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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
ENTOMOLOGIA GERAL

CARACTERÍSTICAS GERAIS E
INTRODUÇÃO A BIOLOGIA
DOS INSETOS

AREIA – PB
2010
THE NEW VIEW OF ANIMAL PHYLOGENY
Annual Review of Ecology, Evolution, Protostomia

and Systematics. Vol. 35: 229-256


(Volume publication date December 2004)

A NOVA VISÃO DA
FILOGENIA ANIMAL
Kenneth M. Halanych (2004)
90%
75%
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
1. Corpo com SIMETRIA BILATERAL
Oral
Lado
direito Dorsal
Posterior

Lado
Anterior esquerdo
Ventral
Lagosta (artrópode)
Aboral
Hidra (cnidário)

Simetria radial Simetria bilateral


Simetria Pentarradial

Radiolário - Acantário

Simetria Multirradial

Simetria Tetrarradial
2. São SEGMENTADOS
3. São CELOMADOS
 Apresentam celoma esquizocélico;
 Por isso chamados de esquizocelomados.

Celoma enterocélico

Celoma esquizocélico
4. São TRIBLÁSTICOS

5. São PROTOSTÔMIOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
1. Metameria
 Metâmeros bem distintos na fase larvária;
 Nos adultos se encontram fundidos (Tagmatização);
 Os metâmeros podem se apresentar agrupados em três regiões
distintas:
• Três: cabeça, tórax e abdômen (insetos)
2. Exoesqueleto quitinoso

 Os metâmeros são revestidos por um


exoesqueleto;
 Cada metâmero pode ter um par de apêndice
articulado;
 Exoesqueleto: constituído por um
polissacarídeo nitrogenado denominado quitina;
 Secretado pela epiderme, o exoesqueleto pode
ser fino e flexível, mas geralmente é espesso e
rígido.
LIBERAÇÃO DA EXUVIA:
3. Apêndices articulados

 Fato que deu nome ao filo;

 Especializados em diversas funções: andar, nadar,


obter alimento, perceber estímulos químicos e mecânicos,
copular etc.;

 Os insetos ancestrais apresentavam um par de


apêndices;

 Durante o processo evolutivo, alguns metâmeros


deixaram de ter apêndices, enquanto em outros
modificaram adquirindo novas funções;
O número, forma e localização variam de
acordo com a parte do corpo dos insetos:

 Apêndices cefálicos;
 Apêndices torácicos;
 Apêndices abdominais.
BIOLOGIA DOS INSETOS:
 Importância;
 Desenvolvimento embrionário:

O desenvolvimento embrionário inicia-se após a


fecundação do óvulo pelo espermatozóide e termina com a
eclosão da larva. A fecundação ocorre normalmente no
oviduto feminino, sendo o ovo depositado geralmente no
substrato que servirá de alimento para as larvas.
 Fases do desenvolvimento embrionário:

A maior parte dos ovos de insetos passa por uma


clivagem meroblástica e superficial. Depois atinge o
estágio de blástula. Dentro do blastoderma, na massa do
material vitelínico, existem umas poucas células que não
tomam parte na sua formação e que consistem
principalmente de vitelo.
O estágio de gástrula começa quando o mesoderma
é formado da placa mediana por:

- Invaginação desta placa


- pelo crescimento de placas laterais sobre ele
- proliferação de células de sua camada interna.

As células proliferam-se da parte final do


mesoderma e eventualmente crescem em torno do vitelo;
estas células representam o começo do endoderma e
formam o revestimento que será o intestino médio do
inseto. Das três camadas germinativas - ectoderma,
mesoderma e endoderma - desenvolvem-se os vários
órgãos e tecidos dos insetos.
Tipos de óvulos e a distribuição de vitelo
Fase de Ovo

Os ovos dos insetos são extremamente variáveis


quanto ao aspecto, forma, tamanho e cor, podendo ser
colocados isoladamente ou em grupos. Os ovos podem ser
cimentados ao substrato pelas secreções produzidas pelas
fêmeas. Em muitas formas aquáticas, as glândulas
acessórias secretam uma proteína higroscópica que
envolve os ovos. Em Blattodea, Mantodea e Isoptera é
secretada uma proteína que é a seguir endurecida, vindo a
formar uma ooteca, onde ficam contidos os ovos.
As trocas entre a camada de ar no
coríon e a atmosfera são efetuadas por
pequenos canais ou orifícios chamados
aerópilas. Em alguns ovos aquáticos e
terrestres, uma parte ou todo o córion externo
pode consistir de uma sistema vascular
contendo ar.
Estrutura do ovo

