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Introdução
Histórico de degradação
Em fins da década de 60 e início dos anos 70, com o surgimento da revolução verde,
houve o anseio por aumentar a produção agrícola mundial, principalmente de grãos, com o
escopo de atender a demanda da crescente população humana - sanar a fome do mundo
(Ehlers, 1994; Tilman, 1998); contudo, apesar desse aumento da produção, a melhoria da
provisão mundial de alimentos foi passageira e, desde os anos 80, a fome e a desnutrição
expandem-se em países pobres e ricos, mesmo havendo “potência produtiva mundial para
alimentar, com folga e abundância, o dobro da população atual do planeta” (Kurz, 1998).
Não se pode negar os reais avanços no aumento mundial da produtividade agrícola que a
revolução verde proporcionou. Contudo, a questão que se vê posta é relativa aos custos
ambientais e sociais que tal revolução representou. Partindo desse questionamento, vale o
esforço para compreender a relação, quase sempre direta, entre a agricultura convencional
moderna e a perda da biodiversidade no planeta.
Como meios para atingir tamanha produtividade viu-se a homogeneização das práticas
agrícolas em todo o mundo sob a égide da utilização maciça de insumos químicos (fertilizantes
sintéticos, adubos minerais, inseticidas, fungicidas e herbicidas industrializados, por exemplo),
do uso de variedades geneticamente modificadas, melhoramento genético de culturas,
irrigações, motomecanização intensiva e, sobretudo, monocultivos em larga escala (Miklós,
1993a, 1996; Ehlers, 1994; Altieri, 1998; Engel, 1999).
As práticas agrícolas propostas no quando da revolução verde agravaram os danos que a
já incipiente agricultura moderna propiciava. Vê-se, por exemplo, que, no período
compreendido entre as duas Grandes Guerras, o desenvolvimento de armamentos químicos
serviu também como propulsor à aplicação de agrotóxicos nos campos de cultivo (Zambrone,
1986; Lutzenberger, 1993, 1998; Ehlers, 1994; Miklós, 1996).
Dentre as diversas conseqüências negativas dessas técnicas, está a substituição de
práticas agropecuárias tradicionais de diversas regiões do planeta por esse pacote tecnológico
imposto e muito favorecido pelas políticas públicas (Altieri, 1998).
Robert Kurz (1998), por exemplo, atribui à economia de mercado - sustentada pela
ampla maioria dos países do planeta e representada na agricultura pelo modelo convencional
imperante - a diminuição do cultivo e consumo de milhares de espécies vegetais pela
humanidade, por considerá-las supérfluas, na lógica do agribusiness atual, desperdiçando,
assim, o “legado de séculos de cultura agrária”.
Aliados a esse problema sócio-cultural estão os danos ambientais que as práticas
agrícolas convencionais propiciam, destacadamente o avanço das fronteiras agrícolas sobre
áreas de vegetação nativa.
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Quando o agricultor desiste de sua produção, por motivos quaisquer, e a terra sobre a
qual ele cultivava é abandonada, inicia-se, então, um processo denominado regeneração
natural, que é regido fortemente pela sucessão ecológica.
Esses conceitos são discutidos aqui por se tratarem de plausíveis aliados na intervenção
restauradora. O conhecimento de suas particularidades pode levar o restaurador a economias
significativas de tempo e dinheiro.
Além disso, como será visto posteriormente (ver tópico ‘SAF Ernst Götsch’), o sistema
agroflorestal no qual esse texto se concentra se utiliza primariamente da sucessão ecológica
como condutora, denotando, assim, o papel promissor desses conceitos em avanços no sentido
da restauração através de práticas agroflorestais – sem se desconsiderar outras ferramentas
para esse escopo, que também podem se valer desses conhecimentos.
A regeneração natural é um processo natural de recolonização que pode ocorrer em áreas
recém-perturbadas. Na natureza, o exemplo clássico em que isso é observado ocorre nos
eventos em que clareiras são formadas pela morte e conseqüente queda de grandes árvores.
A dinâmica da reocupação é objeto de estudo de diversas pesquisas ecológicas e tem se
estendido das clareiras naturais para os campos de agricultura abandonados (MadDonnel &
Stiles, 1983; Uhl, 1987; Uhl & Serrão, 1988; Nepstad et al., 1991 e 1996; Silva et al., 1996;
Holl, 1999 entre outros). A compreensão do funcionamento da sucessão nesses campos
improdutivos pode fornecer melhores ferramentas para o manejo da restauração e para a
condução da sucessão no sentido do ambiente almejado – geralmente um tipo de vegetação
original, mas também pode ser um campo agrícola restaurado (Nepstad & Serrão, 1991).
