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As Fake News No Letramento Digital
As Fake News No Letramento Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Objetivo geral
Objetivos específicos
METODOLOGIA DE PESQUISA
Desenho do estudo
Guia para Análise das Fake News
RESULTADOS
A gestão empresarial e as fake news
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO
ABSTRACT
The present research work has as fucral objective to analyze the abusive and misleading
advertising in the contemporary society, based on false news “fake news” distributed in
the mass media. Still, the study is under the prejudice that such news may influence the
brand image. To this end, the consumer protection code is urgent to protect companies
and their consumer relations. It is in this sense that the qualitative research has a
descriptive empirical approach, guided by the literature view and the multiple case
studies aiming to answer the following research question: “The Brazilian consumer
defense code is efficient for misleading advertising based on fake news? “As a result of
the study, we got an overview of the impact of false news on companies in different
segments, representing geometric damage to their revenues. In this way, we conclude
that strategic planning based on contingency plans is necessary, aiming to activate the
judiciary, protect the company's image and not allow such news to spread in the
network.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Deste modo, tornou-se importante analisar como e porque notícias falsas se espalham
facilmente nos meios de comunicação de massa com tanta ávides, bem como nas redes
sociais, como no Whatssap, no Facebook, no Twitter ou no Instagram,
majoritariamente.
Estas são geralmente apelativas emocionalmente ou reforçam algum ideal político
ajudando a reforçar crenças e, por isso, são amplamente compartilhadas e comentadas
antes mesmo que os usuários chequem as fontes das notícias.
Com base nesses princípios, foi desenvolvida na presente investigação uma descrição
empírica sobre as fake news, entre a Propaganda enganosa e os Direitos do Consumidor
(CDC) Brasileiro, incluindo a importância das prerrogativas e dos tipos de propaganda e
publicidade, quando se tornam abusivas e enganosas. Apesar de proteger o cidadão, o
CDC ainda é um mecanismo muito pouco utilizado a serviço das relações de comércio,
ainda existe uma distancia grande entre as pessoas e todo o entendimento que o código
trás acerca das relações de consumo, norte argumentativo do estudo que ora se
apresenta.
2. OBJETIVOS
Objetivo geral
- O presente trabalho tem por objetivo fulcral realizar uma análise empírica descritiva
sobre as fake news e suas implicações quanto aos direitos do consumidor.
Objetivos específicos
3 METODOLOGIA DE PESQUISA
Desenho do estudo
Conferimos uma conjuntura de fatores que viabilizaram as fake news, mas não existe
um consenso entre os estudiosos quanto a variedade de definições que o vocábulo
propõe. Trata-se de uma composição plural de diferentes elementos que dela se
originam e se inter- relacionam: O ciberespaço, responsável pela rede global de
comunicação mediada, possibilita as relações tecnosociais atuantes na sociedade
contemporânea, ampliada por redes sociais - expoente literário de uma “sociedade em
rede”, conectada, colaborativa, hipertextual, destituída de presencialidade corpórea e
apoiada por interfaces da Web 2.0, mais recente, por recursos da Web Sem â ntica e pela
computação em nuvem, onde as informações são disseminadas, de acordo com Teixeira
(2012). Outros tantos atributos são delegados ao ciberespaço, assim como os problemas
que dela fazem parte; isolamento e sobrecarga cognitiva, informações duvidosas,
dependência e, como se faz notório, a infoexclusão de milhares de pessoas que também
querem fazer parte da parte desta cultura global, mas que por algum motivo
(normalmente, de cunho econômico), estão longe de se tornarem ciberculturais e
integrantes de alguma geração digital (MITRA, 2010).
