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FUESPI
2011
R6961l Rodrigues, Elias Maurício da Silva.
Leitura e produção de texto com ênfase em gêneros discursivos
/Elias Maurício da Silva Rodrigues, Silvana da Silva Ribeiro. –
Teresina: UAB/FUESPI/NEAD, 2011.
107 p.
ISBN: 978-85-61946-28-9
CDD: 418.4
Presidente da República
Dilma Vana Rousseff
Vice-presidente da República
Michel Miguel Elias Temer Lulia
Ministro da Educação
Fernando Haddad
Governador do Piauí
Wilson Nunes Martins
Vice-reitor da FUESPI
Nouga Cardoso Batista
Coordenadora da UAB-FUESPI
Márcia Percília Moura Parente
UNIDADE 1
1 Concepções de leitura e o ato de ler ................................................ 13
1.1 A leitura na era digital ......................................................................... 18
1.2 A importância da leitura para aquele que escreve .............................. 20
1.3 A importância do ato de escrever no ensino da Língua Portuguesa .... 26
Leituras complementares ..................................................................... 29
Resumindo ............................................................................................ 30
Atividades de aprendizagem ................................................................ 32
UNIDADE 2
2 O que é um texto? .............................................................................. 37
2.1 O que é textualidade? ........................................................................ 42
2.2 O que são tipos e gêneros textuais? .................................................. 51
2.2.1 Tipos textuais .................................................................................. 52
2.2.2 Gêneros do discurso ....................................................................... 60
Resumindo... .......................................................................................... 63
Leituras complementares ..................................................................... 64
Atividades de aprendizagem ................................................................ 65
UNIDADE 3
3 Gêneros acadêmicos ......................................................................... 73
3.1 Resumo ............................................................................................. 73
3.1.1 Sumarização: processo essencial para a produção de resumos ..... 74
3.2 Resenha ............................................................................................ 83
3.2.1 Como fazer uma resenha? .............................................................. 83
3.3 Fichamento ........................................................................................ 88
3.3.1 Modelo de fichamento de citações .................................................. 89
3.4 Gêneros virtuais ................................................................................. 90
3.5 Outros gêneros .................................................................................. 96
Resumindo... ........................................................................................ 101
Atividades de aprendizagem .............................................................. 101
PARA COMEÇAR...
Os autores
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UNIDADE 1
Concepções de leitura e o ato de ler
OBJETIVOS
Fonte: planetaeducacao.com.br
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Fonte: pt.artesanum.com
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Felicidade
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fonte: http://pensador.uol.com.br/poesia_felicidade_fernando_pessoa/
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Exercitando...
1 Identifique somente as ideias principais do parágrafo anterior e
destaque-as como no modelo:
[Ideia principal - Fausltich (2005) trata sobre a leitura e redação de
textos enfatizando a forma de elaboração e estrutura de textos argumentativos
(explicando a estrutura dos parágrafos que os compõem).
[ Ideia Principal - Fausltich (2005) trata sobre a leitura e redação de
textos enfatizando] [Ideia secundária - enfatizando a forma de elaboração e
estrutura de textos argumentativos...]
1
Depreensão. s. f. Acto, Ato de depreender. Depreender: v.t. Chegar à compreensão ou ao
conhecimento de; perceber, inferir, induzir. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
As inovações tecnológicas e
o desenvolvimento das tecnologias da
comunicação da informação – TIC,s
fizeram surgir novas maneiras de ler
e de estudar. Algumas dessas
maneiras são bem mais dinâmicas e
interativas do que jamais se imaginou que seria possível.
As inovações tecnológicas e o desenvolvimento das tecnologias da
comunicação da informação – TIC,s fizeram surgir novas maneiras de ler e de
estudar.
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
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Exercitando...
1 O poema a seguir está com os versos em posição trocada, mas
pela cronologia das ações você pode reordená-lo mesmo sem conhecê-lo.
Faça este exercício e o reorganize, reescrevendo-o no espaço reservado para
isso.
E ter paciência para que a vida faça o resto...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
William Shakespeare
William Shakespeare
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
I. INTRODUÇÃO
Embora seja um desenvolvimento relativamente recente no campo dos estudos
aplicados do discurso, a análise de gêneros tem se tornado extremamente popular
nos últimos anos. O interesse pela teoria dos gêneros e suas aplicações não se restringe
mais a um grupo específico de pesquisadores de uma área em particular ou de um
setor qualquer do globo terrestre, mas cresceu a ponto de assumir uma relevância
muito mais ampla do que jamais foi imaginado.