A prática do abandono pode ser reminiscência da agricultura itinerante praticada por
agricultores tradicionais desde as primeiras ocupações das terras tropicais. Em geral, nessa
prática, utilizava-se um pequeno lote recém-cortado e queimado até que a sua produtividade
decaísse, quando, então, era abandonado por décadas – tempo do pousio - até que sua
fertilidade estivesse restaurada (Oliveira et al., 1994).
Há que se destacar que essa prática é considerada sustentável enquanto agricultura de
subsistência para pequenas comunidades com grandes áreas florestais à disposição. Quando
praticadas por populações mais numerosas circunscritas em pequenos lotes rurais, o pousio é
compelido a períodos menores, insuficientes para a restauração da fertilidade do solo.
Sucessivamente com roças e pousios mais curtos, a área tende a se degradar e, a partir de
então, mesmo com o seu abandono por períodos maiores, a sucessão não deve reconduzir a
um estado de vegetação original – vê-se o fim da produtividade e a diminuição drástica da
resiliência da área (Oliveira et al., 1994).
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pioneiras (95% de todas as mudas na floresta) por herbáceas (92% das mudas na área de
cultivo). Após o abandono da lavoura, em 5 anos de sucessão, havia 9000 sementes/m2 e as
árvores pioneiras novamente ganharam importância (43% das mudas), denotando que há um
incremento no banco de sementes se ocorre uma sucessão na área (Uhl, 1987). Essa sucessão
é, muito provavelmente, causada pela chuva de sementes.
A dispersão pode ser considerada como sendo o mais relevante dos fatores relacionados
à regeneração natural (Holl, 1999).
A dispersão de grande parte das espécies arbóreas dos trópicos é promovida pela ação de
aves e morcegos. Esses animais muito raramente se arriscam em áreas abertas, como campos
ou pastos, provavelmente para evitar exposição exacerbada aos predadores (Holl, 1999).
90% das árvores da região do estudo de Uhl et al. (1988), na Amazônia Oriental, são
dispersas por animais que não ocorrem em áreas abertas (somente 10 das 150 espécies de aves
da região parecem ocorrer em áreas abertas).
Em outra pesquisa conduzida na floresta próxima aos pastos acima mencionados, foram
observadas 47 espécies de aves frugívoras, 18 delas ocorreram em pastos abandonados e
somente 3 em pastos ativos; mas somente 3 espécies são responsáveis por 70% da
movimentação entre a floresta e o pasto abandonado (Silva et al., 1996).
Por esse impedimento comportamental dos dispersores, a colonização dependente de
chuva de sementes se dá de maneira muito lenta em áreas abertas muito extensas; em clareiras
que excedem o diâmetro de 200-400m, ocorre pobre regeneração natural, relacionada ao
refreamento da dispersão (Greene & Johnson, 1996).
Já se observou um declínio na dispersão entre 25-50m de distância de uma floresta,
mesmo sendo a área abandonada uma floresta secundária já estabelecida (Mesquita et al.,
2001).
Outros fatores potencialmente relevantes para regulação da colonização lenhosa em áreas
agrícolas abandonadas são a predação de sementes e de mudas, especialmente se a área já se
encontra com cobertura vegetal herbácea (Gill & Marks, 1991).
Em pastos abandonados, a predação das sementes depositadas é muito mais intensa do
que em clareiras da floresta. Como se viu, por exemplo, em Nepstad et al. (1996): mais do que
90% das sementes de Jacaranda copaia, Pourouma guianensis e Eugenia sp. foram
removidas do pasto e 50% de Stryphnodendron sp. em dez dias. No mesmo período, nas
clareiras, 55% de sementes de Jacaranda copaia e menos que 10% das sementes das outras
espécies foram removidas. Resultados semelhantes são encontrados para a herbivoria de
mudas, em que todas as espécies de mudas plantadas no pasto foram comidas severamente em
mais do que 50% dos indivíduos, enquanto nas clareiras não houve nenhum indivíduo nessa
situação.
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Restauração
Estratégias para se aumentar a produtividade agrícola das terras amazônicas têm de focar
na restauração das áreas abandonadas. Reformas de pastos podem ser iniciativas interessantes
para acabar com as áreas abandonadas e improdutivas (Nepstad et al., 1991).
