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1. O poder
O poder deve ser analisado como
algo que circula, que funciona em
cadeia. Nunca est localizado aqui ou
ali, nunca est nas mos de alguns,
nunca apropriado como riqueza ou
bem. O poder funciona e se
exerce em rede. Os indivduos, em
suas malhas, exercem o poder e
sofrem sua ao. Cada um de ns
, no fundo, titular de um certo
O poder no substancialmente
identificado com um indivduo que o
possuiria; ele torna-se uma maquinaria de
que ningum titular. Logicamente nesta
mquina ningum ocupa o mesmo lugar;
alguns lugares so preponderantes e
permitem produzir efeitos de supremacia.
De modo que eles, podem assegurar uma
dominao de classe, na medida em que
dissociam o poder do domnio individual.
2. A disciplina
b) Controle do tempo:
estabelece uma sujeio do corpo ao
tempo, com o objetivo de produzir o
mximo de rapidez e o mximo de
eficcia.
c) Vigilncia: um de seus
principais instrumentos de controle;
o olhar que observa para controlar.
d) Registro contnuo de
conhecimento: anota e transfere
informaes, - a partir de
observaes sobre os indivduos em
suas atitudes, aes, falas, etc, para os pontos mais altos da
hierarquia do poder. Nenhum
detalhe, acontecimento ou elemento
disciplinar escapa a esse saber.
3. O olho do poder
A ao sobre o corpo, o
adestramento do gesto, a regulao
do comportamento, a normalizao
do prazer, a interpretao do
discurso (fala), com o objetivo de
separar, comparar, distribuir, avaliar,
hierarquizar, tudo isso faz com que
aparea o homem individualizado
como produo do poder e
objeto de saber das cincias
O poder produtor de
individualidade. O indivduo uma
produo do poder e do saber.
No h relao de poder sem
constituio de um campo de saber,
como tambm reciprocamente, todo
saber constitui novas relaes de
poder.
MDIA E POLTICA
Dossi Mdia e Poltica (MIGUEL,
2004)
Na poca de predomnio da
televiso, em especial, avulta o peso
da imagem dos polticos e, o que
talvez tenha consequncias ainda
mais importantes, o discurso tornase cada vez mais fragmentrio,
bloqueando qualquer
aprofundamento dos contedos
(MIGUEL, 2000, p. 72-78).
de funcionrios pblicos, no
comportamento de lderes polticos e
de funcionrios pblicos, que se
veem na obrigao de dar uma
resposta quelas questes.
REFERNCIAS
FOUCAULT, Michel. Microfsica do
Poder. 11 ed., Rio de Janeiro: Graal,
1997.
MIGUEL, Luis Felipe. Dossi Mdia e
Poltica. Revista Sociologia
Poltica. n. 22, p. 7 14, jun. 2004.