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ORIENTAÇÕES
BÁSICAS
DA CADEIA
DE CUSTÓDIA
1ª Edição
Belo Horizonte
Setembro de 2022
M ANUAL D E O RI E N TAÇÕ E S
BÁS ICAS DA CA D E I A D E CUSTÓ D I A
MG
Superintendente de Investigação
e Polícia Judiciária
Carla Cristina Oliveira Santos Vidal
Chefe de Gabinete
Águeda Bueno Nascimento Homem
Diretor do Detran-MG
Eurico da Cunha Neto
Diretora da Acadepol
Cinara Maria Moreira Liberal
Superintendente de Informações
e Inteligência Policial
Felipe Costa Marques de Freitas
Superintendente de Planejamento,
Gestão e Finanças
Reinaldo Felício Lima
Superintendente de Polícia
Técnico-Científica
Thales Bittencourt de Barcelos
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FICHA TÉCNICA
Elaboração
Polícia Civil do Estado
de Minas Gerais
Redação
Servidores da Superintendência
de Polícia Técnico-Científica
Revisão
Servidores da Superintendência
de Investigação e Polícia Judiciária
Servidores da Superintendência
de Polícia Técnico-Científica
Servidores da Assessoria de
Planejamento Institucional
Gerentes da Iniciativa
Estratégica “Cadeia
de Custódia”
Diagramação
Servidores da Assessoria
de Comunicação
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
VESTÍGIOS ................................................................................................................. 8
ETAPAS DA CADEIA DE CUSTÓDIA ............................................................... 11
Reconhecimento .................................................................................................... 11
Isolamento ................................................................................................................ 12
Técnicas de isolamento de local de crime .................................................... 16
Fixação ....................................................................................................................... 22
Coleta ......................................................................................................................... 22
Procedimentos básicos ....................................................................................... 23
Acondicionamento .............................................................................................. 24
Individualização do vestígio .............................................................................. 26
Procedimentos básicos ...................................................................................... 26
Transporte ................................................................................................................ 28
Recebimento .......................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 30
Anexo I – Itens de potencial interesse pericial que podem estar
presentes em diferentes tipos de locais de crime ..................................... 31
Anexo II – Recomendações de coleta e acondicionamento
conforme a natureza do vestígio ..................................................................... 34
Anexo III – Modelo de Ficha de Acompanhamento de Vestígio ......... 44
Anexo IV – Protocolo Simplificado PCMG .................................................... 45
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INTRODUÇÃO
A promulgação da Lei nº 13.964, em 24 de dezembro de 2019, que aperfeiçoou
a Legislação Penal e Processual Penal, entre outras modificações, trouxe a
atenção para os procedimentos de cadeia de custódia outrora definidos por atos
infralegais. Com isso, houve a necessidade de ajustes nos procedimentos de todos
os agentes públicos envolvidos na persecução penal para atender aos ditames da
legislação, o que motivou a elaboração deste documento.
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LOCAL
RECONHECIMENTO ISOLAMENTO FIXAÇÃO
DO CRIME
DELEGACIA
TRANSPORTE ACONDICIONAMENTO COLETA
UNIDADE DE CUSTÓDIA
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VESTÍGIOS
Para fins deste Manual, adota-se que vestígio é todo objeto ou material bruto,
visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal,
conforme o art. 158-A, §3º do Código de Processo Penal.
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Reconhecimento
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Isolamento
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É importante destacar que um local pode estar isolado (sem ninguém no seu
interior), mas não necessariamente estará preservado, pois as alterações podem
ter ocorrido antes do seu isolamento. De maneira contrária, é impossível que o
local esteja preservado sem estar isolado, pois a própria presença das pessoas
no local gera novos elementos, conforme o Princípio de Locard (todo contato
deixa marcas).
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● Não comer, beber, fumar ou utilizar quaisquer recursos no local como água,
toalhas, banheiro.
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Em muitas situações serão necessários recursos para delimitar a área dos exames
e implementar o isolamento adequado.
Esses recursos podem ser aqueles já existentes no local, tais como portas, portões,
cancelas, recursos adicionais como cordas, fitas bicolores, cones de sinalização,
veículos ou até mesmo pessoas, desde que devidamente orientadas (Figura 5).
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Isolamento simples
A distância mínima desejável de 5,0 metros tem por objetivo garantir tempo
suficiente de reação dos agentes públicos caso alguém decida invadir a área,
sendo possível interceptá-lo antes que possa prejudicar ou destruir os vestígios
(Vasconcellos; Silvino Jr., 2013).
