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Critérios de Selecção

(1/CA/26.Nov.07)

PROGRAMA OPERACIONAL DE
VALORIZAÇÃO DO POTENCIAL HUMANO E COESÃO SOCIAL DA RAM

Proposta de Critérios de Selecção

O presente documento tem por propósito apoiar a apreciação do ponto 5 da Ordem de Trabalhos
da 1ª reunião da Comissão de Acompanhamento.

Os critérios de selecção são aplicados ao conjunto de tipologias de intervenção e de


investimento previstas no PO, com excepção da tipologia “Assistência Técnica”, e destinam-se à
selecção das operações objecto de candidatura.

Os que agora são submetidos a aprovação pela Comissão de Acompanhamento de 26 de


Novembro de 2007 representam a quase totalidade dos mesmos. Restam os critérios de
selecção das tipologias “Assistência e orientação para a inserção na vida activa” e “”Prémios à
auto-colocação”, que serão submetidos à Comissão de Acompanhamento aquando da sua
definição, necessariamente nos seis meses subsequentes à aprovação do PO, conforme
determinado pelas disposições regulamentares comunitárias.

A selecção das operações é efectuada por aplicação da metodologia relativa aos critérios de
selecção constante da tabela seguinte e, nos casos aplicáveis, materializada ainda em
regulamentação específica complementar, que, necessariamente, integra os critérios, ora e
subsequentes, aprovados pela Comissão de Acompanhamento.

Neste contexto, na selecção das operações respeitantes às tipologias previstas nos domínios de
intervenção do Programa Operacional de Valorização do Potencial Humano e Coesão Social da
Região Autónoma da Madeira, serão aplicados os critérios seguintes:

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Critérios de Selecção

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Tipologia Critérios de Selecção


a) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
1.1.1 – Sistema de produtividade da economia da RAM;
Aprendizagem b) Proporcionem maior garantia de empregabilidade dos formandos;
c) Integrem o Catálogo Nacional de Qualificações ou correspondam a referenciais de formação aprovados.
a) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
1.1.2 – Cursos produtividade da economia da RAM;
Profissionalizantes b) Proporcionem maior garantia de empregabilidade dos formandos;
c) Integrem o Catálogo Nacional de Qualificações ou correspondam a referenciais de formação aprovados.
a) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
1.1.3 – Cursos de Educação produtividade da economia da RAM;
Formação b) Proporcionem maior garantia de empregabilidade dos formandos;
c) Integrem o Catálogo Nacional de Qualificações ou correspondam a referenciais de formação aprovados.
a) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
1.1.4 – Cursos de produtividade da economia da RAM;
Especialização Tecnológica b) Proporcionem maior garantia de empregabilidade dos formandos;
c) Integrem o Catálogo Nacional de Qualificações ou correspondam a referenciais de formação aprovados.
a) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
1.1.5 – Cursos de Qualificação produtividade da economia da RAM;
Profissional de Jovens b) Proporcionem maior garantia de empregabilidade dos formandos;
c) Confiram nível 3 de qualificação.
a) Fomentem o aumento das qualificações escolares e / ou profissionais dos formandos envolvidos;
b) Sejam inovadores na área da reabilitação e, consequentemente, mais facilitadores da inserção social e
profissional dos públicos alvo;
1.1.6 – Educação Especial e
c) Potenciem a acessibilidade destas pessoas ao mercado de trabalho, através de acções de informação,
Reabilitação
sensibilização, formação;
d) Orientem-se para actividades relacionadas com serviços de proximidade, de reconhecido interesse social e de
mais fácil acesso à inserção profissional destes públicos.

