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Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte I)
Carlos Pinheiro, 10 de Novembro de 2008
O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
Domínio seleccionado
A.2. (Promoção da Literacia da Informação)
Indicadores
Processo:
A.2.3. ‐ Promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso,
produção e comunicação de informação e como recurso de
aprendizagem.
Produto
A.2.4. ‐ Impacto da BE nas competências tecnológicas e de informação
dos alunos.
Embora os dois indicadores estejam claramente relacionados, o indicador A.2.3 incide mais
sobre o processo, isto é, sobre as actividades e serviços que a biblioteca disponibiliza na
promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de
informação e como recurso de aprendizagem. Este indicador é complementado pelo indicador
A.2.4, um indicador de impacto, que permitirá medir a eficácia das acções desenvolvidas, e
que, portanto nos permite saber se aquilo que estamos a fazer tem os resultados esperados e
qual o impacto nas aprendizagens e nas necessidades dos alunos 1 .
1
«An outcomes‐based evaluation facilitates your asking if your organization is really doing the right program activities to bring
about the outcomes you believe (or better yet, you've verified) to be needed by your clients (rather than just engaging in busy
activities which seem reasonable to do at the time). Outcomes are benefits to clients from participation in the program»
MCNAMARA, Cárter. Basic Guide to Program Evaluation [Em linha]. 2008. [Consult. 8 Novembro 2008]. URL:
http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm
Plano de Avaliação – Escola EB 2,3 Padre Alberto Neto 2
Domínio A. 2. Promoção da Literacia da Informação
O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
Plano de avaliação
A.2.3. Promoção A.2.4.
das TIC e da Impacto da BE
Internet como nas
ferramentas de competências
acesso, tecnológicas e
produção e de informação
comunicação de dos alunos.
informação e
como recurso de
aprendizagem.
CALENDARIZAÇÃO
Avaliação diagnóstica como base para a decisão do Setembro de 2008
domínio a avaliar.
Reunião com os presidentes do Conselho Executivo, do Setembro de 2008
Conselho Pedagógico, do Conselho Geral Transitório e
da Associação de Pais, com o objectivo de assegurar a
motivação e compromisso institucional dos órgãos de
gestão pedagógica e executiva da escola com o
processo de auto‐avaliação da BE, formalização de
alguns procedimentos no sentido de uma co‐
responsabilização de todos os intervenientes aceitação
dos resultados e acordo sobre a subsequente promoção
de um plano de melhoria.
Divulgação do plano ao conselho Pedagógico Setembro de 2008
• Propósito e metodologia da auto‐avaliação
• Clarificação dos objectivos da BE relativos a estes indicadores;
• Esclarecimento dos objectivos de aprendizagem dos alunos em
relação com a biblioteca nestes indicadores em particular;
• Identificação das evidências a recolher, tanto de natureza
quantitativa e qualitativa;
• Planificação do processo de recolha, tratamento, análise e
comunicação dos dados;
Constituição, sob a responsabilidade do Coordenador Outubro de 2008
da BE, de um grupo responsável ao nível da escola pela
condução do processo de auto‐avaliação da BE;
definição e partilha de tarefas entre os elementos do
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grupo.
Levantamento recursos humanos, financeiros, materiais Outubro de 2008
necessários ao processo de auto‐avalição
Início da constituição de um portefólio digital do Outubro de 2008
processo de auto‐avaliação, onde serão guardados
registos de todas as actividades e cópias das evidências
recolhidas.
Produção de um guião de entrevista Novembro de 2008
Aplicação das entrevistas; serão entrevistados: Dezembro de 2008
Coordenador da área curricular não disciplinar
de Área de Projecto
Coordenador dos Directores de Turma
Coordenador TIC
Um elemento da equipa da Biblioteca
2 alunos de cada ano de escolaridade
Análise dos seguintes documentos, para recolha de Novembro de
evidências: 2008
Projecto educativo.
Projectos curriculares de turma de uma turma,
escolhida aleatoriamente, de cada ano de
escolaridade.
Plano Anual de Actividades da Escola.
Regimento da Biblioteca.
Plano TIC.