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Isolamento de segurança
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Isolamento segmentado
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Para que qualquer um dos métodos citados tenha eficácia, é fundamental que
os profissionais de segurança pública e, em uma análise mais geral, a população,
saibam da importância da preservação dos vestígios para a investigação criminal.
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Fixação
Deve ser estabelecido um fluxo administrativo para que esse registro preliminar,
bem como registros de vídeo, imagens e outros preexistentes no local, que
tenham sido preservados pelos policiais no isolamento, sejam encaminhados
aos peritos.
Coleta
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A coleta deve garantir que a análise posterior seja otimizada, que o risco de
perda, degradação, contaminação ou alteração seja minimizado (ou extinto) e
a segurança e integridade do vestígio não sejam comprometidas. Isto porque
uma coleta inadequada pode destruir os vestígios presentes, inviabilizando a sua
análise e a produção da prova pericial.
Conforme determina a Lei Processual Penal, a coleta dos vestígios deverá ser
realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento
necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização
de exames complementares.
Procedimentos básicos
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● Fixar, ou seja, registrar a localização dos pontos de coleta de vestígios por meio
do registro fotográfico e de pelo menos um ponto central com aparelho GPS no
caso dos diferentes pontos de coletas estarem muito próximos, verificando o erro
estimado de posição do equipamento na ocasião e registrando.
Acondicionamento
Uma vez que é desejável que a cadeia de custódia tenha a menor quantidade
de “elos” possível, o CPP em seu art. 158-D determina que as características das
embalagens de custódia sejam dadas pela natureza do material, ou seja, irão
variar de acordo com o tipo de item a ser acondicionado.
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Individualização do vestígio
O armazenamento
em conjunto pode
Vestígio Parte do causar
Coleta/ SIM NÃO ID do
NÃO Vestígio de vestígio NÃO contaminação
recebimento atribuído a uma mesma poderá cruzada ou operar vestígio
do vestígio diferentes natureza riscos para a
indivíduos/ seguir
integridade dos
vestígios
Individualização Individualização
Individualização
dos vestígios por conforme a Individualização de modo a evitar a
indivíduo/local de natureza
coleta
contaminação cruzada SIM
a diminuir o risco
para a integridade do
vestígio
Procedimentos básicos
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A nova legislação ainda determina que o recipiente só poderá ser aberto pelo
perito criminal que vai proceder à análise e, motivadamente, por pessoa
autorizada. Também prescreve que após cada rompimento de lacre, deve se fazer
constar na Ficha de Acompanhamento de Vestígio (FAV) o nome e a matrícula do
responsável, a data, o local, a finalidade, bem como as informações referentes ao
novo lacre utilizado e que o lacre rompido deverá ser acondicionado no interior
do novo recipiente.
Transporte
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Recebimento
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REFERÊNCIAS
BRASIL. 1941. Código de Processo Penal Brasileiro. [Online] 03 de 10 de 1941. [Citado em: 16 de
10 de 2011]. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm>.
_______. 2019. Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019. Aperfeiçoa a legislação penal e proces-
sual penal. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 24 de dez. 2019.
_______. Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Portaria nº 82, de 16 de julho de
2014. Estabelece as Diretrizes sobre os procedimentos a serem observados no tocante à
cadeia de custódia de vestígios. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 18 jul. 2014,
Seção 1, p.42.
_______. Ministério da Justiça. Cadeia de Custódia. [Brasília], [2020]. Não paginado.
GARCIA. T.M, RÉGIS, J. C. Local do crime: A preservação e o isolamento e seus reflexos na
persecução penal. Revista Jurídica da Universidade do Sul de Santa Catarina. Ano VII n. 12. p.
239-251, 2016.
INSTITUTO GERAL DE PERÍCIAS (Rio Grande do Sul). Cadeia de Custódia dos Vestígios Crimi-
nais: do reconhecimento à entrega na Central de Custódia. [Porto Alegre], jul. 2020.
MARINHO, G. V. Cadeia de custódia da prova pericial: uma exigência no mundo contempo-
râneo. SEGURANÇA JUSTIÇA E CIDADANIA, Brasília: Secretaria Nacional de Segurança Pública
(Senasp), ano 6, n. 9, p. 9-25, 2014.