Para Silva (2017 apud SOUZA; TESSAROLO, 2017), a falsidade das informações se
tornou uma fonte renda lucrativa. Existe a industrialização de notícia falsa, com o
objetivo de fazer dinheiro com anúncios que são alocados por instrumentos regidos por
algoritmos que premiam sites com mais visibilidade, acesso, compartilhamento. Souza e
Tessarolo (2017), adicionam que a presença das fake news no cotidiano do jornalismo
só vem crescendo nos últimos anos. As redações estão enxutas e exigindo mais dos
jornalistas. A exigência pela rapidez na produção e publicação das matérias jornalísticas
faz com que muitos profissionais apurem de uma forma indesejável, se tornando reféns
das informações que chegam nas redações, em simetria, é o que acontece com as áreas
da propaganda e do marketing. Mas o que considera as leis de proteção ao consumidor
no Brasil? Vemos nos tópicos a seguir.
Art. 5º, XXXII, estabelece que “ o Estado promover á , na forma da lei, a defesa do
consumidor” e a;
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatário final.
O caráter essencial e onipresente do consumo esta impregnado em nas nossas vidas, que
se caracteriza essencialmente pela quantidade e variedade de bens e serviços que o
consumidor tem à sua disposição. Nesta sociedade, o consumo tornou-se a finalidade da
vida do ser humano. Assim, são criadas as técnicas de publicidade e marketing, de
forma a escoar a produção, visto que o tempo de vida útil dos produtos é encurtado, a
sociedade de consumo fez surgir uma sociedade do descartável (SANTOS, 2012). O
Código de Defesa do consumidor são direitos básicos do consumidor estabelecidos pelo
artigo 6º da Lei. 8078/90:
Face a uma sociedade dinâmica e cada vez mais consciente de seus direitos e deveres, a
educação do consumidor e a sua conscientização de que é necessário exigir o
cumprimento da lei, precisam ser constantemente difundidos nos meios de
comunicação, os mesmos de onde se disseminam tais notícias falsas. Ainda, segundo
Pasqual (2010), o Código de Defesa do Consumidor, juntamente com a Constituição
Federal Brasileira de 1988, fixaram importantes limites à iniciativa privada, sendo dever
de o Estado promover a aplicação de suas normas e princípios, proporcionando assim o
adequado desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária. O Código de Defesa do
Consumidor é claro ao estabelecer como objetivo da política nacional de consumo a
harmonização dos interesses dos participantes nas relações entabuladas entre
fornecedor-consumidor, sempre com base na boa fé e no equilíbrio e, tal determinação
deve ser recepcionada como uma linha mestra a ser seguida (PASQUAL, 2010).
5 RESULTADOS
Na era de tantas ofertas enganosas, consoante o que rege o artigo 5º da lei Lei 4.680,
“considera-se propaganda qualquer forma remunerada de difusão de ideias,
mercadorias, produtos ou serviços, por parte de um anunciante identificado” (BRASIL,
1966, p. 1) Adiante, o artigo 7º da mesma lei refere: “os servi ç os de propaganda ser ã
o prestados pela Ag ê ncia mediante contrata çã o, verbal ou escrita, de honor á rios e
reembolso das despesas previamente autorizadas” (revogado pelo Decreto nº 2 262 de
26/06/97). “VIII - A ideia utilizada na propaganda é , presumidamente, da Ag ê ncia, n
ã o podendo ser explorada por outrem, sem que aquela, pela explora çã o, receba a
remunera çã o justa, ressalvando o disposto no Art. 454, da Consolida çã o das Leis do
Trabalho “. I. Em si, a “Propaganda representa a t é cnica de criar opini ã o p ú blica
favor á vel a um determinado produto, servi ç o, institui çã o ou ideia, visando a
orientar o comportamento humano das massas num determinado sentido”. Na prática,
se faz notório que a propaganda é o ato de propagar, seja algo abstrato, como um
pensamento, seja algo concreto como um produto. Já a publicidade significa tornar
público, o que só é possível através da propaganda. Observemos a distinção entre ambos
nas imagens abaixo:
É nesse sentido, noutras palavras, Gomes (2008) compreende que a publicidade só tem
valor para o negócio se cria uma identificação simples e intuitiva para o consumidor
sobre a marca ou instituição publicitada. Apesar da publicidade ajudar os consumidores
a identificar as marcas que eles querem comprar, por outro também ajuda a identificar
as marcas que eles querem evitar devido a relatórios ou experiências negativas. Como
todos os recursos têm vantagens e desvantagens, os gestores de comunicação elaboram
um leque de possibilidades de comunicação no qual a publicidade é usada para
maximizar as suas forças de vendas (produto, distribuição e preço). É daí, que o teórico
Burnett (1990) identifica três mecanismos através dos quais a publicidade funciona. São
eles: a atenção, a memorização e a persuasão. Há muitas formas de avaliar uma
publicidade eficiente e que irá se consolidar no consciente coletivo. Um anúncio tem de
captar a atenção, ser facilmente memorável e persuadir. Também deve chegar à
audiência alvo e deve ser consistente com os objetivos da publicidade. Justamente, aqui
reside, muitas vezes, o problema das notícias falsas (fake news), assegura Barclay
(2018).
