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Objetivos:
Apresentar um pequeno contexto geral sobre a ocupao caractersticas socioeconmicas do Vale do Macacu do sculo XIX.
Discutir a importncia dos homens livres pobres no mundo rural fluminense da crise do escravismo.
Relacionar o processo de produo de alimentos em pequenas unidades produtivas ao desflorestamento e aos usos dados floresta.
Fontes:
Discripo do que contm o Districto da Vila de Santo Antnio de S de Macacu, de 07 de abril de 1797; Recenseamentos da populao da Provncia do Rio de Janeiro, anos 1840, 1850, 1856 e 1878; Recenseamento geral do Imprio, ano 1872. Registros Paroquiais de Terras. Livros 46, 77, 78 e 79 (anos 1854-1866). Relatrios annuais do escriptorio do engenheiro fiscal da estrada de ferro de Cantagallo, anos 1869 1889. Relatos de viajantes : Hermann Burmeister (Alemanha); Johannes von Tshudi (Sua); John Luccock (Inglaterra);
Consideraes finais:
A floresta proporcionou aos seres humanos, portanto, no s os meio objetivos de trabalho e produo, mas sua prpria localizao. Para viver na floresta o colonizador precisou remov-la. Apropriou-se, porm, de outras formas. Quando removida, a floresta serviu no apenas de localizao fsica para a morada, mas como unidade produtiva, seja atravs de sua frtil terra a ser cultivada, seja atravs da explorao de suas madeiras, animais e demais recursos. Encurralados entre estes dois polos, encontramos os homens livres pobres. Os esforos da historiografia em reabilitar estes indivduos aos seus lugares histricos serviu tambm como um reanimo Histria Ambiental. Buscamos aqui identificar, ainda que de maneira provisria, alguns aspectos dos modos de vida e das estratgias de sobrevivncia adotadas por estes homens livres pobres, analisando este mundo da pobreza a partir de seus elementos definidores, assim como as diversas formas de integrao ao espao agrcola analisado.