Você está na página 1de 22

O actual território de Portugal

continental estava dividido


por duas províncias:

A Lusitânia;
A Galécia;

A partir da segunda metade do


século I, a política de integração
foi acompanhada pela fundação de
novas cidades e pela promoção de
outras categorias de municípios.

Em muitas outras localidades portuguesas actuais se encontram


diversos vestígios do passado romano.
Um dos diversos vestígios do passado romano no nosso
território é a área das portas do sol , na Alcáçova de
Santarém.
Este importante povoado indígena foi utilizado por Júlio
César nas suas campanhas militares e, depois, veio a ser
uma das mais importantes cidades romanas do actual
território português.
Mais um é o Arco romano da
Bobadela, em Oliveira do
Hospital.
Oliveira de Hospital, local de
implantação de uma cidade
romana cujo o nome se
desconhece, ergue-se ainda
hoje, desafiando a paisagem
do tempo, um arco que
pertencia a um complexo de
construções desaparecido.
A via romana de Coimbrões
em Viseu , também é um
vestígio do passado romano.
Juntamente com a rede de
centros urbanos, a constituição
de uma densa rede de vias de
comunicação constituiu uma
das grandes realizações do
império Romano. Estas vias
facilitavam a circulação de
pessoas e este tipo de piso era
utilizado fundamentalmente no
interior das cidades para
acessos imediatos onde a
circulação de carros se tornava
mais penosa.
O Teatro de Felicitas
Iulia Olisipo em Lisboa,
foi um dos teatros que
constituíam os
principais
equipamentos de lazer
das cidades romanas e
não devemos
desprezar o papel que
terão desempenhado
no processo de
aculturação das
populações indígenas.
O templo romano de Évora
sem dúvida é um dos mais
conhecidos monumentos
romanos em Portugal. O
chamado «templo de
Diana» seria o culto do
próprio imperador
divinizado, que dominava o
fórum da antiga cidade de
Liberalistas Iulia Ebora.
Este templo estava
enquadrado , em três dos
lados, por tanques que
produziam o efeito de
espelho de água.
A ponte romana situada em Chaves foi um dos principais problemas que
o sistema de comunicações enfrentava era, naturalmente a travessia de
cursos de água importantes. Para vencer estes obstáculos, foram
construídas pontes, algumas de particular envergadura que chegam até
aos nossos dias. A importância destas pontes para a comunicação inter-
regionais beneficiava os aglomerados que lhes eram próximos.
Entre as pontes romanas conservadas no nosso território, a de chaves é
uma das mais conhecidas que foi construída sob Trajano, provavelmente
num local onde antigamente se ergueria uma outra, talvez de madeira.
Não foi apenas monumentos que
nos restam dos romanos. Mas
também ânforas romanas que
foram encontradas em Mértola
(Lisboa).
Trata -se de contentores
produzidos na Península Itálica,
destinados a envasar o vinho
local, exportando para diversas
regiões da bacia do
Mediterrâneo.
O anfiteatro da cidade
romana situada em
Oliveira do Hospital e cujo
o nome é desconhecido
constitui o único
monumento do género
extensamente escavado
em Portugal.
Apresenta um área elíptica
com um muro de três
metros de altura e as
bancadas deviam ser de
madeira.
Aspecto da muralha
romana do baixo-imperador
da cidade de Conímbriga.
Provavelmente, nos fins do
século III ou IV d.C., as
cidades romanas ergueram
novas muralhas, com um
claro intuito defensivo.
O Santuário romano de Panóias, Vila Real, é o mais conhecido
exemplar de um tipo de espaços religiosos, ao que parece,
muito difundidos nas regiões mais setentrionais da Península
Ibérica, quer no interior, quer nas regiões mais próximas do
litoral
Nele concentravam-se cerimónias com sacrifícios animais, nas
quais eram utilizadas as pias rectangulares escavadas na
própria rocha.
Tegula e imbrex romanos é o sistema de
cobertura das casas romanas e era mais
complexo do que o utilizado hoje em dia.
A imponente casa senhorial da villa romana
de s.Cucufate foi totalmente refeita no século
IV d.C., no local onde existia um mais
edifício com idêntica função.
O seu estado de conservação, invulgar no
contexto das construções análogas do actual
território português, deve-se á re-utilização
posterior como edifico monástico.
Os tanques para a produção de preparados de peixe de Tróia é
um dos mais conhecidos centros de produção do nosso
território.
Sabe-se que na antiguidade se consumia peixe salgado, bem
como diversos molhos feitos com pequenos peixes, sangue,
macerados em sal, em complexos preparados muito apreciados
nesta época.
O castelo da Lousa em Mourão
construído num esporão rochoso
sobre a margem esquerda do
Guadiana.
Tratava-se de uma casa agrícola
fortificada.
O importante templo da villa
romana de Milreu, nos arredores
de Faro, constituiu um exemplo de
edifício romano conservado.
Terá sido edificado no século IV
d.C e seria um templo, talvez
consagrado ás ninfas, depois foi
entregue aos romanos e
transformado num templo
paroquial.
Assim a romanização implicou uma profunda transformação
dos modos de vida – material e cultural - dos povos da
região correspondente ao actual território português:

• Alteração do regime
de propriedade
• Introdução de novas
fundiária;
culturas, como a oliveira
e a vinha. ( Produções
que ainda hoje marcam a
• Introdução da economia agricultura portuguesa);
comercial e monetária;

• Desenvolvimento de actividades
• Introdução de um
ligadas á exploração mineira, á
novo estilo de vida,
pesca e á indústria conserveira .
copiando os
romanos;

• Difusão da língua
latina, falada e escrita.

Você também pode gostar