A fake news acad ê mica é uma propaganda enganosa não muito conhecida pelo público
em geral, mas vem se tornando um tormento na vida de pesquisadores ao redor do
mundo com a promessa de uma publicação indexada de elevado fator de impacto. A
Revista Sylwan, em sua versão online, por exemplo, é um dos ícones deste crime
virtual.O verdadeiro periódico Sylwan é oriundo da Polônia desde 1820 (um dos mais
antigos em funcionamento no mundo) e é publicado oficialmente pela Polish Forestry
Society. Trata-se de um crime internacional e de uma falsa propaganda de publicação
fácil e rápida, mas neste caso, quem cuida do problema é a Polícia Federal, ao qual
aciona a Interpol. A página falsa da revista existe desde 2013 sem que nada seja feito
até o presente momento. Um outro exemplo e que segue a mesma linha de dado a
propriedade intelectual e prejuízo financeiro é a revista Wulfenia, como destacado a
seguir:
Nos dias atuais, a capacidade de atrair o público consumidor virou um item de primeira
necessidade para a receita geral de publicidade. Se a publicação de uma matéria com
conteúdo falso atrai consumidores, talvez seja útil produzir para beneficiar os
anunciantes e as classificações, o mesmo denegrir empresas em benefício da
concorrência. Daí, em um mundo de acirrada competição e com cada vez mais pessoas
presentes no universo virtual, a concorrência tende a aumentar exponencialmente.
Utilizar notícias falsas para conseguir
aumentar a audiência e receita com publicidade é um crime que afeta até mesmo
grandes empresas, como é o caso são mencionadas em epígrafe. Inclusive, no âmbito
político, a frequência de falsas notícias é ainda maior, uma vez que servem como
artifício para criar argumentos de convencimento social e desconstruir a verdade do
oponente. Por isso, empresas como Facebook e a Google desenvolveram recursos de
inteligência artificial para evitar que informações falsas sejam postadas ou encontradas
no mecanismo de busca. A mesma iniciativa teve o Yahoo e o Twitter, em meados de
2017 (AQUINO; TEIXEIRA; SCIORTINO, 2017).
- 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar
de informar sobre dado essencial do produto ou serviço (BRASIL, 1990, p. 1).
Nesse sentido, de acordo com o novo cenário sociotécnico atual, face a emergência de
novas formas de comunicação interativa (muitos para muitos) e a miríade de conteúdos
informativos na rede, se faz necessário educar a população (particularmente, a
brasileira), para desenvolver um senso crítico de acesso as informações. Doravante,
acompanhar a evolução midiática e fazer uso dos antigos e novos recursos
comunicativos é um imenso desafio para empresas de diferentes segmentos, congénere
as peculiaridades de cada contexto educativo (situações ambientais quanto as
transformações da consciência coletiva em rede). Obviamente, em sentido figurado,
tendo em vista que a albetização midiática não está disponível a grande parte da
população mundial.