MENEZES, I. A.; BORRI, L. A.; SOARES, R. J. A quebra da cadeia de custódia da prova e seus
desdobramentos no processo penal brasileiro.
Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 277- 300, 2018.
United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC). (2010) Conscientização sobre o local de
crime e as evidências materiais em especial para pessoal não-forense. Nova Iorque. Disponí-
vel em: <https://www.unodc.org/documents/scientific/Crime_Scene_Awareness_Portu
guese_E book.pdf> Acesso em: 16 jul. 2020.
VASCONCELLOS, Flávia Armani; SILVINO JR., João Bosco. Apostila de Noções Básicas de Cri-
mes Contra a Vida. Acadepol 2013.
VELHO, J.A et al. Polícia científica: transformando vestígios em evidências à luz da cadeia de
custódia. Curitiba: Intersaberes, 2020.
VELHO, J. A.; COSTA, K. A.; DAMASCENO, C. T. M. Locais de Crime: Dos vestígios à dinâmica cri-
minosa. Campinas, SP: Millenium Editora, 2013, 574p.
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- Agressões e vandalismos
● Identificação de um calçado em particular com marcas de chutes em
como sendo a fonte da marca portas ou paredes
- Roubo
- Homicídio/Feminicídio
Marcas de pneus ● Identificação de um pneu em particular ● Dinâmica de acidente de
como sendo a fonte da marca trânsito (inclui atropelamento)
● Identificação de veículos
● Estimativa da velocidade do veículo no utilizados pelos autores
momento do evento de tráfego e da distância
de inevitabilidade do evento
● Local do fato
Substâncias ● Detecção e identificação de materiais ● Produção de drogas, tráfico
suspeitas suspeitos como drogas e seus precursores ou abuso de incapaz mediante
de serem drogas ● Determinação da pureza, origem e métodos redução da resistência
como (pó, pedra, de fabricação
vegetais,
líquidos, etc) ● Identificação de quem manuseou a
embalagem
Cadáver ● Identificação do cadáver ● Morte acidental
completo ou em ● Morte natural
partes, recente ou ● Causa e forma da morte e de outras lesões
em decomposição ● Homicídio/Feminicídio
não letais Suicídio
ou esqueletizado
● Desastres em massa
● Tempo decorrido após a morte
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- Considera-se impróprio
o acondicionamento em
embalagens reaproveitadas,
devido à provável degradação
e contaminação do material.
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- Na impossibilidade de
descarregar a arma de
fogo, deve-se bloquear
o mecanismo de
disparo antes do seu
acondicionamento.
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Vestígios químicos - Durante a coleta de - Para material sobre o - Nos casos em que for
vestígios, utilizar luvas. É qual haja suspeita de realizada amostragem
recomendável utilizar 2 liberação de vapores tóxicos do material, identificar os
(dois) pares de luvas, um é indispensável que a invólucros de segurança com
sobre o outro, e trocar o embalagem seja totalmente os lançamentos “Amostra”
par externo para a coleta vedada para depois ser ou “Restante do material”
de cada novo vestígio. acondicionada no envelope de de acordo com o tipo do
segurança, com a indicação material acondicionado.
- O material deverá ser do tipo de risco, como
coletado e acondicionado “Cianeto”, “Material tóxico” ou
- Quando se tratar de
de acordo com suas “Vapores tóxicos”. material perecível ou que
características e/ou possa entrar rapidamente em
quantidade, com - Material inflamável, decomposição recomenda-se
identificação única tais como combustíveis resfriá-lo ou congelá-lo para o
e inequívoca nas e solventes, deve ser armazenamento e
respectivas embalagens, acondicionado em recipiente encaminhamento ao
podendo ser de diversos totalmente vedado para laboratório, o que deve
materiais, como: plástico, depois ser acondicionado em ocorrer no menor tempo
prolipropileno, papel, envelope de segurança e possível, registrando-se
isopor, vidro, madeira, etc encaminhado ao laboratório no invólucro de segurança
no menor tempo possível, a expressão “Material
- As atividades evitando-se o armazenamento perecível”.
associadas à coleta e ao em local fechado e a ação
transporte de materiais
do calor. A embalagem deve - O material deve ser
radioativos devem ser
conter a expressão “Material resfriado ou congelado para
planejadas e realizadas
inflamável”. o armazenamento e o seu
em conformidade
encaminhamento à STFQL
com os requisitos
- Amostras líquidas devem deverá ser feito o mais rápido
de radioproteção e
ser encaminhadas para possível.
