Alarme MB

Significado Monócitos/Basófilos

O alarme MB surge apenas no modo DIF.


O percentual de basófilos no canal de basófilos está acima do percentual
Condições
das contagens brutas de Linfo/Mono/Neutro encontradas no canal da
matriz.

■ Basófilos pequenos na área ALY


Possíveis
■ Blastos
causadores
■ Contaminação do canal de basófilos

■ "!" em todos os parâmetros diferenciais (% e #)


Consequências
■ MON # e BAS # são substituídos por “--.--”

5.4.4. WBC BAS / WBC Balanço LMNE

Ao trabalhar no modo DIF, os leucócitos são contados na câmara de WBC/HGB, na célula de fluxo
de LMNE e na câmara de BASO. As três contagens são comparadas.

Manual do Utilizador 157


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

Alarme Ativado se... Consequência


WBC BASO Diferença entre contagens de WBC e BAS. “!” em WBC; “!” nos valores absolutos dos
Este alarme pode ser associado com alarmes parâmetros diferenciais.
L1, LL ou LL1. O resultado de WBC apresentado é aquele
Este alarme pode significar um erro de gerado pelo canal BAS.
deteção na câmara de WBC/HGB ou um erro Três alarmes WBC BASO consecutivos
de contagem devido aos agregados interrompem as análises no modo de rack
plaquetários ou eritroblastos. (este número pode ser configurado pelo
utilizador em Ecrã principal > Menu >
Equipamento > Modo automático >
Paradas automáticas).
LMNE- Baixa correlação entre as contagens de WBC “!” em todos os parâmetros diferenciais.
e LMNE (um número demasiado baixo de O resultado de WBC apresentado é aquele
células representadas na matriz). gerado pelo canal WBC.
Este alarme pode significar um erro de
deteção na célula de fluxo do LMNE.
BASO - Baixa correlação entre as contagens de WBC “!” em WBC; BAS, “!” nos valores absolutos
e BAS (um número demasiado baixo de dos parâmetros diferenciais.
células representadas no canal de BAS). O resultado de WBC apresentado é aquele
Este alarme pode significar um erro de gerado pelo canal WBC.
deteção na câmara de BASO.
LMNE+ Desequilíbrio positivo entre as contagens de “!” em todos os parâmetros diferenciais.
WBC e LMNE (um número demasiado alto de O resultado de WBC apresentado é aquele
células representadas na matriz). gerado pelo canal WBC.
BASO+ Desequilíbrio positivo entre as contagens de “!” em BAS.
WBC e BAS (um número demasiado alto de O resultado de WBC apresentado é aquele
células representadas no canal de BAS). gerado pelo canal WBC.
WBC1 Discrepância entre as contagens de WBC1 e “!” em WBC; “!” nos valores absolutos dos
WBC2. parâmetros diferenciais.
Contudo, boa correlação entre contagens de O resultado de WBC apresentado é aquele
WBC1 e BAS (≤10%). gerado pela contagem de WBC1.
WBC2 Discrepância entre as contagens de WBC1 e “!” em WBC; “!” nos valores absolutos dos
WBC2. parâmetros diferenciais.
Contudo, boa correlação entre contagens de O resultado de WBC apresentado é aquele
WBC2 e BAS (≤10%). gerado pela contagem de WBC2.

Informações relacionadas:
■ Máquina, página 172

5.4.5. Contaminação

No caso de haver Leucocitose numa amostra, a amostra que vier a seguir poderá ser contaminada
com WBC. O instrumento avalia a razão entre duas contagens de WBC, e envia uma mensagem
"Contaminação com GB" quando a razão estiver acima de um limite aceitável (50 por definição do
instrumento). Uma mensagem é apresentada e impressa.

Esse limite pode ser alterado por um técnico aprovado


Contate o representante local da HORIBA Medical.

158 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.4.6. Alarme LB

Basófilos à esquerda
O alarme LB ocorre apenas no modo DIF.
O alarme LB é estabelecido de acordo com a
proporção das células contadas entre os
canais 0 e BA1 e o número total de
leucócitos contados entre os canais BA1 e
BA3. Indica a presença de um número
anormal de células entre os canais 0 e BA1
em relação ao número total de leucócitos.
Esse alarme está associado a um “!” em:
■ MON % MON #
■ BAS % BAS #
Anormalidades suspeitas:
■ Contaminação do canal de basófilos
■ Membrana dos eritrócitos resistente à lise
Os valores de LB para o tipo Padrão são
100,0% e 120#

Estes valores são definidos para cada tipo de sangue no Ecrã principal > Menu >
Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis de alarme.

Informações relacionadas:
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

5.4.7. Alarme de Concentrado de Plaquetas

O alarme “Platelet Concentrate” indica a atucação do modo “Concentrado de plaquetas” para um


HGB < 2g/dL.
No modo de “Concentrado de plaquetas”, a linearidade das plaquetas estende-se para
2800x103/mm3.

5.4.8. Alarme SCL

Saiba mais sobre pequenas células no capítulo Alarmes de morfologia > Alarmes de Plaquetas.

Informações relacionadas:
■ Alarme SCL, página 141

Manual do Utilizador 159


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Interpretação dos Resultados

5.4.9. Alarmes de reticulócitos

Alarme Ativado se... Consequência


LOW O número de partículas contadas na matriz “!” em todos os parâmetros de reticulócitos
RET < 10000 (valor absoluto)
LAS Saída de energia do laser diferente da Todos os parâmetros de reticulócitos são
potência especificada no instrumento. substituídos por “----”

5.4.10. Alarmes de eritroblastos

Alarme Ativado se... Consequência


CON Correlação entre as medições de ERB “*” em todos os parâmetros de eritroblastos
resistiva e ótica < 50% (ajustável)
LON O número de partículas contadas na matriz “!” em todos os parâmetros de eritroblastos
ERB < 1000 (valor absoluto).
LAS Saída de energia do laser diferente da Todos os parâmetros de eritroblastos são
potência especificada no instrumento. substituídos por “----”

160 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Gestão de Resultados

6. Gestão de Resultados

6.1. Descrição do menu Memória


F7
Seleção da base de dados Base de dados
F2

F10
F1
Conjunto de
parâmetros hematológicos Imprimir/Enviar/Salvar

F5
Pesquisar

F3 F10
Classificação automática. Imprimir/Enviar

Revisar os resultados

VALIDAR
Repetição do cálculo
Apresentação em ecrã inteiro F8

F1
F6
Seleção Repetição automática
do cálculo

F9
Modo linha

F10
VALIDAR
Resultados selecionados Apresentação em ecrã inteiro

6.2. Vista geral da revisão dos resultados


Acesso: Ecrã principal > Revisar os resultados

A tabela Revisar os resultados mostra todos os resultados do dia de trabalho atual.

Manual do Utilizador 161


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Gestão de Resultados

Descrição do ecrã Revisar os resultados

Título Descrição
Primeira coluna Assinale esta coluna para selecionar os resultados. Consulte o capítulo Software > Utilizar
o software > Recursos do software para utilizar a seleção.
N ciclo Modo de rack: N ciclo é a combinação de “número de rack / teste / posição da
amostra”.
Modo manual: número automático ou introduzido manualmente.
Nr. ident. Número de identificação (ou ID da amostra) fornecido pela etiqueta de código de barras
da amostra.
Identificação Identificação do paciente.
Teste Indica o teste do último ensaio:
■ Modo CBC (contagem de células sanguíneas)
■ Modo DIF (CBC + contagem diferencial)
■ Modo RET (reticulócitos)
■ Modo ERB (eritroblastos)
■ Modo CBR (CBC + RET)
■ Modo CBE (CBC + ERB)
■ Modo DIR (DIFF + RET)
SPS, m, s, r. Essas colunas aparecem quando o instrumento ABX SPS Evolution é ligado ao Pentra DX
Nexus:
■ SPS: indica o perfil de preparo de esfregaço associado à amostra.
■ m: foi preparada uma lâmina para a amostra.
■ r: o instrumento está configurado no modo de “repetição do ensaio”. Consulte o
capítulo Configurações > ABX SPS Evolution Vista geral das configurações.
■ s: a lâmina foi tratada com corante.
R Número “repetições de análise” da amostra.
Estado Os indicadores DANEPE que fornecem a seguinte informação:
1. D: alarme técnico (falha na análise) para pelo menos um resultado da ficha do
paciente (rejeição, DIL, amostragem incorreta, etc.).
Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Interpretação dos resultados.
2. A: Alarme de morfologia para pelo menos um resultado da ficha do paciente.
Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Interpretação dos resultados.
3. N: pelo menos um resultado está fora dos intervalos normais.
4. E: pelo menos um resultado está fora dos intervalos de pânico (extremo).
5. P: pelo menos um dos resultados foi impresso.
6. E: pelo menos um dos resultados foi enviado ao LIS.

Descrição das teclas de função disponíveis na função Revisar os resultados

Tecla Função Descrição


Validar apresenta os resultados no modo Apresenta o último resultado associado com a ficha do
de ecrã inteiro paciente selecionado na lista.
É possível:
■ premir as teclas Seta para cima e Seta para baixo
para ver os resultados anteriores/seguintes.
■ premir as teclas Página acima e Página abaixo para
ver as fichas de pacientes anteriores/seguintes.
■ premir a tecla Retorno para voltar ao ecrã Revisar os
resultados.
F1 Conjunto de parâmetros Quando esta opção é marcada no modo de linha (consulte
hematológicos F9), a primeira página a ser apresentada para os resultados
de RET é a de reticulócitos.
F2 Revisar os resultados de HD Lista de dias de trabalho na base de dados atual.
atual Selecione na lista o dia que pretende consultar e prima
Validar.

162 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Gestão de Resultados

Tecla Função Descrição


F3 Classificação automática Podem-se introduzir 3 critérios para classificar os
resultados de acordo com o seguinte: hora (Hora),
identificação (Ident), número de identificação, número do
ensaio, tipo de sangue (Tipo), indicadores DANE, teste,
modo manual ou de rack (amostragem), padrão
(cronológico), nenhum critério.
Desloque-se na lista de critérios, premindo a barra de
espaço.
F5 Pesquisar Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Gestão de
resultados > Rever os resultados do paciente.
F6 Seleção Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Gestão de
resultados > Fazer uma seleção de resultados.
F7 Seleção da base de dados Os resultados são normalmente armazenados na base de
dados atual. Podem ser guardados ou consultados num
dispositivo USB.
Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Gestão de
resultados > Arquivar os resultados do paciente.
F9 Modo de linha Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Gestão de
resultados > Rever os resultados do paciente.
F10 Resultados selecionados Nas fichas de pacientes selecionadas, pode:
■ imprimir no modo de página inteira ou
■ imprimir no modo de linha ou
■ enviar ao LIS ou
■ arquivar em dispositivo USB

Informações relacionadas:
■ Recursos do software, página 77
■ Interpretação dos Resultados, página 134
■ ABX SPS Evolution Vista geral das configurações, página 207
■ Fazer uma seleção de resultados, página 165
■ Arquivar os resultados do paciente, página 165
■ Repetição do cálculo dos resultados, página 166
■ Rever os resultados do paciente, página 163

6.3. Rever os resultados do paciente

Acesso: Ecrã principal > Revisar os resultados

Pesquisar uma ficha de paciente e mostrar os resultados correspondentes no modo de


ecrã inteiro ou de linha.

O ecrã Revisar os resultados é aberto.

1. Prima F5 na barra de ferramentas contextual.


2. Selecione em que campo pretende efetuar a pesquisa, entre os seguintes: N ciclo, Nr.ident.,
Identificação ou Tipo.
3. Prima Validar.

Manual do Utilizador 163


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Gestão de Resultados

4. Digite os carateres pesquisados (letras ou algarismos, letras maiúsculas ou minúsculas) no campo


Pesquisa do item
O cursor desloca-se para o primeiro item da lista.
Pode apresentar todos os resultados associados com esta ficha de paciente selecionada no
modo de linha e no modo de ecrã inteiro.

■ A pesquisa pode ser refeita no mesmo item, premindo F5 novamente e de seguida


em Validar.
■ Também pode utilizar o leitor de código de barras para ler a identificação da
amostra pesquisada no campo Pesquisa do item.

5. Prima F9 na barra de ferramentas contextual.

A janela inferior mostra os seguintes indicadores à direita:


■ P: se os resultados tiverem sido impressos.
■ E: se os resultados tiverem sido enviados ao LIS.

6. Prima Validar.
Os últimos resultados associados com a ficha de paciente são apresentados no modo de ecrã
inteiro.

■ Para imprimir ou enviar os resultados ao LIS, sempre pode utilizar F10, em qualquer modo
escolhido (de linha ou de ecrã nteiro).
■ No modo de ecrã inteiro, prima Seta para cima e Seta para baixo para ver os resultados
anteriores ou seguintes da mesma ficha de paciente.
■ No modo de ecrã inteiro, prima Página acima e Página abaixo para ver as fichas de pacientes
anteriores ou seguintes.
■ Nos resultados apresentados no ecrã inteiro, poderá ser necessário voltar a calcular os limiares
dos histogramas. Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Gestão de resultados > Repetição do
cálculo.

164 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Gestão de Resultados

6.4. Fazer uma seleção de resultados

Efetuar uma seleção dos resultados no modo automático de acordo com critérios
definidos.

Acesso: Ecrã principal > Revisar os resultados > F6

1. Prima F6 na barra de ferramentas contextual.


A janela Selecionar é apresentada
2. Leve o cursor para um dos critérios:
■ Resultados não enviados
■ Resultados não impressos
■ Indicador D (Falha na Análise)
■ Indicador A (alarme de Morfologia)
■ Indicador N (Fora dos limites normais)
■ Indicador E (Fora dos limites extremos)
3. Prima Validar.
Os resultados correspondentes ao critério pesquisado são selecionados.

A sua seleção está pronta para imprimir, enviar ou armazenar.

6.5. Arquivar os resultados do paciente

Acesso: Ecrã principal > Revisar os resultados

Arquivar os resultados dos pacientes num dispositivo USB externo.

Selecionou os resultados que prentende arquivar previamente.

1. Introduza o dispositivo USB no instrumento.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um
dispositivo USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de
inserir um novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela
entrada de vírus que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

2. Prima F10 na barra de ferramentas contextual.


A janela Resultados selecionados é apresentada
3. Selecione Salvar selecionados (USB).
4. Também pode fazer um arquivo do dia de trabalho na janela Ecrã principal > Revisar os
resultados, da seguinte forma:

Manual do Utilizador 165


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Gestão de Resultados

a. Prima F2 na barra de ferramentas contextual.


A lista de dias de trabalho é apresentada.
b. Selecione os dias que pretende arquivar.
c. Prima F10 na barra de ferramentas contextual.
d. Selecione Salvar.

6.6. Repetição do cálculo dos resultados

Acesso: Ecrã principal > Revisar os resultados > Validar > F8

Pode modificar as posições dos limiares da matriz LMNE, da matriz RET e ERB, e dos histogramas
BAS e PLT dos resultados, utilizando esta função. Os resultados são novamente calculados sempre
que se modifica um limiar.
Também pode aplicar um novo tipo de configuração (níveis de alarme, níveis de patologia, limiares,
limites, coeficientes de correção) nos resultados.
A repetição do cálculo fica disponível premindo F8, quando os resultados são apresentados no modo
de ecrã inteiro.
De acordo com o tipo de análise, cada vez que prime F8, é apresentada uma nova ampliação (zoom)
de cada histograma que compõe os resultados:

Modificação dos limiares


Surge um © no limiar a ser modificado.
Descrição das teclas disponíveis no modo de Repetição do cálculo

Tecla Descrição
Tab Muda para o próximo limiar do histograma ou matriz
Alt + Tab Muda para o limiar anterior do histograma ou matriz
Seta para a esquerda Muda o limiar para a esquerda do número definido de canais: prima 1 para 1 canal,
2 para 2 canais, ..., 0 para 10 canais.
Seta para a direita Muda o limiar para a direita do número definido de canais: prima 1 para 1 canal, 2
para 2 canais, ..., 0 para 10 canais.
Validar Guarda os resultadaos novamente calculados.
F2 Muda para o próximo histograma dos resultados.
F1 Abre a janela de seleção do tipo: permite atribuir um novo tipo aos resultados e
repetir o seu cálculo com as novas configurações de tipos.

O indicador C é apresentado (ou impresso) ao lado do código do operador, nos


resultados novamente calculados.

Informações relacionadas:
■ Vista geral da revisão dos resultados, página 161
■ Rever os resultados do paciente, página 163

166 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Fim do Dia

7. Fim do Dia

7.1. Paragem do Instrumento

7.1.1. Programar um encerramento automático

Ativar e configurar o ciclo de encerramento automático.

Acesso: Menu > Máquina > Opções de ciclo > Horário

Em modo de desligar automático, o equipamento desliga automaticamente se ocorrer inatividade de


um instrumento definido. Tanto o instrumento como a impressora devem estar ligados 24 horas por
dia.

■ O tempo mínimo de paralisação exigido para o Pentra DX Nexus é de 20 minutos a


cada 24 horas.
■ A realização de pelo menos um ciclo de encerramento por dia (automático ou manual)
é obrigatória.

1. Abra a janela Horário.


2. Digite a duração do modo de standby do instrumento (em minutos) antes de efetuar o
encerramento.
3. Prima Validar.

7.1.2. Para Desligar Manualmente

Fazer manualmente o encerramento do instrumento.

Acesso: Ecrã principal > Finalizar (botão)

O instrumento terminou a série de análises.

1. Prima Finalizar.

Manual do Utilizador 167


Ref: RAB291CPT
Fluxo de trabalho
Fim do Dia

Surge uma mensagem, para “escolher o modo de parada”.


2. Selecione entre Enxágue final + Parada do analisador ou Enxágue final + Reinício do
analisador.
3. Espere até que o ciclo de encerramento termine.

O analisador é parado ou reiniciado, de acordo com a opção escolhida.

168 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento

1. Vista geral da máquina e utilizador............................................................................. 170


1.1. Utilizador.................................................................................................................................... 170
1.2. Máquina..................................................................................................................................... 172

2. Tipos de parâmetros......................................................................................................... 176


2.1. Criar ou selecionar um tipo de sangue...................................................................................... 176
2.2. Definir tipos de crianças............................................................................................................ 177
2.3. Curvas e limiar da Matriz .......................................................................................................... 178
2.4. Desativar limiares automáticos.................................................................................................. 180
2.5. Definir níveis de alarme e limiares..............................................................................................181
2.6. Configuração Padrão do Analisador.......................................................................................... 183
2.7. Definir faixas normal e de pânico (extremas)............................................................................. 185
2.8. Configurar condições de repetição de ensaio........................................................................... 186
2.9. Definir mensagens de patologias suspeitas.............................................................................. 188
2.10. Aplicar uma correção nos coeficientes de calibração............................................................. 189
2.11. Copiar valores de outro tipo.................................................................................................... 190

3. Configurações do sistema.............................................................................................. 192


3.1. Modificar número de ensaio de tubo aberto..............................................................................192
3.2. Configurar validação automática de resultados........................................................................ 193
3.3. Definir opções de impressão..................................................................................................... 194
3.4. Configurar ordem de parâmetros...............................................................................................197
3.5. Equilíbrio de WBC...................................................................................................................... 197
3.6. Parâmetros Retic....................................................................................................................... 198
3.7. Alterar a data e hora...................................................................................................................200
3.8. Configurações da comunicação................................................................................................ 201
3.9. Alterar a palavra-passe do instrumento.....................................................................................201
3.10. Alterar o idioma da aplicação.................................................................................................. 201
3.11. Selecionar o sistema de unidades........................................................................................... 202
3.12. Atualizar a ajuda contextual..................................................................................................... 203
3.13. Configurar os sons do sistema................................................................................................ 203
3.14. Configurações do código de barras........................................................................................ 203
3.15. Modo TSO................................................................................................................................205

4. ABX SPS Evolution Vista geral das configurações...............................................207

Manual do Utilizador 169


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Vista geral da máquina e utilizador

1. Vista geral da máquina e utilizador

1.1. Utilizador

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário

A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Usuário.

Título Descrição
Nr. ciclo tubo aberto Modificar o número do ensaio associado com o próximo tubo aberto que será
analisado no instrumento. Consulte o capítulo Configurações do sistema > Modificar
número de ensaio de tubo aberto.
Captura/seleção tipos ■ Criar ou selecionar um tipo de sangue antes de configurar os seus valores
(limiares de matriz e curvas, níveis de alarmes, etc.). Consulte o capítulo
Parâmetros dos tipos > Criar ou selecionar um tipo de sangue.
■ Desativar os limiares automáticos para um tipo de sangue. Consulte o capítulo
Parâmetros dos tipos > Desativar limiares automáticos.
Tipo de parâmetros Limiares
Ajustar os limiares de histogramas e matriz de um tipo de sangue. Consulte o
capítulo Parâmetros dos tipos > Definir níveis de alarme e limiares.
Níveis de alarme
Definir os limites de alarme de um tipo de sangue. Consulte o capítulo Parâmetros
dos tipos > Definir níveis de alarme e limiares.
Limites
Definir os limites normal e de pânico (extremo) de um tipo de sangue. Consulte o
capítulo Parâmetros dos tipos > Definir faixas normal e de pânico (extrema).

170 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Vista geral da máquina e utilizador

Título Descrição
Correção da calibração
Definir os coeficientes de correção de um tipo de sangue. Consulte o capítulo
Parâmetros dos tipos > Aplicar uma correção nos coeficientes de calibração.
Níveis de patologia
Definir os níveis de patologia de um tipo de sangue. Consulte o capítulo Parâmetros
dos tipos > Definir mensagens de patologias suspeitas.
Parâmetros Retic
Atualizar o valor da posição F1 de um tipo de sangue. Consulte o capítulo
Configurações do sistema > Parâmetros Retic.
Condições suspeita WBC
As condições de ativação da suspeita WBC são predefinidas e não têm de ser
reajustadas pelo utilizador, salvo quando especificado pelo representante local da
HORIBA Medical.
Re-amost. em níveis norm. (h/L)
Copiar os limites normal ou de pânico de um tipo de sangue e colá-los nos limites
de repetição de ensaio.
Re-amost. em níveis extr. (H/L)
Copiar os limites de pânico (extremo) de um tipo de sangue e colá-los nos limites de
repetição de ensaio.
Digitar cópias
Copiar os valores de um tipo de sangue (limiares de matriz e curvas, níveis de
alarmes, etc.) e colá-los noutro tipo. Consulte o capítulo Parâmetros dos tipos >
Copiar valores de outro tipo.
Grupos etários Definir o limite de idade entre os tipos de criança predefinidos (infantil 1, infantil 2,
infantil 3 e infantil 4). Consulte o capítulo Parâmetros dos tipos > Definir tipos de
crianças.
Patologias Escolher se as mensagens de patologias suspeitas serão acionadas quando os
resultados estiverem fora dos limites normais ou de pânico (extremo) definidos pelo
utilizador. Consulte o capítulo Parâmetros dos tipos > Definir mensagens de
patologias suspeitas.
Condições repet. ciclo Selecionar as condições que podem ativar a repetição de um ensaio de amostra.
Consulte o capítulo Parâmetros dos tipos > Configurar condições de repetição de
ensaio.
Validação automática Imprimir
Configurar a impressão automática dos resultados. Consulte o capítulo
Configurações do sistema > Configurar validação automática de resultados.
Saída
Configurar a transmissão automática dos resultados. Consulte o capítulo
Configurações do sistema > Configurar validação automática de resultados.
Arquivar Configurar o número de resultados armazenados no modo estendido (ou seja, com
dados brutos que permitem repetir o cálculo) por dia. Para além deste número, os
resultados mais antigos são mantidos em formato mais curto (não é mais possível
repetir o cálculo).
Imprimir Definir opções de impressão. Consulte o capítulo Configurações do sistema > Definir
opções de impressão.
Paginar Configurar a posição de todos os parâmetros no ecrã e na impressão. Consulte o
capítulo Configurações do sistema > Configurar ordem de parâmetros.

Manual do Utilizador 171


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Vista geral da máquina e utilizador

Título Descrição
Balanço dos GB Modificar a sensibilidade dos alarmes associados com o equilíbrio de WBC / LMNE /
BAS. Consulte o capítulo Configurações do sistema > Equilíbrio de WBC.
Dif. cálculo Razão Ativar ou desativar o cálculo da razão.
■ Quando esta opção é desativada, a contagem dos parâmetros IML, IMM e IMG
é independente da fórmula (LYM, MON, NEU, EOS e BAS).
■ Quando esta opção é ativada, os parâmetros IML, IMM e IMG são incluídos no
total da fórmula (ou seja, o total das oito populações é igual a 100%) desde que
o alarme LIC seja ativado. Se o alarme LIC não for ativado, a fórmula (LYM,
MON, NEU, EOS e BAS) é calculada para 100 elementos.

Informações relacionadas:
■ Tipos de parâmetros, página 176
■ Parâmetros Retic, página 198
■ Equilíbrio de WBC, página 197
■ Modificar número de ensaio de tubo aberto, página 192
■ Configurar validação automática de resultados, página 193
■ Definir opções de impressão, página 194
■ Configurar ordem de parâmetros, página 197

1.2. Máquina

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento

A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Equipamento.