Candlin (1993) indaga com propriedade:
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
O resultado de tal postura foi um universitário que mal sabe escrever e, o pior,
que pode passar quatro anos na universidade sem saber produzir um bom
texto. Para que você não passe por essa experiência vexatória, atente para
os aspectos formais (que já se viu que não precisam ser tão formais assim),
para os aspectos contextuais (para quem você está produzindo um
determinado texto, isto é, quem é o seu destinatário; qual o seu objetivo com
o texto que está produzindo e por último, o que você tem para informar no
texto, o que você sabe sobre o assunto sobre o qual lhe foi solicitado que você
produza um texto. O professor quando pede a um aluno que produza um texto
sobre um determinado assunto deve em primeiro lugar verificar se esse aluno
tem informação suficiente sobre o assunto, e se o resultado da verificação for
negativo, deve ajudar seu aluno no sentido de encontrar informações.
Entretanto, como nem todas as vezes que lhe for solicitado que produza você
terá a ajuda de seu professor, como no caso de provas de vestibulares, a
produção de texto que lhe é pedida, é feita com base a pressuposição de que
você já tem informação suficiente para produzir aquele texto e é por isso que
a leitura é um dos principais requisitos para que se aprenda a produzir bons
textos. Isso se deve ao fato de que por meio dela você adquirirá informações
para a sua produção textual.
Não se pode deixar de lado o estudo linguístico, que é importante
para a elaboração de um "bom" texto. Assim, para se escrever "bem" o texto
deve-se saber utilizar, corretamente, os sinais de pontuação, deve-se saber
ortografia, acentuação; deve-se saber o uso da crase; deve-se fazer as
concordâncias verbal e nominal; deve-se saber regências verbal e nominal;
além de se fazer um texto com os dois elementos mais importantes: coesão e
coerência. Sem estes dois elementos, o texto perde a intenção de
comunicação, ou melhor, de intercomunicação.
Bechara (2001) defende que o enunciado não se constrói com um
amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios
gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
• http://www.webartigos.com/articles/59876/1/Como-ler-entender-e-
redigir-um-texto/pagina1.html#ixzz1OMnNAjpq
• http://www.cintiabarreto.com.br/
Atividade complementar
Resumindo...
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Atividades de aprendizagem
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Título:
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UNIDADE 2
O texto e sua textualidade
OBJETIVO
2 O que é o texto?
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
outras, para que se possa dar conta de explicar certos fenômenos linguísticos
que ocorrem entre os enunciados e sequências enunciativas.
Nessa perspectiva pode-se considerar texto uma frase, um fragmento
de um diálogo, um provérbio, um verso, uma estrofe, um poema, um romance
e também expressões situadas em contextos específicos como “Socorro!”,
“Silêncio!”, “Fogo!”, etc.
(Exemplo 1)
Perceba, caro aluno, que o texto acima (exemplo 1) deve ser entendido
como um todo significativo, levando-se em consideração não apenas a palavra
isolada por ela mesma, mas o contexto comunicativo em que se insere. Há de
se considerar na leitura desse texto o pedido de socorro refere-se ao nosso
próprio planeta que não cabe aqui discutir todos os seus problemas: miséria,
fome, guerra, terrorismo, desmatamento só para citar alguns.
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(Exemplo 2)
(Exemplo 3)
L1. e você nunca saiu do brasil?
L2. nunca saí do brasil
L1. e tu mais ah:: de propósito como é que é?
[
L2. olha ((tosse)) aconte
[
L1. ou é por causa do
assento flutuante?
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
PRETI, Dino (org.). Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas, 2003.
(Exemplo 4)
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
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FATORES DE TEXTUALIDADE
LINGUÍSTICOS PRAGMÁTICOS
• coerência • Intencionalidade
• coesão • Informatividade
• Aceitabilidade
• Situacionalidade
• Intertextualidade
A) FATORES LINGUÍSTICOS:
a) Coerência
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto
faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um
princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação
de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido
deste texto.
Ainda para Koch e Travaglia (2004) a coerência não está somente no
texto, mas também deve ser construída a partir dele. Vejamos um exemplo
retirado do “A coerência textual” de Koch & Travaglia (2004, p. 1):
(Exemplo 5)
“Maria tinha lavado a roupa quando chegamos, mas ainda estava lavando
a roupa”.
