Você está na página 1de 7

Divergncias na leitura de Nietzsche

Teses de Nietzsche: Genealogia e Representao Tese de Derrida: A Mitologia Branca Tese de Ricoeur Ricoeur e Nietzsche

Estmulo Nervoso Imagem Som Palavra


*Cada passagem uma metfora *Arbitrria e Antropomrfica

Metfora Esquecida: Resduo


Todo conceito surge pela igualao do no igual. To certo como uma folha nunca totalmente igual a uma outra, certo ainda que o conceito de folha formado por meio de uma arbitrria abstrao dessas diferenas individuais, por um esquecer-se do diferencivel, despertando ento a REPRESENTAO, como se na natureza, alm das folhas, houvesse algo que fosse folha, tal como uma folha primordial de acordo com a qual todas as folhas fossem tecidas, desenhadas, coloridas, etc. [35]

Derrida: a aporia da metafsica ocidental


Usura Passagem do Visvel Invisvel = Prprio Figurado Semntica pobre e entropia A Superao Hegeliana Depois de Nietzsche: Para que no acabemos assim por chegar reduo emprica do saber e a uma ideologia fantstica da verdade, seria necessrio, sem dvida, substituir a oposio clssica (mantida ou apagada) da metfora e do conceito por uma outra articulao. [304]

Ricoeur: Metfora e Inovao


Plenitude da Lngua e Finitude do Entendimento Imaginao: Esquematismo Cogito Limitado: Mediado pelo mundo dos signos Hermenutica e Fenomenologia Filosofia da Linguagem Filosofia da Imaginao Sentido e Referncia: Ambiguidade Verdade Metafrica

Nietzsche e Ricoeur: Convergncias


Capacidade primitiva da fantasia humana Sujeito artisticamente criador esfera intermediria manifestamente potica e inventiva, bem como uma fora mediadora. Verdades intuitivas X Verdades cientficas Mmesis grega: criao

Toda mimese, mesmo criadora, sobretudo criadora, est no horizonte de um ser no mundo que ela torna manifesto na mesma medida em que ela eleva ao mythos. A verdade do imaginrio, a potncia de revelao ontolgica da poesia, eis o que, de minha parte, vejo na mmesis de Aristteles. por ela que a lxis enraizada e que os prprios desvios da metfora pertencem grande tarefa de dizer o que . Mas a mmesis no significa apenas que todo discurso est no mundo. Ela no preserva apenas a funo referencial do discurso potico. Enquanto mmesis physeos, ela liga essa funo referencial revelao do Real como ato. funo do conceito de physis, na expresso mmesis physeos, servir como ndice para esta dimenso da realidade que no se manifesta na simples descrio do que nela dado. Apresentar os homens agindo e todas as coisas como em ato, tal bem poderia ser a funo ontolgica do discurso metafrico. Nele, toda potencialidade adormecida de existncia parece como eclodindo, toda capacidade latente de ao, como efetiva. [MV:74]

Criao

Você também pode gostar