172 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Vista geral da máquina e utilizador

Título Descrição
Programação da hora Alterar a data e hora do sistema. Consulte o capítulo Configurações do sistema >
Alterar a data e hora.
Conexão RS 232-C
Definir o protocolo de comunicação e o formato de saída RS232. Consulte o capítulo
Configurações do sistema > Configurações da comunicação.
Descrição formato saída (ABX)
Selecionar os dados transmitidos: parâmetros, alarmes, mensagens de “Patologias
suspeitas”, curvas e limiares, dados do paciente.
Esta configuração aplica-se apenas ao formato ABX.
Inicialização impressora Ligar a impressora e imprimir uma página de teste.
laser
Senha Alterar a palavra-passe do sistema. Consulte o capítulo Configurações do sistema >
Alterar a palavra-passe do instrumento.
Idiomas Alterar o idioma da aplicação. Consulte o capítulo Configurações do sistema >
Alterar o idioma da aplicação.
Unidades Selecionar o sistema de unidades. Consulte o capítulo Configurações do sistema >
Selecionar o sistema de unidades.
Opções de ciclo Limpeza automática
Ativar ou desativar o ciclo de limpeza automática.
■ Seleção: executar uma limpeza automática a cada xx análises.
■ Frequência: em número de análises (xx).
O ciclo de limpeza automática interrompe as análises e volta a iniciá-las
automaticamente depois que a limpeza termina.
Contadores
Os ciclos hidráulicos são enumerados e contados na janela Contador de ciclos.
Alguns ciclos estão contidos em outros. Por exemplo, se o operador faz um ciclo de
arranque, o respetivo contador é incrementado, bem como os contadores de
“Autocontrol”, “Lavagem”, etc., que possam estar envolvidos.
Mostradores
■ Seleção: apresentar as fases dos procedimentos durante os ciclos, na barra de
informação.
■ Modo verboso: apresentar um cronómetro (em segundos) para cada fase dos
procedimentos, na barra de informação.
Horário
■ Finalizar: Ativar o ciclo de encerramento automático (consulte o capítulo Fluxo
de trabalho > Fim do dia > Parar o instrumento > Programar um encerramento
automático).
■ Parar compressor: Configurar o tempo de espera até à paragem do
compressora, depois que o ciclo de encerramento for efetuado.
■ Iniciar: Ativar o ciclo de arranque automático (consulte o capítulo Fluxo de
trabalho > Início do dia > Programar um arranque automático do Pentra DX
Nexus).
Bipar na amostra (Tubo Aberto)
Ativar ou desativar dois sons de alarme no modo manual para indicar que a
amostragem está finalizada.
Alarmes Opções
Durante os ciclos, o instrumento verifica:
■ os níveis de reagente,
■ os níveis de vácuo/pressão,
■ se as câmaras de diluição foram corretamente drenadas,
■ se a quantidade de sangue aspirado pela agulha de amostragem é suficiente,
■ se a saída de potência do laser está correta.
Se for detetada uma falha de funcionamento no sistema (recipiente vazio,
amostragem incorreta, etc.), será ativado um alarme sonoro, será apresentada uma
mensagem de aviso e o instrumento parará.

Manual do Utilizador 173


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Vista geral da máquina e utilizador

Título Descrição
Ajustes
Ajustar a deteção de alarmes. Consulte o capítulo Manutenção e solução de
problemas > Procedimentos de solução de problemas > Problemas mecânicos e
hidráulicos > Ajustar deteção de alarmes.
Laser RET Voltar a ajustar o laser. Consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas >
Procedimentos de solução de problemas > Problemas com resultados > Efetuar
configurações do laser.
Iniciar Configurar o ciclo de arranque automático. Consulte o capítulo Fluxo de trabalho >
Início do dia > Programar um arranque automático do Pentra DX Nexus.
■ Limpar lista tarefas: selecione para apagar a lista de trabalho anterior
automaticamente, antes do arranque. Se esta opção for desmarcada, terá de
apagar a lista de trabalho manualmente, no Ecrã principal > Lista de tarefas >
Gerenciamento de séries (F7) > Apagando todos os arquivos (lista e data).
■ Limpar base rotinas: selecione para apagar os resultados mais antigos
automaticamente, quando a base de dados estiver cheia.
■ Iniciar DIF: selecione se precisar analisar no modo CBC ou DIF.
■ Iniciar DIR: selecione se forem necessárias análises de RET ou ERB.
Identificação Apresentar a informação de identificação do instrumento (nome do laboratório,
número de série, versão do software, etc.).
Contate o representante local da HORIBA Medical antes de modificar estes
parâmetros.
Código de barras Configurar o leitor de código de barras integrado e o leitor externo. Consulte o
capítulo Configurações do sistema > Configurações de código de barras.
Modo automático Segurança
■ Detecção do tubo: selecione para detetar posições nos racks, a fim de evitar o
início de uma análise na ausência do tubo. Se esta opção não estiver
selecionada, o instrumento fará uma análise para cada posição do rack (mesmo
que não haja tubo).
■ Único Nº corrida: se esta opção estiver selecionada, não poderá carregar o
mesmo rack no instrumento duas vezes (por causa do princípio de numeração
de ensaios, ou seja, número do rack/tipo de análise/posição do tubo). Se esta
opção não estiver selecionada, depois que todos os racks tiverem sido usados
em análises, será possível voltar a utilizar o mesmo rack com novos tubos de
amostras.
■ 3 Digits Rack: selecione para utilizar os racks com três dígitos (opção
específica).
■ Análise com ID errada: selecione para efetuar uma análise num tubo, mesmo
que a sua etiqueta de código de barras não seja lida (tem de ser acionada).
Análise forçada
Selecionar um tipo de análise (CBC, DIF, etc.) a ser efetuada por predefinição em
todos os racks, qualquer que seja o tipo de análise identificada no rack. Tem de ser
um modo de utilização excecional, a ser desativado depois de uma série de
análises.
Por predefinição, AUTO é selecionado. Isso significa que o instrumento identifica o
tipo de análise no rack e consegue alternar entre vários racks. Este é o modo de
funcionamento normal do instrumento.
Parada automática
Quando se utiliza o modo de rack, as análises podem ser interrompidas depois de
alarmes consecutivos. Os alarmes que devem interromper as análises, bem como o
número de ocorrências consecutivas necessárias para parar as análises, podem ser
modificados na janela Parada automática.

174 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Vista geral da máquina e utilizador

Título Descrição
Operação de Tubo Seletivo (TSO)
Ativar o modo de Operação de Tubo Seletivo (TSO). Consulte o capítulo
Configurações do sistema > Modo TSO.
Ciclo branco de RET em tubo fechado
■ Stop if blank not done: selecione para parar as análises se o ciclo branco de
RET não tiver sido efetuado anteriormente.
■ Ciclo auto de branco: selecione para programar um ciclo branco de RET
automático, antes de uma análise de RET, quando o arranque tiver sido efetuado
no modo DIF.

Informações relacionadas:
■ Configurações da comunicação, página 201
■ Configurações do código de barras, página 203
■ Modo TSO, página 205
■ Alterar a data e hora, página 200
■ Alterar a palavra-passe do instrumento, página 201
■ Alterar o idioma da aplicação, página 201
■ Selecionar o sistema de unidades, página 202
■ Programar um arranque automático do Pentra DX Nexus, página 112
■ Programar um encerramento automático, página 167
■ Ajustar a deteção de alarmes, página 251
■ Efetuar configurações do laser, página 260

Manual do Utilizador 175


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

2. Tipos de parâmetros

■ Definir os tipos de sangue.


■ Atribuir um conjunto de limites patológicos, níveis de alarme e limiares de matriz para
cada tipo.
■ Copiar valores de outro tipo.
■ Configurar condições de repetição de ensaio.

A atribuição de um tipo a uma amostra aprimora a qualidade dos resultados produzidos: Os


parâmetros internos usados no cálculo dos resultados são ajustados à amostra, de acordo com os
critérios hematológicos conhecidos.
É possível criar 82 tipos de sangue diferentes. Um tipo é definido por uma série de:
■ Limiares de matriz e histograma
■ Níveis de alarme
■ Limites normais e extremos dos parâmetros
■ Limites de repetição de ensaio
■ Limiares que ativar mensagens de patologias suspeitas
■ Coeficientes de correção
Sete tipos são predefinidos no instrumento (padrão, masculino, feminino, infantil 1, infantil 2, infantil 3
e infantil 4). Os valores dessees tipos podem ser configurados pelo utilizador. Se não for mencionado
nenhum tipo para um paciente, o instrumento atribui automaticamente um dos tipos predefinidos, de
acordo com os dados demográficos do paciente.

2.1. Criar ou selecionar um tipo de sangue

■ Criar um tipo de sangue


■ Selecione um tipo antes de configurar os seus valores (limiares de matriz e curvas,
níveis de alarmes, etc.).

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Captura/seleção tipos

176 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

1. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o cursor
até a uma linha vazia.
2. Digite o novo nome do tipo.
3. Prima Validar.

Para selecionar um tipo existente antes de configurar os seus valores, mova o cursor até
ao tipo de prima Validar.

Agora pode definir os valores do tipo.

2.2. Definir tipos de crianças

Definir o limite de idade entre os tipos de criança predefinidos (infantil 1, infantil 2, infantil
3 e infantil 4).

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Grupos etários

1. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual para
mover o cursor até ao campo que pretende modificar.
2. Digite um valor em dias (d), semanas (w), meses (m) ou anos (y).

A seguinte condição tem de ser satisfeita: infantil 1 < infantil 2 < infantil 3 < infantil 4.

3. Prima Validar.

Manual do Utilizador 177


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

2.3. Curvas e limiar da Matriz

Limiares de RBC
Os limiares RBC1 e RBC2 que definem a
área MIC e a área MAC são calculados de
acordo com os limites normais de VCM e
RDW, especificados pelo utilizador.
RBC1=[VCMl x (1-RDWh/200)] /escala do
histograma de RBC
Onde:
VCMl é o limite inferior normal de VCM.
RDWh é o limite superior normal de RDW.
RBC2 = [VCMh x (1-RDWI/200)] /escala do
histograma de RBC
Onde:
VCMh é o limite superior normal de VCM.
RDWI é o limite inferior normal de RDW.

Limiar para plaquetas


O limiar de PLT1 permite calcular a
população de plaquetas (predefinida como
197).

Limiares da matriz LMNE


Cada eixo da matriz (X e Y) é dividido em 256 canais numerados de 0 a 255. O ajuste de limiar é
expresso em canais.
Pode ajustar os limiares da Matriz LMNE para:
■ Melhorar a separação entre diferentes populações celulares, que podem variar de acordo com o
anticoagulante utilizado ou o ajuste interno do instrumento.
■ Modificar as áreas de alarme, de forma a melhorar a sua sensibilidade de deteção. Neste caso, o
ajuste numérico do alarme em questão também tem de ser reajustado (consulte o capítulo Definir
níveis de alarme e limiares).
■ Modificar uma ou mais áreas de matriz para definir mais precisamente uma população específica
para fins de pesquisa.
127

GIH

ANE
NE
IGIH
IH

MND N
AM
GIB
ALN
NL
MMD IGIB
IB
LMI

0 BFL LG BFE LYA LI ND MI MDI IGI 255


BFN LMN
NG

178 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

Limiares para WBC


Três limiares de separação, WBC1, WBC2 e
WBC3, permitem o cálculo do alarme L1.
O alarme L1 é estabelecido de acordo com a
proporção das células contadas entre os L1
canais WBC1 e WBC2 e o número total de
leucócitos contados entre os canais WBC1 e
WBC3.

GB1 GB2 GB3

Limiares para basófilos


Todos os WBCs são contados entre os
limiares elétricos, de <0> a <BA3>. Os
basófilos localizam-se entre os limiares
<BA2> e <BA3>.

Limiares da matriz RET


A matriz RET divide-se em 25 áreas
Fluorescência

10 15 20 F4
demarcadas por quatro limiares R1, R2, R3 e
R4 no eixo resistivo (eixo X) e quatro limiares 9 RETH
F1, F2, F3 e F4 no eixo de fluorescência (eixo
Y).
F3
Os limiares R1, R2, R3 e R4 são
respetivamente predefinidos como 13, 23, 82
8 RETM
e 122.
Os limiares F1, F2, F3 e F4 são posicionados
F2
automaticamente de acordo com a
distribuição de RBC. O limiar F1 é
7 RETL
posicionado entre glóbulos vermelhos
maduros e reticulócitos. F4 é fixo e o
F1
intervalo entre os limiares F1 e F4 é dividido
em três áreas equivalentes ao posicionar os RBC
limiares F2 e F3.
R1 R2 R3 R4 Volume
Os valores predefinidos dos limiares F1, F2,
F3 e F4 são utilizados quando o limiar F1 não
pode ser posicionado (alarme FIT).

Manual do Utilizador 179


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

Limiares da matriz ERB


A ERB divide-se em 11 áreas demarcadas

Fluorescência
por três limiares NR1, NR2 e NR3 no eixo
resistivo (eixo X) e três limiares NF1, NF2 e
NF3 no eixo de fluorescência (eixo Y). 10 11
Os limiares NR1, NR2 e NR3 são
respetivamente predefinidos como 26, 61 e
82. NF3
Os limiares NF1, NF2 e NF3 são
respetivamente predefinidos como 25, 105 e 1

185. 7 8

NF2

4 5

NF1
2
NR1 NR2 NR3 Volume

Veja o capítulo Fluxo de trabalho > Interpretação dos resultados para mais informações
acerca de alarmes, curvas e limites.

Informações relacionadas:
■ Interpretação dos Resultados, página 134
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181
■ Níveis predefinidos de alarme, página 183
■ Valores predefinidos dos limiares, página 184

2.4. Desativar limiares automáticos

Desativar o posicionamento automático dos limiares PLT1 (plaquetas), NE (entre


neutrófilos e eosinófilos) e F1 (entre hemáceas maduras e reticulócitos) para um tipo de
sangue.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Captura/seleção tipos

Os limiares automáticos não podem ser desativados para os tipos predefinidos (padrão,
masculino, feminino, infantil 1, infantil 2, infantil 3 e infantil 4).

1. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o cursor
até ao tipo.
2. Prima Tab para mover o cursor até à coluna de seleção.

180 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

3. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.


4. Prima Validar.

Quando os limiares automáticos são desativados, o alarme FIT é desativado.

Informações relacionadas:
■ Curvas e limiar da Matriz, página 178

2.5. Definir níveis de alarme e limiares

■ Ajustar os limiares de histogramas e matriz de um tipo de sangue.


■ Definir os limites de alarme de um tipo de sangue.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros

O tipo tem de ser previamente selecionado no Ecrã principal > Menu > Usuário > Captura/seleção
tipos. Consulte o capítulo Criar ou selecionar um tipo de sangue.

1. Prima Limiares para ajustar os limiares dos histograma e matriz.

Consulte o capítulo Curvas e limiares da matriz para saber mais acerca dos limiares.
2. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual para
mover o cursor até ao valor que pretende modificar.
3. Digite um novo valor.

Manual do Utilizador 181


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

4. Prima Validar.
Uma caixa de diálogo solicita a palavra-passe do instrumento.
5. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou aquela definida no Ecrã principal > Menu >
Máquina > Senha.
6. Prima Validar.
7. Prima Níveis de alarme para definir os níveis de alarme.

Os alarmes são ajustáveis de acordo com uma percentagem e/ou um valor absoluto. Os alarmes
são ativados de acordo com estes valores (consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Interpretação
dos resultados).
8. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual para
mover o cursor até ao valor que pretende modificar.
9. Digite um novo valor.
10. Prima Validar.
Uma caixa de diálogo solicita a palavra-passe do instrumento.
11. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou aquela definida no Ecrã principal > Menu >
Máquina > Senha.
12. Prima Validar.

Informações relacionadas:
■ Curvas e limiar da Matriz, página 178
■ Interpretação dos Resultados, página 134
■ Níveis predefinidos de alarme, página 183
■ Valores predefinidos dos limiares, página 184
■ Criar ou selecionar um tipo de sangue, página 176

182 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

2.6. Configuração Padrão do Analisador

2.6.1. Níveis predefinidos de alarme

Tipo padrão

Esses valores predefinidos são os mesmos para os seguintes tipos: masculino, feminino,
infantil 1, infantil 2, infantil 3 e infantil 4.

Alarme Nível
Rejei. Lmne 50% -
Rejei. RET 50% -
RU 100% 120#
EL 100% 80#
EL1 5% 45#
NL 3% 120#
MN 100% 120#
DM 1,1% 100#
EN 2,5% 100#
DN 1,1% 100#
LB 100% 120#
NE 1,1% 60#
L1 15% -
MIC 5% -
MAC 15% -
MACp 11% -
NRBC 1% -
PIT 10% 10#
CON 50% -
SCW 15% 1200#
PTN - 1500#
IMN - 10#
BGN - 180#

Informações relacionadas:
■ Curvas e limiar da Matriz, página 178
■ Interpretação dos Resultados, página 134
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

Manual do Utilizador 183


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

2.6.2. Valores predefinidos dos limiares

Tipo padrão

Esses valores predefinidos são os mesmos para os seguintes tipos: masculino, feminino,
infantil 1, infantil 2, infantil 3 e infantil 4.

Limiar Canal
WBC1 4
WBC2 15
WBC3 240
PLT1 197
BA1 18
BA2 125
BA3 240
BFL 22
BFN 25
BFE 48
LG 30
NG 37
LMN 68
LYA 67
ND 100
LI 88
MI 127
MDI 145
IGI 190
NL 31
NE 78
MND 50
LMI 21
MMD 26
IB 28
IH 55
IGIB 31
IGIH 70
GIB 37
GIH 95
ALN 2
ANE 2
AMN 2
R1 13
R2 23
R3 82
R4 122

184 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

Limiar Canal
F1 60
F2 110
F3 186
F4 254
NR1 26
NR2 61
NR3 82
NF1 40
NF2 105
NF3 185

Informações relacionadas:
■ Curvas e limiar da Matriz, página 178
■ Interpretação dos Resultados, página 134
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

2.7. Definir faixas normal e de pânico (extremas)

Definir os limites normal e de pânico (extremo) de um tipo de sangue.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Limites

O tipo tem de ser previamente selecionado no Ecrã principal > Menu > Usuário > Captura/seleção
tipos. Consulte o capítulo Criar ou selecionar um tipo de sangue.

Manual do Utilizador 185


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

1. Para modificar os valores dos limites normal e de pânico (extremo):


a. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual
para mover o cursor até ao valor que pretende modificar.
b. Digite um novo valor.

A janela Limites apresenta todos os parâmetros em várias páginas. Utilize as setas


Parâmetro à esquerda e Parâmetro à direita para apresentar os parâmetros anterior
e seguinte, respetivamente.

2. Quando todos os valores forem modificados, prima Validar.


Uma caixa de diálogo solicita a palavra-passe do instrumento.
3. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou aquela definida no Ecrã principal > Menu >
Equipamento > Senha.
4. Prima Validar.

Os alarmes h, l, H, L serão associados com os parâmetros quando o seu resultado estiver fora do
limite especificado.

Informações relacionadas:
■ Criar ou selecionar um tipo de sangue, página 176

2.8. Configurar condições de repetição de ensaio

■ Selecionar as condições que podem ativar a repetição de um ensaio de amostra.


■ Definir os limites de repetição de ensaio de um tipo de sangue.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Condições repet.ciclo

186 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

1. Selecione todas as condições que podem ativar a repetição de um ensaio de amostra, da


seguinte forma:
a. Prima Tab para ir até ao próximo campo.
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
Pode ser necessário repetir uma amostragem se:
■ algum alarme for acionado,
■ ocorrer uma rejeição de parâmetro,
■ um resultado exceder as capacidades do instrumento (WBC ou HCT),
■ algum alarme associado com o equilíbrio de WBC / LMNE / BAS for acionado,
■ “o alarme Amostragem incorreta” aparecer,
■ um resultado estiver fora dos limites de repetição de ensaio definidos pelo utilizador.
Consulte o capítulo Fluxo de trabalho > Interpretação de resultados para saber mais acerca dos
alarmes.

As condições de repetição de ensaio são atribuídas a todos os tipos de sangue.

2. Prima Validar.
3. Para definir limites de repetição de ensaio de um tipo de sangue, selecione o tipo no Ecrã
principal > Menu > Usuário > Captura/seleção tipos. Consulte o capítulo Criar ou selecionar um
tipo de sangue.
4. Aceda a Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Limites.
5. Para modificar os valores dos limites de repetição de ensaio:
a. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual
para mover o cursor até ao valor que pretende modificar.
b. Digite um novo valor.

A janela Limites apresenta todos os parâmetros em várias páginas. Utilize as setas


Parâmetro à esquerda e Parâmetro à direita para apresentar os parâmetros anterior
e seguinte, respetivamente.

6. Quando todos os valores forem modificados, prima Validar.


Uma caixa de diálogo solicita a palavra-passe do instrumento.
7. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou aquela definida no Ecrã principal > Menu >
Equipamento > Senha.
8. Prima Validar.
9. Repita as etapas 3 a 8, para cada tipo.

Existe um atalho disponível para copiar os limites normal ou de pânico de um tipo de


sangue e colá-los nos limites de repetição de ensaio. Prima Re-amost. em níveis
norm. (h/l) ou Re-amost. em níveis extr. (H/L) e prima Y para confirmar.

As amostras serão repetidas se as condições selecionadas forem satisfeitas.

Informações relacionadas:
■ Criar ou selecionar um tipo de sangue, página 176
■ Interpretação dos Resultados, página 134

Manual do Utilizador 187


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

2.9. Definir mensagens de patologias suspeitas

■ Definir os limites de patologia de um tipo de sangue.


■ Escolha se as mensagens de patologias suspeitas serão acionadas quando os
resultados estiverem fora dos limites normais ou de pânico definidos pelo utilizador.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis patológicos

Para cada tipo de sangue, três níveis de gravidade podem ser configurados para os alarmes
MICRÓCITOS, MACRÓCITOS, ANISOCITOSE e HIPOCROMIA. Consulte o capítulo Fluxo de trabalho
> Interpretação de resultados > Alarmes de morfologia > Alarmes para eritrócitos para saber mais
acerca destes alarmes.

1. Para definir limites de patologia de um tipo de sangue, selecione o tipo no Ecrã principal > Menu
> Usuário > Captura/seleção tipos. Consulte o capítulo Criar ou selecionar um tipo de sangue.
2. Aceda a Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Níveis patológicos.
3. Para modificar os valores dos níveis de patologia (segundo e terceiro níveis de ativação):
a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até ao valor que pretende modificar.
b. Digite um novo valor.

O primeiro nível de ativação depende do seguinte:


■ Valores de MIC e MAC (Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros >
Níveis de alarme) para os alarmes de MICRÓCITOS e MACRÓCITOS;
■ Limites normal ou de pânico RDW H e MCHC L (Ecrã principal > Menu > Usuário
> Tipo de parâmetros > Limites) para os alarmes ANISOCITOSE e HIPOCROMIA.

4. Quando todos os valores forem modificados, prima Validar.


Uma caixa de diálogo solicita a palavra-passe do instrumento.
5. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou aquela definida no Ecrã principal > Menu >
Máquina > Senha.

188 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

6. Prima Validar.
7. Repita as etapas 1 a 6, para cada tipo.
8. Escolha se as mensagens de patologias suspeitas serão acionadas quando os resultados
estiverem fora dos limites normais ou de pânico definidos pelo utilizador, e faça o seguinte:
a. Aceda a Ecrã principal > Menu > Usuário > Patologias.
b. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até à opção que pretende selecionar.
■ Patologias no Normal
■ Patologias no Extremo
c. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
d. Prima Validar.

Esta configuração aplica-se a todos os tipos de sangue.

Informações relacionadas:
■ Criar ou selecionar um tipo de sangue, página 176
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181
■ Definir faixas normal e de pânico (extremas), página 185
■ Alarmes para eritrócitos, página 138
■ Patologias suspeitas, página 154

2.10. Aplicar uma correção nos coeficientes de calibração

Define os coeficientes de correção de um tipo de sangue.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Correção da calibração

O tipo tem de ser previamente selecionado no Ecrã principal > Menu > Usuário > Captura/seleção
tipos. Consulte o capítulo Criar ou selecionar um tipo de sangue.

De acordo com a espécie a ser analisada (principalmente no domínio veterinário), pode-se aplicar
uma correção a um ou todos os parâmetros relativamente aos coeficientes “padrão”. O propósito
destes coeficientes é manter o equilíbrio na contagem da células sanguíneas.
resultado = contagens x coef. calibração x correlação modos manual/rack x coef. correção

■ Os coeficientes de correlação entre os modos manual e rack são ajustados por um


técnico aprovado pela HORIBA Medical e não podem ser ajustados sem autorização
prévia.
■ Os coeficientes de correção do tipo Padrão são todos iguais a 1,00.
■ Os coeficientes de correção de um tipo são atribuídos somente a este tipo.

1. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o cursor
até ao valor que pretende modificar.

Manual do Utilizador 189


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

2. Digite um novo valor.


3. Prima Validar.
Uma caixa de diálogo solicita a palavra-passe do instrumento.
4. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou aquela definida no Ecrã principal > Menu >
Equipamento > Senha.
5. Prima Validar.