Aplicação de uma cheklist à biblioteca: Novembro de
2008
A biblioteca possui/disponibiliza/elabora
Guiões de
Literacia de informação
Utilização de recursos electrónicos
Pesquisa na Internet
Pesquisa no catálogo electrónico
Selecção de recursos electrónicos (listas de
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
apontadores)
Informação sobre questões éticas e legais na utilização da
Internet
Informação sobre os problemas de segurança na utilização
da Internet
Grelhas de avaliação de recursos electrónicos
Página na Internet
Blogue
Rede social
Fundo documental com recursos electrónicos
Estatísticas de utilização desses recursos
Análise das estatísticas de utilização desses recursos Novembro
2008/Maio de
2009
Focus group: um grupo de discussão de 10 elementos: Janeiro de
um aluno representante de cada um dos níveis de 2009
escolaridade da escola, e de cada um dos turnos. Serão
discutidos os problemas éticos, legais e de
responsabilidade social associados ao acesso, avaliação
e uso da informação e das novas tecnologias.
Elaboração de uma grelha de análise de trabalhos dos Janeiro/Abril
alunos de 2009
linguagens, suportes, modalidades de recepção
e de produção de informação e formas de
comunicação variados;
incorporam no trabalho, de acordo com o nível
de escolaridade dos alunos, das diferentes fases
do processo de pesquisa e tratamento de
informação: identificam fontes de informação e
seleccionam informação, recorrendo quer a
obras de referência e materiais impressos, quer
a motores de pesquisa, directórios, bibliotecas
digitais ou outras fontes de informação
electrónicas, organizam, sintetizam e
comunicam a informação tratada e avaliam os
resultados do trabalho realizado.
Análise de trabalhos de alunos: serão analisados os
trabalhos produzidos de duas turmas por ano de
escolaridade: as que obtiveram melhores e piores
classificações na avaliação interna do primeiro período.
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Análise do trabalho das turmas: Fev./Abril de
2009
Observação de aulas 2 aulas por turma (uma aula de
área de projecto e uma aula de outra disciplina)
1 turma de cada ano de escolaridade
Elaboração de uma actividade‐tipo de utilização de Março/Maio
competências tecnológicas de 2009
Utilização da O1 – Grelha de observação da utilização
da biblioteca em contexto lectivo. Serão observadas
uma turma de cada ano de escolaridade
Dados estatísticos de formação de utilizadores Maio de 2009
nº de sessões de formação de utilizadores
organizadas com as turmas ao longo do ano
nº de alunos envolvidos
nº de professores envolvidos
Percentagem do total
Dados estatísticos de actividades dinamizadas
Nº de actividades concebidas e/ou e
dinamizadas de educação para os media.
nº de alunos envolvidos
nº de professores envolvidos
Percentagem do total
Recolha, tratamento e análise de toda a informação Maio de 2009
recolhida.
Elaboração de modelo em Excel para recolha e
tratamento estatístico da informação recolhida nos
inquéritos e grelhas de observação.
Descrição da situação; relação com os standards de Junho de 2009
desempenho ou benchmarks; identificação dos pontos
fortes e fracos; definição e priorização de acções de
melhoria; redacção e divulgação do relatório final de
avaliação.
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)
A comunicação dos resultados da avaliação ao Conselho Julho de 2009
Pedagógico. Reflexão sobre os resultados obtidos,
aprovação das acções de melhoria dos pontos fracos
identificados.
Divulgação pública dos resultados da avaliação. Julho de 2009
Bibliografia
GABINETE DA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES. Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas
Escolares [Em linha]. 2008. [Consult. 8 Novembro 2008]. URL: http://www.rbe.min‐
edu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelo_de_avaliacao.pdf
GABINETE DA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES. Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas
Escolares – Instrumentos de recolha de dados [Em linha]. 2008. [Consult. 8 Novembro 2008].
URL: http://www.rbe.min‐edu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelos_instrumentos.pdf
MCNAMARA, Cárter. Basic Guide to Program Evaluation [Em linha]. 2008. [Consult. 8
Novembro 2008]. URL: http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm
Texto da sessão [Em linha]. 2008. [Consult. 8 Novembro 2008]. URL:
http://forumbibliotecas.rbe.min‐edu.pt/mod/resource/view.php?id=6702
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Domínio A. 2. Promoção da Literacia da Informação