Uma forma de recuperar pastos degradados é através da ação do homem como dispersor
de sementes da floresta para o campo; mas essas sementes precisam deter características
específicas, quais sejam: serem impalatáveis aos predadores, possuírem grandes reservas
(geralmente característico de sementes grandes), serem pouco exigentes em nutrientes e terem
enraizamento profundo (Uhl et al., 1988).
Assim, algumas atividades de manejo são necessárias se o objetivo do abandono é a
recuperação de atributos ecológicos. Para restabelecimento de uma floresta, recomenda-se, por
exemplo: enriquecimento da área com mudas, ou sementes de árvores da região, caso não haja
fontes de propágulos próximas; que haja corte de gramíneas e herbáceas ruderais que possam
estar inibindo o desenvolvimento das mudas de árvores e até a poda corretiva dessas mudas
(Crestana et al., 1993).
Ainda são poucas as pesquisas em tecnologias de restauração de fragmentos florestais
tropicais (Viana et al., 1997). Apesar disso, alguns preceitos podem ser destacados desses
trabalhos. Com eles, dar-se-ia uma plausível facilitação do processo de restauração,
economizando tempo e gastos, ou ao menos, compensando-os.
Muitos trabalhos apontam no sentido de que árvores e arbusto, mesmo que isolados, são
pontos de convergência de aves e mamíferos dispersores de sementes (Nepstad, 1996; da Silva
et al., 1996; Holl, 1999; Harvey, 2000 entre outros), tornando-se, assim, núcleos de
regeneração e de recrutamento de espécies arbóreas nativas, os chamados poleiros (Debussche
& Isenmann, 1994; Otero-Arnaiz et al., 1999).
Aves e morcegos dividem, temporalmente e em igual importância, o papel da dispersão
de sementes, estipulando que, no início da sucessão após o abandono da área, o papel principal
seja exercido pelos morcegos, pois que não há muitas árvores com frutos atrativos às aves
nessa fase, enquanto as pioneiras dominantes são dispersas por morcegos (Silva et al., 1996).
Diferenças quantitativas e qualitativas na chuva de sementes podem ser encontradas em
pastos com “ilhas” de vegetação (poleiros) formadas, por exemplo, por arbustos, se
comparadas com os pastos sem os poleiros. Sob os arbustos, já se encontrou 400 vezes mais
sementes do que nos pastos sem os poleiros; também podem ser encontrados, no primeiro
caso, sementes de 22 espécies de lianas ou arbóreas, enquanto no pasto aberto, somente 5
espécies (Nepstad et al., 1996).
Muitas características propiciam a regeneração quando poleiros estão presentes. Sob as
copas de árvores, que servem como poleiros, há microambiente propício ao estabelecimento de
outras plantas; a predação de sementes e a herbivoria de mudas são menores sob as árvores;
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Sistemas Agroflorestais
alimentares suficientes à sobrevivência. Frente a isso, ecologistas postulam que grande parte
das populações que se encontram nesses fragmentos correm o risco de se extinguirem se
confinadas aí.
Remetendo-se às comparações feitas entre SAFs e outros exemplos de uso do solo que
permitem maior riqueza de espécies, pode-se concluir que SAFs biodiversos, complexos e
multiestratificados, se desenvolvidos como elementos da paisagem produtivos e
predominantes, poderiam tornar-se matrizes significativamente permeáveis.
Se inseridas em uma região com poucas formações florestais, as AFs serão os refúgios de
espécies nativas naquela paisagem, mais do que isso, podem servir como ‘trampolins’ (o termo
em inglês, que tem se consagrado na literatura, é stepping stones) para alguns organismos.
Normalmente, são utilizados por animais migratórios, ou que necessitam de grande território
no seu percurso pela paisagem. Diferentemente da matriz permeável, que lhe permite o fluxo
contínuo, os trampolins estão isolados uns dos outros, mas a distâncias que permitem a vinda
de animais de outros trampolins - geralmente, fala-se de animais voadores, mas pode-se aplicar
para terrestres que somente atravessam a matriz para alcançar o trampolim.
Essa função diferencia-se dos poleiros, por serem os trampolins também habitat para as
espécies que os utilizam; neles podem encontrar recursos, parceiros reprodutivos e locais de
reprodução. Também é usual aplicar-se a denominação de poleiros para estruturas mais
simples, compostas por um ou poucos indivíduos lenhosos, enquanto os trampolins são,
geralmente, pequenos fragmentos de vegetação de maior área.