Informações relacionadas:
■ Criar ou selecionar um tipo de sangue, página 176

2.11. Copiar valores de outro tipo

Copiar os valores de um tipo de sangue (limiares de matriz e curvas, níveis de alarmes,


etc.) e colá-los noutro tipo.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros

1. Prima Digitar cópias.


A janela Fonte é apresentada.
2. Selecione o tipo do qual pretende copiar os valores.
a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até ao tipo.
b. Prima Validar.
Aparece a janela Destino.
3. Selecione o tipo para o qual pretende colar os valores.
a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até ao tipo.

190 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Tipos de parâmetros

b. Prima Validar.
Uma caixa de diálogo solicita a confirmação do utilizador.
4. Prima Y para confirmar ou N para cancelar.
5. Aguarde até que a cópia termine.

Manual do Utilizador 191


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

3. Configurações do sistema

■ Modificar o número de ensaios com tubo aberto


■ Configurar a validação automática dos resultados.
■ Definir opções de impressão.
■ Configurar a ordem dos parâmetros.
■ Modificar a sensibilidade dos alarmes associados com o equilíbrio de WBC / LMNE /
BAS.
■ Atualizar o valor da posição F1 de um tipo de sangue (matriz RET).
■ Definir a data e hora.
■ Modificar a palavra-passe do instrumento.
■ Definir o conjunto de unidades e o idioma.
■ Atualizar a ajuda contextual integrada.
■ Personalizar as emissões de sons.
■ Configurar os leitores de código de barras.
■ Ativar o modo de Operação de Tubo Seletivo (TSO).

3.1. Modificar número de ensaio de tubo aberto

Modificar o número do ensaio associado com o próximo tubo aberto que será analisado
no instrumento.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Nr.ciclo tubo aberto

Dois números de ensaio de tubo aberto são configurados na janela Nr. tubo aberto (Worklist).
■ Número básico: É o número de ensaio associado com o primeiro tubo aberto analisado no
instrumento, depois de um arranque automático ou eliminação de um ficheiro de paciente. Trata-
se de uma numeração sequencial diária que não pode ser modificada.
■ Número atual: É o número do ensaio associado com o próximo tubo aberto que será analisado
no instrumento. Este número pode ser modificado durante o dia, se necessário.

1. Prima Tab para mover o cursor até ao campo Número atual.


2. Digite um novo valor.

Este número de ensaio tem de ser superior ao associado com o último tubo aberto da
lista de trabalho.

3. Prima Validar.

192 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

3.2. Configurar validação automática de resultados

■ Configurar a impressão automática dos resultados.


■ Configurar a transmissão automática dos resultados.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Validação automática

1. Prima Imprimir.
2. Selecione os resultados a serem impressos, da seguinte forma:
a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até à opção que pretende selecionar.
■ Impressão sem condições: Imprimir todos os resultados.
■ Impressão amostras normais: Imprimir apenas os resultados sem alarme.
■ Impressão amostras anormais: Imprimir apenas os resultados com alarme.
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
3. Se a opção Impressão amostras anormais for selecionada, selecione os alarmes a imprimir, da
seguinte forma:
a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até à opção que pretende selecionar.
■ Análise com defeito (como rejeição de parâmetro, resultado para além da capacidade do
instrumento, “Amostragem incorreta”, alarme associado com o equilíbrio WBC / LMNE /
BAS)
■ Com alarmes (alarmes de morfologia)
■ Fora dos valores normais
■ Fora dos valores extremos
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
4. Prima Validar.
5. Prima Saída.
6. Selecione os resultados a serem enviados, da seguinte forma:
a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até à opção que pretende selecionar.
■ Nenhuma transmissão passo a passo: Enviar apenas os arquivos de pacientes em série
ou em segundo plano.
■ Transmissão sem Condições: Enviar todos os resultados.
■ Transmissão com Condições: Enviar apenas os resultados que satisfazem as condições
definidas.
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
7. Se a opção Transmissão com Condições for selecionada, defina as condições, da seguinte
forma:
a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até à opção que pretende selecionar.
■ Resultados identificados
■ Sem marcadores (como rejeição de parâmetro, resultado para além da capacidade do
instrumento, “Amostragem incorreta”, alarme associado com o equilíbrio WBC / LMNE /
BAS)
■ Sem alarmes (alarmes de morfologia)
■ Dentro dos valores normais
■ Dentro dos valores extremos
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
8. Prima Validar.

Manual do Utilizador 193


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

3.3. Definir opções de impressão

■ Selecione o formato do papel.


■ Selecione o formato da impressão.
■ Personalize os cabeçalhos das impressões.
■ Selecione a apresentação das impressões.
■ Modifique o tamanho do spooler da impressora.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Imprimir

1. Prima Comprimento papel para selecionar o formato do papel.


a. Use as setas para cima e para baixo para escolher entre 11 e 12 polegadas.
b. Prima Validar.
2. Prima Formato para selecionar o formato da impressão.

Título Descrição
Imprimir normalidades Selecione para imprimir os limites normais.
Imprimir patologia Selecione para imprimir as mensagens de patologias suspeitas.
Imprimir pré-impressao 11'
Imprimir pré-impressao 12'
Selecione um dos quatro formatos de impressão.
Imprimir listagem de prova branca
Imprimir laser: 2 result. por página
Imprimir em duplicata Selecione para imprimir em duplicata.

a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até à opção que pretende selecionar.
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
c. Quando tiver selecionado todas as opções, prima Validar.
3. Prima Cabeçalho atual para personalizar os cabeçalhos de impressão dos resultados dos
pacientes.

Os resultados são impressos com o cabeçalho atual apenas se a apresentação modo


colunas-resultados depois gráficos for selecionada. Se outra apresentação for
selecionada, os resultados são impressos com o outro cabeçalho.

194 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

Título Descrição
Imprimir titulo Selecione para introduzir um título.
Linha(s) de separaçao título/ Digite o número de linhas em branco entre o título e resultados (de 00 a 80
resultado linhas).
01
02 Digite a primeira linha do título nos campo 01 a 03.
03
04
05 Digite a segunda linha do título nos campo 04 a 06.
06
largura dupla Selecione para aumentar a largura dos carateres em cada campo.
negrito Selecione para colocar cada campo em negrito.
tamanho (cpi) Digite o tamanho dos carateres de cada campo.

O cabeçalho apenas pode ser impresso se o formato Imprimir listagem de prova


branca for selecionado.

a. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual
para mover o cursor até ao campo que pretende modificar.
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação ou o tipo de um valor, quando
necessário.
c. Quando tiver personalizado o cabeçalho, prima Validar.

4. Prima Outro cabeçalho atual para personalizar os cabeçalhos de impressão dos resultados de
CQ, lista de trabalho, resultados de calibração, registros, etc.

Título Descrição
Imprimir titulo Selecione para introduzir um título.
Linha(s) de separaçao título/ Digite o número de linhas em branco entre o título e resultados (de 00 a 80
resultado linhas).

Manual do Utilizador 195


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

Título Descrição
01
02 Digite a primeira linha do título nos campo 01 a 03.
03
04
05 Digite a segunda linha do título nos campo 04 a 06.
06
largura dupla Selecione para aumentar a largura dos carateres em cada campo.
negrito Selecione para colocar cada campo em negrito.
tamanho (cpi) Digite o tamanho dos carateres de cada campo.

O cabeçalho apenas pode ser impresso se o formato Imprimir listagem de prova


branca for selecionado.

a. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual
para mover o cursor até ao campo que pretende modificar.
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação ou o tipo de um valor, quando
necessário.
c. Quando tiver personalizado o cabeçalho, prima Validar.

5. Prima Apresentação para selecionar a apresentação da impressão.


a. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o
cursor até à opção que pretende selecionar.
■ modo linhas-gráficos depois resultados
■ modo linhas-resultados depois gráficos
■ modo colunas-resultados depois gráficos
b. Prima a barra de espaço para apresentar a marca de verificação.
c. Prima Validar.
6. Prima Fila para modificar o tamanho do spooler da impressora.

Contate o representante local da HORIBA Medical antes de modificar este parâmetro.

a. Digite um novo valor, entre 100 e 2000 KB (300 por predefinição).


b. Prima Validar.

196 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

3.4. Configurar ordem de parâmetros

Configure a posição de todos os parâmetros no ecrã e na impressão.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Paginar

1. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual para
mover o cursor até ao campo que pretende modificar.
2. Digite uma nova posição. Para eliminar o parâmetro, digite 0 (zero).

■ Não é possível associar a mesma posição a vários parâmetros.


■ Os parâmetros diferenciais (% e #) têm de ficar na mesma linha.

3. Prima Validar.

3.5. Equilíbrio de WBC

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Balanço dos GB

A janela Balanço dos GB/BASO/LMNE mostra os parâmetros utilizados para ativar os alarmes
associados com o equilíbrio de WBC / LMNE / BAS. Consulte o capítulo Fluxo de trabalho >
Interpretação de resultados > Alarmes de morfologia > Equilíbrio de WBC / LMNE / BAS para saber
mais acerca destes alarmes.

Manual do Utilizador 197


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

Contate o representante local da HORIBA Medical antes de modificar estes parâmetros.

A sensibilidade dos alarmes associados com o equilíbrio de WBC / LMNE / BAS pode ser aumentada
ou reduzida, modificando os seguintes parâmetros.
■ Rejeição do nível de balanço (%) Baso/GB: Aumente o valor deste parâmetro para reduzir a
sensibilidade dos alarmes BASO- e BASO+.
■ Rejeição do nível de balanço (%) LMNE/GB: Aumente o valor deste parâmetro para reduzir a
sensibilidade dos alarmes LMNE- e LMNE+.
■ Rejeição do nível de balanço (%) BASO/LMNE: Aumente o valor deste parâmetro para reduzir a
sensibilidade da rejeição de WBC no caso de alarmes LMNE- e BASO- e a diferença entre as
contagens de LMNE e BAS ≥ o limiar definido pelo utilizador.
■ Nível de Rejeiçao (%) GB1-GB2/baso (se rejeiçao de GB): Aumente o valor deste parâmetro
para reduzir a sensibilidade dos alarmes WBC1 e WBC2.
■ Nível de Rejeiçao (%) GB1-GB2/baso (se L1 ou LL ou LL1): Aumente o valor deste parâmetro
para reduzir a sensibilidade do alarme WBC BASO.

Informações relacionadas:
■ WBC BAS / WBC Balanço LMNE, página 157

3.6. Parâmetros Retic

Acesso: Ecrã principal > Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Parâmetros para Ret

A janela Parâmetros para Ret apresenta os parâmetros utilizados para posicionar automaticamente
o limiar F1. Esses parâmetros são definidos para cada tipo de sangue.

198 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

Apenas o valor da posição F1 é configurável, e não pode ser modificado, salvo se tiver
reajustado o laser (consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas >
Procedimentos de solução de problemas > Problemas com resultados > Efetuar
configurações do laser).

A curva de fluorescência é analisada da seguinte maneira:


■ Atenuação da curva de fluorescência.
■ Busca da posição (em nº de canal) do pico máximo das hemáceas maduras (Pic).
■ Cálculo do desvio-padrão (DP) da curva de RBC.
■ Determinação do número do DP a fim de posicionar o limiar F1.
Número de células
Área de pesquisa/PIC

Fluorescência
DP

NxSD%

Uma vez que F1 é posicionado, a largura entre F1 e F4 divide-se em três áreas equivalentes pelo
posicionamento dos limiares F2 e F3.

Título Descrição Limites Valor-padrão


Fator de suavização Número de iterações do algoritmo de atenuação na De 0 a 5 3
curva de fluorescência.
Área de pesquisa/PIC Percentagem da curva utilizada para a aproximação De 10,0 a 90,0% 60,0%
da curva gaussiana.

Manual do Utilizador 199


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

Título Descrição Limites Valor-padrão


Posição F1 Posição do limiar F1 calculada a partir do número de De 0 a 9999 3,25
DP a ser adicionado ao Pic.
Posição mínima de Limite inferior de validade do Pic de RBC. - 15
PIC
Posição máxima de Limite superior de validade do Pic de RBC. - 30
PIC
Amplitude mínima de Valor mínimo aceitável para a altura do Pic de RBC - 200
PIC (em número de células).
Posição máxima Posição máxima aceitável do limiar F1 (em nº Pic). - 3
PIC/F1

Os últimos quatro parâmetros condicionam a validade do limiar F1. Se a posição não for
válida, o alarme FIT será acionado, significando que o limiar F1 não pode ser posicionado
e os resultados são dados com os limiares predefinidos, configurados em Ecrã principal
> Menu > Usuário > Tipo de parâmetros > Limiares.

Informações relacionadas:
■ Efetuar configurações do laser, página 260
■ Definir níveis de alarme e limiares, página 181

3.7. Alterar a data e hora

Alterar a data e hora do sistema.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Programação da Hora

1. Utilize as setas (esquerda, direita, para cima e para baixo) da barra de ferramentas contextual para
mover o cursor até ao valor que pretende modificar.
2. Digite um novo valor.
3. Prima Validar.

Se definir uma data no passado, uma caixa de diálogo informa que a lista de trabalho e
os resultados anteriores têm de ser apagados antes do processamento das análises.

200 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

3.8. Configurações da comunicação

A configuração da comunicação tem de ser feita por um técnico qualificado, utilizando a


documentação Conexão ao LIS. Este documento está disponível na base de dados da
documentação, em www.horiba.com.

3.9. Alterar a palavra-passe do instrumento

Alterar a palavra-passe do sistema.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento

1. Prima Senha.
Uma caixa de diálogo solicita a palavra-passe do instrumento.
2. Digite a palavra-passe predefinida do instrumento ou a atual.

A palavra-passe predefinida é “abx”.

3. Prima Validar.
4. Digite uma nova palavra-passe e prima Validar.
5. Confirme a nova palavra-passe e prima Validar.

3.10. Alterar o idioma da aplicação

Alterar o idioma da interface, as impressões e o envio de dados o LIS.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Idiomas

1. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o cursor
até ao idioma que pretende selecionar.
■ USA significa inglês americano
■ GB significa inglês britânico
■ P significa português

Manual do Utilizador 201


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

■ F significa francês
■ D significa alemão
■ SP significa espanhol
■ I significa italiano
O novo idioma aplica-se à interface, às impressões e aos dados enviadospara o LIS.

Esta opção fica disponível apenas se o idioma selecionado tiver sido carregado com a
versão do software.
Contate o representante local da HORIBA Medical.

2. Prima Validar.

A modificação torna-se efectiva após a reinicialização do sistema.

3.11. Selecionar o sistema de unidades

Selecione o sistema de unidades, entre os quatro disponíveis.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Máquina > Unidades

Por predefinição, o sistema selecionado é o Padrão.

1. Utilize as setas para cima e para baixo da barra de ferramentas contextual para mover o cursor
até ao sistema de unidades que pretende selecionar.
■ STD
■ SI
■ mmoles
■ Japão
Os resultados, alvos de calibração, alvos de CQ e limites serão mostrados, impressos e
transmitidos com o novo sistema de unidades.
2. Prima Validar.

A modificação torna-se efectiva após a reinicialização do sistema.

Informações relacionadas:
■ Unidades, página 35

202 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

3.12. Atualizar a ajuda contextual

Atualizar a ajuda contextual integrada.

Utilize o DVD-ROM da documentação, ref: RAX081.

1. Ligue a unidade de DVD externa na porta USB frontal.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um
dispositivo USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de
inserir um novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela
entrada de vírus que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

2. Introduza o DVD-ROM da documentação.


3. Prima Ctrl+3 para iniciar a aplicação por DVD-ROM.
4. Escolha o seu instrumento e o idioma.
5. Prima Atualizar Ajuda.
A ajuda contextual integrada é atualizada. Aguarde alguns minutos.

3.13. Configurar os sons do sistema

Personalizar as emissões sonoras da aplicação.

Por predefinição, todos os sons são ativados.

1. Prima Ctrl+1 para ativar ou desativar os sons emitidos quando se deteta uma falha no sistema
(recipiente vazio, amostragem incorreta, etc.).
2. Prima Ctrl+2 para ativar ou desativar os sons emitidos quando se prime uma tecla no ecrã
principal ou no teclado virtual.

3.14. Configurações do código de barras

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Código de barras

O menu Código de barras permite configurar o leitor de código de barras integrado e o leitor
externo.

Manual do Utilizador 203


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

Leitor de código de barras integrado


O leitor de código de barras integrado é configurado na janela Interno.
Os seguintes tipos de códigos de barras estão disponíveis no Pentra DX Nexus:
■ EAN 8 & 13
■ UPC
■ ITF 2/5
■ CODABAR
■ C39
Por predefinição, todos os tipos de códigos de barras são selecionados.

Code 128 é ativado por predefinição (utilizado para os racks).

A opção CheckSum permite detetar erros simples na entrada de uma série de dígitos, como um
dígito incorreto ou permutações de dois dígitos sucessivos. Por predefinição, a opção é desativada.

A HORIBA Medical recomenda que se atribua prioridade ao código de barras com soma
de verificação, para maior segurança.

Leitor de código de barras externo


O leitor de código de barras externo é configurado na janela Código de barras externo. Apenas a
opção CheckSum pode ser modifiada. Por predefinição, a opção é desativada.

A opção CheckSum tem de ser codificada da mesma forma para os dois leitores de
código de barras: integrado e externo.

204 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

3.15. Modo TSO

Acesso: Ecrã principal > Menu > Máquina > Operaçao de Tubo Seletivo (TSO)

O modo Operaçao de Tubo Seletivo (TSO) permite escolher o tipo de análise (CBC, DIF, etc.) a ser
efetuada em cada tubo do rack, qualquer que seja o tipo de análise identificada no rack.

O modo TSO requer tubos identificados com códigos de barras e uma ligação bidirecional
com o LIS.

A janela Operaçao de Tubo Seletivo (TSO) permite ativar o modo TSO. Todas as opções têm de ser
selecionadas.

Título Descrição
Modo TSO Selecione para ativar o modo TSO. Se esta opção não estiver selecionada, o
instrumento processará o tipo de análise identificada em todos os tubos do rack.
Modo de Pesquisa Selecione para ativar a opção Modo de Pesquisa. Esta opção permite que o
instrumento envie uma consulta ao LIS para obter o pedido correspondente ao
código de barras do tubo.
Interrupção da Pesquisa Este tempo corresponde ao tempo mínimo de espera para atualizar o campo Teste
com o novo pedido recebido.
Recepção de arquivo QC Selecione para tivar a opção CQ file reception. Esta opção permite que o
instrumento receba pedidos de CQ da estação de trabalho do ABX Pentra ML.
Não realizar se TESTE Selecione para impedir a amostragem de um tubo, quando o tipo de análise deste
ausente tubo for desconhecido. Se esta opção estiver desmarcada, o tipo de análise padrão
será utilizado (configurado em Ecrã principal > Menu > Máquina > Modo
automático > Análise forçada).

Manual do Utilizador 205


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
Configurações do sistema

Título Descrição
Remote controlled Selecione para que o LIS tenha controlo sobre as repetições das amostras, desde
sampling que o pedido seja recebido antes da ejeção do rack. Mesmo assim, as amostras
normais serão validadas pelo LIS, de modo a evitar atrasos irregulares que possam
reduzir a produção.
Tempo mínimo de espera Esta opção pode ser usada para especificar o tempo de resposta do LIS, ou para
retardar a ejeção do rack a fim de manter a possibilidade de repetir o ensaio de uma
amostra.

Informações relacionadas:
■ Atribuir um teste a uma amostra, página 121

206 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
ABX SPS Evolution Vista geral das configurações

4. ABX SPS Evolution Vista geral das


configurações

Acesso: Menu > SPS

A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu SPS.

Consulte o Manual do Utilizador do ABX SPS Evolution para obter informação


pormenorizada acerca do sistema.

Título Descrição
Parada de Emergência Interromper o ciclo apenas no processo de ABX SPS Evolution.
Inicializar Reagentes Preparar os reagentes do ABX SPS Evolution sempre que um deles se esgotar.
Entrada manual Executar manualmente um processo de coloração de uma única lâmina com
esfregaço. O ABX SPS Evolution tem de estar no modo de standby.
1. Selecione Entrada manual.
A porta interna abre-se.
2. Coloque a lâmina (com o esfregaço de sangue no lado direito).
3. Feche a porta.
O ciclo manual inicia-se.

Manual do Utilizador 207


Ref: RAB291CPT
Configurações do instrumento
ABX SPS Evolution Vista geral das configurações

Título Descrição
Configurações Configuração:
■ Lâmina inicial: uma lâmina é examinada para cada amostra ensaiada no
Pentra DX Nexus.
■ Repetir lâmina do ciclo: uma lâmina é examinada se os resultados das
contagens das amostras estiverem fora dos critérios/limites definidos.
■ Lâminas coradas: selecione esta opção para colorir as lâminas
(dependendo da configuração da lista de trabalho, do perfil do esfregaço e
da configuração da repetição do ensaio). Desmarque a seleção para
desativar a coloração da lâmina.
■ Iniciar col. após: introduza uma duração do modo de standby, em min. O
preparo automático das linhas de reagentes é efetuado, quando este valor
é atingido.
■ Ejetar grade após: introduza uma duração em min. Um rack é
automaticamente ejetado, quando este valor é atingido.
Perfis de Esfregaço: podem-se definir até 15 perfis de esfregaço.
■ Captura de perfil: definir o volume da gota, o ângulo, a velocidade da
extensora e o tempo de espera antes do esfregaço para cada perfil de
esfregaço.
■ Associação de perfis: associar os perfis com os tipos de amostras.
■ Reanalisar: definir os critérios de repetição de ensaio com base nas
contagens das células dos resultados.
■ Cópia do perfil: copiar todas as configurações (parâmetros do perfil,
limites, repetição de ensaio) de um perfil de origem para outro de destino.
Paramet. corante: definir as sequências de ação a da agulha do colorizador,
de acordo com o protocolo.
Parâm. impress.: definir a informação de impressão na área congelada da
lâmina.
Opções: definir a paragem automática do instrumento, o arranque e
encerramento automáticos do ABX SPS Evolution, selecionar/desmarcar a
transmissão do estado da lâmina e dos perfis de esfregaço.
Ciclos Gerais Autocontrol: executar um um ciclo de controle automático do
ABX SPS Evolution.
Manutenção: executar o arranque e o encerramento diários do
ABX SPS Evolution, executar o arranque e encerramento semanais.
Fita de esfregaço: substituir a fita de esfregaço.
Ejeção da grade: ejetar um rack da posição de secagem.
Enxague linha amostra: enxaguar a linha de amostragem do sistema.
Enxague do corante: efetuar um ciclo de enxague das agulhas de distribuição
e aspiração com metanol.
Esgotamento do corante: remover a lâmina dos depósitos de coloração para
os drenar.
Preenchimento de metanol: preenche todos os depósitos de coloração com
metanol.
Drenagem do metanol: drenar o metanol de todos os depósitos de coloração.
Registro de reagentes Consultar Registros: informação acerca da substituição do reagente.
Atualizar: substituir um reagente.
Contador de ciclos Todos os ciclos hidráulicos são contados neste menu.
Status do SPS Dá informação relativamente ao estado do ABX SPS Evolution.
Estado poços tingimento Dá informação acerca do estado da lâmina e do tempo restante para o
processo de coloração.
Técnico Reservado para os técnicos aprovados da pela HORIBA Medical.

208 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas

1. Vista geral de Assistência e Outros ciclos...............................................................210


1.1. Assistência................................................................................................................................. 210
1.2. Outros ciclos.............................................................................................................................. 215

2. Manutenção ......................................................................................................................... 218


2.1. Descontaminar o instrumento....................................................................................................218
2.2. Troca dos Reagentes................................................................................................................. 219
2.3. Remover as tampas do instrumento..........................................................................................223
2.4. Aviso antes da intervenção........................................................................................................ 224
2.5. Efetuar uma limpeza concentrada............................................................................................. 226
2.6. Manutenção geral...................................................................................................................... 228
2.7. Manutenção corretiva................................................................................................................ 235
2.8. Registar intervenção do utilizador............................................................................................. 244
2.9. Para Realizar uma Amostra sem Deteção de Sangue............................................................... 244

3. Procedimentos de Resolução de Problemas..........................................................246


3.1. Problemas Operacionais............................................................................................................246
3.2. Problemas mecânicos e hidráulicos.......................................................................................... 250
3.3. Problemas com Resultados....................................................................................................... 257

Manual do Utilizador 209


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

1. Vista geral de Assistência e Outros ciclos

1.1. Assistência

Acesso: Ecrã principal > Menu > Assistência

O menu Assistência inclui registos de calibração, intervenção do utilizador e ciclos de branco que
proporcionam ao operador informações precisas sobre o desempenho do equipamento e detetam
qualquer variação na utilização do instrumento. Este menu também dá acesso a procedimentos
técnicos, tais como: Ativação/desativação de parâmetros RUO, procedimentos de ligação, cópia
reserva e restauração de parâmetros do sistema, reposição do spooler da impressora, cópia reserva
e consulta de registos.
A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Assistência.