1. Córion ou casca - é a parte que se destina à


proteção das partes internas, nada mais é do que um produto
das células foliculares do ovário, compreende duas porções
distintas:

a) exo-córion - formada de duas camadas que


consistem de uma proteína, que é muitas vezes chamada de
corionina. Esta corionina apresenta constituição semelhante à
cuticulina da epicutícula.

b) endo-córion - camada interna.


2. Micrópila - é uma abertura ou aberturas, localizadas na
parte anterior do ovo. Por esse orifício penetra o
espermatozóide, havendo a fecundação.

3. Membrana vitelina - película que envolve as partes


internas do ovo, constituindo a membrana celular.

4. Protoplasma - substância que compreende o citoplasma.


Situa logo abaixo da membrana vitelina.

5. Deutoplasma - dentro do protoplasma, composto de


esferas de vitelo.

6. Núcleo - parte que se situa no centro do protoplasma. É a


parte dinâmica da célula que contém a cromatina.
Trichogramma spp

Telenomus remus
Espermatózoide

Em um espermatozóide podem ser distinguidas 3


partes distintas:

a. Cabeça - bastão fino que contém o núcleo e


transporta os cromossomos.

b. Peça mediana - importante na divisão e


desenvolvimento do ovo.

c. Cauda - Transporte de espermatozóide.


Tipos de reprodução
1. Oviparidade – esse é um tipo de reprodução sexuada onde ocorre
a união do óvulo com o espermatozóide formando o ovo ou zigoto.
Massa de ovos

Teia anartoides (Lepidoptera)


Praga da maça
(Hemiptera, Fulgoroidea)
Oviparidade: tipo mais comum de reprodução
Ovos isolados

Phytalus sp. (Coleoptera)


Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae)
Praga do trigo
PODEM SER COLOCADOS EM GALHOS

Louva-a-Deus (Mantodea)

Esperança (Orthoptera)
PODEM SER COLOCADOS SOBRE ANIMAIS

Piolho (Phthiraptera)
Berne (Estágios larvais)

Dermatobia hominis
(DIPTERA: CUTEREBRIDAE)

- Agente etiológico
de miíases obrigatórias,
larvas biontófagas e forma
Furunculóide.
Dermatobia hominis
Classificação das Miíases

Quanto a biologia da moscas

As larvas infestam somente tecido vivo,


Obrigatória cavidades naturais ou derme do hospedeiro
(homem). Ex. Cochliomyia hominivorax

As larvas infestam tecidos de animais em


Facultativas decomposição e/ou necrosados em hospedeiro
vivo. Ex. Cochliomyia macellaria
Quanto à preferência alimentar das larvas
Biontófagas As larvas alimentam-se, exclusivamente, de
tecido vivo.

Necrobiontófagas As larvas alimentam-se de tecidos


necrosados ou em decomposição.

Quanto a forma clínica

As larvas infestam cavidades naturais do


Cavitária
hospedeiro com lesões pré-existentes.
A larva infestante causa uma lesão
Furunculóide semelhante a um furúnculo alimentando-se de
secreções purulentas.
Diptera (Tachinidae)
PODEM SER COLOCADOS SOBRE A ÁGUA

Mosquito (Diptera)
PODEM SER COLOCADOS DENTRO DE OUTROS INSETOS

Parasitóides

Bracon hylobii –
Parasitóide adulto
em oviposição

Pupas parasitóides sobre


restos da larva hospeira
PODEM SER COLOCADOS EM TECIDOS VEGETAIS
(POSTURA ENDOFÍTICA)

Mosca-das frutas (Diptera,


Tephritidae)
Ovos podem ficar protegidos numa
OOTECA (envoltório ou cápsula que encerra ovos de certos insetos)

Louva-a-deus (Mantodea)
Ovos podem ficar protegidos numa OOTECA

Barata (Blattodea)
2. Viviparidade - Desenvolvimento embrionário é completado dentro
do corpo da fêmea que deposita larva ou ninfa em vez de ovos. Pode
ocorre uma variação, por exemplo:

* Fisiológica - ocorre em Sternorrhyncha – Aphididae - pulgão


abelhas, onde a natureza do
alimento vai determinar o
aparecimento de formas estéreis.
Quando o alimento contém geléia
real aparecem formas sexuadas
(rainhas) e sem geléia real
aparecem formas estéreis
(operárias).