Aos afortunados “nativos digitais” (pessoas que nasceram na era das tecnologias
digitais) equivale a realidade mencionada - um universo virtual que suporta a
inteligência coletiva, o hipertexto, a inteligência artificial, as interfaces síncronas e
assíncronas de comunicação, as comunidades virtuais, a criação, produção, distribuição
de produtos, informações e serviços, a colaboração em massa, e a interatividade em
tempo real, onde as pessoas estão conectadas e o conhecimento é compartilhado
(através de imagens, vídeos, textos, áudios) em escala global. A cibercultura totaliza
este contexto, símbolo de um período da história da humanidade marcado pela
comunicação eletrônica e pelas mídias digitais, influenciando, direto ou indiretamente, e
de várias maneiras, a educação e os modos de ensinar e aprender, afirma Teixeira
(2013).
Inclusive, foi com base nesse panorama que surgiu o Modelo de Comunicação para o
Ambiente Virtual, do acadêmico luso-brasileiro Marcelo Mendonça Teixeira, em 2014,
na obra “The Communication Model of Virtual Universe” escrito em parceria com o
também acadêmico Tiago Alessandro Espínola Ferreira, ambos investigadores do
Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada da Universidade Federal Rural de
Pernambuco (Brasil), com o objetivo de discutir as novas formas de comunicação e a
produção das informações na sociedade em rede.
Para os autores, é notório que temos novas formas de comunicação e que o contexto
tecnológico media direta e indiretamente o processo comunicacional humano. Daí,
observamos uma lacuna conceitual até então existente na literatura sobre o tema desde à
década de 70. O que se pode constatar são ensaios, pensamentos, propostas, ideias, mais
nada consolidado, ancorado em um estudo prévio subjacente. A partir dessa perspectiva,
as discussões se ampliam e progridem no sentido de entender a evolução no ato das
pessoas se comunicarem.
Novos modos de vida são permeados por uma cultura global que potencializa novas
formas de sociabilidade no mundo contemporâneo através de tecnologias digitais. Em
outras palavras, trata-se de uma virtualização cultural da realidade humana, fruto da
migração do espaço físico para o virtual (mediado pelas TIC), regido por códigos,
signos e relações sociais próprias. Avante, surgem formas instantâneas de comunicação,
interação e possibilidade de rápido acesso às informações, no qual não somos meros
emissores, mas produtores, reprodutores, colaboradores e distribuidores daquelas. As
novas tecnologias também têm servido para “conectar” pessoas de diferentes culturas
fora do espaço virtual, o que há pelo menos cinquenta anos era impensável. Nessa
gigantesca teia de relacionamentos, absorvemos, reciprocamente, crenças, costumes,
valores, leis, hábitos, uns dos outros, heranças culturais eternizadas por uma dinâmica
físico-virtual em permanente metamorfose. As teorias e os modelos da comunicação
precisam como qualquer disciplina acadêmica, de uma legitimação para ser
consideradas no âmbito do campo cientifico. Como exemplo, vimos que no século XX o
sistema dos meios de comunicação de massas (imprensa, rádio, televisão, telefone)
constituía já um fenômeno social que foi amplamente estudado, debatido e consolidado
na literatura. Daí a importância do modelo de Shannon e Weaver, que através da teoria
matemática da comunicação, ajudaram a consolidar a teoria da comunicação numa
perspectiva global, não apenas na área das Ciências Sociais. Na sequência, novos
modelos foram desenvolvidos, garantindo a máxima de “Mediamorphosis” de Roger
Fidler até a migração dos mass media para o universo virtual. Inevitavelmente, vieram
os primeiros ensaios e concepções até o contemporâneo “Modelo de Comunicação para
o Universo Virtual”.
6 CONCLUSÃO
Ademais, é necessário salientar que tal estudo é mais uma literatura sobre o tema,
decorrente de um panorama resumido sobre a relação das fake news e o código de
defesa do consumidor.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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Disponıvel em: <https://www.oantagonista.com/tv/video-pior-que-ta-fica-sim-muda-de-
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1
O Procon pode ser estadual ou municipal, e segundo o artigo 105 da Lei 8.078/90
(Código de Defesa do Consumidor), é parte integrante do Sistema Nacional de Defesa
do Consumidor (PERNAMBUCO, 2016)