210 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

Título Descrição Funções F1 a F10


Registros de calibração Apresentar os registos de calibração. F10: Imprimir os registos
Sempre que um coeficiente de calibração é modificado, de calibração.
uma nova entrada é criada nos registos de calibração.
Capacidade dos registos de calibração: 15 entradas.
Quando os registos estiverem completos, as entradas
mais antigas dão lugar às mais recentes.
Registros de intervenção Revisão dos registros F10: Imprimir os registos
do usuário Apresentar os registos de intervenção do utilizador: de intervenção do
utilizador.
■ data e hora da intervenção,
F7: Eliminar todos os
■ código do operador,
registos de intervenção do
■ duração da intervenção,
utilizador.
■ descrição da intervenção.
Capacidade de registos de intervenção do utilizador:
200 entradas.
Quando os registos estiverem completos, as entradas
mais antigas dão lugar às mais recentes.
Atualização de registro
Registar uma nova intervenção de utilizador.
Consulte o capítulo Manutenção > Registar a
intervenção do utilizador.
Registros de intervenção Reservado para os técnicos aprovados da pela
do técnico HORIBA Medical.
Registros de ciclo de Apresentar os registos de ciclos de branco. F10: Imprimir os registos
branco Os registos de ciclos de branco permitem controlar a de ciclos de branco.
contaminação do instrumento durante um período
prolongado.
Todo ciclo de branco terminado é armazenado nos
registos de ciclos de branco.
Três ciclos de branco podem ser realizados se o
primeiro e o segundo estiverem fora da faixa. Os
resultados do primeiro e do segundo ciclos não são
armazenados em caso de falha. Os resultados do
terceiro ciclo são armazenados, mesmo que haja falha.
Capaciodade de registos de ciclo de branco: 100
entradas.
Quando os registos estiverem completos, as entradas
mais antigas dão lugar às mais recentes.
Janela de informação Visualizar as últimas mensagens de aviso apresentadas
durante a utilização do instrumento.
Quando a janela de informação fica cheia de
mensagens, as mais antigas dão lugar às mais
recentes.
Ajustes Reservado para os técnicos aprovados da pela
HORIBA Medical.
R.U.O Ativar ou desativar os parâmetros RUO.
■ EUA: selecione imprimir e apresentar resultados
sem parâmetros RUO.
■ Enviar R.U.O. Aviso: selecione imprimir e enviar os
resultados com a mensagem de aviso de RUO.
Conexão Controlar a ligação com o LIS.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de
problemas > Problemas de utilização > Procedimentos
de ligação.
Salvar Parâmetros Guardar os parâmetros do utilizador, da máquina ou
ambos, num dispositivo USB.
A configuração do instrumento (definição do tipo,
coeficientes de calibração, CQ, etc.) pode ser
armazenada num dispositivo USB e recarregada mais
tarde no instrumento.
Consulte o capítulo Assistência > Guardar parâmetros
do sistema.

Manual do Utilizador 211


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

Título Descrição Funções F1 a F10


Reinstalando Parâmetros Restaurar os parâmetros do utilizador, da máquina ou
ambos, previamente guardados num dispositivo USB.
Consulte o capítulo Assistência > Restaurar parâmetros
do sistema.
Shell Reservado para os técnicos aprovados da pela
HORIBA Medical.
Aplicação Reservado para os técnicos aprovados da pela
HORIBA Medical.
Interromper Impressão Eliminar os resultados à espera no spooler se ocorrer
algum problema com a impressora.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de
problemas > Problemas de utilização > Problemas de
utilização da impressora.
Arquivo de erro Aceder ao ficheiro de erros que regista todas as falhas F7: Imprimir, copiar ou
de comunicação ocorridas entre módulos do eliminar o ficheiro de erros.
instrumento.
Registros Arquivados Arquivando registros em USB mídia F10: Imprimir registos.
Guardar registos num dispositivo USB.
Consulte o capítulo Assistência > Guardar registos.
Consultando um registro arquivado F10: Imprimir registos.
Apresentar registos previamente guardados num
dispositivo USB.
Consulte o capítulo Assistência > Consultar registos
arquivados.
Tubos na mão Visualizar o estado em tempo real das amostras que
estão a ser analisadas.
■ Nr. grade: código de barras do rack;
■ Barcode: código de barras do tubo de amostra;
■ Teste: o teste efetuado na amostra;
■ #: número de ensaios efetuados;
■ s: se selecionado, lâmina terminada ou a ser
terminada;
■ Situação: “done” se as análises tiverem sido
completadas, “blank” se continuarem pendentes,
“no tube” se a posição no rack estiver vazia.

Informações relacionadas:
■ Registar intervenção do utilizador, página 244
■ Guardar parâmetros do sistema, página 212
■ Restaurar parâmetros do sistema, página 213
■ Problemas Operacionais da Impressora, página 248
■ Guardar registos, página 214

1.1.1. Guardar parâmetros do sistema

Guardar a configuração do instrumento.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Assistência > Salvar parâmetros

A configuração do instrumento (definição do tipo, coeficientes de calibração, CQ, etc.) pode ser
armazenada num dispositivo USB e recarregada mais tarde no instrumento.

212 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

1. Escolha uma das seguintes opções para guardar os parâmetros do utilizador, os da máquina ou
ambos.
■ Todos os parâmetros
■ Parâmetros do usuário
■ Parâmetros do equipamento
Uma caixa de diálogo solicita que introduza um dispositivo USB.
2. Introduza o dispositivo USB e prima uma tecla para continuar.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um
dispositivo USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de
inserir um novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela
entrada de vírus que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

Se os parâmetros do sistema já estiverem guardados no dispositivo, uma caixa de diálogo


informa que eles serão apagados.

3. Prima Y para confirmar ou N para cancelar.


4. Aguarde até que a cópia reserva termine.

Informações relacionadas:
■ Restaurar parâmetros do sistema, página 213

1.1.2. Restaurar parâmetros do sistema

Restaure a configuração do instrumento previamente guardada num dispositivo USB.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Assistência > Restaurar parâmetros

1. Escolha uma das seguintes opções para restaurar os parâmetros do utilizador, os da máquina ou
ambos.
■ Todos os parâmetros
■ Parâmetros do usuário
■ Parâmetros do equipamento
Uma caixa de diálogo solicita que introduza um dispositivo USB.
2. Introduza o dispositivo USB e prima uma tecla para continuar.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um
dispositivo USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de
inserir um novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela
entrada de vírus que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

3. Aguarde até que a restauração termine.

Informações relacionadas:
■ Guardar parâmetros do sistema, página 212

Manual do Utilizador 213


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

1.1.3. Guardar registos

Guardar registos num dispositivo USB.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Assistência > Registros Arquivados > Arquivando registros em USB mídia

1. Escolha uma das seguintes opções para guardar os registros que pretender.
■ Registros de ciclo branco
■ Registros de calibração
■ Médias diárias
■ Registros de reagentes
■ Registros de intervenção do usuário
■ Registros de intervenção do técnico
■ Todos os registros
Uma caixa de diálogo solicita que introduza um dispositivo USB.
2. Introduza o dispositivo USB e prima uma tecla para continuar.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um
dispositivo USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de
inserir um novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela
entrada de vírus que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

Se os registos já estiverem guardados no dispositivo USB, uma caixa de diálogo informa que eles
serão apagados.

3. Prima Y para confirmar ou N para cancelar.


4. Aguarde até que a cópia reserva termine.

Informações relacionadas:
■ Consultar registos arquivados, página 214

1.1.4. Consultar registos arquivados

Apresentar registos previamente guardados num dispositivo USB.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Assistência > Registros Arquivados > Consultando um registro arquivado

1. Escolha uma das seguintes opções para ver os registros que pretender.
■ Registros de ciclo branco
■ Registros de calibração
■ Médias diárias
■ Registros de reagentes
■ Registros de intervenção do usuário
■ Registros de intervenção do técnico
Uma caixa de diálogo solicita que introduza um dispositivo USB.

214 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

2. Introduza o dispositivo USB e prima uma tecla para continuar.

Apenas é possível ligar um dispositivo USB (disco USB ou unidade de DVD) no


instrumento (na porta USB frontal ou nas portas traseiras) ao mesmo tempo. Não será
possível carregar, guardar e restaurar dados se forem detetados mais de um
dispositivo USB. Certifique-se de remover todos os outros dispositivos USB antes de
inserir um novo. A HORIBA Medical não assume qualquer responsabilidade pela
entrada de vírus que poderiam danificar o sistema ou a rede através deste dispositivo.

Informações relacionadas:
■ Guardar registos, página 214

1.2. Outros ciclos

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos

O menu Outros ciclos permite controlar, substituir e preparar os reagentes. Também dá acesso aos
ciclos utilizados para manutenção ou resolução de problemas. Estes ciclos apenas podem ser
realizados a pedido, ou seja, quando ocorrer algum problema.
A tabela abaixo mostra um resumo do que pode ser efetuado com o menu Outros ciclos.

Manual do Utilizador 215


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

Título Descrição Funções F1 a F10


Autocontrol Para realizar uma série de controlos mecânicos,
hidráulicos e eletrónicos:
■ controlo dos níveis de reagente,
■ controlo da drenagem correta das câmaras,
■ controlo da regulação do circuito de pressão e
vácuo,
■ inicialização das unidades mecânicas.
O Autocontrol é automaticamente processado durante
o arranque.
O Autocontrol é sistematicamente necessário após
uma paragem de emergência ou quando se deteta
algum problema de funcionamento. Se for preciso um
segundo ciclo de Autocontrol, tente identificar a
origem do problema e dê início ao procedimento de
solução apropriado.
Ejeção do cassete Ejetar os racks que permanecem no tabuleiro rotativo
após uma paragem de emergência ou uma falha de
funcionamento.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de
problemas > Problemas mecânicos e hidráulicos >
Ejetar um rack.
Ciclo branco Para efetuar um ciclo branco de cada tipo de análise
(CBC, DIF, RET, CBR ou DIR).
Este ciclo desativa o alarme de deteção de sangue.
Inicialização CBC Preparar os circuitos hidráulicos para o tipo de análise
CBC.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de
problemas > Problemas mecânicos e hidráulicos >
Inicializar unidades mecânicas e hidráulicas.
Inicialização DIF Preparar os circuitos hidráulicos para o tipo de análise
DIF.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de
problemas > Problemas mecânicos e hidráulicos >
Inicializar unidades mecânicas e hidráulicas.
Inicialização RET Preparar os circuitos hidráulicos para o tipo de análise
RET.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de
problemas > Problemas mecânicos e hidráulicos >
Inicializar unidades mecânicas e hidráulicas.
Inicialização DIR Preparar os circuitos hidráulicos para o tipo de análise
DIR.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de
problemas > Problemas mecânicos e hidráulicos >
Inicializar unidades mecânicas e hidráulicas.
Enxague Enxaguar os tubos com ABX Diluent.
Limpeza Limpar os tubos e as câmaras com ABX Cleaner
sempre que houver anomalias ou problemas nas
contagens sanguíneas devido a contaminação
(coágulos, camada de fibrina etc.).
Reagentes Consultar Registros F10: Imprimir os registos
Para apresentar relatórios e reagente: de reagentes.
■ data e hora da substituição do reagente,
■ nome do reagente,
■ número do lote,
■ data de vencimento.
Capacidade dos registos de reagentes: 200 entradas.
Quando os registos estiverem completos, as entradas
mais antigas dão lugar às mais recentes.

216 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Vista geral de Assistência e Outros ciclos

Título Descrição Funções F1 a F10


Atualizar F1: Identificar o lote de
Para apresentar o estado do reagente: reagente, sempre que
substituir um deles.
■ data e hora da substituição do reagente, Consulte o capítulo
■ nome do reagente, Manutenção > Reposição
■ número do lote, do reagente.
■ data de vencimento,
■ número de análises restantes, de acordo com cada
tipo de análise,
■ volume restante.
Imprim. Diluente Preparar o ABX Diluent.
Consulte o capítulo Manutenção > Substituição do
reagente > Preparar um reagente.
Imprim. Cleaner Preparar o ABX Cleaner.
Consulte o capítulo Manutenção > Substituição do
reagente > Preparar um reagente.
Imprimação ABX Lyse Preparar o ABX Lysebio.
Consulte o capítulo Manutenção > Substituição do
reagente > Preparar um reagente.
Imprimação Leucodiff Preparar o ABX Leucodiff.
Consulte o capítulo Manutenção > Substituição do
reagente > Preparar um reagente.
Basolyse inicial Preparar o ABX Basolyse.
Consulte o capítulo Manutenção > Substituição do
reagente > Preparar um reagente.
Imprimação Fluocyte Preparar o ABX Fluocyte.
Consulte o capítulo Manutenção > Substituição do
reagente > Preparar um reagente.
Limpar agulha Este ciclo desobstrui a agulha de perfuração se algum
coágulo ou fragmento da tampa de borracha for
aspirado.
Consulte o capítulo Manutenção > Limpar agulha de
perfuração e aberturas de contagem.
Limpeza fluxo célula Limpar a célula de fluxo de LMNE sempre que houver
óptica anomalias ou problemas na matriz dupla ou diferencial
devido à contaminação.
Consulte o capítulo Manutenção > Manutenção
corretiva > Limpar as células de fluxo óticas > Limpar a
célula de fluxo LMNE.
Refluxo Limpar as aberturas de contagem, no caso de
obstrução.
Consulte o capítulo Manutenção > Limpar agulha de
perfuração e aberturas de contagem.
Drenar câmaras Para drenar as câmaras.
Limpeza Concentrada Para realizar uma limpeza profunda das câmaras de
contagem.
Consulte o capítulo Manutenção > Efetuar uma limpeza
concentrada.

Informações relacionadas:
■ Troca dos Reagentes, página 219
■ Ejetar um rack, página 254
■ Inicializar unidades mecânicas e hidráulicas, página 250
■ Limpar agulha de perfuração e aberturas de contagem, página 235
■ Limpar a célula de fluxo LMNE, página 242
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226

Manual do Utilizador 217


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2. Manutenção

2.1. Descontaminar o instrumento

Limpe o instrumento nas partes externa e interna, considerando o ambiente biológico.

Pré-requisitos:
■ O instrumento tem de ser colocado sobre uma mesa limpa e desinfetada, e todas as tampas dos
dispositivos têm de ser fechadas.
■ O instrumento tem de ser desligado (permanecer conectado).
■ Todas as superfícies a serem limpas têm de ter acesso fácil.

■ Utilize sistematicamente luvas de proteção, ao limpar o dispositivo.


■ Em caso de derrame de líquidos, desligue o instrumento.

■ Nunca utilize álcool ou produtos desinfetantes* que contêm álcool nas tampas
pintadas.
■ Nunca utilize alvejantes.
■ Nunca utilize esponjas de aço em nenhuma superfície.
■ Nunca entorne líquido sobre as tampas ou superfícies externas.
■ Nunca utilize materiais humidecidos, como esponjas, panos macios, toalhas, etc. para
limpar ou enxaguar as superfícies externas.

* O produto desinfectante tem de apresentar as seguintes propriedades microbiológicas:


■ Bactericida
■ Fungicida
■ Ativo sobre Aspergillus fumigatus
■ Ativo sobre Mycobacterium tuberculosis (BK)
■ Antiviral (VIH, HBV e rotavirus)
Exemplo de produto validado pela HORIBA Medical: detergente desinfectante ANIOS; WIP’ANIOS;
ref. 1316,424.

Consulte também as diretrizes da OMS (Organização Mundial de Saúde): "Laboratory


Biosafety Manual, 3rd edition”, para mais informação.

218 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

Todas as superfícies contaminadas (tampas, área da estrutura de contagem, etc.)


1. Limpe completamente as superfícies sujas.
2. Substitua os panos, sempre que necessário.
3. Deixe-os secar por cinco minutos, antes de voltar a utilizar.

Peças de aço inoxidável


1. Limpe completamente as superfícies sujas.
2. Substitua os panos, sempre que necessário.
3. Seque com um pano macio.

Ecrã
Passe o pano suavemente no ecrã e seque-o até remover toda a humidade.

Limpeza do interior do analisador


As câmaras de contagem e peças hidráulicas são descontaminadas através da limpeza
concentrada.Consulte o capítulo Manutenção > Sample ID Assignment.

Agulha de amostra

O uso de produtos de limpeza (alvejante, ABX Minoclair, ABX Cleaner) através do circuito
pneumático RETIC é proibido. Água destilada, utilizada no mesmo circuito, pode provocar
resultados incorretos.

É necessário descontaminar a agulha de amostragem do seguinte modo:


1. Prepare uma solução de hipoclorito de sódio a 100 mL/L.
2. Encha um tubo de 5 mL com esta solução.
3. Verifique se o teste do modo manual (apresentado no canto inferior esquerdo do ecrã) apresenta
CBC.
4. Se não, aceda ao menu Lista de tarefas, prima F4 e seleccione o tipo de análise CBC.
5. Faça cinco análises em lixívia.

Informações relacionadas:
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226

2.2. Troca dos Reagentes

■ Trocar os recipientes ou frascos vazios de diluentes.


■ Activar os reagentes.
■ Trocar o reservatório de resíduos.

Verificação após a troca de um reagente: certifique-se de executar um ciclo a branco e


uma análise de controlo sempre que um reagente for trocado durante o dia.

Manual do Utilizador 219


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2.2.1. Para Substituir o Recipiente de Resíduos

Substituir o recipiente de resíduos sempre que estiver cheio.

Ao eliminar resíduos, use roupas de protecção (avental de laboratório, luvas, protecção


para os olhos, etc.). Siga as normas locais e/ou nacionais relativas à eliminação de
resíduos com risco biológico.
■ No início de cada dia, antes da inicialização, verifique se o reservatório de resíduos
precisa ser esvaziado.
■ Durante a operação do analisador, não remova os tubos de reagentes nem o tubo de
resíduos líquidos, em nenhuma circunstância.

1. Certifique-se de que nenhum ciclo esteja em andamento.


2. Solte o detetor de nível do recipiente de resíduos cheio.
3. Prenda o detetor de nível do recipiente de resíduos vazio.
4. Feche o recipiente usado com a tampa do recipiente novo e siga as orientações locais e/ou
nacionais para eliminação de resíduos de risco biológico.

2.2.2. Repor o frasco de reagente

Troque o frasco de reagente vazio por outro novo.

Sempre que um reagente acabe soa um alarme e uma janela indica qual o reagente que é necessário
substituir.

Exemplo da janela Mudar o reagente

220 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

Risco de resultados incorretos se um reagente for despejado noutro recipiente. Nunca


despeje reagentes de um recipiente para outro. As partículas existentes no fundo do
recipiente antigo podem contaminar o novo reagente e provocar resultados de fundo
inaceitáveis, especialmente para plaquetas.

1. Retire o frasco do reagente vazio.


2. Leia o código de barras ou insira o número do lote do novo reagente.
3. Coloque o novo frasco em posição invertida (sem retirar a tampa) no compartimento do reagente.

■ Certifique-se de que o frasco é introduzido na posição invertida, firmemente


carregado.
■ Evite o contato com a pele.
■ Não coloque os dedos no compartimento de reagente para evitar ferimentos com
as agulhas.

4. Prima Validar.

A informação do reagente é automaticamente atualizada. Uma nova entrada com pormenores do


reagente é criada nos respetivos registos.
Se o analisador for interrompido durante o modo rack, quando o ciclo inicial estiver concluído prima
Iniciar rack para reiniciar o analisador.

Também pode usar o ecrã Ecrã Principal > Outros Ciclos > Reagentes > Atualizar
Autonomiapara substituir a garrafa do reagente sempre que necessário. Neste ecrã pode
ler o código de barras do reagente através de F1.

Informações relacionadas:
■ Preparar um reagente, página 223

2.2.3. Repor o recipiente de ABX Basolyse

Substitua o ABX Basolyse vazio pelo novo.

O recipiente ABX Basolyse está vazio. A mensagem "Substituir o reagente ABX Basolyse" é
apresentada.

Risco de resultados incorretos se um reagente for despejado noutro recipiente. Nunca


despeje reagentes de um recipiente para outro. As partículas existentes no fundo do
recipiente antigo podem contaminar o novo reagente e provocar resultados de fundo
inaceitáveis, especialmente para plaquetas.

1. Remover a palheta do recipiente ABX Basolyse vazio.


2. Leia o código de barras ou insira o número do lote do novo reagente.
3. Solte a tampa do reagente do novo recipiente de ABX Basolyse com a ferramenta de abertura
fornecida com o Pentra DX Nexus.

Manual do Utilizador 221


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

4. Aparafusar a palheta no novo recipiente ABX Basolyse.


5. Prima Validar.

A informação do reagente é automaticamente atualizada. Uma nova entrada com pormenores do


reagente é criada nos respetivos registos.
Se o analisador for interrompido durante o modo rack, quando o ciclo inicial estiver concluído prima
Iniciar rack para reiniciar o analisador.

Assegure-se de que não entornou ou prendeu o tubo do reagente durante a operação de


substituição do reagente.

Informações relacionadas:
■ Preparar um reagente, página 223

2.2.4. Repor o recipiente de ABX Diluent

Substitua o ABX Diluent vazio pelo novo.

O recipiente ABX Diluent está vazio. A mensagem "Substituir o reagente ABX Diluent" é apresentada.

Risco de resultados incorretos se um reagente for despejado noutro recipiente. Nunca


despeje reagentes de um recipiente para outro. As partículas existentes no fundo do
recipiente antigo podem contaminar o novo reagente e provocar resultados de fundo
inaceitáveis, especialmente para plaquetas.

1. Retire o tubo de aspiração do recipiente de ABX Diluent vazio.


2. Leia o código de barras ou insira o número do lote do novo reagente.
3. Solte a tampa do reagente do novo recipiente de ABX Diluent com a ferramenta de abertura
fornecida com o Pentra DX Nexus.
4. Prenda o tubo de aspiração de diluente no novo recipiente de ABX Diluent.
5. Prima Validar.

A informação do reagente é automaticamente atualizada. Uma nova entrada com pormenores do


reagente é criada nos respetivos registos.

Assegure-se de que não entornou ou prendeu o tubo do reagente durante a operação de


substituição do reagente.
Se o analisador for interrompido durante o modo rack, quando o ciclo inicial estiver
concluído prima Iniciar rack para reiniciar o analisador.

Informações relacionadas:
■ Preparar um reagente, página 223

222 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2.2.5. Preparar um reagente

Prepare o reagente que foi substituído.

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos

1. Faça o ciclo de prepara correspondente ao reagente que foi substituído.


■ Prima Diluent inicial para preparar o ABX Diluent.
■ Prima Cleaner inicial para preparar o ABX Cleaner.
■ Prima Imprimação ABX Lyse para preparar o ABX Lysebio.
■ Prima Imprimação Leucodiff para preparar o ABX Leucodiff.
■ Prima Basolyse inicial para preparar o ABX Basolyse.
■ Prima Imprimação Fluocyte para preparar o ABX Fluocyte.
2. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.

2.3. Remover as tampas do instrumento

Abra a tampa frontal do instrumento, retire a tampa da câmara de WBC/HGB e abra a


porta pneumática.

1. Certifique-se de que nenhum ciclo está em curso.


2. Levante a tampa frontal do instrumento para a abrir.
3. Solte os dois parafusos (1) da tampa da câmara de WBC/HGB para a retirar.

Manual do Utilizador 223


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

4. Solte os dois parafusos (2) da porta pneumática para a abrir.

Depois de terminar a manutenção ou substituição pretendida, feche a porta pneumática. De seguida,


pode voltar a instalar a tampa da câmara de WBC/HGB e fechar a tampa frontal do instrumento.

2.4. Aviso antes da intervenção

2.4.1. Peças Electrónicas e Móveis

O utilizador não deve manipular nem verificar as peças abaixo:


■ Fonte de energia eléctrica
■ Placas de circuitos eléctricos
■ Dispositivo a laser
A fonte de alimentação elétrica dispõe de uma proteção metálica contra projeções de líquidos. Em
caso de fuga acidental, o líquido é recolhido e drenado pela gravidade, fora do instrumento, para um
tabuleiro de transbordamento específico.

O operador pode sofrer ferimentos resultantes de choque eléctrico. Os componentes


electrónicos podem causar choques ou ferimentos ao utilizador. Não desmonte o
equipamento nem remova nenhum de seus componentes (tampas, portas, painéis, etc.),
excepto quando diferentemente indicado neste documento.
Há risco de explosão caso a bateria não seja trocada correctamente! Ao trocar a bateria,
use sempre um tipo igual e/ou equivalente ao recomendado pelo fabricante. Elimine as
baterias usadas de acordo com as instruções específicas do fabricante.

Peças em movimento: é estritamente proibido desactivar os sensores dada a


possibilidade de ferimentos no operador. As tampas de protecção não devem ser abertas
durante as operações do instrumento. A abertura das portas e tampas durante as
operações do instrumento provoca a paragem de emergência do instrumento.

224 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

LASER: é expressamente proibido desativar os sensores das tampas de laser, pois isto
pode causar lesões ao operador. As tampas protetoras nunca devem ser abertas ou
manipuladas. Produto laser Classe 3B (Norma da série IEC 60825 -1:2007).

2.4.2. Aviso antes de intervir no bloco perfurador

Instale o dispositivo de segurança no bloco perfurador.

Este procedimento é obrigatório antes de qualquer intervenção no bloco perfurador.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Aceda a Ecrã principal > Menu > Equipamento.
3. Retire a barra de início da amostragem.