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a) Sejam promovidos por / para micro, pequenas e médias empresas, nos termos estabelecidos na Recomendação
2003/361/CE da Comissão, de 6 de Maio de 2003;
b) Incorporem uma abordagem sectorial, profissional e / ou regional em todo o processo formativo, desde o
diagnóstico de necessidades à avaliação da formação;
1.2.1 – Cursos de
c) Sejam dirigidos a activos de empresas em reestruturação ou com projectos integrados de desenvolvimento
Qualificação/Reconversão/
organizacional, devendo haver uma coerência entre a formação e esses processos;
Aperfeiçoamento e
d) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
Especialização de Activos
produtividade da economia da RAM;
e) Projectos integrados com outros apoios, nomeadamente no âmbito dos Sistemas de Incentivos;
f) Façam parte de formação modulares certificáveis no âmbito de processos de RVCC;
g) Privilegiem públicos com baixos níveis de qualificações escolares e/ou profissionais e em risco de desemprego.
a) Façam parte de uma estratégia regional de formação profissional para a Administração Pública;
b) Estejam integrados em projectos de modernização de organismos ou serviços;
1.2.2 – Formação Profissional
c) Incidam sobre áreas técnicas de formação relacionadas com as competências específicas dos organismos;
da Administração
d) Potenciem a inovação e modernização administrativa através da actualização e aperfeiçoamento dos funcionários
em relação às novas tecnologias de informação e comunicação.
a) Incorporem uma abordagem sectorial, profissional e / ou regional em todo o processo formativo, desde o
diagnóstico de necessidades à avaliação da formação;
b) Sejam promovidos por/para micro, pequenas e médias empresas, nos termos estabelecidos na Recomendação
2003/361/CE da Comissão, de 6 de Maio de 2003.
1.2.3 – Acções de Formação –
Consultoria c) Sejam dirigidos a activos de empresas em reestruturação ou com projectos integrados de desenvolvimento
organizacional, devendo haver uma coerência entre a formação e esses processos;
d) Actuem sobre sectores, profissões ou áreas de formação que correspondam a necessidades de qualificações e de
competências no âmbito do reforço da competitividade e da produtividade da economia da RAM;
e) Projectos integrados com outros apoios, nomeadamente no âmbito dos Sistemas de Incentivos.
Para a formação de docentes:
a) Parecer da Direcção Regional de Educação em relação às prioridades definidas para a formação de docentes na
RAM;
1.2.4 – Formação de Docentes
b) Relação entre custo / n.º de formandos abrangidos.
e Formadores Para a formação de formadores:
a) Sejam dirigidos a formadores ou gestores de formação que, comprovadamente, estejam a exercer a actividade;
b) Correspondam a domínios de intervenção directamente relacionadas com o ciclo da actividade formativa.

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a) Confiram dupla certificação ou façam parte de formação modulares certificáveis no âmbito de processos de
RVCC;
b) Proporcionem maior garantia de empregabilidade dos formandos;
c) Envolvam, no mínimo, 15 % de desempregados seleccionados e / ou indicados pelo Instituto Regional de
Emprego e que sejam realizados por, ou em parceria com, este organismo;
1.2.5 – Formação de Adultos
d) Estejam articulados com processos no âmbito do RSI ou que visem públicos desfavorecidos, mediante um
estratégia integrada de inserção;
e) Privilegiem públicos com baixos níveis de escolarização e de qualificação profissional;
f) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
produtividade da economia da RAM.
a) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências da RAM;
1.2.6 – Reconhecimento,
b) Contribuam para o desenvolvimento de sectores que permitam o reforço da competitividade e da produtividade
Validação e Certificação de
da economia da RAM;
Competências
c) Privilegiem públicos com baixos níveis de escolarização e de qualificação profissional.
a) Sejam inovadores e que contribuam para a melhoria da qualidade da formação;
1.2.7 – Apoio à Produção de b) Contribuam para o reforço da competitividade e produtividade da RAM;
Recursos e Materiais c) Demonstrem ter efeitos de disseminação e multiplicação;
Didácticos d) Introduzam novas metodologias na formação;
e) Envolvam parcerias.
a) Interesse da investigação para o desenvolvimento sustentado da Região Autónoma da Madeira, nomeadamente
no que respeita aos perfis profissionais identificados para o reforço da competitividade e produtividade da
1.3.1 – Bolsas para economia;
Professores e Investigadores b) Mérito da actividade, do candidato e do programa de trabalhos;
c) Exequibilidade da acção;
d) Condições de acolhimento propostos para o desenvolvimento do potencial científico e humano da RAM.
a) Interesse da investigação para o desenvolvimento sustentado da Região Autónoma da Madeira, nomeadamente
.3.2 - - Programas e Bolsas de no que respeita aos perfis profissionais identificados para o reforço da competitividade e produtividade da
Pós – Graduação, Mestrado, economia;
Doutoramento e Pós – b) Mérito da actividade, do candidato e do programa de trabalhos;
Doutoramento c) Exequibilidade da acção;
d) Condições de acolhimento propostos para o desenvolvimento do potencial científico e humano da RAM.
a) Correspondam a necessidades de qualificações e de competências no âmbito do reforço da competitividade e da
1.3.3 – Cursos de Formação
produtividade da economia da RAM;
Avançada
b) Visem a formação de pessoal altamente qualificado e de quadros superiores.