Fonte: KOCH, Ingedore Vilaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. São Paulo:
Contexto, 2004
(Exemplo 6)
O Show
O cartaz O estádio
O desejo A multidão
A expectativa
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O pai A música
O dinheiro A vibração
O ingresso A participação
O dia O fim
A preparação A volta
A ida O vazio
Fonte: KOCH, Ingedore Vilaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. São Paulo:
Contexto, 2004
b) Coesão
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
(Exemplo 7)
Os urubus e sabiás
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(Exemplo 8)
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
B) FATORES PRAGMÁTICOS:
a. Intencionalidade
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b. Aceitabilidade
c. Informatividade
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
serem entendidos quanto aqueles que lhes parecem óbvios, porque pouco
acrescentam aos conhecimentos já adquiridos pelo interlocutor do enunciado.
Segundo os autores, um grau mediano de informatividade seria o mais
confortável, porque permitiria ao recebedor apoiar-se no conhecido para
processar o novo. Por outro lado, para os autores, funcionaria melhor um texto
que alternasse zonas de baixa informatividade com zonas de alta
informatividade, porque, no processamento desse texto, o recebedor teria que
agir no sentido de alçar ou rebaixar informações, levando-as ao nível mediano,
para integrá-las no sentido que está produzindo para o texto, e esse trabalho
o manteria envolvido com o texto, interessado no texto.
Nessa perspectiva, a informatividade não é pensada como
característica absoluta nem inerente ao texto em si, mas como um fator a ser
considerado em função dos usuários e da situação em que o texto ocorre. O
princípio da informatividade mostra até que ponto uma informação é nova ou
não no texto. Tanto o excesso como a escassez de informações novas podem
prejudicar o entendimento do texto. Cabe destacar que é nova a informação
não recuperável no texto e que constitui um dado a que pode ser recuperada.
Facilita a compreensão do texto o conhecimento partilhado, o conhecimento
de mundo, com algum grau de similaridade, do remetente e do destinatário.
d. Situacionalidade
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e. Intertextualidade
Você sabe o que são tipos e gêneros textuais? Uma questão que
tem sido bastante debatida é a aproximação das noções de gêneros e tipos.
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Mas até que ponto gêneros e tipos podem ser aproximados? Convido você a
realizar a leitura desse texto para refletirmos um pouco sobre o assunto.
a) Tipologia Textual
b) Sequência Narrativa
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URUBUS E SABIÁS
Fonte: http://www.fabulasecontos.com.br
c) Sequência Descritiva
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Fonte: http://www.efetividade.net
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d) Sequência Argumentativa
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Fonte: http://www.ritchie.com.br
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Lembre-se que a nossa vida diária nos coloca em contato com inúmeros gêneros
discursivos: e-mail, bilhete, cartaz, classificados, horóscopo, ofícios, contrato,
resumo, resenha, artigo científico, relatório, etc. Os gêneros são incontáveis e
estão surgindo a medida com a sociedade vai se modificando e exigindo novas
formas de práticas sociais.
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
deve ser curta, objetiva, usar tipos de letras grandes, buscar imagens e outros
recursos para se chamar a atenção do público-alvo potencial. Neste caso, a
influência do suporte é tão importante que o gênero recebe o seu próprio nome,
como uma forma de distingui-lo de outros gêneros.
Fonte: http://www.thiagovictor.com.br
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Resumindo...
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Leituras complementars
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PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; et al. Tipos de texto, modos de leitura. Belo
Horizonte: Formato Editorial, 2001.
Atividades de aprendizagem
http://www.revistaprolingua.com.br/revista-prolingua-vol-5-%E2%80%93-
numero-2-%E2%80%93-dezembro2010/
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Glossário
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Saiba mais...
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Atividade complementar
ATIVIDADE 1:
ATIVIDADE 2:
Você já tinha observado que falamos através de textos? Esses textos são
estabelecidos pela sociedade para facilitar e permitir nossa comunicação. Você
já observou como nós usamos textos para as mais variadas situações? Os
tipos mais comuns são os diálogos, conversas telefônicas, notícias de jornais
e revistas, cartazes promocionais, outdoors, além de recibos e cupons fiscais,
etc.
ATIVIDADE 3:
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
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UNIDADE 3
Da leitura à Produção Textual
OBJETIVOS
3 Gêneros Acadêmicos
3.1 Resumo
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
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( ) Apagamento de exemplos.
( ) Apagamento das justificativas de uma afirmação.
( ) Apagamento de argumentos contra a posição do autor.
( ) Reformulação das informações, utilizando termos mais genéricos. (ex:
homem, gato, cachorro, mamíferos)
( ) Conservação de todas as informações, dado que elas não são resumíveis.