Parece promissor o papel dessas formas de uso do solo na conservação biológica,
principalmente, no que tange à ecologia da paisagem. No entanto, mais pesquisas são
necessárias para se quantificar as funções paisagísticas de sistemas multiestratificados, como as
agroflorestas (Muschler & Beer, 2001).
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Outra contribuição que a agrofloresta pode dar para recuperar um solo degradado é
oriunda dos sistemas radiculares das árvores componentes do sistema, pois algumas dessas
raízes conseguem alcançar camadas mais profundas do solo capturando daí nutrientes e
reintegrando-os ao sistema, ‘adubando’ o solo para as espécies com enraizamento mais
superficial (Dubois & Viana, 1994b).
Além disso, um manejo do SAF com podas e capinas seletivas pode desenvolver melhor e
mais rapidamente o solo, a sua cobertura e fauna edáfica, se comparado com os resultados de
uma área similar sujeita à revegetação natural (como por exemplo, uma capoeira) e, sobretudo,
pode-se prescindir do uso de agroquímicos e insumos externos danosos à saúde ambiental
(Peneireiro, 1999).
Sobre a relação entre os SAFs de Ernst Götsch e a recuperação do solo, pode-se
verificar que:
“i) o manejo do componente arbóreo em SAFs aumentou os teores de nutrientes
disponíveis do solo;
ii) o manejo adotado nesse SAF contribuiu para uma ciclagem e uso mais eficientes dos
nutrientes;
iii) o SAF testado mostrou-se muito eficiente para a recuperação de solos degradados;
iv) o solo e seus componentes (raízes e fauna) tem papel importante na recuperação e
manutenção da fertilidade dos solos em SAFs” (Peneireiro, 1999)
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Vantagens do SAF
organizadas ou em trocas com outros produtores, pode obter um retorno mais justo pelo seu
trabalho.
Isso acarreta benefícios outros que não são normalmente computados quando se fala na
rentabilidade agrícola. Por exemplo, o agricultor ter sob sua decisão o que plantará em seu
campo. Pode escolher o alimento que sua família obterá da sua terra, ou que serviços renderão
algumas espécies dali (remédios, lenha, madeira, óleos, fibras etc.).
Pelo caráter perene do componente arbóreo dos SAFs e pela sua provável
sustentabilidade, além das vantagens sociais já citadas, prevê-se que as famílias dependentes
das AFs podem se fixar na terra, evitando êxodo rural e migrações em busca de novas terras.
Com isso, inicia-se uma familiarização com o ambiente e ampliam-se as relações sociais entre
os moradores dali.
Os recursos naturais, de modo geral, tendem a adquirir um caráter de utilidade distinto
do caráter exploratório que se percebe em outras relações do homem com a terra.
Valorizam-se os componentes do processo produtivo que, no caso de um SAF, são
múltiplos e interligados: o solo e sua biota, a serrapilheira e as árvores, a água e o subsolo, o
homem e o relevo, os animais e as vegetações nativas próximas e assim por diante.
Com essa postura, o proprietário pode vislumbrar, com clareza, a necessidade não só da
conservação dos organismos, mas também dos serviços do ambiente, da diversidade
paisagística e dos hábitos culturais relacionados ao uso do espaço.
Vê-se, portanto, um espírito conservacionista calcado em valores menos abstratos e
muito pragmáticos. Provavelmente, tem-se, nessas pessoas, fortes aliados na conservação
biológica.
Mudam também as relações de trabalho que podem estar presentes no cotidiano de
agricultores não-participantes do processo produtivo. Não se trata de relações burocráticas
entre um empregador e empregados que nada têm a ver com o sucesso da produção. Todos
são interessados, pois são dependentes daqueles resultados. No SAF, está a subsistência e o
sustento de sua família; está também a dignidade das pessoas que agora sabem o que, como e
porque fazem.
Os produtos agroflorestais podem entrar no mercado com preços elevados, resultado da
valorização que alguns selos certificadores promovem. Esses selos, genericamente, certificam
produtos orgânicos (tendo ainda outros tipos, como os biodinâmicos), o que pode incluir os
agroflorestais, mesmo não sendo práticas estritamente orgânicas.
Os incrementos nos preços são questionáveis do ponto de vista da ideologia
agroecológica, mesmo assim, são incentivos aos produtores iniciarem, ou manterem suas
práticas agroflorestais.
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Conclusões
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