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a) Interesse da investigação para o desenvolvimento sustentado da Região Autónoma da Madeira, nomeadamente


no que respeita aos perfis profissionais identificados para o reforço da competitividade e produtividade da
economia;
b) Mérito científico, relevância para o desenvolvimento sustentado da Região, originalidade, metodologia e
1.3.4 – Projectos de resultados esperados da actividade proposta;
Investigação c) Mérito e produtividade científica da equipa de investigação e suas qualificações para executar o projecto;
d) Capacidade das instituições participantes;
e) Exequibilidade do programa de trabalhos e razoabilidade orçamental;
f) Nível de envolvimento institucional e de co-financiamento por parte de utilizadores, empresas e outras
entidades.
a) Projectos que assegurem melhores condições de empregabilidade após o estágio;
b) Projectos de entidades que tendo participado em programas desta natureza em anos anteriores, tenham
2.1.1 - Estágios Profissionais apresentado resultados considerados satisfatórios, designadamente no que se refere ao nível de admissões de
participantes no final do programa;
c) Projectos que contemplem públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de inserção no mercado de trabalho;
d) Apresentação de candidaturas em áreas de formação com maiores dificuldades de inserção na vida activa.
2.1.2 - Assistência e
Orientação para a Inserção na A submeter à Comissão de Acompanhamento
Vida Activa
a) Estejam inseridos na política de emprego regional que se consubstanciem preferencialmente em investimentos
geradores de novos postos de trabalho;
2.2.1 - Apoio à Contratação b) Que contribuam para a criação de postos de trabalho incentivando e apoiando à contratação de desempregados,
sem prazo e a tempo inteiro;
c) Projectos que contemplem a criação de postos de trabalho de públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de
inserção no mercado de trabalho.
a) Aprovação pela aplicação de Critérios de Valorimetria regulamentados;
2.2.2.- Apoios à Criação do b) Projectos de criação de iniciativa empresarial economicamente viáveis;
Próprio Emprego c) Contemplem a criação do próprio emprego de públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de inserção no
mercado de trabalho.
2.2.3 - Prémios à auto-
A submeter à Comissão de Acompanhamento
colocação

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a) Aprovação pela aplicação de Critérios de Valorimetria regulamentados;