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que se vai trabalhar de acordo com a norma determinada pelo dono do jornal,
de acordo com as ideias do dono do jornal. É como um médico que atende
um paciente. Esse médico pode ser fascista e o paciente comunista, mas ele
deve atender do mesmo jeito. E vice-versa. Assim, o totalitário fascista não
pode propor no jornal o fim da democracia nem entrevistar alguém e pedir: “O
senhor não quer dizer uma palavrinha contra a de¬mocracia?”; da mesma
forma que o revolucionário de esquerda não pode propor o fim da propriedade
privada dos meios de produção. Para trabalhar em jornal é pre¬ciso fazer um
armistício consigo próprio.
ABRAMO, Cláudio. A regra do jogo: o jornalista e a ética do marceneiro. São
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3.2 Resenha
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3) Eleja uma entre as principais idéias do texto. Todo texto contém várias
idéias, que estão postas em uma hierarquia. Há idéias principais e há idéias
secundárias, periféricas.
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Importante:
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ATIVIDADE
Passemos agora para um texto que também pode servir como método
de estudo, o fichamento.
3.3 Fichamento
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
ATIVIDADE
1. Agora que você já sabe o que é um fichamento, retorne a primeira
e Faça um fichamento por citação sobre a concepção de leitura e o ato de ler.
Passaremos agora ao estudo dos gêneros virtuais, bem como de
outros gêneros comuns em nosso cotidiano.
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de aula, ressaltando que os fóruns permitem mais tempo para reflexão antes
que a participação aconteça e permitem manter uma discussão por um período
longo de tempo.
O autor destaca que os fóruns são uma ferramenta de comunicação
poderosa em um curso em Moodle. Pode-se imaginá-los como quadros de
mensagem online onde alunos e professores colocam mensagens para o grupo
e podem facilmente acompanhar o desenvolvimento de discussões sobre um
determinado tópico. Quanto ao aspecto técnico da criação, os cursos no formato
Tópicos ou Semanal, quando criados, já apresentam um fórum chamado Fórum
de notícias, que por sua vez é denominado fórum especial e
é usado pelo professor para enviar mensagens ao grupo de Para saber mais:
participantes como em um quadro de avisos normal. No Asynchronous
entanto, num mesmo curso, outros fóruns, podem ser criados
Assíncrono - Forma de
pelo professor autor com objetivos e funções diferentes. transmissão de dados, a
informação é enviada em intervalos
Fóruns são ferramentas de comunicação irregulares. Operação que se
desenrola de forma independente
assíncrona. Ao contrário dos chats, em que todos os
de qualquer mecanismo de
participantes devem estar ao mesmo tempo online, nos sincronização em tempo ou
comunicação que se processa em
fóruns o debate acontece ao longo do tempo. E esse é modelos de transferência de
dados distintos para o upload e
um aspecto muito enriquecedor desta ferramenta, pois dá
download, como o ADSL. Os
ao aluno a condição de elaborar sua resposta, modems funcionam normalmente
transferindo dados entre si de
enriquecendo-a com comentários, citações, textos forma “assíncrona”, uma vez que
dependem deles próprios para
interessantes e exemplos. Ou seja, esta ferramenta permite
enviarem e receberem sinais que
a elaboração que é peculiar à escrita, produzir, revisar, lhes permitem transferir os dados.
ATM - Asynchronous Transfer
reelaborar e somente publicar aquilo que já considera Mode
É a tecnologia baseada na
digno de ser publicado.
transmissão de pequenas
Além disso, um outro ponto positivo do fórum é unidades de informação baseada
em células, que são transmitidas
que como a comunicação é assíncrona estabelecida em em circuitos virtuais, onde a rota
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
é conhecida no momento da
fóruns permite que cada participante, antes de manifestar
conexão. Fonte: http://
uma opinião, acompanhe a discussão já em andamento e dicionariodainternet.com.br/cgi-
bin/wiki.pl?Assincrono
elabore com mais cuidado sua participação. Isso elimina
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b) E- mail
4
assincronismo (as-sin-cro-nis-mo) s. m. Ausência de sincronismo; ocorrência em tempos
distintos. Disponível em http://www.dicionarioweb.com.br/
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Fonte: downloadsoftwarestore.com
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○
e ainda o uso de emoticons. Geralmente, as interações ocorrem em salas
○
○
○
(aberta ou fechada) que podem ser escolhidas de acordo com o tema de
○
○
interesse da conversa e de acordo com a faixa etária do participante. Em
○
○
○
geral, não há uma identificação pessoal verdadeira e as pessoas usam um
○
○
pseudônimo ou nickname (apelido) para se comunicar.
○
○
○
○
○ ○ ○ ○
Para saber mais sobre Netiqueta
○
INTRODUÇÃO À NETIQUETA
Ao conjunto de regras de etiqueta (comportamento) na Internet, chamamos Netiqueta.
Essas regras refletem normas gerais de bom senso para a convivência dos milhões de
usuários na rede. Esta página contém um resumo de Netiqueta para comunicação via
E-mail, úteis para trocas de e-mail, participação em listas e newsgroups.
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma forma que na escrita comum. Cartas
em papel não são escritas somente com letras maiúsculas; na Internet, escrever em
maiúsculas é o mesmo que gritar!
Para enfatizar frases e palavras, use os recursos de _sublinhar_ (colocando palavras ou
frases entre sublinhados) e *grifar* (palavras ou frases entre asteriscos). frases em
maiúsculas são aceitáveis em títulos e ênfases ou avisos urgentes. sorria :-)
pisque ;-) chore &-( ...
Os emoticons (ou smileys) são ícones formados por parênteses, pontos, vírgulas e outros
símbolos do teclado. Eles representam carinhas desenhadas na horizontal, e denotam
emoções. É difícil descobrir quando uma pessoa está falando alguma coisa em tom de
brincadeira, se está realmente bravo ou feliz, ou se está sendo irônico, em um ambiente
no qual só há texto; por isso, entram em cena os smileys. Comece a usá-los aos poucos
e, com o passar do tempo, estarão integrados naturalmente às suas conversas on-line.
E-mail
QUAL O ASSUNTO?
A linha Assunto ou Subject deve estar sempre preenchida com o assunto tratado em sua
mensagem de e-mail.
Por quê? Imagine uma pessoa que abre sua caixa de e-mail (mailbox), e encontra todo
dia uma média de 60 mensagens. Quais ela lerá primeiro? Certamente, aquelas cujo
assunto seja de maior interesse (as outras serão lidas mais tarde, ou apagadas!). A linha
de assunto deve ser relacionada ao assunto tratado na mensagem.
Quando for inevitável uma mensagem mais longa, avise na linha de assunto. Por exemplo:
SUBJECT: REUNIAO DE SEXTA (MSG LONGA!) ARQUIVOS ANEXADOS
(ATTACHMENTS)
Envie arquivos anexados apenas quando solicitado, e jamais para listas.
PARÁGRAFOS
É boa prática deixar linhas em branco entre blocos de texto. Dessa forma, o texto fica
organizado e mais fácil de ler, mesmo que a mensagem seja longa.
vejam primeiro a mensagem a que você está respondendo e, logo abaixo, sua resposta.
Mantenha sempre essas mensagens de FAQ; no caso de perdê-las, envie e-mail pessoal
para a pessoa responsável, ou então para algum participante da lista, solicitando uma cópia.
Fonte:http://www.icmc.usp.br/manuals/BigDummy/netiqueta.html
a) Bilhete
Celica, amiga minha:
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Fonte: todaoferta.uol.com.br
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c) Carta
Fonte: http://www.blogbrasil.com.br/modelo-de-carta-formal-e-informal/
d) Carta comercial
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Fonte: solucaofacil.com.br
e) Contrato
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Exemplo de contrato:
Fonte: itnet.com.br
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Resumindo...
Atividade de Aprendizagem
Para finalizar...
Finaliza-se mais uma etapa de seu curso. Mais uma disciplina, mais
conhecimento e conhecimento a mais, esperamos, pois esta disciplina é uma
dentre as demais, mas é também aquela cujo livro sempre lhe será necessário
recorrer. E embora esperemos que você um dia nem precise mais abri-lo
para lembrar-se das informações contidas nele o fizemos com todo o cuidado
com a pertinência teórica e atualização em se tratando dos conteúdos aqui
tratados. Desejamos sucesso a você nas empreitadas vindouras. Sucesso e
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
não desanime, quem desiste de trilhar o caminho inteiro não vai até o fim da
jornada e nunca saberá se teria conseguido.
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REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
BLOOM, Harold. Como e por que ler. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
104
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DIONISIO, Angela Paiva et al. (org.). Gêneros textuais & Ensino. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2002.
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Iniciação à leitura e produção de textos acadêmicos
KOCH, Ingedore Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 12.
ed. São Paulo: Contexto, 2001.
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PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; et al. Tipos de texto, modos de leitura. Belo
Horizonte: Formato Editorial, 2001.
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AVALIAÇÃO DO LIVRO
Prezado(a) cursista: