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Ciência e Conhecimento

Científico
Ciência e Conhecimento
Científico
 O que é ciência?

 Que tipos de conhecimento existem?

 Como se constrói o conhecimento


científico?
A CIÊNCIA É..
 O conhecimento que apreende e registra
fatos e os demonstra pelas suas causas.

 A aplicação sistemática de MÉTODOS de


investigação e de cuidadosa análise lógica
aos estudo de OBJETOS e ainda o corpo de
conhecimentos produzido através destes
meios.
CIÊNCIA
 Para concretizar os seus objetivos a
ciência recorre a um Método (conjunto de
procedimentos que permitem chegar a
certas conclusões) que é aplicado a um
Objeto (aspectos estudados pelas
diferentes ciências).
 Estudando um objeto, através de um
método chegamos ao corpo de
conhecimentos próprio de cada ciência
(conceitos, teorias, leis…)
CIÊNCIA

OBJETO
Aspectos estudados
MÉTODO
Conjunto de procedimentos pelas diferentes ciências,
que permitem
a sua perspectiva de análise
chegar a certas conclusões
e enfoque específico.
CIÊNCIA
Os objetivos da ciência são:

 Alargar conhecimentos;
 Compreender fenômenos;

 Contribuir para as suas soluções;

 Aperfeiçoar a relação dos homens

entre si e destes com a natureza.


Tipos de conhecimento
 Conhecimento popular ou senso comum:

 Conhecimento transmitido de geração em


geração, através da educação informal e
que se baseia na imitação e na experiência
pessoal. Este tipo de conhecimento é
superficial, subjetivo e sensitivo, não
sistemático e falível.
Tipos de conhecimento
 Conhecimento científico

 Conhecimento obtido de um modo racional


e mediante a aplicação de procedimentos
rigorosos (métodos e técnicas). É
transmitido por intermédio de treino,
segundo um método próprio e conduz à
verdade. Caracteriza-se por ser factual,
sistemático, verificável, construído passo a
passo e embora seja falível é
aproximadamente exato.
CIÊNCIA
 No processo de investigação
devemos ter a capacidade de
identificar o que é senso comum e
demarcarmo-nos dele pois só assim
é possível conduzir investigações
válidas.
Tipos de conhecimento
 Senso comum  Conhecimento
científico

• Superficial; • Factual;
• Subjetivo e sensitivo; • Sistemático;
• Não sistemático; • Verificável;
• Falível. • Construído passo a
passo;
• Aberto à crítica;
• Falível, mas
aproximadamente
exato.
Ruptura com o senso comum
 Processo constituído por três etapas:

3. Ruptura;
4. Construção;
5. Verificação.

“O conhecimento científico é, assim,


conquistado, construído e verificado.”
Gaston Bachelard
Procedimentos éticos
 Comuns a todas as ciências:
• Não distorcer dados;
• Referir sempre as diferentes
perspectivas encontradas durante a
investigação;
• Citar sempre as fontes;
• Respeitar todos os intervenientes na
investigação (cliente, inquiridos,
sociedade).
Da teoria aos fatos ou dos fatos à
teoria?

Ciência Realidade
Método dedutivo

Mundo da teoria Mundo dos fatos

Método indutivo
Como se desenvolve uma
investigação
Etapas da investigação científica:
dois modelos possíveis
Modelo 1 Modelo 2

 A Pergunta de partida;  Definição dos objetivos;


 A Exploração;  Escolha e delimitação de um
 A Problemática; tema;
 A Construção do modelo de  Revisão da literatura sobre o
análise; tema;
 A Observação;  Estabelecimento de hipóteses;
 A Análise das Informações;  Definição do processo de
coleta de dados;
 As Conclusões.  Coleta de dados;
QUIVY, Raymond;
 Análise dos dados,
CAMPENHOUDT, Luc Van -  Conclusões.
Manual de investigação em
Ciências Sociais HILL, Manuela; HILL, Andrew -
Investigação por questionário
Pergunta de partida (M1)
Definição de objetivos (M2)
 Um trabalho de investigação visa contribuir para
o enriquecimento do conhecimento numa
determinada área.
 Nesse sentido, os autores do M1 aconselham que
o início da investigação se traduza numa
pergunta que deve ser o reflexo das
preocupações do investigador em termos de
conhecimento.
 Os autores do Modelo 2 sugerem que os objetivos
devem ser imediatamente clarificados antes de
qualquer outra coisa.
A exploração (M1)
Escolha e delimitação de um tema (M2)
 Nesta etapa da investigação o propósito é
começar por fazer leituras que conduzam à
elaboração de um corpo teórico, bem como à
realização de entrevistas exploratórias sugestivas
de certos aspectos a considerar na análise pouco
aprofundados pela teoria, mas importantes para
a construção da problemática (M1).

 Para os autores do M2 a escolha e delimitação do


tema passa também por um esforço de leitura
preliminar sugestiva da problemática a tratar.
A problemática (M1)
Revisão da literatura sobre o tema (M2)
 Desta etapa, para ambos os modelos, deve
resultar a construção do corpo teórico da
investigação.

 A problemática, segundo os autores do M1, não é


mais do que a abordagem ou perspectiva teórica
que decidimos adotar para tratar o problema
formulado pela pergunta de partida. Para tal é a
semelhança do que sugerem os autores do M2
devemos descrever, avaliar e comparar teorias de
modo a deduzirmos as nossas próprias hipóteses
de trabalho.
Construção do Modelo de Análise (M1)
Estabelecimento de hipóteses (M2)
 Esta etapa é uma etapa de transição entre a
parte teórica e a parte empírica da investigação.
Está ancorada na teoria, mas prevê os
procedimentos empíricos colocados em prática
através da formulação de hipóteses.

 Explicação teórica da forma como o problema


será abordado na prática (M1) e que no M2
remete para a apresentação e esclarecimento da
hipótese a ser testada empiricamente.
A observação (M1)
Definição do processo de coleta de dados (M2)

 Esta etapa (etapas no que toca ao M2) reporta-se


à seleção de métodos, técnicas de coleta de
dados adequados aos objetivos do estudo e das
hipóteses formuladas.

 Contempla ainda a coleta efetiva dos dados.


Análise das informações (M1)
Análise dos dados (M2)

 Deve organizar-se a informação recolhida de


forma a que possa ser analisada (análise
qualitativa ou quantitativa com auxílio de
programas informáticos).
Conclusões (M1 e M2)

 Tecem-se conclusões sobre as hipóteses,


comentam-se essas conclusões e descrevem-se
as implicações para investigações futuras e
discutem-se as limitações do estudo.

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