Comum Curricular:
Língua Inglesa
Junho, 2019.
Consultora:
Dra. Maria Ester Moritz – UFSC
Redatores:
Msc. Caique Fernando da Silva Fistarol – UNDIME/ SEMED Blumenau
Ana Carolina da Silva - SED
Currículo do Território
Catarinense
Língua Inglesa
O que a língua inglesa possibilita ao estudante do
Ensino Fundamental?
Algumas Considerações:
Obrigatoriedade do componente X Inserção de outras línguas nos currículos.
Conceito de Linguagem
“(...) uma forma de ação individual orientada para uma finalidade específica;
um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa
sociedade, nos distintos momentos de sua história.” (PCN – BRASIL, 1998, p; 20)
Língua Inglesa
I. “[...] possibilitar [...] o acesso aos saberes linguísticos necessários
para engajamento e participação, contribuindo para o
agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da
Língua cidadania ativa [...];”
Inglesa II. “ [...] ampliar as possibilidades de interação e mobilidade, abrindo
novos percursos de construção de conhecimentos e de
continuidade nos estudos.” (p. 239)
Caráter formativo
Pedagogias situadas
STREET, Brian V. Letramentos Sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo, 2014.
Modelos dos Letramentos
Letramentos Os estudantes Procura-se
Habilidades
Letramentos Acadêmicos
Socialização Acadêmica
como um devem entender os
conjunto de assimilar os significados
habilidades modos de falar, que os sujeitos
individuais e interpretar e atribuem ao
cognitivas que usar as práticas que acontece
os estudantes de escrita em termos de
devem valorizadas na leituras e
aprender. academia. escritas.
LEA, M.R.; STREET, B.V. The "Academic Literacies" model: theory and applications. Theory into practice, v. 45, n.4, p. 368-377, 2006.
Make your students understand that English is part of their everyday lives!!
In Brazil, we call it OUTDOOR
In the US, it is called BILLBOARD
Concepções de Língua
X Língua Estrangeira Língua Franca
*HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching. 3rd ed. Essex: Longman, 2001, p.1.
Inglês como Língua nativos e não-nativos no mesmo
Franca patamar como criadores das normas;
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
Perspectiva dos Multiletramentos
O texto perdeu seu caráter único, fechado, engessado; o texto agora pode ser
questionado, dialogado, relacionado.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
Perspectiva dos Multiletramentos
“Saber a língua inglesa potencializa as possibilidades de
participação e circulação – que aproximam e entrelaçam
diferentes semioses e linguagens (verbal, visual,
corporal, audiovisual), em um contínuo processo de
significação contextualizado, dialógico e ideológico”
(BNCC, 2018, p.238)
Multiletramentos
Potencializa as possibilidades de participação e
circulação de práticas sociais
Diferentes
semioses e Contínuo processo de significação
linguagens contextualizado, dialógico e ideológico.
Atitude de Função do
acolhimento e professor
legitimação
de diferentes Inteligibilidade
Usos locais e nas interações
formas de
recursos
expressão na
linguísticos de
língua.
diferentes
contextos Estudantes
Construção de
um repertório
linguístico
Eixo Práticas de linguagem Situações: uso oral
Oralidade
Foco na construção
de significados
Desenvolvimento
1. Estratégias de 2. Investigação:
reconhecimento textual: quais os contextos de
formulação de hipóteses produção e circulação;
e interações a partir de processos de
elementos/ pistas verbais significação e reflexão
e não-verbais. crítica/ problematização
dos temas tratados.
Eixo Leitura
Compreensão de
variadas
Gêneros verbais e
Diferentes modos e possibilidades de
híbridos, escritos e
objetivos de leitura contexto de usos das
multimodais
linguagens
Importância para a
ampliação do Natureza
repertório escolar, Interdisciplinar Pesquisa e
social e cultural dos ou Fruição ampliação de
estudantes Estética conhecimento
de temáticas
Pré-
Encaminhamento leitura
metodológico Leitura
Pós-leitura
1) Potencializa a aprendizagem
de modo contextualizado e
significativo;
2) (Re)dimensionamento de
práticas e competências.
Eixo Escrita TEXTO
1) Natureza processual
e colaborativa
Objetivo
Suporte de circulação social
Movimentos individuais e/ Leitores
ou coletivos; Escrita autoral, autêntica, criativa e
Planejamento – autônoma desenvolvida
produção – revisão. gradualmente.
2) Prática social
Ensino contextualizado e
Práticas de uso, análise e articulado com as práticas de
reflexão sobre a língua. oralidade, leitura e escrita.
Modo indutivo da
descoberta do Estudo do léxico e da gramática
funcionamento sistêmico
Os conhecimentos
Os eixos não devem ser linguísticos não são
trabalhados separadamente, pois pré-requisitos ao
estão intrinsecamente ligados às estudo e usos da
práticas sociais de usos da língua. língua.
O que são Habilidades?
As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos
estudantes nos diferentes contextos escolares.
Apresentam elementos potencialmente disparadores para outras habilidades/
aprendizagens.
Abrem brechas para trabalho interdisciplinar, com diferentes temas, que podem ser
exploradas mediante interesse dos estudantes.
Potencialmente flexíveis, para atender diferentes repertórios dos estudantes. É
recomendável que, em razão de demandas e especificidades locais, as habilidades
possam ser antecipadas ou asseguradas em outros anos, desde que, ao final da etapa
seja assegurado o desenvolvimento de habilidades.
Para tanto, elas são descritas de acordo com uma determinada estrutura, conforme
ilustrado no exemplo a seguir, de Língua Inglesa.
caique.fistarol@blumenau.sc.gov.br