Você está na página 1de 10

Escola Secundária de Alcácer

do Sal

Ano lectivo 2008/2009

Disciplina de Psicologia

O papel do pai na
sociedade
Pater Famílias

 Pater famílias era o mais elevado estatuto familiar na Roma Antiga,


sempre uma posição masculina.

 O termo está em Latim e significa, literalmente, “pai da família”.

 O pater romano não era um "pai" no sentido moderno, e essencialmente


ocidental, da palavra, mas um "chefe de família", ou um chefe da casa
familiar.

 Pater é, assim, um conceito diferente do de pai biológico, ao qual os


romanos chamavam de Genitor.

 O poder do pater famílias era chamado patria potestas (poder paternal).

 O poder do pater era sobre a sua familia iure próprio (não


necessariamente baseada no parentesco, mas uma unidade política,
económica e religiosa) e a sua família doméstica (baseada no
parentesco e na co-residência).
Patria potestas

 Segundo a Lei das Doze Tábuas, o pater famílias o "poder da vida e


da morte" - sobre os seus filhos, a sua esposa, e os seus escravos,
todos os quais estavam "sobre a sua mão".

 Para um escravo se tornar livre teria que ser libertado "da mão" do
pater famílias, daí os termos manumissio e emancipatio.

 Por lei, em qualquer caso, a sua palavra era absoluta e final. Se um


filho não era desejado, nos tempos da República Romana, o pater
famílias tinha o poder de ordenar a morte da criança por exposição.

 O pater, detinha o poder de vender os seus filhos como escravos - a


lei romana providenciava, no entanto, que se um filho ou filha fosse
vendida três vezes, não mais estaria sujeito à patria potestas.

 O pater famílias detinha o poder de aprovar ou rejeitar casamentos


para os seus filhos e filhas, contudo um édito do Imperador César
Augusto providenciou que, em caso de negação, tal não fosse feito
sem ser por fortes razões.
 Deve-se notar que os filhos do pater, os filii famílias, podiam ser
tanto filhos biológicos, como irmãos, sobrinhos e até filhos e filhas
adoptivos.

 Na Roma Antiga, o agregado familiar era concebido como uma


unidade jurídica e económica subordinada a uma única pessoa,
dotada de um elevado grau de autoridade sobre todos os seus
membros

 Além de ser um chefe, o pater famílias era a única pessoa dotada de


capacidade legal.

 As mulheres (embora nem sempre), os filii, escravos e estrangeiros


tinham uma "diminuição da cabeça", isto é, não podiam celebrar
contratos válidos, nem possuir propriedade.

 Todos os bens e contratos eram propriedade do pater.


 Apenas podia existir um detender de tal estatuto dentro de cada
agregado familiar.

 Mesmo os filii homens adultos permaneciam debaixo da autoridade


do pater enquanto este vivesse, e não podiam adquirir os direitos de
pater famílias até à sua morte.

 As mulheres, pelo contrário, estavam sempre debaixo do controlo de


um pater famílias, fosse o seu pater original, fosse o pater da família
de seu marido depois de casada.

 Com o tempo a autoridade absoluta do pater famílias tendeu a


enfraquecer, e os direitos que teoricamente ainda persistiam
deixaram de ser evocados e aplicados.
 
Complexo de Édipo

 O complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise,


entendido como sendo universal e, portanto, característico de todos
os seres humanos.

 O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios


de amor e hostilidade.

 Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao


pai, mas esta ideia permanece, apenas, porque o mundo infantil
resume-se a estas figuras parentais ou aos representantes delas.

 Uma vez que o ser humano não pode ser concebido sem um pai ou
uma mãe, a relação que existe nesta tríade é, segundo a
psicanálise, a essência do conflito do ser humano.
 A ideia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão
de que o bebé tem de possuir protecção e amor total, reforçado
pelos cuidados intensivos que o recém - nascido recebe pela sua
condição frágil.

 Esta protecção é relacionada, de maneira mais significativa, à figura


materna.

 Em torno dos três anos, a criança começa a entrar em contacto com


algumas situações em que sofre interdições, facilmente
exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta
idade.

 O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a


diferenciação do sujeito em relação aos pais.

 A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma


realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela
porque possuem outros compromissos.

 A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a


O papel do pai na educação
 A presença do pai na vida da criança tem um papel fundamental
para o seu desenvolvimento sócio-emocional a vários níveis.

 As crianças que têm um pai presente, com o qual coabitam na


mesma casa, têm um nível de auto-estima superior àquelas que
têm um pai ausente, com o qual não vivem.

 O pai é um pilar muito importante no desenvolvimento de qualquer


criança, mas nem sempre os pais presentes são uma mais-valia,
porque embora presentes alguns pai não convivem directamente
com os filhos.

 Quanto maior é a participação e o envolvimento do pai no


crescimento e educação da criança melhor é a qualidade da relação
que se estabelece entre ambos.
 Nos dias de hoje, um dos maiores problemas na educação dos filhos
é a ausência do pai.

 A educação, para ser equilibrada, necessita dos dois progenitores.

 A presença paterna na família é diferente e complementar à


materna.

 A falta de um modelo na educação, masculino ou feminino, implica


quase sempre um desequilíbrio naquele que é educado.

 Os filhos necessitam de um apoio firme e seguro. É isso que


procuram no seu pai: um modelo com o qual possam identificar-se.

 Se o pai está ausente, outros modelos virão ocupar esse vazio, com
grande probabilidade de não serem modelos propriamente
exemplares.
Trabalho realizado por:

Cátia Letras nº 8

Joana Silva nº 9

Renato Carvalho nº 21

12º ano turma A e C

Você também pode gostar