b) Áreas de actividade prioritárias, definidas na(s) Portaria(s) que regulamenta(m) a medida;
c) Percentagem mais elevada de candidatos ao 1º emprego de desempregados de longa duração, desempregados
2.2.4- Iniciativas Locais de
com mais de 45 anos e desempregados com deficiência a admitir mediante projecto ILE;
Emprego
d) Percentagem mais elevada de cooperadores, associados ou sócios no total dos indivíduos a empregar na
iniciativa;
e) Localização de iniciativas em zona geográfica mais atingida pelo desemprego ou mais desfavorecida em termos
de desenvolvimento económico e social e de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
a) Assegurem um maior nível de empregabilidade aos formandos no final da formação;
b) Se proponham ministrar formação em áreas profissionais mais carenciadas, enquadradas em ramos de
actividade ou profissões que apliquem tecnologias inovadoras;
2.2.5- Formação/Emprego
c) A entidade tendo participado em programas desta natureza em anos anteriores, tenham apresentado resultados
considerados satisfatórios, designadamente no que se refere ao nível de admissões de participantes no final do
programa;
d) Projectos que contemplem públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de inserção no mercado de trabalho.
Projectos que se insiram em áreas geográficas:
a) Mais carenciadas e com maior dificuldade de acesso aos Serviços de Emprego;
2.2.6 - Clubes de Emprego
b) Mais significativas em termos de desemprego de adultos e exclusão social;
c) Com sectores em reestruturação;
d) Que apresentem valores mais elevados de desempregados abrangidos.
2.2.7 - Substituição a) Tendo participado em programas desta natureza em anos anteriores, tenham apresentado resultados
Temporária de Trabalhadores considerados satisfatórios, designadamente no que se refere ao nível de admissões de participantes no final do
ausentes por motivo de Apoios programa;
à Família b) Apresentem projectos que contemplem públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de inserção no mercado de
trabalho.
2.2.8- Desenvolvimento e
Melhoria das Estruturas e dos a) Projectos que tenham impacto directo na melhoria da situação dos desempregados.
Serviços Públicos de Emprego
a) Assegurem um maior nível de empregabilidade aos participantes no final da formação nos casos de acções de
2.3.1 – Integração Sócio- formação/estágio;
profissional de pessoas b) Tendo participado em programas desta natureza em anos anteriores, tenham apresentado resultados
desfavorecidas considerados satisfatórios, designadamente no que se refere ao nível de admissões de participantes no final do
programa;
c) Contemplem públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de inserção no mercado de trabalho.

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a) Os jovens têm que estar inscritos na D.R.E.E.R (Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação);
b) É feita uma avaliação formal da pessoa portadora de deficiência, que tenha em consideração as suas
2.3.2 - Integração Sócio-
possibilidades e limitações para o acesso ao referido programa;
profissional de pessoas
c) Pessoas portadoras de deficiência, com idade não inferior à idade mínima legalmente estabelecida para o
portadoras de deficiência
trabalho;
d) As entidades devem demonstrar disponibilidade para adaptação ou readaptação, do posto de trabalho para a
pessoa portadora de deficiência.
a) Projectos que contemplem públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de inserção no mercado de trabalho;
b) Projectos cuja natureza ou tipo de actividade a exercer e suas características, privilegiando-se as seguintes
actividades:
− Apoio domiciliário a pessoas dependentes, designadamente idosos, ou respectivas famílias a cargo das
quais se encontrem;
2.3.3 – Empresas de Inserção − Infantários, creches e jardins-de-infância, segurança nas escolas e prevenção da toxicodependência;
− Unidades de cuidados continuados;
− Manutenção do parque florestal e prevenção de incêndios;
− Reabilitação do património natural, cultural e urbanístico;
− Animação turística e dos tempos livres;
− Formação sócio-educativa e educação recorrente articulada com perspectivas de emprego;
− Desenvolvimento rural e multifuncionalidade na agricultura, com perspectiva de criação de emprego.
a) Tendo participado em programas desta natureza em anos anteriores, tenham apresentado resultados
2.3.4 - Ocupação de considerados satisfatórios, designadamente no que se refere ao nível de admissões de participantes no final do
Desempregados programa;
b) Contemplem públicos desfavorecidos e/ou com dificuldades de inserção no mercado de trabalho.
a) Assegurem as condições essenciais ao acolhimento dos beneficiários do rendimento social de inserção de modo a
2.3.5- Ocupação e Formação
permitir a formação prática em posto de trabalho, bem como a contratação pós formação;
de Beneficiários do
b) Tendo participado em programas desta natureza em anos anteriores, tenham apresentado resultados
Rendimento Social de Inserção
considerados satisfatórios, designadamente no que se refere ao nível de admissões de participantes no final do
programa.

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