segurança, conforme
exame em recipientes bem
orientações do Centro
vedados. Se os recipientes - O material dever ser
de Desenvolvimento
forem frágeis é fundamental transportado a uma
da Tecnologia Nuclear
– CDTN, localizado adotar as precauções para temperatura entre 0 e 4°C.
na Av. Presidente amortecimento de pancadas,
Antônio Carlos, 6627 – envolvendo-os em caixas, - Os materiais que
Campus UFMG, Cidade papéis, plástico bolha ou liberam vapores tóxicos, bem
Universitária – Pampulha, semelhantes, com a indicação como materiais inflamáveis
CEP: 31270-901 - Belo “Material frágil”. devem ser transportados
Horizonte, MG, (31) 3439- evitando-se agitação, atrito e
9300 / 3439-9301. - Não devem ser impacto.
acondicionados em uma
- Evitar o contato direto mesma embalagem
com materiais que diferentes tipos de
liberam vapores tóxicos. materiais, devido à
possibilidade de
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- A senha fornecida
deve ser anexada ao
equipamento
(desenhada com setas
direcionais no caso
de senha por padrão
ou escrita no caso de
senha alfanumérica)
dentro do envelope
de segurança durante
acondicionamento.
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- Avaliar a necessidade de
cuidados especiais de
manipulação,
considerando que os
equipamentos podem
conter outros vestígios
de interesse, como
impressões papilares,
resíduos orgânicos ou
substâncias químicas.
- Selecionar o “Modo
Avião”, desativando dados
móveis, wifi, bluetooth e
GPS.
- A senha fornecida
deve ser anexada ao
equipamento (desenhada
com setas direcionais
no caso de senha por
padrão ou escrita no caso
de senha alfanumérica)
dentro do envelope
de segurança durante
acondicionamento.
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- Desligar o aparelho
caso não tenha risco de
bloqueio ou caso já esteja
bloqueado. É possível
que, elevada, exposição
a baixa ou alta umidade,
além de choques ou
vibrações, devido ao
bloqueio por senha, não
seja possível desligá-lo.
- Remover a bateria do
equipamento, caso seja
removível.
Equipa-
mento - Remover o(s) cartão(ões)
portátil
SIM, e a mídia de
(telefones
armazenamento
celulares e
computacional (cartão
tablets)
microSD), caso esteja(m)
presente(s) no
equipamento. Em alguns
modelos de
Vestígios
equipamentos
em computacionais portáteis
áudio, pode ser necessária a
vídeo e utilização de uma chave
informá- para remover a gaveta
tica para cartões. A ponta de
um clipe metálico
é eficiente para
desempenhar esta
função, ao ser inserida
com cuidado no orifício
responsável pela ejeção
da gaveta.
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- Não manusear
explosivos com
ferramentas de metal que
possam produzir faíscas.
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Anexo IV – Protocolo Simplificado PCMG
3) No sistema PCnet, o usuário deve dar aceite do material que será apreendido,
seguindo as orientações do Manual de Utilização da Ficha de Acompanhamento
de Vestígios (FAV) no Sistema PCnet - Módulo Pericial e Módulo Policial, atentando-
se para o correto preenchimento dos dados:
d. A FAV não deverá ser impressa para juntada aos autos ou aos objetos
apreendidos; sua impressão somente se dará em casos de comprovada
necessidade ou quando demandada pela Autoridade requisitante.
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Observação: Em regra, rompimento de lacre deve ser feito pelo perito criminal/
médico legista no ato da realização do exame ou, excepcionalmente, em casos
justificados no campo observação.
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17) Sempre que for retirada uma amostra de um objeto/material periciado, deve
ser criado um novo bem material dentro do procedimento.
c. Para o caso específico de perícia de drogas de abuso, deve ser utilizado o texto
“AMOSTRAGEM DO MATERIAL, CONFORME LAUDO PRELIMINAR”.
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Química
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Balística
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Amostras Biológicas
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Aparelhos eletrônicos
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Vestígios papiloscópicos
Documentos
Mídias
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Disco tacógrafo
1 Explosivo escorvado: trata-se da emulsão contendo espoleta em seu interior e estopim para iniciação,
ou mesmo emulsão com características de ter sido violada para inserção de uma espoleta, ainda que
desprovida de estopim.
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Jogo de Azar
● Manter a individualização, conforme cadastro no procedimento,
devendo ser agrupados em uma mesma requisição pericial.
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