4. Retire o dispositivo de segurança do anel autocolante, situado à direita do carregador do rack.

Manual do Utilizador 225


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

5. Coloque o dispositivo de segurança no bloco perfurador, como se vê na figura abaixo.

Depois de terminar a manutenção ou substituição pretendida, retire o dispositivo de segurança do


bloco perfurador. De seguida, pode voltar a instalar a barra de início de amostragem e fechar a tampa
frontal do instrumento.

Deve descontaminar o bloco perfurador antes da chegada do técnico para a intervenção.


Mergulhá-lo num produto desinfetante (Anios em spray ou equivalente) durante 15
minutos logo após a remoção do instrumento.

2.5. Efetuar uma limpeza concentrada

Limpe totalmente a câmaras de contagem, no caso de baixa repetibilidade ou falha no


arranque.

Acesso: Ecrã Principal > Outros Ciclos > Limpeza Concentrada

Prepare uma seringa de 5 mL e ABX Minoclair.

Podem ocorrer anormalidades ou contratempos nas contagens de sangue devido à contaminação


(amostras coaguladas, camada de fibrina, etc.) que não possam ser retiradas pela limpeza normal
(Ecrã principal > Outros ciclos > Limpeza). Se a limpeza normal não resultar, prima Finalizar e
espere no mínimo 30 minutos. De seguida, prima Iniciar.
■ Se o arranque for aprovado, o instrumento estará pronto para as análises.
■ Se o arranque for reprovado ou ainda houver anormalidades nas contagens de sangue, faça a
limpeza concentrada.

É altamente recomendado utilizar o ABX Minoclair para estes procedimentos de limpeza.


Consulte as precauções de manuseamento da Folha de Dados de Segurança do Material.
Concentração de hipoclorito de sódio: 1,3% de cloro ativo.
Não utilize alvejantes constituídos com pastilhas concentradas.

1. Escolher Ecrã Principal > Outros Ciclos > Limpeza Concentrada.

226 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2. Prima Validar.
Decorre um ciclo de limpeza e surge a mensagem "Por favor encha as câmaras de contagem com
a quantidade adequada de Minoclair. 5 ml na câmara GV. 2 ml na câmara GB. é indicado 5 ml na
câmara Baso".
3. Abra a tampa frontal do instrumento.
4. Solte os dois parafusos (1) da tampa da câmara de WBC/HGB para a retirar.

5. Para 5 mL de ABX Minoclair na câmara GV (2).

6. Remover a tampa da câmara GB/Hb (3). Não desligar nenhum dos tubos da tampa.
7. Coloque 2 mL de ABX Minoclair na câmara de WBC/HGB.
8. Volte a colocar a tampa da câmara de WBC/HGB.
9. Remover a tampa da câmara BASO (4). Não desligar nenhum dos tubos da tampa.
10. Encha a câmara de BASO com ABX Minoclair (cerca de 5 mL).
11. Volte a instalar a tampa da câmara de BASO.
12. Instalar novamente a tampa da câmara GB/Hb e premir a tecla para realizar o ciclo.

Execute uma análise no sangue-controlo.

Manual do Utilizador 227


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

Se os resultados estiverem fora das faixas, pode ser necessário voltar a calibrar o instrumento.
Consulte o capítulo Garantia de Qualidade > Calibração antes de tentar fazer a calibração.

Informações relacionadas:
■ Calibração, página 82

2.6. Manutenção geral

2.6.1. Limpar a garra

Retire os pedaços de etiquetas de código de barras da garra, todas as semanas.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Ajustes

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Prima Vácuo/Pressão.
3. Usando uma chave sextavada, prima a válvula <68> para abrir a garra.

4. Segurando a válvula <68>, limpe a garra usando um pedaço de algodão humedecido com álcool
para retirar os pedaços das etiquetas de código de barras.

5. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.


6. Feche a tampa frontal do instrumento.

228 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2.6.2. Limpar visor do leitor de código de barras

Retire todos os vestígios de sujidade ou manchas de sangue do visor do leitor de código


de barras, todas as semanas.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Prima Parar.
3. Empurre para trás o carro de amostras.

4. Limpe o batente inferior do tubo (1) e a superfície superior do visor do leitor de código de barras
(2) usando papel absorvente macio e umas gotas de água destilada.

Nunca retire a janela do leitor de código de barras.

Manual do Utilizador 229


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

5. Feche a tampa frontal do instrumento.

Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.

2.6.3. Limpar superfícies do tabuleiro rotativo

Retire todos os vestígios de sujidade ou manchas de sangue das superfícies reflexivas e


das etiquetas de código de barras do tabuleiro rotativo, todas as semanas.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Prima Parar.
3. Empurre para trás o carro de amostras.

4. Limpe as quatro superfícies reflexivas e as duas etiquetas do código de barras do tabuleiro


rotativo, usando papel absorvente macio e umas gotas de água destilada.

5. Feche a tampa frontal do instrumento.

Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.

230 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2.6.4. Limpar agulha de amostragem manual (limpeza externa)

Faça a limpeza externa da agulha de amostragem manual a cada semana.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Ajustes

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Prima Vácuo/Pressão.
3. Com cuidado, limpe a agulha de amostragem manual com papel absorvente macio e umas gotas
de lixívia.
4. Usando uma chave sextavada, prima a válvula <53> para carregar o bloco de enxague da agulha
para baixo.

5. Segurando a válvula <53>, limpe a superfície inferior do bloco de enxague da agulha a fim de
retirar as manchas de sangue.

6. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.


7. Feche a tampa frontal do instrumento.

Manual do Utilizador 231


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2.6.5. Limpar placa do bloco perfurador

Retire as manchas de sangue da placa inferior do bloco perfurador, a cada semana.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Aceda a Ecrã principal > Menu > Equipamento.
3. Retire a barra de início da amostragem.

4. Limpe a placa inferior do bloco perfurador usando um pedaço de algodão humedecido com lixívia
para retirar as manchas de sangue.

5. Volte a instalar a barra de início da amostragem.

Tenha o cuidado de introduzir a parte de baixo da barra entre o interruptor e o batente


do quadro.

232 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

6. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.


7. Feche a tampa frontal do instrumento.

2.6.6. Limpar a câmara de BASO

Faça a limpeza completa da câmara de BASO a cada semana.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Opções > Modificação

Prepare uma seringa de 5 mL e ABX Minoclair.

É altamente recomendado utilizar o ABX Minoclair para estes procedimentos de limpeza.


Consulte as precauções de manuseamento da Folha de Dados de Segurança do Material.
Concentração de hipoclorito de sódio: 1,3% de cloro ativo.
Não utilize alvejantes constituídos com pastilhas concentradas.

1. Desmarque o alarme Drenar câmaras de bas e prima Validar.

2. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.


Uma caixa de diálogo informa que os parâmetros do instrumento foram modificados.
Prima uma tecla para continuar.
3. Abra a tampa frontal do instrumento.
4. Aceda a Ecrã principal > Outros ciclos e prima Drenar câmaras.

Manual do Utilizador 233


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

5. Limpe a câmara de BASO (1) da seguinte forma.

a. Retire a tampa da câmara de BASO. Não desligue nenhum dos tubos da tampa.
b. Encha a câmara de BASO com ABX Minoclair (cerca de 5 mL).
c. Prima a válvula de líquido 40 para drenar a câmara de BASO até a marca de 3/4.
d. Volte a instalar a tampa da câmara de BASO.
e. Simule uma contagem, premindo a válvula de líquido <24> por 15 segundos.
f. Faça uma retrolavagem dentro da abertura de BASO premindo simultaneamente as válvulas
de líquido <42> e <24> por 10 segundos.
6. Espere dez minutos e feche a tampa frontal do instrumento.
7. Prima Iniciar para verificar se o instrumento está limpo.
8. Aceda a Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Opções > Modificação e
selecione o alarme Drenar câmaras de bas.
9. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.
Uma caixa de diálogo informa que os parâmetros do instrumento foram modificados.
Prima uma tecla para continuar.

Execute uma análise no sangue-controlo.

2.6.7. Limpar e substituir filtros de ar

Limpe ou substitua os dois filtros de ar que se situam abaixo do instrumento, a cada três
meses.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.

234 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2. Retire as duas placas do suporte do filtro e retire os dois prendedores do filtro.

3. Retire as duas grades de proteção e depois, os filtros.


4. Troque os filtros se for preciso ou mergulhe-os em água com sabão durante alguns minutos,
enxague com água destilada e seque com cuidado.
5. Volte a colocar os filtros e monte tudo na ordem inversa.
6. Feche a tampa frontal do instrumento.

2.7. Manutenção corretiva

2.7.1. Limpar agulha de perfuração e aberturas de contagem

Desobstrua a agulha de perfuração ou limpe as aberturas de contagem, no caso de


obstrução.

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos

1. Para desobstruir a agulha de perfuração, prima Limpar agulha.


Este ciclo demora apenas alguns segundos.
2. Para limpar as aberturas de contagem, prima Refluxo.
Os líquidos são aspirados e injetados de volta através dos orifícios.

Manual do Utilizador 235


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

Se o Refluxo não resultar, faça uma Limpeza, a partir do menu Outros ciclos.

Informações relacionadas:
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226

2.7.2. Limpar e desobstruir agulha de amostragem manual

Desobstruir a agulha de amostragem manual.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Ajustes

Prepare uma seringa de 5 mL e ABX Minoclair.

É altamente recomendado utilizar o ABX Minoclair para estes procedimentos de limpeza.


Consulte as precauções de manuseamento da Folha de Dados de Segurança do Material.
Concentração de hipoclorito de sódio: 1,3% de cloro ativo.
Não utilize alvejantes constituídos com pastilhas concentradas.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Prima Vácuo/Pressão.
3. Localize o tubo que vem da válvula de líquido <48>, seguindo para uma das células de deteção
de sangue.
4. Desligue-o da lateral da célula e encaixe a seringa no conector reto.

5. Usando uma chave sextavada, prima a válvula <58> para ativar a válvula de comutação.

236 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

6. Segurando a válvula <58>, injete cuidadosamente o ABX Minoclair na direção da agulha de


amostragem manual.

Como a abertura da agulha situa-se no seu lado esquerdo, o ABX Minoclair pode ser
projetado um pouco para fora. Deixe papel absorvente preparado na mesa.

7. Se precisar, aspire/injete várias vezes o líquido através da agulha.


8. Retire a seringa e ligue no seu lugar o tubo que vem da válvula de líquido <48>.
9. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.
10. Feche a tampa frontal do instrumento.

Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.

2.7.3. Substituir agulha de amostragem manual

Substituir a agulha de amostragem manual, caso ela se dobre.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Máquina > Alarmes > Ajustes

Material consumível e peças sobressalentes: Agulha de amostragem manual fornecida no kit de


instalação

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Solte o tubo da parte superior da agulha.

3. Solte o parafuso de fixação da agulha com uma chave sextavada.

Manual do Utilizador 237


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

4. Retire a agulha, puxando-a para baixo.

5. Coloque a agulha nova de cima para baixo (abertura para baixo).

6. Aperte a nova agulha até a uma altura aproximada de 0,5cm acima do ponto de aperto da agulha.
7. Prima Vácuo/Pressão.
8. Usando uma chave sextavada, prima a válvula <53> e verifique o ajuste da altura da agulha.

A abertura do fundo da agulha tem de corresponder ao canal de enxague se vê na figura abaixo.

238 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

9. Se a posição da agulha não estiver correta, solte o parafuso de fixação da agulha e reajuste a
altura.
10. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.
11. Feche a tampa frontal do instrumento.

Faça uma análise de sangue e verifique o enxague da agulha (verifique se não existe sangue no canal
de enxague ou sob o bloco de enxague).

2.7.4. Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de


perfuração

Desobstruir válvula de amostragem e a agulha de perfuração.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Ajustes

Prepare uma seringa de 5 mL e ABX Minoclair.

É altamente recomendado utilizar o ABX Minoclair para estes procedimentos de limpeza.


Consulte as precauções de manuseamento da Folha de Dados de Segurança do Material.
Concentração de hipoclorito de sódio: 1,3% de cloro ativo.
Não utilize alvejantes constituídos com pastilhas concentradas.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.

Manual do Utilizador 239


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2. Retire a barra de início da amostragem.

3. Prima Vácuo/Pressão.
4. Localize o tubo que vem da válvula de líquido <48>, seguindo para uma das células de deteção
de sangue.
5. Desligue-o da lateral da célula e encaixe a seringa no conector reto.

6. Carregue ABX Minoclair (cerca de 2 mL) dentro da válvula de amostragem.

A lixívia é impelida para o banho de enxague da agulha de perfuração. Certifique-se de


que o líquido entra no banho de enxague, sem deixar transbordar.

7. Aspire e injete o líquido várias vezes através da válvula.


8. Retire a seringa e ligue no seu lugar o tubo que vem da válvula de líquido <48>.
9. Volte a instalar a barra de início da amostragem.

Tenha o cuidado de introduzir a parte de baixo da barra entre o interruptor e o batente


do quadro.

240 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

10. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.
11. Feche a tampa frontal do instrumento.

Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.


Execute uma análise de sangue e verifique se a válvula de amostragem funciona corretamente.
Execute uma análise no sangue-controlo.
Se os resultados estiverem fora das faixas, pode ser necessário retirar a válvula de amostragem.
Consulte o capítulo Manutenção corretiva > Retirar válvula de amostragem.

Informações relacionadas:
■ Retirar válvula de amostragem, página 241

2.7.5. Retirar válvula de amostragem

Desobstrua a válvula de amostragem se o procedimento de Limpar e desobstruir válvula


de amostragem e agulha de perfuração não resultar.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Ajustes

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Puxe a alavanca da válvula para baixo (1) a fim de libertá-la do seu suporte.

3. Prima Vácuo/Pressão.

Manual do Utilizador 241


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

4. Usando uma chave sextavada, prima a válvula <3> (ativa a válvula de amostragem) várias vezes.

5. Separe as três peças da válvula de amostragem (2).


6. Segure um papel absorvente macio abaixo da válvula de amostragem e faça dois ciclos de
Limpar agulha no menu Outros ciclos.
Tenha atenção às fugas.

Recomenda-se não desligar os tubos da válvula de amostragem nem a retirar do seu


local, uma vez que se trata de um sistema altamente sensível.

7. Reposição na ordem inversa.


8. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.
9. Feche a tampa frontal do instrumento.

Faça uma análise do sangue e verifique se não há fugas.

Informações relacionadas:
■ Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração, página 239

2.7.6. Limpar as células de fluxo óticas

2.7.6.1. Limpar a célula de fluxo LMNE

Limpe a célula de fluxo de LMNE sempre que houver anomalias ou problemas na matriz
dupla ou diferencial devido à contaminação.

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos

1. Retire o frasco do reagente ABX Leucodiff.


2. Instale um frasco de reagente ABX Cleaner no compartimento do ABX Leucodiff.
3. Execute três ciclos consecutivos de Imprim. Leucodiff.
4. Execute três vezes a Limpeza fluxo célula óptica para limpar a célula de fluxo LMNE.
5. Volte a instalar o frasco de reagente ABX Leucodiff.
6. Execute três ciclos consecutivos de Imprim. Leucodiff.
7. Prima Enxague para enxaguar o tubo com ABX Diluent.

242 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

Execute uma análise no sangue fresco conhecido e verifique os resultados de LMNE.

2.7.6.2. Limpar a célula de fluxo ERB RET

Limpe a célula de fluxo de ERB/RET sempre que houver anomalias ou problemas com
estes parâmetros, devido à contaminação.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Ajustes

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Prima Vácuo/Pressão.
3. Prima simultaneamente as válvulas de líquido <46>, <72> e <74> por 30 segundos para realizar a
retrolavagem na célula de fluxo de ERB/RET.

4. Repita duas vezes a etapa 3.


5. Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
6. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.
7. Feche a tampa frontal do instrumento.

Execute uma análise no sangue-controlo de ABX Minotrol Retic e verifique os resultados de RET.
Se os resultados estiverem fora das faixas, pode ser necessário ajustar os parâmetros RET. Consulte o
capítulo Manutenção e solução de problemas > Procedimentos de solução de problemas >
Problemas com resultados > Efetuar configurações do laser.

Informações relacionadas:
■ Efetuar configurações do laser, página 260

Manual do Utilizador 243


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

2.8. Registar intervenção do utilizador

Após a manutenção efetuada pelo utilizador, registe o procedimento nos registos de


intervenção do utilizador.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Assistência > Intervençoes do Usuário

1. Prima Atualização de registro para abrir a janela Nova entr. usuário.

2. Digite a descrição da intervenção e a sua duração.


3. Prima Validar.

2.9. Para Realizar uma Amostra sem Deteção de Sangue

Procedimento quando a mensagem "amostra incorreta" é mostrada numa análise de uma


amostra (se o valor de HGB for inferior ao limite aceitável ou se a amostra for diluída)

1. Abra a tampa do instrumento.


2. Abra a lista de trabalho.
3. Leia o código de barras da sua amostra (ou identifique a amostra manualmente).
4. Premir F4 se necessitar de alterar o teste atual.
5. Leve o cursor até à amostra da lista de trabalho.
6. Escolher o ficheiro do paciente na coluna S (usando a barra de Espaços).

244 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Manutenção

7. Ler o código de barras da sua amostra ou inserir o ID da amostra manualmente.

Não premir Enter, nem Esc: a janela da lista de tarefas tem que permanecer aberta
para se realizar a análise.

8. Mova a proteção da agulha de amostragem manual para cima, para libertar o acesso da agulha.
9. Abra o tubo de amostra.
10. Mergulhe a agulha de amostragem no tubo.
11. Prima a barra de início da amostragem.
12. Verificar que o líquido vem pela válvula de comutação, até à segunda célula de deteção (1),
depois premir de novo a barra de início para parar a aspiração da amostra.

Um sinal "WM" (Sem deteção de sangue, Manual) é apresentado no canto superior esquerdo do
ecrã de resultados.

Manual do Utilizador 245


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3. Procedimentos de Resolução de Problemas

Qualquer que seja o evento a ocorrer no instrumento, uma série de controlos podem ser
efetuados na seguinte ordem de lógica, antes de tentar realizar qualquer intervenção:
1. Existe um problema na operação do instrumento ou de um periférico? Se não houver
dúvidas relativamente ao funcionamento do sistema, passe para a próxima questão.
Em caso de um possível problema, verifique os procedimentos do Manual do
Utilizador.
2. Existem problemas mecânicos, de amostragem ou de diluição, enquanto o ciclo de
análise está em curso? Se não houver dúvidas relativamente aos ciclos de análises,
passe para a próxima questão. Em caso de um possível problema, verifique os
procedimentos do Manual do Utilizador.
3. Existem resultados incorretos em todos os parâmetros ou apenas em alguns? Se não
houver dúvidas relativamente aos resultados dados pelo instrumento, passe para a
próxima questão. Em caso de um possível problema, verifique os procedimentos do
Manual do Utilizador.
4. Existem vários alarmes, mensagens de patologias ou alarmes técnicos? Em caso de
um possível problema relativamente aos alarmes dados pelo instrumento, verifique os
procedimentos do Manual do Utilizador.

Informações relacionadas:
■ Problemas Operacionais, página 246
■ Problemas mecânicos e hidráulicos, página 250
■ Problemas com Resultados, página 257

3.1. Problemas Operacionais

■ Verificar a operação do analisador e dos dispositivos periféricos.


■ Controlar os reagentes.
■ Efectuar inicialização para verificar o funcionamento correcto.

3.1.1. Problemas com a alimentação do analisador

Siga este procedimento se tiver problemas ao iniciar o seu analisador.

1. Verifique se o interruptor principal, no lado traseiro do analisador, está ligado (I).


2. Verifique se o cabo de alimentação está corretamente ligado.

246 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3. Verifique se o instrumento está a receber energia da ficha.


4. Verifique os fusíveis principais:
a. Certifique-se de que o interruptor principal, no lado traseiro do instrumento, está desligado
(0).
b. Desligue o cabo de alimentação do analisador.
c. Confira se a voltagem selecionada está correta.
d. Retire o suporte de fusível.
e. Verifique os dois fusíveis.
f. Se necessário, substitua os fusíveis pelos novos fornecidos no kit de instalação.

Troque apenas por outro de mesmo tipo e classificação.


■ Para 100 V / 120 V: 8 A T 250 V
■ Para 220 V / 240 V: 4 A T 250 V

g. Volte a colocar o suporte de fusível.


h. Ligue o cabo de alimentação.

5. Ligue o instrumento.

Se o problema persistir, contate o representante local da HORIBA Medical.

3.1.2. Procedimentos de ligação

Acesso: Ecrã principal > Menu > Assistência > Conexão

Para obter mais informação, contate o representante local da HORIBA Medical.

O menu Conexão permite controlar a ligação com o LIS. Este menu divide-se em dois submenus:
■ Conexão
■ Modo terminal

Conexão
A transmissão de ficheiros e resultados do paciente pode sofrer atrasos na saída da LIS, conforme os
parâmetros transmitidos. O instrumento dispõe de um spooler capaz de armazenar 200 ficheiros à
espera da transmissão. O menu Conexão permite efetuar procedimentos no spooler.

Título Descrição
Condições da bobina Apresentar o número de ficheiros à espera no spooler.
Parar bobina Parar a transmissão dos ficheiros à espera no spooler.
Reiniciar a bobina Transmite os ficheiros à espera no spooler.
Restabelecer a bobina Parar a transmissão e repor o spooler.
Condições do driver RS232 Apresentar informação técnica acerca do número de carateres recebidos e
transmitidos.
Abortar conexão Libertar a ligação, quando ocorre uma falha na transmissão.

Modo terminal
O menu Modo terminal permite simular uma transmissão através da saída de dados.

Manual do Utilizador 247


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

Título Descrição
Display mode Selecionar o modo de apresentação entre as seguintes opções.
■ Carateres hexadecimais: apresentar a marca de verificação na janela Indicação
RS232.
■ Carateres ASCII: não apresentar a marca de verificação.
Apagando janela Eliminar os carateres da janela Indicação RS232.
Modo Monitor Simular uma transmissão para um terminal: digite os carateres na janela Indicação
RS232 e verifique os que são recebidos na saída dos dados.

3.1.3. Problemas Operacionais da Impressora

Seguir este procedimento caso a impressora não funcione.

1. Verifique se o cabo de fornecimento de energia da impressora está conectado correctamente.


2. Desligue a impressora e volte a ligá-la.
3. Verifique a alimentação de papel.
4. Consulte o manual do utilizador da sua impressora.
5. Aceda a Ecrã principal > Menu > Assistência e prima Interromper Impressão.
A impressão dos resultados pode ser atrasada pela saída da impressora, de acordo com os
parâmetros a serem impressos. O instrumento contém um spooler capaz de armazenar os
resultados em espera para impressão.
Interromper Impressão elimina os resultados à espera no spooler.

Se o problema persistir, contate o representante local da HORIBA Medical.

3.1.4. Controlo de reagente

Controle os níveis de reagentes e as datas de vencimento.

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos > Reagentes > Atualizar

■ Deve observar o período de estabilidade mencionado nos avisos sobre reagentes e


eliminá-los quando excederem a data de vencimento, para garantir resultados
corretos.
■ Deixe os novos reagentes voltarem à temperatura ambiente antes de os utilizar.
■ Feche sempre o reservatório dos reagentes durante a utilização. Utilize as tampas
operacionais adequadas fornecidas com o instrumento. Volte a colocar as tampas
originais depois de remover os reagentes da máquina.
■ Nunca deite reagentes para o sistema de drenagem de águas residuais do laboratório.
Respeite as regulamentações locais/nacionais relativas à eliminação de resíduos
químicos.

248 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

1. Verifique a data de vencimento de cada reagente.


2. Verifique o volume restante de cada reagente.
3. Se necessário, substitua um reagente. Consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas >
Manutenção > Substituição do reagente.

Verificação após a troca de um reagente: certifique-se de executar um ciclo a


branco e uma análise de controlo sempre que um reagente for trocado durante o dia.

Informações relacionadas:
■ Para Substituir o Recipiente de Resíduos, página 220
■ Troca dos Reagentes, página 219

3.1.5. Falha no arranque

Siga este procedimento se houver falha no arranque do instrumento.

1. Controlar os níveis de reagentes e as datas de vencimento. Consulte o capítulo Manutenção e


solução de problemas > Procedimentos de solução de problemas > Problemas de utilização >
Controlos de reagentes.
2. Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
3. Repita a Inicialização.
4. Se o arranque falhar novamente, faça uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção
e solução de problemas > Manutenção > Efetuar uma limpeza concentrada.

Informações relacionadas:
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Controlo de reagente, página 248

Manual do Utilizador 249


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3.2. Problemas mecânicos e hidráulicos

3.2.1. Inicializar unidades mecânicas e hidráulicas

Inicialize para restaurar as unidades mecânica e hidráulica.

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos

■ Após uma inicialização, todas as unidades mecânicas (agulha de amostragem, carros, seringas
etc.) voltam às suas posições iniciais, ou seja, às posições de análise.
■ Sempre que o operador mudar de tipo de análise para outro, o instrumento automaticamente
solicitará um ciclo específico que prepara os circuitos hidráulicos necessários para esta análise.

