e a conseqüente formação de reinos que teriam ocorrido sobretudo até o século XIII por volta de 1400, quando surgiu o reino de Congo. Mani Congo, ou rei Congo, tinha autoridade sobre a maior parte do norte da moderna Angola. O reino do Ndongo
O reino Ndongo era habitado
pela etnia Kimbundu e o seu rei tinha o título de Ngola. Daí a origem do nome do país: Angola. Os Por tug ue se s A presença dos portugueses,tornou-se uma constante no final do século XV (1482). Diogo Cão, comandante das caravelas foi bem acolhido pelo governo local do reino Congo, que estabeleceu relações comerciais regulares com os colonizadores. Mas o reino de Ngola manteve-se hostil. Entre 1605 e 1641,ocorreram grandes campanhas militares dos colonizadores com o objetivo de conquistar as terras do interior e o domínio político do território. A dominação A domina çã o nã o f oi t aref a simp le s. Os chef es de Ng ola , r es ist iram e, g ra ças so bret udo a lider ança d a rainha Mba ndi ( *1581 + 16 63) , que t inha g rande inf luência polític a, o poder f oi ma nt id o com o r eino dos Ng ola por ma is alg uma s d écada s. Recursos naturais A n atur eza a ngola na, possui uma grande divers idade de recur sos. Se estima que seus s ubsolo s t enham 35 dos 45 m inera is ma is import antes do comé rcio mun dial, e ntre os q ua is s e dest acam: p etró leo, d ia mante e g ás natur al. H á t amb ém grandes reserva s d e fo st ato, fe rro, ma nganês, c obre , ouro e rochas o rname ntais . As p rin cip ais b acias de petró leo e m expansã o, sit ua m- se jun to à c ost a n as provín cia s d e C abinda e Za ir e, nort e d o país. A dança em Angola é constante. Faz parte de ritos religiosos e funciona como recreação para todas as idades. A capoeira é uma expressão cultural afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura popular e música. A palavra capoeira tem alguns significados, um dos quais refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obtivesse o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Os per sona gens da s lenda s ang ola na s er am qua se todos anima is . Exis tia uma le nda, cha ma da lenda de kia nda , onde a per sona gem, é a ra inha da s águas. A Kianda, é uma personagem muito amada. Deusa das águas, é tradicionalmente venerada através de oferendas. Pepetela, um dos expoentes máximos da literatura em Angola, tem inclusive um livro intitulado “O silêncio da Kianda”. Em Angola, as pessoas acreditam na existência de sereias, que dizem ser dotadas de poderes sobrenaturais. Em Quimbundo, as sereias são chamadas Ianda, no singular kianda. Cada meio aquático tem uma sereia, isto é, cada rio, cada lagoa, cada charco tem a sua kianda, que toma o nome do rio, lagoa ou cacimba. De certa forma, ela é a encarnação do próprio meio aquático. As máscaras angolanas tem um papel importante em rituais culturais, representando a vida e a morte, a passagem à vida adulta, a celebração de uma nova colheita e o começo da estação da caça. Os artesões angolanos trabalham com madeira, bronze e marfim, nas máscaras ou em esculturas. A “arte aeroporto” são artigos encontrados no mercado (lembranças para turistas). As máscaras mais importantes para a cultura angolana são: