Você está na página 1de 17

O MUNDO DAS IDEIAS

CONTEMPORÂNEO

•CONCEITOS CHAVE PARA A


COMPREENSÃO DO NO NOVO MUNODO

•INTELIGÊNCIA COLETIVA

• WEB SEMÂNTICA
• “A internet é onipresente na vida de bilhões de pessoas, mas
poucas delas são capazes de dizer o que exatamente a define.

• A resposta mais rápida – ela é uma rede mundial de


computadores – dá conta de apenas uma parte do fenômeno.
Fica faltando definir o que é uma rede de computadores.

• Quando se responde a isso, chega-se perto de entender o que


a internet realmente é e por que ela tem potencial para
revolucionar a vida contemporânea ainda mais dramaticamente
do que fez até agora, menos de duas décadas depois do início
de sua popularização.

• A característica fundamental da rede mundial chamada internet


é a maneira pela qual os computadores se interligam e se
identificam uns aos outros.
• Computadores são identificados individualmente por seu
número de IP, sigla em inglês para protocolo de internet.
O IP, com a ajuda de outros protocolos, revela o
endereço de rede do usuário, o tempo que passou
conectado, se utilizou recursos como blogs e redes
sociais, ou quais sites visitou.

• Nenhum outro meio anterior à internet exigiu do usuário


a entrega de tantas informações para permitir o acesso
a uma rede de comunicação. Isso pode ter um lado ruim
para a privacidade, mas também abre uma fronteira de
integração e de uso racional de recursos sem igual para
a humanidade. É isso que, no fundo, define a internet.
Essa é sua grande promessa.
• Atualmente, a rede mundial congrega 1,5 bilhão de
computadores de todos os tipos e tamanhos, telefones
celulares e até alguns televisores e geladeiras. Dentro de
dez anos, estarão conectados à rede 7 trilhões de
computadores, celulares, geladeiras, mas também aviões,
carros, torradeiras, aspiradores de pó, torneiras,
interruptores de luz, as próprias lâmpadas – cada objeto
com seu IP individual, cada um encaminhando à rede, em
tempo real, informações sobre seu funcionamento.

• Mais alguns anos, com o barateamento dos chips e a


cobertura universal sem fio de cada metro quadrado do
planeta, poderão estar conectados à internet cada animal
doméstico e seu dono, cada pé de sapato ou tênis.

• Em mais um passo rumo ao futuro previsível, estarão na


rede não apenas os calçados, mas os músculos cardíacos
ou o cérebro das pessoas – cada um fornecendo à rede, em
tempo real, informações sobre o consumo de calorias ou
eventuais doenças.
• Não é difícil imaginar o avanço se médicos
pudessem saber, instante a instante, de cada pessoa
que sofre um ataque cardíaco no mundo. E se ao
mesmo tempo eles tivessem informações sobre a
raça e a idade do paciente, se ele estava correndo
ou em repouso, que tipo de comida guardava na
geladeira ou que espécie de interação teve antes que
o dispositivo captasse a falta de sangue oxigenado a
algum vital músculo cardíaco?

• Os médicos teriam acesso instantaneamente a


dados que hoje só as pesquisas epidemiológicas
com anos ou até décadas de duração podem
fornecer.”
"A rede é o computador".
• A paternidade da expressão "computação em nuvem" é
incerta.
• Mas a ideia, ainda que em formato rudimentar, remonta
a 1961. Foi esboçada pelo especialista em inteligência
artificial John McCarthy, então professor do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT).
• Numa palestra, ele descreveu um modelo de
computação oferecido como um serviço semelhante ao
de distribuição de energia. Algumas centrais, como
usinas, forneceriam o processamento e armazenamento
de dados para as residências e as empresas. É isso que
está ocorrendo atualmente – graças ao surgimento de
equipamentos e tecnologias (como a banda larga) ainda
desconhecidos nos anos 60.
• Outra novidade: hoje, em vez de imobilizar
recursos na compra de PCs, companhias
podem contar com desktops virtuais. Os
funcionários ganham um monitor e um teclado,
enquanto o sistema operacional roda na nuvem.
Trata-se de outra mudança substancial, dessa
vez em relação aos softwares. Antes produtos,
eles agora se tornam serviços. Não são mais
comprados; paga-se uma taxa para ter acesso a
eles pela internet.
• Como sempre acontece nas revoluções tecnológicas, o surgimento da
nuvem desperta temores e apreensão. Boa parte deles tem a ver com
segurança e privacidade (veja reportagem na pág. 78). Num artigo
publicado recentemente no jornal The New York Times, Jonathan Zittrain,
professor de direito em Harvard e autor do livro O Futuro da Internet – E
Como Evitá-lo, observou que informações armazenadas on-line têm
menor proteção tanto na prática quanto do ponto de vista legal.

• "Antigamente, bandidos tinham de se apossar de um computador para


descobrir nossos segredos; com a nuvem, só precisam se apossar de
uma senha", escreveu ele. Segundo Zittrain, a nuvem pode ser ainda
mais perigosa sob regimes autoritários: "Exceto por transações bancárias
e de comércio eletrônico, o tráfego da internet raramente tem a
encriptação necessária para protegê-lo de olhares curiosos".

• A maioria dos fatos mencionados nesta reportagem, contudo, tem claras


implicações benéficas. As possibilidades da nuvem mal começam a ser
divisadas. Como diz Irving Wladawsky-Berger, um visionário que atuou
37 anos na IBM, essa nova tecnologia pode ser comparada à explosão
de vida do período cambriano, ocorrida há 540 milhões de anos:
subitamente, várias trilhas se abriram para a evolução.
Tecnologias da Inteligência, ao futuro do
pensamento na era da informática

• A recente revolução da tecnologia


propiciou uma revolução comparável
àquela ocorrida com a introdução da
escrita na cultura ocidental.
• Lévy sustenta que a cultura da informática
é uma nova forma de assimilação de
conhecimento e um novo caminho para a
produção intelectual - uma etapa posterior
à da expressão oral e escrita.
A EVOLUÇÃO DO CIBERESPAÇO
• O desafio é organizar os dados disponíveis na rede

• TAG É UMA ESPÉCIE DE ETIQUETA, UMA CAMADA


EXTRA DE INFORMAÇÃO.

• Esse sistema ajuda a categorizar e organizar a


informação, há necessidade de organizar os dado que
estão disponíveis de forma confusa pela rede.
• Essa será a próxima evolução do ciberespaço, a web
semântica, segundo o filósofo Pierre Lévy, Professor na
Universidade de Ottawa, no Canadá.

• EXEMPLO: FOTOS NO FLICKR


ESTUDO DA LINGUÍSTICA
SINTAXE
estuda as palavras enquanto elementos de
uma frase, as suas relações

SEMÂNTICA
estuda o sentido das palavras e a interpretação
das sentenças e dos enunciados
PRAGMÁTICA
estuda os princípios de cooperação que atuam
no relacionamento lingüístico entre o falante e o
ouvinte, permitindo que o ouvinte interprete o
enunciado do seu interlocutor, levando em
conta, além do significado literal, elementos da
situação e a intenção que o locutor teve ao
proferi-lo.
WEB SEMÂNTICA

• Há necessidade de uma padronização


– Probelmas:
– Os vário idiomas
• Singular ou Plural (o computador entende como
coisas diferentes)
• Por isso Lévy, defende um nível de codificação
mais profundo. Isso permitiria até, “calcular ideias,
manipulá-las automaticamente por máquinas.” É
como se tivéssemos uma internet mais inteligente.
• Próximo passo dar sentido a informação online,
organizá-la em um espaço semântico.
Inteligência coletiva.
É possível aumentar as nossas
capacidades cognitivas individuais a
partir do ciberespaço.

Exemplo: Wikipédia, enciclopédia online feita Web 2.0 ou de


graças a colaboração de internautas do mundo computação social.
todo.
Inteligência coletiva.
• Neste livro, Pierre Lévy nos convida a pensar, além do
impacto das técnicas sobre a sociedade, em termos de
projeto. Os novos meios de comunicação permitem aos
grupos humanos pôr em comum seu saber e seu
imaginário. Forma social inédita, o coletivo inteligente
pode inventar uma 'democracia em tempo real', uma
ética da hospitalidade, uma estética da invenção, uma
economia das qualidades humanas. O autor situa o
projeto da inteligência coletiva em uma perspectiva
antropológica de longa duração. Depois de ter sido
fundados na relação com o cosmos e na inserção no
processo econômico, a identidade das pessoas e o
vínculo social poderiam expandir-se no intercâmbio de
conhecimentos.
Velocidade na rede
A regra não é apenas aprender a utilizar
as ferramentas disponíveis, mas também
criá-las. Portanto é um movimento
coletivo.
Não se trata de aprender a última moda.
É preciso compreender que a cada 15 dias haverá
uma nova moda.

Não podemos dominar tudo precisamos


aprender aquilo que é importante para nós
BIBLIOGRAFIA
• LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva – A Por Uma Antropologia Do
Ciberespaço. Loyola,1998.
• ______. Cibercultura. Editora 34,1999.
• Jornal Zero Hora, 26/08/09, Ano 46, N 16.065, Caderno Digital p.4

• REVISTA VEJA. <


http://veja.abril.com.br/120809/computacao-sem-fronteiras-p-062.
shtml >

Você também pode gostar