■ No modo de rack, os ciclos de preparo são feitos automaticamente se os testes a


serem realizados forem diferentes de um rack para o outro.
■ Para evitar o excesso de consumo dos reagentes, recomenda-se agrupar os racks
de acordo com o seu tipo de análise.

1. Para inicializar o instrumento, prima Autocontrol.


2. Para preparar os circuitos hidráulicos, faça o ciclo de inicialização correspondente ao tipo de
análise necessária.
■ Prima Inicialização CBC para o tipo de análise CBC.
■ Prima Inicialização DIF para o tipo de análise DIF.
■ Prima Inicialização RET para o tipo de análise RET.
■ Prima Inicialização DIR para o tipo de análise DIR.

250 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3.2.2. Ajustar a deteção de alarmes

■ Verifique os níveis de vácuo/pressão se não tiver nenhum resultado ou no caso de


haver alarmes “Drenar câmaras”.
■ Verifique a deteção da drenagem nas câmaras de diluição, no caso de haver alarmes
“Drenar câmaras”.
■ Verifique a deteção do nível de reagente, no caso de alarmes de nível dos reagentes.

Acesso: Ecrã principal > Menu > Equipamento > Alarmes > Ajustes

1. Prima Vácuo/Pressão.
Os níveis de vácuo/pressão são apresentados.
2. Verifique os níveis.
■ Circuito de vácuo secundário: 225mBar +/-10mBar
■ Circuito primário de pressão: 2,8Bar +/-0,1Bar
3. Se necessário, ajuste os níveis de vácuo/pressão, usando os dois manómetros localizados à
direita do instrumento.
a. Abra a tampa frontal do instrumento.
b. Ajuste o circuito de vácuo secundário para 225mBar +/-10mBar, usando o manómetro (1)
apresentado abaixo.
c. Ajuste o circuito de pressão primário para 2,8Bar +/-0,1Bar, usando o manómetro (2)
apresentado abaixo.

Manual do Utilizador 251


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

4. Prima Voltar.
5. Prima Inspeção Célula Câmaras para verificar a deteção da drenagem nas câmaras de diluição.
É feito o ajuste automático das células de deteção de todas as câmaras, após a confirmação do
utilizador.
O ajuste é feito no diluente (aparece “OK” à frente de cada célula, quanto termina) e depois no ar.

Esse ajuste é automaticamente efetuado a cada arranque.

6. Espere até ao final da sequência hidráulica e verifique o estado das células de deteção
apresentado no ecrã.
Se uma das células de deteção não funcionar, contate o representante local da HORIBA Medical.
7. Prima Voltar.
8. Prima Detecção do reagente para verificar a deteção do nível de reagente.
O estado de deteção de nível de cada reagente é apresentado, bem como o estado de deteção
do nível de resíduo.
Se houver suspeita de erro na detecção de um dos reagentes, retire o respectivo frasco do
compartimento (ou retire o tubo de aspiração do recipiente) e veja se o estado de deteção de nível
muda de “normal” para “ausente”.
9. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.

3.2.3. Verificar ciclo de análise

■ Confira se a aamostra tomada está correta.


■ Verifique a transferência da amostra e as diluições para as câmaras.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.

252 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

2. Solte os dois parafusos (1) da tampa da câmara de WBC/HGB para a retirar.

3. Coloque o sangue humano fresco na posição de tomada de amostra (mergilhe a agulha no tubo) e
prima a barra de início da amostragem.
A tomada da amostra estará terminada quando se ouvirem dois alarmes sonoros.
4. Retire o tubo de amostra e feche a tampa.
5. Verifique se o sangue passou pela válvula de amostragem até à segunda célula de deteção (2).

6. Verifique se as diferentes amostras de sangue são transferidas para as câmaras.


■ Câmara de WBC/HGB (3): diluição tingida com castanho avermelhado
■ Câmara de RBC (4): transparência
■ Câmara de BASO (5): diluição tingida com castanho avermelhado

Manual do Utilizador 253


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

7. Verifique se as câmaras foram drenadas e depois enxaguadas com diluente.


8. Efetue análises nos sangues humanos frescos no modo de rack e verifique se a tomada de
amostra está correta, ou seja, verifique se o sangue passou pela válvula de amostragem até à
segunda célula de deteção (2).
9. Volte a instalar a tampa da câmara de WBC/HGB e feche a tampa frontal do instrumento.

Se suspeitar de que existe obstrução na agulha de amostragem manual, na agulha de perfuração ou


na válvula de amostragem, siga um dos procedimentos seguintes para a desobstruir.
■ Manutenção > Manutenção corretiva > Limpar e desobstruir agulha de amostragem manual
■ Manutenção > Manutenção corretiva > Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de
perfuração

Informações relacionadas:
■ Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração, página 239
■ Limpar e desobstruir agulha de amostragem manual, página 236

3.2.4. Ejetar um rack

Ejetar os racks que permanecem no tabuleiro rotativo após uma paragem de emergência
ou uma falha de funcionamento.

Acesso: Ecrã principal > Outros ciclos

Quando o instrumento é parado no modo de rack (paragem de emergência, problema de


funcionamento, etc.), é necessário fazer um Autocontrol para inicializar as unidades
hidráulicas e mecânicas. Contudo, os racks não são ejetados, permitindo reiniciar o modo
de rack do ponto em que parou.

1. Prima Ejeção do cassete para ejetar os racks que permanecem no tabuleiro rotativo.
2. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.

254 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3.2.5. Extrair um rack bloqueado

Siga este procedimento para extrair um rack bloqueado no tabuleiro rotativo.

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Prima Parar.
3. Empurre para trás o carro de amostras.

4. Verifique se o tabuleiro de receção de racks (1) não está bloqueado por outros racks.
5. Tente rodar o tabuleiro rotativo para mover o rack bloqueado em frente ao defletor de saída (2).
6. Levante manualmente o defletor de saída (2) e tente desbloquear o rack.

Se não for possível desbloquear o rack, contate o representante local da HORIBA Medical.
7. Feche a tampa frontal do instrumento.

Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.

3.2.6. Extrair um tubo de amostra bloqueado

Extrair um tubo de amostra bloqueado na garra.

Se um tubo de amostra ficar preso no equipamento, uma mensagem avisará o operador.

Manual do Utilizador 255


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

1. Abra a tampa frontal do instrumento.


2. Tente localizar o tubo de amostra.
3. Se o tubo de amostra estiver preso na garra, aceda a Ecrã principal > Menu > Equipamento >
Alarmes > Ajustes e prima Vácuo/Pressão.
4. Usando uma chave sextavada, prima a válvula <68> para abrir a garra.

O tubo da amostra deverá cair. Caso contrário, tente soltá-lo com uma chave de fenda.
5. Prima Voltar mais uma vez para voltar ao ecrã principal.
6. Prima Parar.
7. Empurre para trás o carro de amostras.

8. Tente pegar o tubo de amostra.

Se o tubo de amostra cair atrás do carro de amostragem, será possível abrir a porta
pneumática (consulte o capítulo Manutenção e solução de problemas > Manutenção >
Remover as tampas do instrumento) e retirá-lo da parte traseira do carro.

9. Feche a tampa frontal do instrumento.

Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.

256 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3.3. Problemas com Resultados

Seguir estes procedimentos caso haja problemas de repetição ou alarmes de


inconsistência.

3.3.1. Problemas em todos os parâmetros

Problema Ação
■ Falha no arranque. ■ Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas >
■ Três ciclos de branco são Problemas de utilização > Falha no arranque.
sistematicamente efetuados ■ Verifique o ambiente eletromagnético (campos eletromagnéticos, etc.).
durante o arranque. Consulte o capítulo Introdução > Condições de utilização > Verificação
do ambiente eletromagnético.
■ Resultados de CQ fora da faixa: ■ Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
alarmes em todos os ■ Execute uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção >
parâmetros. Efetuar uma limpeza concentrada.
■ Resultados de paciente ■ Verifique o ambiente eletromagnético (campos eletromagnéticos, etc.).
duvidosos: alarmes em todos os Consulte o capítulo Introdução > Condições de utilização > Verificação
parâmetros. do ambiente eletromagnético.
■ Sem resultados. ■ Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
■ Amostragem incorreta. ■ Execute uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção >
Efetuar uma limpeza concentrada.
■ Verifique se a amostragem está correta e inspecione a transferência
das amostras e as diluições para dentro das câmaras. Consulte o
capítulo Procedimentos de solução de problemas > Problemas
mecânicos e hidráulicos > Verificar ciclo de análises.
■ Sem resultados. ■ Verifique os níveis de vácuo/pressão. Consulte o capítulo
■ “Alarmes Drenar câmaras”. Procedimentos de solução de problemas > Problemas mecânicos e
hidráulicos > Ajustar deteção de alarmes.
■ Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.

Informações relacionadas:
■ Falha no arranque, página 249
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Verificar ciclo de análise, página 252
■ Ajustar a deteção de alarmes, página 251
■ Verificação de Ambiente Electromagnético, página 20

Manual do Utilizador 257


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3.3.2. Problemas em RBC e PLT

Problema Ação
■ Falha no arranque devido a Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas > Problemas
resultados inválidos nos de utilização > Falha no arranque.
parâmetros RBC e/ou PLT.
■ Três ciclos de branco são
sistematicamente efetuados
durante o arranque.
■ Resultados de CQ fora da faixa: ■ Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
alarmes nos parâmetros de RBC ■ Execute uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção >
e PLT. Efetuar uma limpeza concentrada.
■ Resultados de paciente ■ Verifique a transferência da amostra e as diluições para as câmaras.
duvidosos: alarmes nos Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas >
parâmetros de RBC e PLT. Problemas mecânicos e hidráulicos > Verificar ciclo de análises. Se
suspeitar que a válvula de amostragem está obstruída, limpe-a.
Consulte o capítulo Manutenção > Manutenção corretiva > Limpar e
desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração.
■ Sem resultados. ■ Verifique os níveis de vácuo/pressão. Consulte o capítulo
■ “Alarmes Drenar câmaras de Procedimentos de solução de problemas > Problemas mecânicos e
GV”. hidráulicos > Ajustar deteção de alarmes.
■ Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.

Informações relacionadas:
■ Falha no arranque, página 249
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Verificar ciclo de análise, página 252
■ Ajustar a deteção de alarmes, página 251
■ Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração, página 239

3.3.3. Problemas em WBC e HGB

Problema Ação
■ Falha no arranque devido a Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas > Problemas
resultados inválidos nos de utilização > Falha no arranque.
parâmetros WBC e/ou HGB.
■ Três ciclos de branco são
sistematicamente efetuados
durante o arranque.
■ Resultados de CQ fora da faixa: ■ Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
alarmes nos parâmetros de WBC ■ Execute uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção >
e HGB. Efetuar uma limpeza concentrada.
■ Resultados de paciente ■ Verifique a transferência da amostra e as diluições para as câmaras.
duvidosos: alarmes nos Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas >
parâmetros de WBC e HGB. Problemas mecânicos e hidráulicos > Verificar ciclo de análises. Se
suspeitar que a válvula de amostragem está obstruída, limpe-a.
Consulte o capítulo Manutenção > Manutenção corretiva > Limpar e
desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração.

258 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

Problema Ação
■ Sem resultados. ■ Verifique os níveis de vácuo/pressão. Consulte o capítulo
■ “Alarmes Drenar câmaras de Procedimentos de solução de problemas > Problemas mecânicos e
GB”. hidráulicos > Ajustar deteção de alarmes.
■ Execute um Autocontrol no menu Outros ciclos.
■ Alarme DIL nos parâmetros de ■ Controle o nível e a data de vencimento do ABX Lysebio. Consulte o
WBC e HGB. capítulo Procedimentos de solução de problemas > Problemas de
■ Resultados de paciente utilização > Controlos de reagentes.
duvidosos: alarmes nos ■ Substitua o ABX Lysebio. Consulte o capítulo Manutenção >
parâmetros de WBC e HGB. Substituição do reagente > Substituir um frasco de reagente.

Informações relacionadas:
■ Falha no arranque, página 249
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Verificar ciclo de análise, página 252
■ Ajustar a deteção de alarmes, página 251
■ Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração, página 239
■ Controlo de reagente, página 248
■ Repor o frasco de reagente, página 220

3.3.4. Problemas em LMNE e BAS

Problema Ação
■ Falha no arranque devido a Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas > Problemas
resultados inválidos nos de utilização > Falha no arranque.
parâmetros LMNE e/ou BAS.
■ Três ciclos de branco são
sistematicamente efetuados
durante o arranque.
■ Resultados de CQ fora da faixa: ■ Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
alarmes nos parâmetros de ■ Execute uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção >
LMNE. Efetuar uma limpeza concentrada.
■ Resultados de paciente ■ Limpe a célula de fluxo de LMNE. Consulte o capítulo Manutenção >
duvidosos: alarmes nos Manutenção corretiva > Limpar as células de fluxo óticas > Limpar a
parâmetros de LMNE. célula de fluxo de LMNE.
■ Verifique a transferência da amostra e as diluições para as câmaras.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas >
Problemas mecânicos e hidráulicos > Verificar ciclo de análises. Se
suspeitar que a válvula de amostragem está obstruída, limpe-a.
Consulte o capítulo Manutenção > Manutenção corretiva > Limpar e
desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração.
■ Resultados de CQ fora da faixa: ■ Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
alarmes nos parâmetros de BAS. ■ Execute uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção >
■ Resultados de paciente Efetuar uma limpeza concentrada.
duvidosos: alarmes nos ■ Verifique a transferência da amostra e as diluições para as câmaras.
parâmetros de BAS. Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas >
Problemas mecânicos e hidráulicos > Verificar ciclo de análises. Se
suspeitar que a válvula de amostragem está obstruída, limpe-a.
Consulte o capítulo Manutenção > Manutenção corretiva > Limpar e
desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração.

Informações relacionadas:
■ Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração, página 239
■ Falha no arranque, página 249
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Verificar ciclo de análise, página 252

Manual do Utilizador 259


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

3.3.5. Problemas em parâmetros de RET

Problema Ação
■ Falha no arranque devido a Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas > Problemas
resultados inválidos nos de utilização > Falha no arranque.
parâmetros RET.
■ Três ciclos de branco são
sistematicamente efetuados
durante o arranque.
■ Resultados de CQ fora da faixa: ■ Execute uma Limpeza no menu Outros ciclos.
alarmes nos parâmetros de RET. ■ Execute uma limpeza concentrada. Consulte o capítulo Manutenção >
■ Resultados de paciente Efetuar uma limpeza concentrada.
duvidosos: alarmes nos ■ Limpe a célula de fluxo de ERB/RET. Consulte o capítulo Manutenção
parâmetros de RET. > Manutenção corretiva > Limpar as células de fluxo óticas > Limpar a
célula de fluxo de ERB/RET.
■ Verifique a transferência da amostra e as diluições para as câmaras.
Consulte o capítulo Procedimentos de solução de problemas >
Problemas mecânicos e hidráulicos > Verificar ciclo de análises. Se
suspeitar que a válvula de amostragem está obstruída, limpe-a.
Consulte o capítulo Manutenção > Manutenção corretiva > Limpar e
desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração.
■ Alarme LAS. Verifique as configurações do laser. Consulte o capítulo Problemas com
■ Resultados de paciente resultados > Efetuar configurações do laser.
duvidosos: alarmes nos
parâmetros de RET.

Informações relacionadas:
■ Limpar e desobstruir válvula de amostragem e agulha de perfuração, página 239
■ Falha no arranque, página 249
■ Efetuar uma limpeza concentrada, página 226
■ Verificar ciclo de análise, página 252
■ Efetuar configurações do laser, página 260

3.3.6. Efetuar configurações do laser

■ Verifique as configurações do laser no caso de um alarme de LAS ou resultados de


RET suspeitos.
■ Ajuste a tensão do foto multiplicador (PMT) e a posição F1.

1. Execute uma análise no sangue-controlo do ABX Minotrol Retic, da seguinte forma.


a. Aceda a Ecrã principal > Garantia de qualidade > Controle de qualidade > Valores alvos.
b. Selecione o lote de controlo correspondente ao que vai ser analisado e prima Validar.
c. Prima Análises e cálculos e processe a análise.
2. Confira se o valor do PIC está dentro dos limites fornecidos na folha de alvo do controlo.
3. Se o valor de PIC estiver fora dos limites, ajuste a tensão do PMT da seguinte forma. Se não
estiver, vá para a etapa 4.
a. Aceda a Ecrã principal > Menu > Máquina > Laser RET.
b. Quando o valor do PIC for inferior ao limite mínimo, aumente a tensão do PMT em etapas de
10 e repita a análise no sangue-controlo ABX Minotrol Retic até que o valor de PIC fique
dentro dos limites aceitáveis.
c. Quando o valor do PIC for superior ao limite máximo, diminua a tensão do PMT em etapas de
10 e repita a análise no sangue-controlo ABX Minotrol Retic até que o valor de PIC fique
dentro dos limites aceitáveis.

260 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

Verifique se a tensão do PMT está entre 300 e 600. Se não estiver, contate o
representante local da HORIBA Medical.

Quando o valor de PIC chegar aos limites aceitáveis, ajuste a posição F1.

4. Confira se o valor de RET% está dentro dos limites fornecidos na folha de alvo do controle.
5. Se o valor de RET% estiver fora dos limites, ajuste a posição F1 da seguinte forma. Se não
estiver, vá para a etapa 6.

Ajuste a posição F1 apenas quando valor de PIC estiver dentro dos limites aceitáveis.

a. Aceda a Ecrã principal > Menu > Máquina > Laser RET.
b. Quando o valor de RET% for inferior ao limite mínimo, diminua o valor da posição F1 em
etapas de 0,1 e repita a análise no sangue-controlo ABX Minotrol Retic até que o valor de RET
% fique dentro dos limites aceitáveis.
c. Quando o valor de RET% for superior ao limite máximo, aumente o valor da posição F1 em
etapas de 0,1 e repita a análise no sangue-controlo ABX Minotrol Retic até que o valor de RET
% fique dentro dos limites aceitáveis.

Certifique-se de que o valor da posição F1 está entre 1,00 e 8,00. Se não estiver,
contacte o representante local do fabricante.

Quando o valor de RET% estiver dentro dos limites aceitáveis, faça o ajuste fino da tensão do
PMT.

6. Confira se o valor de MFI% está dentro dos limites fornecidos na folha de alvo do controle.
7. Se o valor de MFI% estiver fora dos limites, faça o ajuste fino da tensão do PMT da seguinte
forma. Se não estiver, vá para a etapa 8.

Faça o ajuste fino da tensão do PMT apenas quando o valor de RET% estiver dentro
dos limites aceitáveis.

a. Aceda a Ecrã principal > Menu > Máquina > Laser RET.
b. Quando o valor do MFI% for inferior ao limite mínimo, aumente a tensão do PMT em etapas de
1 e repita a análise no sangue-controlo ABX Minotrol Retic até que o valor de MFI% fique
dentro dos limites aceitáveis.
c. Quando o valor do MFI% for superior ao limite máximo, diminua a tensão do PMT em etapas
de 1 e repita a análise no sangue-controlo ABX Minotrol Retic até que o valor de MFI% fique
dentro dos limites aceitáveis.

Verifique se a tensão do PMT está entre 300 e 600. Se não estiver, contate o
representante local do fabricante.

8. Execute uma análise e, outro nível de sangue-controlo de ABX Minotrol Retic e verifique os
resultados.

O valor da posição F1 foi ajustado para todos os tipos. Não é necessário reajustá-lo para cada tipo.

Manual do Utilizador 261


Ref: RAB291CPT
Manutenção e resolução de problemas
Procedimentos de Resolução de Problemas

262 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia

1. Pentra DX Nexus Descrição........................................................................................... 264


1.1. Pentra DX Nexus Parte frontal................................................................................................... 264

2. Princípios gerais de amostragem................................................................................ 266

3. Princípios de medição do CBC..................................................................................... 267


3.1. Detecção de Glóbulos Vermelhos e Plaquetas..........................................................................267
3.2. Contagem de leucócitos e medição de HGB............................................................................ 269

4. Princípios de medição diferencial............................................................................... 272


4.1. Basófilos.....................................................................................................................................272
4.2. Diferencial ................................................................................................................................. 274

5. Reticulócitos.........................................................................................................................278
5.1. Princípios de amostragem......................................................................................................... 278
5.2. Princípios de medição de reticulócitos...................................................................................... 278

6. Eritroblastos......................................................................................................................... 282
6.1. Princípios de amostragem......................................................................................................... 282
6.2. Princípios de medição de eritroblastos..................................................................................... 283

Manual do Utilizador 263


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Pentra DX Nexus Descrição

1. Pentra DX Nexus Descrição

1.1. Pentra DX Nexus Parte frontal

1 = Ecrã de toque
2 = Porta USB
3 = Agulha de amostragem manual
4 = Carregador de racks
5 = Tabuleiro de receção de racks
6 = Compartimento de reagentes

264 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Pentra DX Nexus Descrição

Vista com a tampa aberta

1 = Mesa ótica de LMNE


2 = Câmara de RBC
3 = Câmara de vácuo regulado #1
4 = Câmara de vácuo regulado #2
5 = Câmara de resíduos
6 = Câmara de WBC/HGB
7 = Câmara de BASO
8 = Chassi das placas (placas de PC)
9 = Mesa de laser
10 = Válvula de amostragem

Manual do Utilizador 265


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios gerais de amostragem

2. Princípios gerais de amostragem

1 = Válvula de comutação
2 = Válvula de amostragem

Amostragem manual
1. 130 µL de sangue são aspirados através da válvula de comutação
2. A amostra de sangue vai para
■ Célula de deteção C2
■ Válvula de amostragem
■ Célula de deteção C1
3. C1 aciona a chave da válvula de amostragem
4. As amostras de sangue contidas nos loops da válvula são enviadas para as câmaras de medição
5. A agulha é enxaguada

Modo de rack
1. O rack é agitado
2. O rack é identificado e o sistema efetua a deteção do tubo
3. O tubo é extraído e a tampa é perfurada
4. 200 µL de sangue são aspirados através da válvula de comutação
5. A amostra de sangue vai para
■ Célula de deteção C2
■ Válvula de amostragem
■ Célula de deteção C1
6. C1 aciona a chave da válvula de amostragem
7. As amostras de sangue contidas nos loops da válvula são enviadas para as câmaras de medição
8. A agulha é enxaguada

266 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição do CBC

3. Princípios de medição do CBC

3.1. Detecção de Glóbulos Vermelhos e Plaquetas

3.1.1. Princípios de amostragem

1 = Bomba de ABX Diluent

2 = Válvula de amostragem

3 = Câmara de WBC/HGB

4 = Câmara de BASO

5 = Câmara de RBC/PLT

6 = Câmara de LMNE/RETIC /ERB

O instrumento injeta 0,5 µL do sangue contido no capilar da válvula de amostragem com 5 mL de


ABX Diluent na câmara de RBC/PLT.

Manual do Utilizador 267


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição do CBC

3.1.2. Princípios da Detecção

■ A medição da variação de impedância


gerada pela passagem de células através
de uma micro-abertura calibrada.
■ A amostra de sangue é diluida no
ABX Diluent eletrolítico (condutor de
corrente) e puxada pela micro-abertura
calibrada de 50 µm, no minicitómetro de
fluxo. Dois elétrodos são colocados em
cada lado da abertura, através dos quais
a corrente elétrica passa continuamente.
■ Quando uma célula passa pela abertura,
a resistência elétrica entre os dois
elétrodos aumenta proporcionalmente ao
volume da célula.

1 = Picos de tensão para RBC e PLQ

■ Os pulsos elétricos gerados têm uma tensão muito baixa


e são amplificados. O sistema eletrónico analisa-os e
elimina o ruído de fundo.
■ Resultados: Número de células contadas por unidade
de volume X coeficiente de calibração.
Histograma de RBC (Curvas de distribuição em 256 canais
de 30 fL a 300 fL).

2 = Conversão analógica para RBC

3 = Integração dos dados e representação da curva de


distribuição de RBC

Histograma de PLT (Curvas de distribuição em 256 canais


de 2 fL até um limiar móvel. Esse limiar varia de acordo
com a população de micrócitos presente na área de
análise).

4 = Conversão analógica para PLQ

5 = Integração dos dados e traçado da curva de


distribuição de PLT

268 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição do CBC

3.1.3. Características técnicas

Características técnicas das contagens de RBC e PLT


Volume de sangue 0,5 µL
Volume do reagente 5 mL
Taxa de diluição 1/10000
Temperatura Ambiente
Método Impedância
Diâmetro de abertura 50 µm
Vácuo de contagem 225 mb
Período de contagem 2 x 5s

3.2. Contagem de leucócitos e medição de HGB

3.2.1. Princípios de amostragem

1 = Bombas ABX Diluent

2 = Bomba de ABX Lysebio

3 = Válvula de amostragem

4 = Câmara de WBC/HGB

5 = Câmara de BASO

6 = Câmara de RBC/PLT

7 = Câmara de LMNE/RETIC /ERB

O instrumento injeta 10,7 µL do sangue contido no loop da válvula de amostragem com 2 mL de


ABX Diluent na câmara de WBC/HGB. De seguida, adiciona 0,5 mL de ABX Lysebio à mistura.