* Parasitária - ocorre
quando o desenvolvimento de
parasitos no inseto adulto induz a
uma esterilidade. Ex.: Cupins com
protozoários (Mastigophora) no
intestino tornam-se estéreis.
3. Partenogênese - os óvulos desenvolvem-se
completamente sem terem sido fecundados.

Pode ser:

a - Facultativa - quando coexiste com a


reprodução bissexual.

b - Obrigatória - quando os machos são


ausentes.
Tipos de Partenogênese:

Arrenótoca: ovos originam


machos (zangões)

Telítoca: ovos originam


fêmeas (pulgão tropical)

Deuterótoca ou Anfítoca:
ovos originam machos e
fêmeas (pulgões de clima frio)

pulgão
* Arrenotoquia facultativa haplóide - Muito
importante, pois constitui um mecanismo determinante do
sexo. As fêmeas põem ovos fertilizados (diplóides), que dão
nascimento a fêmeas, e ovos não fertilizados que se
desenvolvem partenogeneticamente em machos. Exemplos:
Hymenoptera, Aleyrodidae.

* Telitoquia facultativa - Se os ovos são fertilizados


produzirão machos e fêmeas. No caso de não haver
fertilização só serão produzidos fêmeas. Ex:

Coccus hesperidium.
* Telitoquia obrigatória - É
bastante freqüente e se caracteriza pela
ausência ou presença extremamente
rara de machos. Quando eles ocorrem
não são funcionais. Ex.: alguns
Aphididae (pulgões de regiões tropicais).
4 - Pedogênese - caracteriza-se por apresentar certos
insetos imaturos com capacidade de reprodução. É de
grande ocorrência nos insetos da família Cecidomyiidae e
Chironomidae. Nesse caso os insetos imaturos apresentam
os ovários funcionais.
5 - Poliembrionia - Ex: Vespas - Braconidae. Ex Cotesia sp.
um único ovo pode
produzir dois ou
mais embriões. Ex:
alguns
hymenopteros
parasitos.
6 - Hermafrotidismo - ocorre em algumas espécies,
podendo ocorrer a autofecundação e fecundação
cruzada. Na cochonilha Icerya purchasi (raça
californiana) cuja população possui 90-99% de
indivíduos hermafroditas, e o restante machos. Não
há ocorrência de fêmeas verdadeiras, sendo que os
hermafroditas apresentam caracteres femininos.
Normalmente eles se autofecundam, mas a cópula,
com os raros machos existentes, pode ocorrer.
Icerya purchasi

Colônias de Icerya purchasi


Duração do desenvolvimento embrionário

O tempo que os insetos levam para completar o


desenvolvimento embrionário varia consideravelmente.
Assim, existem aqueles que completam este
desenvolvimento em poucas horas, como Culex (30
horas), e outros que levam vários dias como Schistocerca
(15 dias).

A duração deste período diminui à medida que se


aumenta a temperatura (dentro de limites) de uma
maneira mais ou menos linear .
A umidade também influência este
desenvolvimento, existe uma relação linear entre o
tempo de desenvolvimento e o déficit de saturação.
Os ovos de algumas espécies absorvem água antes
de completar o desenvolvimento, como por exemplo,
os de Schistocerca.

Em outras espécies, os ovos podem perder


água com o aumento de temperatura.
Existem outros casos em que os ovos entram
em diapausa quando as condições forem tais, que
embora sem provocar a morte do embrião, não
oferecem condições para o seu desenvolvimento. É o
que se verifica com as cigarrinhas de pastagens
(Homoptera - Cercopidae). Seus ovos permanecem
no solo em quiescência no período de maio-junho a
outubro-novembro, dando origem a ninfas, quando as
condições forem favoráveis, a partir de outubro-
novembro.
Desenvolvimento pós-embrionário

É o desenvolvimento que se inicia a partir da


eclosão da larva ou ninfa e termina com a
emergência do inseto adulto. Abrange uma série de
crescimentos parciais de mudanças, de formas, de
habitat e de regimes alimentares.
Crescimento

Mudança de forma durante o desenvolvimento desde


o estágio de ovo-adulto.

Ecdise: muda; processo de eliminação do exoesqueleto


Exúvia: cutícula (exoesqueleto) abandonada pelo inseto.
Estádio (estágio): intervalo de tempo entre duas ecdises ou
entre a eclosão do jovem até 1ª muda.
Ínstar: forma do ser durante um estádio

O crescimento dos insetos, portanto só é


observado nos estágios imaturos, de larva ou ninfa e
nunca nos estágios adultos.
Metamorfose dos insetos

É mudança de forma, estrutura ou função


resultante do desenvolvimento dos insetos,
especialmente transformação física durante o
desenvolvimento pós - embrionário.

Há ausência de asas chamamos Apterygota,


os demais insetos alados, denominam-se
Pterygotas. Entre eles:
a) Exopterygota - as asas se desenvolvem
externamente. Há uma série de estágios larvais ou
ninfais que necessitam de asas e apresentam
metamorfose incompleta. Ocorrem mudas a cada
estádio, sendo que a grande mudança é visível na
última troca, quando será atingido o estágio adulto.
Ex: Blatodea, Mantodea

b) Endopterygota - as asas desenvolvem


internamente. A metamorfose é completa, ou seja,
os estágios larvais não deixam nenhum vestígio
externo de asas e sistema reprodutivo. A
transformação para o adulto se dá em dois passos: o
primeiro envolvendo uma muda de larva a pupa, e o
segundo de pupa a adulto. Ex: Coleoptera,
lepidoptera e diptera.
Tipos de metamorfose
a) Ametabolia – típico de insetos ápteros, podem ser
encontrados na ordem que se reproduzem por ametabolia:
Thysanura.

Lepisma saccharina
Metamorfose incompleta:

caracterizada pela ausência de pupa.


(Ovo > Ninfa > adulto)

b) Hemimetabolia - formas jovens aquáticas (NÁIADES),


podem ser encontradas nas Ordens: Odonata e Plecoptera.

Orthetrum cancellatum Plecoptera


NÁIADE
c) Paurometabolia - O recém eclodido se assemelha ao
adulto, porém não tem asas e órgão genitais imaturos,.
desenvolvem-se por Paurometabolia os insetos pertencentes
as ordens: Orthoptera, Blattodea, Mantodea, Anoplura,
Isoptera, Thysanoptera, Hemiptera e Homoptera.

Orthoptera
Homoptera

Mantodea
Anoplura

Thysanoptera - Tripes
Isoptera
Hemiptera
Paurometabolia:
Ex: Heteroptera (percevejos)
Paurometabolia
Ex: Orthoptera (cachorrinho-da-terra)
Metamorfose completa
Ovo-Larva-Pupa-Adulto
d) Holometabolia - este tipo de metamorfose ocorre nas
ordens: Neuroptera, Lepidoptera, Diptera, Siphonaptera,
Coleoptera e Hymenoptera.

Neuroptera
Lepidoptera Diptera
Neuroptera

Siphonaptera Coleoptera Hymenoptera


LEPIDOPTERA
Desenvolvimento
holometábolo
COLEOPTERA
Desenvolvimento

HOLOMETABÓLICOS
DIPTERA
Desenvolvimento

HOLOMETABÓLICOS
Emergência do adulto

Para atingir a fase adulta o inseto rompe o casulo


de diversas formas: por espinhos que se encontram no
corpo ou como no caso de B. mori, que, recém emergido,
expulsa um líquido que contém uma protease muito ativa,
que ataca a camada de cericina dos fios de seda, abrindo
caminho para o exterior. É observada que a época de
emergência se aproxima porque a pupa vai adquirindo
uma coloração mais escura. A pele pupal se rompe com
movimentos das pernas e corpo da pupa (que até então
se mantivera imóvel).
O adulto emerge como que descalçando uma
luva, completamente desenvolvido, com exceção das
asas, caso elas sejam membranosas. Eles sobem a
um local para que as asas fiquem voltadas para baixo.
Há endurecimento e secamento do tegumento; as asas
se expandem pela pressão da hemolinfa exercida na
atividade muscular em intervalos regulares provocando
contração do abdome.
Uma hora após a emergência já é suficiente, via
de regra, para tentativa de vôo. Há insetos aquáticos
que se acham em condições de voar logo após a
emergência.
Tipos de larvas
a) Eruciforme - também chamada de lagarta. Cabeça bem
desenvolvida, mas com antenas curtas, com pernas
torácicas e falsas pernas (abdominais). Ocorre em
Lepidoptera, e alguns Hymenoptera (subordem -
Symphyta).