3.2.2. Contagem de leucócitos

A contagem de WBC é realizada na câmara de WBC/HGB. O princípio de deteção é o mesmo que o


de RBC.
Os pulsos eletrônicos são colocados em 256 canais, de acordo com o seu tamanho. Têm seu limiar
definido, são agrupados e depois matematicamente calculados, criando um valor numérico.

Manual do Utilizador 269


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição do CBC

Resultados
WBC: O número de células contadas dentro de um determinado período por volume X coeficiente de
calibração das WBC.
Os resultados da contagem são comparados com os resultados da contagem de BAS e o canal de
LMNE.

3.2.3. Medição da hemoglobina

3.2.3.1. Princípios de Medição

ABX Lysebio é um reagente utilizado para lisar eritrócitos e determinar a hemoglobina isenta de
cianeto. Ao adicionar um agente de lise, a hemoglobina é libertada. Todo o ferro heme é oxidado e
estabilizado. Os complexos resultantes da oxidação são quantificados por espectrofotometria com
um comprimento de onda de 550 nm.

3.2.3.2. Características técnicas

■ Método: Fotometria
■ Comprimento de onda: 550 nm
■ Temperatura de reação: Ambiente
■ Volume de sangue: 10,7 µL
■ Volume de ABX Diluent: 2 mL
■ Volume de ABX Lysebio: 0,5 mL
■ Taxa de diluição final: 1/234
O resultado final de HGB representa: valor de absorbância obtido com X coeficiente de calibração.

3.2.4. Medição de Hematócrito

Todos os impulsos de RBC estão agrupados em vários tamanhos. Para cada altura de impulsos dos
grupos, é então calculada a média. Todas as médias das alturas de impulsos são depois calculadas
uma última vez, de modo a obter uma média aritmética de todas as alturas de impulsos de RBC. Esta
função é uma integração numérica do VCM.
Os resultados de HCT são fornecidos como uma percentagem dessa integração.

3.2.5. Cálculo de VCM, HCM, CHCM

■ O VCM (Volume Celular Médio) é calculado directamente a partir do histograma de RBC


completo.
■ A HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) é calculada a partir do valor de HGB e da contagem de
RBC.
■ O peso médio de hemoglobina em cada RBC é obtido através da fórmula:
■ HCM (pg) = HGB / RBC X 10
■ A CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média) é calculada em função dos valores
de HGB e HCT. A concentração de hemoglobina média no volume total de RBC é obtida através
da fórmula:
■ CHCM (g/dL) = HGB / HCT X 100

270 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição do CBC

3.2.6. Cálculo de RDW

A RDW (Largura de Distribuição das Hemácias) é usada para determinar anomalias em eritrócitos
associadas com a anisocitose. A RDW permite que o utilizador acompanhe a evolução da largura do
histograma de RBC em relação ao número de células e ao seu volume médio.
A RDW também representa um cálculo obtido do histograma de RBC. É calculada da seguinte forma:
■ RDW = (K X SD) / VCM
Com:
■ K = constante do sistema
■ DP = Desvio-padrão de acordo com estudos estatísticos da distribuição das células no
histograma de RBC.
■ VCM = Volume corpuscular médio de eritrócitos

3.2.7. Medição de VMP

O volume médio de plaquetas (VPM) deriva directamente da análise da curva de distribuição das
plaquetas.

3.2.8. Cálculo de Plaquetócrito

O plaquetócrito (ou trombócito) é calculado de acordo com a fórmula:


■ PCT% = PLQ (103/mm3) X VMP (µm3) / 10000

3.2.9. Cálculo de ADP

A PDW (Largura de Distribuição de


Plaquetas) é calculada a partir do histograma
de PLT.
O eixo X do histograma de PLT corresponde
ao número de plaquetas. Os primeiros 15%
do eixo são denominados zona S1, e os
últimos 15% são denominados zona S2. O
PDW corresponde à largura da curva entre
S1 e S2.

Manual do Utilizador 271


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição diferencial

4. Princípios de medição diferencial

4.1. Basófilos

4.1.1. Princípios de amostragem

1 = bombas ABX Basolyse

2 = válvula de amostragem

3 = câmara de WBC/HGB

4 = câmara de BASO

5 = câmara de RBC/PLT

6 = câmara de LMNE/RETIC /ERB

O instrumento mistura 10 µL da amostra de sangue contidos no loop da válvula de amostragem com


2 x 1 mL de ABX Basolyse aquecido e envia-os à câmara de contagem de basófilos.

4.1.2. Contagem de basófilos

A contagem de basófilos é feita na câmara BASO independente, com um reagente lisante específico:
ABX Basolyse.

272 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição diferencial

Depois da ação do ABX Basolyse, todos os leucócitos, com exceção dos basófilos, perdem as suas
membranas e citoplasma. Desta forma, torna-se fácil separar os basófilos dos núcleos dos demais
leucócitos.

■ O princípio de deteção é o mesmo que o


do RBC.
■ Todos os WBCs são contados entre os
limiares elétricos, de <0> a <BA3>. Os
basófilos localizam-se entre os limiares
<BA2> e <BA3>.

4.1.3. Características técnicas

Características técnicas da contagem de basófilos


Volume de sangue 10 µL
Volume do reagente 2 x 1 mL
Taxa de diluição 1/200
Temperatura 47,5°C
Método Impedância
Diâmetro de abertura 80 µm
Vácuo de contagem 225 mb
Período de contagem 1 x 5s

Manual do Utilizador 273


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição diferencial

4.2. Diferencial

4.2.1. Princípios de amostragem

1 = bomba ABX Leucodiff

2 = bomba ABX Diluent

3 = válvula de amostragem

4 = câmara de WBC/HGB

5 = câmara de BASO

6 = câmara de RBC/PLT

7 = câmara de LMNE/RETIC /ERB

O instrumento mistura 25 µL da amostra de sangue contidos no loop da válvula de amostragem com


1 mL de ABX Leucodiff e envia-os à câmara de LMNE. Nove segundos mais tarde, 1 mL de
ABX Diluent é adicionado à mistura para interromper a reação.

4.2.2. Contagem de Matriz LMNE

A contagem diferencial na célula de fluxo é baseada em três


princípios fundamentais:
■ O sistema sequencial hidrodinâmico duplo “DHSS”, que
permite um fluxo linear das células através da trilha
luminosa (patente da HORIBA Medical)
■ O volume celular, que é medido por por corrente elétrica
(variações de impedância). 1
■ A medição da luz transmitida sob ângulo de 0º, que
possibilita uma resposta medida de acordo com a estrutura
interna de cada célula e a sua absorbância, uma vez que a
luz não absorvida atravessa os interstícios do material
nuclear de cada célula. Isto é conhecido como luz difusa. 2
■ O instrumento conduz 25 µL de sangue total para a câmara
de LMNE num fluxo de ABX Leucodiff. Este reagente lisa os
RBC, estabiliza os WBC nas suas formas originais e confere
uma coloração específica aos núcleos dos eosinófilos.
■ A solução é então estabilizada com ABX Diluent e
transferida para a célula de fluxo. Cada célula é medida
tanto em absorbância (citoquímica) e resistividade (volume).

274 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição diferencial

Nenhuma célula na célula


Linha de base
de fluxo

Célula com pouca


Baixa
coloração (agranular) na
absorbância
célula de fluxo

Hiper-segmentada com
Alta
granularidade complexa e
absorbância
coloração

Manual do Utilizador 275


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição diferencial

Resultados
A partir das medições de absorbância e resistência dos leucócitos, desenvolve-se uma matriz com
volumes celulares no eixo X e transmissão ótica no eixo Y. O estudo da imagem da matriz permite
uma clara diferenciação das populações de leucócitos. Devido à baixa percentagem de basófilos em
comparação com o restante dos leucócitos, eles têm sua própria medição em separado, na sua
própria matriz.

Descrição das células


■ LINFÓCITOS: os linfócitos são células muito pequenas e redondas, com um citoplasma
condensado e um núcleo grande. Geralmente, estas células estão posicionadas na parte inferior
do eixo Y e na parte esquerda do eixo X devido ao seu tamanho pequeno. Por norma, o lado mais
à esquerda da área de linfócitos (LL) deve estar vazio. A detecção de células na área LL pode
indicar linfócitos pequenos, agregados plaquetários, eritroblastos e/ou um alinhamento da célula
de fluxo mal ajustado. Também podem ser detectados ruídos de fundo nesta área se a
interferência for significativa.
■ MONÓCITOS: Monócitos são células muito grandes de formato irregular com grandes núcleos
enovelados. O núcleo contém dobras e, às vezes, vacúolos. O citoplasma também é grande, com
material intracelular de natureza não granulada. Estas células não se dispersam nem absorvem
muita luz quando passam pela célula de fluxo. Elas ocupam a parte inferior do eixo ótico Y.
Devido ao seu grande tamanho, os monócitos ocupam a área à direita do eixo X.
■ NEUTRÓFILOS: os neutrófilos são células de tamanho médio. O seu citoplasma contém material
granular e um núcleo segmentado. Devido a estas características celulares, passa mais luz pelos
neutrófilos na célula de fluxo. Por conseguinte, os neutrófilos ocupam o centro do eixo Y e estão
distribuídos pela parte central do eixo X, em função da sua maturidade. A hipersegmentação e o
aumento dos grânulos fazem com que esta população se distribua pela área superior do eixo Y.
■ EOSINÓFILOS: Os eosinófilos assemelham-se aos neutrófilos. Eles contêm material granular e
um núcleo segmentado dentro do citoplasma. O material granular é pigmentado com um reagente
antes de passarem pelo feixe de luz na célula de fluxo. Devido ao efeito pigmentador do reagente,
os eosinófilos ocupam a parte mais elevada do eixo Y. A hipersegmentação e o aumento dos
grânulos fazem esta população distribuir-se pela área superior direita da matriz.

Parâmetros adicionais: GCI (Grandes Células Imaturas) e ALY (Linfócitos Atípicos) completam o
espectro da matriz de posicionamento celular.
Células granulocíticas imaturas são detetadas pelo seu maior volume e pelos grânulos expandidos,
que permitem maior passagem de luz pelas células e aumentam a intensidade da difusão. Portanto,
células como os metamielócitos são encontradas à direita dos neutrófilos e quase ao mesmo nível.
Mielócitos e promielócitos são encontrados em posição de saturação à extrema direita da matriz.
Metamielócitos, mielócitos e promielócitos são todos classificados como LIC e têm os seus
resultados incluídos no valor dos neutrófilos. Os blastos costumam situar-se à direita dos monócitos
e, como tais, aumentam a contagem de LIC. Pequenos blastos são encontrados entre populações de
monócitos e linfócitos normais (ALY).
Os agregados de plaquetas e resíduos de fragmentos de células RBC posicionam-se na área de ruído
de fundo, no canto inferior esquerdo da matriz. A maior parte dos limites de populações de células
são fixados e correspondem aos limites normais para morfologias normais de leucócitos. A alteração
na morfologia de uma população específica é indicada na matriz por um desvio na população
correspondente.
Um alarme de Blastos é gerado pelo aumento das contagens dentro da área de LIC. Está
correlacionado com a deteção de blastos no histograma de basófilos.
Linfócitos grandes são geralmente detetados na área de ALY, onde também podem ser encontradas
formas linfóides reativas, plasmócitos e linfócitos estimulados.

IML, IMM e IMG


A decomposição das células imaturas grandes da fórmula LIC em três populações diferentes é
adicionada pela vista estendida da matriz (matriz dupla) nos 256 canais possíveis.
Os IML, situados na parte inferior da parte estendida da matriz, representam mais a presença da
linhagem linfoide imatura.

276 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Princípios de medição diferencial

Os IMM, situados no centro da parte estendida, podem separar os monócitos grandes e os


elementos imaturos da linhagem monocítica.
Os IMG, situados na zona superior da parte estendida, geralmente contêm formas imaturas de alto
potencial granular de dispersão de luz (conteúdo intracelular complexo).

Manual do Utilizador 277


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Reticulócitos

5. Reticulócitos

5.1. Princípios de amostragem

1 = Bomba de ABX Fluocyte

2 = Válvula de amostragem

3 = Câmara de WBC/HGB

4 = Câmara de BASO

5 = Câmara de RBC/PLT

6 = Câmara de LMNE/RETIC /ERB

O instrumento mistura 0,8 µL da amostra de sangue contido no capilar da válvula de amostragem de


RETIC com 2,5 mL de ABX Fluocyte e envia a mistura à câmara de LMNE/RETIC/ERB.

5.2. Princípios de medição de reticulócitos

Tecnologia
A válvula de amostragem processa 0,8 µL de sangue total, que é depois misturado com 2,5 mL de
ABX Fluocyte.
Este reagente contém um corante fluorescente que é específico para ácidos nucleicos: thiazol orange
(produto patenteado da Becton Dickinson San Jose, CA, EUA).
A diluição é aquecida a uma temperatura de 37°C durante 25 segundos. As moléculas da coloração
penetram na membrana celular e fixam as moléculas de ácido ribonucleico. Esta ligação permite um
aumento da fluorescência (aumento: ~3000x). Após 25 segundos, a solução é transferida para o
banco óptico laser para ser medida.

278 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Reticulócitos

O banco óptico laser mede simultaneamente


a fluorescência das células que passam pelo
ponto de medição e penetram na célula de
fluxo, bem como o volume por impedância.
Uma célula que passa pela célula de fluxo
fornece três tipos de informação:
■ O tamanho, medido pela resistividade
(Sinal de Impedância Celular),
■ A dispersão da luz (FSL - Luz com
Dispersão para a Frente), medida
aproximadamente 200 µseg após a
medição da abertura.
■ O sinal de fluorescência (luz de
fluorescência ortogonal), medido
simultaneamente com a luz difusa (FSL).
OFL: a fluorescência é recolhida através de:
■ uma lente focada na célula de fluxo
óptica e situada a 90° em relação ao feixe
laser,
■ um filtro interferencial específico do
corante laranja de tiazol com a selecção
apenas do comprimento de onda
fluorescente,
■ um tubo fotomultiplicador.
FSL: O fotodiodo que mede a difração situa-
se no eixo do feixe (0°) por trás de um campo
escuro que bloqueia a luz direta.

Matriz de reticulócitos

A matriz de reticulócitos é gerada a partir de


duas medições: volume de resistividade (CIS)
e fluorescência ortogonal (OFL) das células
de acordo com os eixos X e Y,
respetivamente.
Hemácias maduras sem RNA mostram
pouco ou nenhum sinal fluorescente. Elas se
situam na parte de baixo da matriz,
distribuindo-se horizontalmente de acordo
com o seu VCM e RDW.
Os reticulócitos são separados dos glóbulos
vermelhos pela sua fluorescência, que é
proporcional ao conteúdo de ARN e à sua
maturidade.
Os elementos mais fluorescentes, saturados
no topo da matriz, são os mais imaturos.
Nesta área, também podem ser encontrados
eritroblastos.

Manual do Utilizador 279


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Reticulócitos

Parâmetros e resultados

Parâmetro Método de determinação


RET %: Percentagem de reticulócitos contados RET # = (RET % x RBC#) / 100
RET #: Valor absoluto de reticulócitos em relação ao
número total de RBC contados no canal de RBC (câmara
de RBC/PLT)
RBC# Valor absoluto de RBC contados no canal de RBC
com o método habitual (resistividade).
RETL %: Percentagem de reticulócitos com fluorescência RETL % = (RETL# x 100) / RET #
baixa em relação ao número total de reticulócitos1
Os RETL % encontram-se entre F1 e F2 na matriz de
RET.
RETM %: Percentagem de reticulócitos com RETM % = (RETM# x 100) / RET #
fluorescência média em relação ao número total de
reticulócitos1
Os RETM % encontram-se entre F2 e F3 na matriz de
RET.
RETH %: Percentagem de reticulócitos com RETH % = (RETH# x 100) / RET #
fluorescência alta em relação ao número total de
reticulócitos1
Os RETH % encontram-se entre F3 e F4 na matriz de
RET.
IMR % (Reticulócito imaturo) Percentagem de células na área IMR em relação ao
número total de RBC. Reticulócitos muito imaturos,
assim como eritroblastos, podem ser encontrados
nesta área.
MFI % (Índice de fluorescência médio) MFI % = [Canal de fluorescência média - Limiar F1] /
[(Limiar F4 - Limiar F1) x 100]
MRV (Volume de reticulócitos médio) ■ Cálculo do VCM no canal de RBC
■ Procure o volume médio (no canal #) da matriz de
RBC [CMG]
■ Procure o volume médio (no canal #) dos
reticulócitos [CMR]
MRV = VCM x (CMR / CMG)
IRF (Fracção de reticulócitos imaturos) IRF = (RETH# + RETM# + IMR#) / RET #
CRC (Contagem de reticulócitos corrigida) CRC = RET % x (HCT do paciente / HCT normal)
CRC compensa o aumento de "reticulócitos de
stress" em pacientes anémicos.
HCT normal = Média dos limites de normalidade de
HCT
1: Estas percentagens correspondem aos resultados de LFR, MFR e HFR (Bibliografia.3, 4 e 5)

Bibliography
1. J.F. KOEPKE MD & J.A. KOEPKE MD; Reticulocytes. Clinical lab. Haemat. 1986, 8, 169-179
2. B.H. DAVIS; Immature Reticulocyte Fraction (IRF): By any name, a useful clinical parameter of
erythropoietic activity. Laboratory Hematology. 2:2-8 ©1996 ISLH
3. B.H. DAVIS, N.C. BIGELOW; Flow cytometric reticulocyte quantification using thiazol orange
provides clinically useful reticulocyte maturity index. Arch. Pathol. Lab. Med 113-684, 1989
4. B.H. DAVIS, N.C. BIGELOW; E.D. BALL, L. MILLS, G. CORNWELL; Utility of flow cytometric
reticulocytes quantification as a predictor of engraftment in autologous bone marrow
transplantation. Am J Hematol. 32-81. 1989
5. B.H. DAVIS, M. DICORATO; N.C. BIGELOW, M.H. LANGWEILER; Proposal for standardization of
flow cytometric reticulocytes maturity index measurements. Cytometry 14:318 1993
6. B.H. DAVIS ET AL.; Flow Cytometric Reticulocyte Analysis Multi institutional Inter laboratory
Correlation Study. Am. J. Clin. Pathol. oct. 1994, vol. 102: 468-477
7. G.F. RIEDLER, R. ZINGG; Tabulae Haematologicae, Rocom, 23-30

280 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Reticulócitos

8. JX CORBERAND, C SEGONDS, A M FONTANILLES, JP CAMBUS, G FILLOLA, P LAHARRAGUE;


Evaluation of the PENTRA 120 Hematology Analyzer in a university hospital setting. Clin. Lab.
Haem.1999, 21, 3-10
9. GIUSEPPE LIPPI, MARCO NICOLI, NEREO MODENA and GIANCESARE GUIDI; Clinical
Performance of Leukocyte Differential on the Horiba ABX Pentra 120 Haematological Analyzer. Eur
J Clin Chem Clin Biochem 1997; 35(2): 105-111
10. M. MORILLON, J. MASLIN, J.J. DE PINA, F.J. LOUIS and G. MARTET; Evaluation of the
Monocytes counting by the Pentra 120. Comparison with the manual method and fluoro-flow
cytometry. Hematol Cell Ther (1999) 41: 47-50
11. RÜDIGER SIEKMEIER, ALEXA BIERLICH and WERNER JAROß; Determination of reticulocytes:
Three methods compared. Clin Chem Lab Med 2000; 38(3):245-249
12. ANTONIO TORRES, JOAQUIN SANCHEZ, DIDIER LAKOMSKY, JOSEFINA SERRANO, MIGUEL
A.ALVAREZ, CARMEN MARTIN, CARMEN VALLS, LOURDES NEVADO, ANTONIA RODRIGUEZ,
JAVIER CASAÑO, FRANCISCO MARTINEZ, PEDRO GOMEZ; Assessment of hematologic
progenitor engraftment by complete reticulocyte maturation parameters after autologus and
allogeneic hematopoietic stem cell transplantation. Journal of hematology ISSN 0390-6078
13. CAROL BRIGGS, DONA GRANT, SAMUEL J. MACHIN; Comparison of the Automated
Reticulocyte Counts and Immature Reticulocyte Fraction Measurements Obtained With the Horiba
ABX PENTRA120 Retic Blood Analyzer and the Sysmex XE-2100 Automated Hematology
Analyzer. Laboratory Hematology 7:75-80
14. FRANCIS LACOMBE, MD, PhD, LAURENT LACOSTE, JEAN PHILIPPE VIAL, MD, ALEX BRIAIS,
JOSY REIFFERS, MD, MICHEL R. BOISSEAU, MD, and PHILIPPE BERNARD, MD; Automated
Reticulocyte Counting and Immature Reticulocyte Fraction Measurement. Comparison of Horiba
ABX PENTRA 120 Retic, Sysmex R-2000, Flow Cytometry, and Manual counts. American Journal
of clinical pathology.

Manual do Utilizador 281


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Eritroblastos

6. Eritroblastos

6.1. Princípios de amostragem

1 = bomba ABX Leucodiff

2 = Válvula de amostragem

3 = BombaABX Fluocyte

4 = câmara de WBC/HGB

5 = câmara de BASO

6 = câmara de RBC/PLT

7 = câmara de LMNE/RETIC /ERB

O instrumento mistura 25 µL da amostra de sangue contida no circuito da válvula de amostragem


LMNE com 1 mL de ABX Leucodiff e envia-a para a câmara LMNE/RETIC/ERB.
O instrumento adiciona 1 mL de ABX Fluocyte à mistura 25 s depois, durante 24 s.

282 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Eritroblastos

6.2. Princípios de medição de eritroblastos

A matriz de eritroblastos é gerada a partir de


2 medições: volume de resistividade e
fluorescência ortogonal das células de acordo
com os eixos X e Y, respetivamente.
Os eritroblastos têm as caraterísticas das
hemáceas, e a sua membrana é destruída
pela ação da lise do ABX Leucodiff para
libertar o núcleo.
O tamanho dos núcleos dos eritroblastos
encontra-se entre o tamanho das plaquetas e
o dos linfócitos. Portanto, podem ser
confundidos com os elementos do ruído de
fundo, na matriz LMNE: plaquetas e
membranas destruídas - ou estromas - das
hemáceas.
O princípio utilizado é destruir as membranas
das hemáceas, e assim as membranas dos
eritroblastos, com ABX Leucodiff e, de
seguida, injetar ABX Fluocyte (pigmento
fluorescente de RNA) na solução para colorir
intensamente os núcleos de todos os
elementos nucleados (leucócitos e núcleos de
eritroblastos). A medição é de seguida
efetuada na mesa de laser, para diferenciar a
fluorescência dos elementos nucleados
(eritroblastos e leucócitos) das plaquetas (e
aglomerados de plaquetas) e dos estromas
de RBC.
A separação da população de eritroblastos é
efetuada com um limiar volumétrico para
isolar núcleos pequenos de eritroblastos
(matriz esquerda) dos outros leocócitos (à
direita).
WBCN = caixa 2 + 3 + 5 + 6 + 8 + 9
ERB = caixa 1 + 4 + 7

Parâmetros e resultados

PARÂMETROS MÉTODO DE DETERMINAÇÃO


ERB%: Percentagem de eritroblastos contados ERB% = (ERB/WBCN) x 100
ERB#: Valor absoluto dos eritroblastos ERB# = [ERB/(WBC# + ERB)] x WBC#
CWBC#: WBC corrigido CWBC# = 100[WBC#/(100 + ERB%)]

Manual do Utilizador 283


Ref: RAB291CPT
Descrição e tecnologia
Eritroblastos

284 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Apêndices

1. Glossário de termos.......................................................................................................... 286

2. Links externos......................................................................................................................292

Manual do Utilizador 285


Ref: RAB291CPT
Apêndices
Glossário de termos

1. Glossário de termos

Exatidão
Capacidade do instrumento de corresponder a um valor de referência predeterminado dentro da faixa
de funcionamento; proximidade do resultado em relação ao valor real (aceite).

Análise (campo de)


Intervalo de concentrações (ou outras quantidades) de um composto analítico ao qual a técnica é
aplicável sem modificação. A sua avaliação requer o estabelecimento de limites de linearidade e
(possivelmente) do limite de deteção da técnica. Sinónimo: “Campo de medição, faixa de medição”.

Composto analítico
Componente, substância, material a ser medido em um ambiente possivelmente complexo.

Sensibilidade analítica
Em conformidade com as Especificações Técnicas Comuns (CTS), a “sensibilidade analítica” refere-
se ao limite de deteção, ou seja, a menor quantidade de marcador de alvo que pode ser detetada
com precisão.

Especificidade analítica
A capacidade do método de determinar apenas o marcador de alvo.

Contagem de fundo
Medição da interferência da eletricidade ou de partículas.

Desvio (ISO 3534-1)


Diferença entre a previsão matemática dos resultados da análise e o valor de referência aceite.

Calibração
Conjunto de procedimentos para estabelecer, em condições especificadas, a relação entre os valores
da quantidade indicada por um instrumento ou sistema de medição ou os valores representados por
uma medição materializada ou por um material de referência, e os valores correspondentes da
quantidade indicados por padrões.

Fatores de calibração
São fatores de correção que o sistema utiliza para ajustar a exatidão do instrumento.

Calibrador
Um material (de referência) (por ex., solução, suspensão) ou dispositivo com características
quantitativas/qualitativas conhecidas (por ex., concentração, actividade, intensidade, reactividade)
utilizado para calibrar, graduar ou ajustar um procedimento de medição ou para comparar a resposta
obtida com a resposta de um espécime/uma amostra de teste (CLSI H38-P)

286 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Apêndices
Glossário de termos

Contaminação
Quantidade de células sanguíneas que permanecem no diluente após a realização do ciclo de uma
amostra de sangue (em percentagem).

Controlo de células
Preparado feito de sangue humano com células estabilizadas e material substituto, usado para o
controlo de qualidade diário do instrumento.

Material de referência certificado


Material de referência, acompanhado por um certificado, do qual um ou mais valores de propriedades
são certificados por um procedimento que estabelece a sua associação com o conhecimento exato
da unidade na qual os valores das propriedade são expressos, e para os quais cada valor certificado
é acompanhado por uma incerteza com grau de confiança conhecido.

Especificidade química, especificidade


Propriedade de um método analítico de determinar seletivamente a concentração dos componente(s)
que serão medidos.

Coeficiente de variação (CV) ISO 3534-1


Para um caráter não negativo, a razão do desvio-padrão em relação à média.

Contaminante (efeito)
Efeito não desejado, resultante da contaminação. Normalmente, é o efeito exercido por um soro
sobre aquele que o sucede ou precede. Também pode resultar dos efeitos contaminantes entre
reagentes.

Controlo
Substância usada para monitorizar o desempenho de um processo analítico ou instrumento.

Correção
Valor que é algebricamente adicionado ao resultado bruto de uma medição para compensar um erro
sistemático.
■ a correção é o oposto do erro sistemático estimado
■ uma vez que o erro sistemático não pode ser conhecido com precisão, a compensação não pode
ser completa.

Coeficiente de correlação
Quociente da covariância de duas características pelo produto dos seus desvios-padrão. Expressa a
possível relação entre duas variáveis reconhecidamente independentes. Este valor apenas deve ser
testado em comparação com zero, de acordo com um risco escolhido. Geralmente, não tem
interesse em comparações técnicas.

Configuração padrão
Definição original de fábrica.

Manual do Utilizador 287


Ref: RAB291CPT
Apêndices
Glossário de termos

Limite de deteção (CLSI H26-A2)


A menor quantidade de um composto analítico a ser examinada numa amostra que pode ser
detetada e considerada como diferente do valor do branco (com uma determinada probabilidade),
mas não necessariamente quantificada. Dois riscos têm de ser tidos em conta:
■ o risco de considerar a substância presente na amostra, quando na verdade a sua quantidade é
nula.
■ o risco de considerar a substância ausente da amostra, quando na verdade a sua quantidade não
é nula.

Desvio
O valor menos o seu valor de referência.

Desvio
Variação lenta, ao longo do tempo, de uma característica metrológica de um instrumento de medição.

Erro
Resultado de uma medição menos um valor real do elemento medido (desvio).

Exatidão (precisão)
Proximidade entre o resultado de uma medição e o valor real do elemento medido.

Fentolitro (fL)
Um quatrocentésimo (10-15) de um litro.

Linearidade (CLSI H26-A2)


Capacidade de um método de análise, dentro de um determinado intervalo, para fornecer um valor de
informação ou resultado proporcional à quantidade de composto analítico a ser ensaiado na amostra
laboratorial. Tal é proporcionalmente expresso usando uma expressão matemática previamente
definida. Os limites de linearidade são os limites experimentais de quantidades entre os quais um
modelo linear padrão pode ser aplicado com um grau de confiança conhecido (geralmente assumido
como 1%).

LIS
Sistema de Informática do Laboratório

Número de lote
Código do fabricante que identifica um lote de produto (reagentes, controlos ou calibradores).

Matriz
Ambiente onde se encontra o composto analítico.

Média, m
A soma de observações dividida pelo seu número. Salvo quando indicado o contrário, o termo
“média” designa o valor aritmético.

Elemento medido
Quantidade específica sujeita à medição.

288 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Apêndices
Glossário de termos

Medição
Uma série de procedimentos cujo objetivo é determinar o valor de uma quantidade.

Ruído
Corresponde às variações aleatórias do sinal de medição, para um determinado grau. É medido pelo
desvio-padrão de uma série de no mínimo 30 medições do sinal, considerando-se o grau em
questão.

Faixa de funcionamento
Faixa de resultados na qual o equipamento apresenta, imprime e transmite dados.

Parâmetro
Componente sanguíneo medido e informado pelo equipamento.

Critérios de desempenho
Parâmetros que caracterizam o procedimento analítico (linearidade, repetibilidade, certeza, etc.)

Concentrado de plaquetas
Produto sanguíneo lábil, composto de plaquetas e produzido por bancos de sangue para fins de
transfusão.

Plasma Rico em Plaquetas (PRP)


Suspensão celular no plasma, alta concentração de plaquetas obtida por sedimentação a partir de
uma amostra de sangue total.

Controlo de qualidade (CQ)


Conjunto abrangente de procedimentos que um laboratório estabelece para assegurar que o
instrumento está a trabalhar de forma precisa e exata.

Limite de quantitação (CLSI H26-A2)


A menor quantidade de um composto analítico a ser analisado numa amostra que pode ser
determinada quantitativamente, nas condições experimentais descritas no método com uma
variabilidade definida (coeficiente de variação determinado).

Branco do reagente
Corresponde ao sinal resultante dos reagentes utilizados durante um ensaio ou medição da atividade
catalítica. A amostra é substituída por um volume igual de solvente apropriado.

Material de referência (calibrador, valores de referência)


Material ou substância cujos valores das propriedades são suficientemente homogéneos ou bem
definidos para que o material seja usado para calibrar uma parte do equipamento, avaliar um método
de medição ou atribuir valores aos materiais.

Referência técnica (método de referência)


Técnica internacionalmente reconhecida cuja exatidão foi avaliada em comparação com uma técnica
definitiva ou após um estudo completo e pormenorizado. O princípio, os reagentes, o equipamento, o
procedimento operacional e os cálculos são precisamente definidos.

Manual do Utilizador 289


Ref: RAB291CPT
Apêndices
Glossário de termos

Valores de referência
Resultados obtidos para um determinado componente, em uma população de referência cujos
indivíduos estão isentos de doenças ou tratamentos que podem alterar os seus valores. Os valores
de referência podem variar, nomeadamente de acordo com a origem geográfica, sexo e idade dos
indivíduos. Geralmente são expressos como uma função dos limites superior e inferior que foram
determinados através de estudos estatísticos. Podem ser estabelecidos pelo biólogo, de acordo com
as técnicas analíticas utilizadas, ou podem ser comprovados quando forem utilizados dados de
publicações científicas. A expressão “valor de referência” é preferível a “valor habitual” ou “valor
normal”.

Fiabilidade (precisão)
Capacidade de um instrumento para dar indicações bastante semelhantes durante a medição
repetida do mesmo elemento, nas mesmas condições de medição.

Repetibilidade
Proximidade dos resultados de sucessivas medições do mesmo elemento, levadas a cabo
rigorosamente nas mesmas condições de medição.

Reprodutibilidade
Proximidade dos resultados de medições do mesmo elemento, levadas a cabo em diversas
condições.

Resultado de uma medição


Valor atribuído a um elemento, obtido por medição.

Ciclo de encerramento
Limpa as linhas e aberturas para passagem de fluidos do instrumento, ajudando a evitar o acúmulo
de resíduos.

Amostra biológica
Para evitar confusão com o termo amostra (no seguinte contexto: grupo de indivíduos de uma
população), é preferível usar o termo amostra biológica para designar uma coleta de sangue, urina,
etc.

Padrão
Medição materializada, equipamento de medição, material de referência ou sistema de medição
designado para definir, efetuar, armazenar ou reproduzir uma unidade ou vários valores de uma
quantidade que servirá de referência.

Desvio-padrão (DP)
Medida da variação dentro de amostras de um grupo ou de uma população.

Erro padrão da média (EPM)


Parâmetro estatístico que indica a dispersão de valores considerando o grau da média de uma série
de medições.

Incerteza padrão
Incerteza do resultado de uma medição, expressa como um desvio-padrão.

290 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Apêndices
Glossário de termos

Ciclo de inicialização
Garante que o equipamento está pronto a utilizar. Inclui um teste de fundo.

Certeza
Capacidade de um instrumento de medição de fornecer resultados isentos do erro sistemático.

Incerteza
Parâmetro associado com o resultado de um elemento medido que caracteriza a dispersão de
valores que poderiam ser atribuídos ao elemento medido.

Validação (analítica e biológica)


Conjunto de procedimentos usadas para garantir que uma técnica tem a fiabilidade exigida para
cumprir os requisitos de controlo de qualidade nos termos “state of the art”. A validação geralmente
compreende dois estágios: uma validação técnica e uma validação biológica. A primeira, após uma
série de ensaios, consiste em verificar, com os controlos apropriados, se os erros principais foram
mantidos dentro de limites aceitáveis. A segunda consiste em garantir a coerência do resultado no
seu contexto clínico, comparando-o com resultados prévios e com os resultados de outras análises,
solicitados para explorar a mesma função.

Validação (de métodos)


Processo de verificação que consiste em comparar os valores dos critérios de desempenho,
determinados durante o estudo de caracterização ou na fase de experimentação (fase de teste) do
método analítico, em relação ao valores inicialmente esperados ou atribuídos (limites aceitáveis,
objetivos a serem alcançados), e de seguida declarar se o método de análise é válido ou não
(consulte a definição da norma EN ISO/CEI 17025, §5.4.5.1).

Validação técnica
A validação técnica é uma técnica que, após um estudo completo (investigação teórica e
experimental), é designada para utilização como referência de exatidão, para ensaios comparativos
ou titulações de soros de controlo. É escolhida entre as técnicas de referência ou selecionada por
empresas nacionais ou internacionais, ou mesmo por consenso. Possui os graus de precisão e
praticabilidade aceitáveis e reconhecidos. Deve ser descrita ao pormenor, testada em vários
laboratórios, e incluir a definição do equipamento, os controlos exigidos no equipamento, a descrição
dos diversos reagentes e especificações, as condições de armazenamento e uso dos reagentes, o
procedimento de utilização, o método de calibração ou padronização, a natureza dos calibradores e
o método de controlo.

Verificação (EN ISO 10012)


Confirmação por exame e estabelecimento de provas de que os requisitos especificados foram
satisfeitos.

Sangue total
Sangue não diluído (sangue e anticoagulante somente).

Manual do Utilizador 291


Ref: RAB291CPT
Apêndices
Links externos

2. Links externos

■ HORIBA Medical Página da Internet: http://www.horiba.com/


■ HORIBA Medical Base de dados de documentação: http://toolkits.horiba-abx.com/
documentation/
■ HORIBA Medical Avisos de reagente: http://toolkits.horiba-abx.com/documentation/
navigation.php?relDir=hematology%2Freagent_leaflet
■ QCP Página da Internet: http://qcp.horiba-abx.com/
■ Diretrizes QCP: http://toolkits.horiba-abx.com/documentation/navigation.php?relDir=hematology
%2Fquality_control_target%2Fguidelines

292 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Índice Remissivo
A Alarme NO, 149, 157
Aberturas de contagem Alarme NRBC, 151
Limpeza, 235 Alarme PIT, 150
Absorbância, 275 Alarme PTN, 152
ABX Basolyse Alarme RM, 147
Substituição, 221 Alarme RN, 146
ABX Cleaner Alarme SCL, 141, 159
Substituição, 220 Alarme SCW, 152
ABX Diluent Alarme WBC BASO, 157
Substituição, 222 Alarmes
ABX Fluocyte Ajuste, 251
Substituição, 220 Contaminação, 158
ABX Leucodiff Níveis, 181
Substituição, 220 Rejeição, 134
ABX Lysebio Resultado forçado a 0 (zero), 137
Substituição, 220 Sem resultado, 137
Aglutinação de glóbulos vermelhos, 64, 65 Suspeita, 135
Aglutinação plaquetária, 62, 66 Alimentação
Aglutininas frias, 64 Fonte, 20, 37
Agulha de amostragem manual Problema, 246
Limpeza, 236 Requisitos, 37
Limpeza externa, 231 Ambiente, 19
Substituição, 237 Amostragem incorreta, 156
Agulha de perfuração Amostragem
Limpeza, 235, 239 Basófilos, 272
Ajuda, 80 Diferencial, 274
Atualizar, 203 Eritroblastos, 282
Alarme ALY, 143 HGB, 269
Alarme BASO+, 157 PLT, 267
Alarme BASO-, 157 Princípios, 266
Alarme BGN, 153 RBC, 267
Alarme CON, 160 Reticulócitos, 278
Alarme FIT, 151 WBC, 269
Alarme IMN, 154 Amostras para processamento, 53
Alarme L1, 142 Analisar amostra, 129
Alarme LAS, 160 Rack, 127
Alarme LB, 159 Sem ID da Amostra, 128
Alarme LIC, 143 Anisocitose, 138
Alarme LL, 144 Anticoagulante, 52
Alarme LL1, 145 Análise
Alarme LMNE+, 157 Amostra diluída, 244
Alarme LMNE-, 157 Sem deteção de sangue, 244
Alarme LN, 145 Análise
Alarme LON, 160 Alterar o teste, 121
Alarme LOW, 160 Arranque, 111
Alarme MB, 157 Automático, 112
Alarme MIC, 139 Falha, 249
Alarme MN, 148 Arranque automático, 112
Alarme NE, 149 Assistência
Alarme NL, 147 Vista geral, 210

Manual do Utilizador 293


Ref: RAB291CPT
Aviso de Responsabilidade, 9 Faixas normal e de pânico (extremas),
185
B Idioma, 201
Basolyse Limiares, 181
Entrada, 26 Limites de repetição de ensaio, 186
Basófilos à esquerda, 159 Modo TSO, 205
Basófilos Níveis de alarme, 181
Características técnicas, 273 Níveis de patologia, 188
Limiares, 273 Opções de impressão, 194
Princípios de contagem, 272 Ordem de parâmetros, 197
Bloco perfurador Palavra-passe, 201
Aviso antes da intervenção, 225 Parâmetros Retic, 198
Limpeza da placa, 232 Patologias Suspeitas, 188
Botão Menu, 73 Sons, 203
Botões da barra de ferramentas, 72, 73, Unidades, 202
74, 75 Consumo de reagentes, 58
Botões Contagem de células, 274
Barra de ferramentas contextual, 74 Contagem de Matriz LMNE, 274
Barra de ferramentas de funções, 72 Contaminação, 43, 158
Barra de ferramentas do ciclo, 73 Conteúdo da embalagem, 22
Botão Menu, 73 Controlo de qualidade (CQ), 89
Funções F1 a F10, 75 Controlo de qualidade
Configuração, 93
C Controlo
Calibrar o instrumento, 87 Comentários, 94
Calibração do instrumento, 87 Ensaio manual, 115
Calibração Modo de rack, 114
Pré-requisitos, 84 Copyright, 11
Vista geral, 82 Correlação, 49
Características técnicas Criação de um lote de controlo, 91
Basófilos, 273 Crioglobulinas, 62
RBC/PLT, 269 Cálculo de CHCM, 270
Carência nutricional, 65 Cálculo de HCM, 270
Comparação com um instrumento de Cálculo de PCT, 271
referência, 49 Cálculo de PDW, 271
Computador Cálculo de RDW, 271
Características, 34 Cálculo de VCM, 270
Concentrado de plaquetas, 159 Câmara de BASO
Condições de armazenamento, 21 Limpeza, 233
Condições de humidade, 20, 37 Célula de fluxo, 274
Condições de temperatura, 20, 37 Células grandes imaturas, 143, 276
Configuração dos sons, 203 Células pequenas, 141
Configurações da comunicação, 201 Código de barras
Configurações Configurações, 203
Abrir número de ensaio de tubo, 192 Recomendações de impressão, 54
Coeficientes de correção, 189
Comunicação, 201 D
Condições de impressão, 193 Data e hora, 200
Condições de repetição de ensaio, 186 Declaração de Conformidade, 9
Condições de transmissão, 193 Definição dos símbolos
Código de barras, 203 Cuidado, 10
Data e hora, 200 Nota, 10
Equilíbrio WBC/LMNE/BAS, 197 Objectivo, 10
Perigo, 10

294 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Descontaminação, 218 H
Descrição das células, 276 Hematócrito, 270
Descrição dos botões, 72 Hemoglobina, 270
Descrição dos menus, 71 Hemácias aglutinadas, 64, 67
Descrição Hemólise, 62, 66
Visão frontal, 264 Hipocromia, 138
DHSS, 274
Diluent I
Entrada, 26 Identificação dos tubos, 54
Dimensões, 38 Identificação
Diâmetros de abertura, 38 Fusíveis, 24
DVD, 34 Laser, 24
Idioma, 201
E Impressora, 28
Ecrã principal, 70 Ligar, 108
Ejeção da cassete, 254 Inicialização, 250
Eliminação Instalação, 22
Acessórios, 21 Instrumento
Analisador, 21 Arranque, 111
Artigos de Consumo, 21 Iniciar, 108
Encerramento automático, 167 Ligar, 108
Encerramento Reiniciar, 109
Automático, 167 Interferência de plaquetas, 150
Manual, 167 Intervalo de medição analítica, 42
Eosinófilos, 276
Equilíbrio WBC/LMNE/BAS, 157 K
Equilíbrio K2-EDTA, 52
WBC / LMNE / BAS, 157 K3-EDTA, 52
Eritroblastos, 62, 151
Princípios, 283 L
Eritrócitos Laser
Alarmes, 138 Configurações, 260
Histograma, 138 Especificações, 37
Etiqueta com número de série, 23 Identificação, 24
Etiqueta Precauções, 14, 15
Aviso, 25 Legislação Europeia, 56
Ligações, 23 Leitor de Código de Barras
Número de série, 23 Limpeza do visor, 229
Risco biológico, 25 Leucemia, 62
Etiquetas Ligar
Tubos, 54 Impressora, 108
Executar controlo no modo de rack, 114 Instrumento, 108
Ligação da impressora, 27
F Ligação para código de barras, 27
Faixas normal e extrema, 185 Ligação terra, 20
Filtros de ar Ligação
Limpeza, 234 Procedimentos, 247
Ligações
G Diluent, 26
Garantia, 14 Fonte de alimentação, 25
Garra Resíduos, 26
Limpeza, 228 USB, 27
Glóbulos vermelhos aglutinados, 66 Limiares, 181

Manual do Utilizador 295


Ref: RAB291CPT
Limiares automáticos Medição de HGB, 270
Desativação, 180 Medição de VPM, 271
Limiares de matriz, 184 Memória
Valores, 184 Arquivar, 165
Limites, 185 Seleção, 165
Limpeza, 133 Vista geral, 161
Aberturas de contagem, 235 Microamostragem, 54
Agulha de amostragem manual, 231, Microcitose, 138
236 Micrócitos, 138
Agulha de perfuração, 235, 239 Mieloma múltiplo, 62
Câmara de BASO, 233 Mistura, 54
Célula de fluxo ERB/RET, 243 Modificação do lote de controlo, 92
Célula de fluxo LMNE, 242 Modo manual, 129
Filtros de ar, 234 Modo TSO, 205
Garra, 228 Mono/Baso, 157
Limpeza Concentrada, 226 Mono/Neutro, 148
Placa do bloco perfurador, 232 Monócitos, 276
Superfícies do tabuleiro rotativo, 230 Monócitos à direita, 147
Visor do leitor de código de barras, 229 Máquina
Válvula de amostragem, 239 Vista geral, 172
Limpeza Concentrada, 226 Média, 106
Limpeza da célula de fluxo ERB/RET, 243 Média do dia, 106
Limpeza da célula de fluxo LMNE, 242
Linearidade, 42 N
Linfócitos, 276 Neutro/Eosino, 149
Linfócitos atípicos, 143, 276 Neutro/linfo, 147
Linfócitos à esquerda, 144 Neutrófilos, 276
Linfócitos à esquerda 1, 145 Neutrófilos à direita, 146
Links, 292 Neutrófilos à esquerda, 145
Links externos, 292 Níveis de alarme, 183
LIS, 201 Valores, 183
Lista de tarefas Níveis de patologia, 188
Nova lista, 124
Lista de trabalho O
Apagar a lista antiga, 124 Outros ciclos
Criar um rack, 123 Vista geral, 215
Gestão de séries, 120
Nova lista, 124 P
Pesquisar, 123 Palavra-passe, 201
Vista geral, 117 Parametragem dos tipos, 176
Logótipos Parâmetros de eritroblastos, 283
Definição, 10 Parâmetros de reticulócitos, 280
Lote de controlo, 92 Parâmetros do sistema
Lípidos, 64 Guardar, 212
Restauração, 213
M Parâmetros ERB, 32
Macrocitose, 138 Parâmetros
Macroplaquetas, 66, 67 Parâmetros CBC, 31
Macrotrombócitos, 62 Parâmetros de ERB, 32
Macrócitos, 138 Parâmetros de RET, 32
Manutenção Parâmetros DIFF, 31
Aviso antes da intervenção, 224 Unidades, 35
Marcas Comerciais, 9 Patologias Suspeitas, 188
Medição de HCT, 270

296 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT
Pedido Controlo, 110
Pesquisar, 123 Controlos, 248
Pequenas células, 159 Descrição, 57
Pequenos eritrócitos, 67 Etiqueta, 23
Periféricos Ligação, 57
Etiqueta, 23 Localização, 57
Peso, 38 Preparação, 223
Pesquisar Reagentes
Pedidos, 123 Autonomia, 248
Peças Electrónicas e Móveis, 15, 224 Recomendações, 56
Pictogramas Substituição, 219, 220, 221, 222
Definição, 10 Registos
Plaquetas grandes, 65 Consulta, 214
Plaquetas Guardar, 214
Alarmes, 138 Intervenção do utilizador, 244
Histogramas, 138 Regras de Westgard, 95
Plaquetócrito, 271 Reiniciar o instrumento, 109
PLT Rejeição, 134
Características técnicas, 269 Repetibilidade, 41, 84, 100, 101
Princípios de deteção, 268 Repetir ensaio
Posição do código de Barras, 54 Configuração, 186
Precauções, 14 Manual, 131, 132
Precisão, 49 Repetição do cálculo, 166
Princípios de contagem Reprodutibilidade, 104
Basófilos, 272 Resultados do paciente
WBC, 269 Rever, 163
Princípios de deteção Resultados
RBC/PLT, 268 Apresentar, 163
Princípios de medição, 34 Arquivar resultados, 165
Problema de funcionamento da Condições de impressão, 193
impressora, 248 Condições de transmissão, 193
Problemas com resultados, 257 Seleção, 165
Protecção Ambiental, 21 Resíduos
Nível, 110
Q Precauções de manuseio, 59
Quimioterapia, 62, 66, 67 Saída, 26
Reticulócitos
R Laser
Rack Matriz, 279
Análise de amostra, 127 Princípios, 278
Características, 33 Retirada da válvula de amostragem, 241
Ejeção, 254 Retirar as tampas do instrumento, 223
Identificação, 33 Revisar os resultados
Novas amostras, 123 Descrição, 161
Rack bloqueado, 255 Ruído, 157
Razões de diluição, 38 Ruído de Fundo, 20
RBC não lisado, 62
RBC S
Características técnicas, 269 Sangue com citrato, 66
Inclusões, 66 Sangue de controlo, 89
Princípios de deteção, 268 Sensibilidade analítica, 49
Reagentes Software
Avisos, 56 Descrição dos botões, 72
Consumo, 58 Recursos, 77

Manual do Utilizador 297


Ref: RAB291CPT
Vista geral, 70 Utilizador
SPS Vista geral, 170
Configurações, 207
Substituir V
Agulha de amostragem manual, 237 Verificação de Ambiente
Substituição de fusíveis, 246 Electromagnético, 20
Substâncias de interferência Verificação do ciclo de análise, 252
HGB, 64 Visão frontal, 264
MPV, 67 Volume de Amostras, 38
RBC, 64 Válvula de amostragem
WBC, 62 Limpeza, 239
Substâncias interferentes Retirada, 241
BAS, 68
CHCM, 65 W
EOS, 68 WBC1, 157
HCM, 65 WBC2, 157
HCT, 64 WBC
LIN, 67 Princípios de contagem, 269
MON, 67 Westgard
NEU, 67 Vista geral, 95
PLT, 66
RDW, 65 X
VCM, 65 XB
Suspeita, 135 Gráfico, 97
Vista geral, 97
T
Tabuleiro rotativo
Limpeza das superfícies, 230
Tampas
Retirar, 223
Teclado virtual, 78
Teste
Seleção, 121
Tipo de sangue
Seleção, 122
Tipos de sangue, 176
Copiar, 190
Criação, 176
Faixas etárias, 177
Seleção, 176
Tipos de Criança, 177
Transfusão de sangue, 65
Transporte, 21
Trombócito, 271
Tubo aberto
Lista de trabalho, 125
Tubo de amostra
Tubo de amostra bloqueado, 255
Turbidez, 64

U
Unidade externa
Características, 34
Unidades, 202

298 Manual do Utilizador


Ref: RAB291CPT

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