Danaus plexippus
b) Vermiforme - Larvas com aspecto de vermes. Corpo
alongado, sem apêndices locomotores e com ou sem cabeça
bem desenvolvida. De modo geral o corpo é afilado numa
extremidade, onde está o aparelho bucal retraído, e a outra
extremidade é robusta. Ocorre em dípteros, alguns
coleópteros, hymenopteros da subordem Apocrita.
c) Escarabeiforme - são larvas características da família
Scarabaeidae. Corpo recurvado em forma de u, apresentando
apenas as pernas torácicas. A cabeça é bem desenvolvida com
um par de espiráculos no protórax.
d) Curculioniforme - ápodas e com o abdome mais
desenvolvido que o tórax, cabeça distinta, antenas vestigiais,
mandíbulas mais ou menos desenvolvidas. É a larva típica dos
coleópteros curculionidae.

Spermologus rufus
e) Cerambiciforme - ápodas e segmentação acentuada.
Pernas torácicas ausentes ou vestigiais, apresenta abertura
anal em forma de y. E típica dos coleópteros da família
Cerambycidae.
f) Carabiforme - Corpo achatado, moderamente alongado, e
fortemente esclerosado; três pares de pernas curtas. É típica
dos coleópteros da família Carabidae.
g) Campodeiforme - Três pares de pernas torácicas bem
desenvolvidas e o corpo afilado. Apresentam esse tipo de
larva as ordens Odonata, Thysanura e Coleoptera
(Coccinellidae).
h) Limaciforme - Tipo de larvas semelhantes a lesmas.
Superfície ventral achatada. Encontrada em insetos da família
syrphidae (dípteros).
i) Buprestiforme: ápoda, protórax expandido lateralmente.
Besouros - Buprestidae.
j) Elateriforme: corpo bastante quitinizado, pernas torácicas
curtas. Besouros - Elateridae.
LARVAS AQUÁTICAS

Mosquito (Diptera)
FORMA JOVEM AQUÁTICA
(Náiades)

Libélula (Odonata)
NINFAS

Percevejo Grilo
Adultos e ninfas de barata Periplaneta americana
Adultos e
ninfas de
tripes
Ninfas de percevejo
Tipos de pupas
a) Livre, Incompleta ou Exarada - quando tem todos os
apêndices livres (visíveis) e não cobertos pelo tegumento.
Esse tipo de pupa é encontrado nas ordens Coleoptera,
Neuroptera, Trichoptera e Hymenoptera.

Pupa de coleóptero
b) Envolvidas ou Obtectas - os apêndices não são
visíveis, pois estão ligados ao corpo e cobertos ou
envoltos pelo tegumento. Se cortarmos o invólucro
pupal há extravasamento de um líquido espesso. Típico
da ordem Lepidoptera, sendo conhecidas por
crisálidas. Podem ser subdivididas em:

b.1. crisálidas nuas - sem proteção nenhuma. Ex. Noctuidae.


b.2. crisálidas fixas - caracterizam-se por ficarem suspensas
perpendicularmente ao substrato pelo dorso (cremaster). Ex.
Nymphalidae, Brassolidae.
c) Coarctada ou pupa propriamente dita - são pupas
encerradas dentro do pupário. Encontradas em Diptera e
Coccidae (machos). Os apêndices são fortemente
cimentados ao corpo, talvez devido ao endurecimento da
proteína contida no fluido da muda.

Pupa de Diptera
PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
ENVOLVIDAS NA METAMORFOSE
Neurohormônio
(corpo cardíaco)
EFEITOS AMBIENTAIS NO DESENVOLVIMENTO

* Quantidade e qualidade do alimento;

* Fotoperíodo;

* Temperatura:

* Insetos são pecilotérmicos – temperatura


corporal varia ± com a temperatura ambiente. O
calor é a força motriz para o desenvolvimento
quando o alimento não é limitante;
ANÁLISE DE ARTIGO
CIENTÍFICO

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