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Discurso
Livro Didático Digital
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
ALESSANDRA VANESSA FERREIRA DOS SANTOS
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
ADRIANA FERREIRA SERAFIM DE OLIVEIRA
PATRÍCIA VALÉRIA VIEIRA DA COSTA
AUTORIA
Adriana Ferreira Serafim de Oliveira
Olá. Meu nome é Adriana Ferreira Serafim de Oliveira. Sou Doutora
em Educação pela UNESP - Rio Claro, com foco em inclusão social,
direitos fundamentais e políticas públicas para as mulheres vítimas de
violência de gênero. Estágio doutoral em Psicologia Social com bolsa
PSDE - CAPES na “Universidad Complutense de Madrid - Facultad de
Ciencias Políticas y Sociología” com pesquisas desenvolvidas em Madrid
e cercanias quanto aos serviços públicos de atendimento à mulher vítima
de violência de gênero e quanto à legislação dessa temática a pesquisa
foi desenvolvida com a orientação de professor da “Facultad de Derecho
de la Universidad Complutense de Madrid”. Tem experiência em trabalhar
com a metodologia qualitativa. Mestra em Direitos Fundamentais Difusos
e Coletivos pela UNIMEP de Piracicaba, com foco em Direitos Humanos
e Direito Internacional, com bolsa do programa PROSUP-CAPES. Pós-
graduada em Política e Relações Internacionais pela Fundação Escola de
Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP). Bacharel em Direito pela
Instituição Toledo de Ensino de Bauru (ITE). Pós-doutorado em curso pela
FD-UPM. Revisora e parecerista de periódicos qualificados. Professora
universitária. Advogada
OBJETIVO: DEFINIÇÃO:
para o início do
desenvolvimento houver necessidade
de uma nova de apresentar um
competência; novo conceito;
NOTA: IMPORTANTE:
quando necessárias as observações
observações ou escritas tiveram que
complementações ser priorizadas para
para o seu você;
conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a
bibliográficas necessidade de
e links para chamar a atenção
aprofundamento do sobre algo a ser
seu conhecimento; refletido ou discutido;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso acessar quando for preciso
um ou mais sites fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando uma
atividade de competência for
autoaprendizagem concluída e questões
for aplicada; forem explicadas;
SUMÁRIO
Sujeito do Discurso: Benveniste, Authier-Revuz, Bakhtin, Ducrot
e Foucault ..................................................................................................... 12
As diversas formas de conceber o sujeito do Discurso ..................................... 12
Ideologia e Sujeito....................................................................................... 27
A Forma-Sujeito ............................................................................................................................... 31
03
UNIDADE
10 Análise do Discurso
INTRODUÇÃO
Você sabia que a Análise do Discurso é uma das mais importantes
para o conhecimento da Língua? Já tivemos um conhecimento introdutório
desse conteúdo na unidade anterior. Neste daremos ênfase a como esse
estudo vê as concepções de Sujeito de acordo com os maiores pensadores
da Análise do Discurso, além de mostrar como funcionam perspectivas
essenciais à essa ciência: A formação Imaginária e a Formação Discursiva.
Além disso, exporemos como funcionam tanto a Ideologia como a História
em relação aos sujeitos constituídos no discurso. Esse será um passeio
maravilhoso no objeto foco de nossa disciplina. Ao longo desta unidade
letiva você vai mergulhar nesse universo!
Análise do Discurso 11
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso objetivo é auxiliar
você no atingimento dos seguintes objetivos de aprendizagem até o
término desta etapa de estudos:
EXPLICANDO MELHOR
RESUMINDO
Formação Imaginária
Partindo do conceito proposto por Lacan para o Imaginário, Michel
Pêcheux elaborou o conceito de formações imaginárias para a Análise
do Discurso francesa. Segundo Pêcheux (2001), acontece nos processos
discursivos uma série de formações imaginárias “que determinam o lugar
d A e B se atribuem cada um a si e ao outro, a imagem que eles se fazem
de seu próprio lugar e do lugar do outro (PÊCHEUX, 2001, p. 82). Nesse
contexto, para o autor, existem formações imaginárias, designadas, para
ele da seguinte maneira:
IA (A)-
Imagem do
lugar A para o
sujeito colocado em A:
“Quem sou eu para eu lhe
falar assim?”
EXPLICANDO MELHOR
Formação discursiva
A primeira concepção de Formação Discursiva foi elaborada por
Michel Foucault, quando afirmou:
Se puder descrever, entre um certo número de enunciados,
semelhante sistema de dispersão, e no caso em que
entre os objetos, os tipos de enunciação, os conceitos,
as escolhas temáticas, se puder definir uma regularidade
(uma ordem, correlações, posições e funcionamentos,
transformações), diremos, por convenção, que se trata de
uma formação discursiva. (FOUCAULT, 2012, p.47).
NOTA
SAIBA MAIS
RESUMINDO
Ideologia e Sujeito
OBJETIVO
VOCÊ SABIA?
SAIBA MAIS
A Forma-Sujeito
REFLITA
sujeito e essa inscrição faz com que esse sujeito não seja
uno e nem transparente. (SILVA, 2017, p.36).
RESUMINDO
•• Caro aluno (a), é importante lembrá-lo (a) que quando nos referimos
à materialidade, estamos, em outras palavras, mencionando os
lugares históricos instituídos socialmente.
Análise do Discurso 35
EXPLICANDO MELHOR
EXPLICANDO MELHOR
Subjetividades
Por meio dessas reflexões, podemos concluir que, mesmo que a
subjetividade parta de mecanismos específicos, só eles são insuficientes
para defini-la. Para não cometer o equívoco de ter sobre a subjetividade
uma concepção intemporal, a-histórica, é preciso entendê-la por meio
da historicidade. É aqui que podemos compreender a ambiguidade da
noção de sujeito que, mesmo que “determine” o que diz, seja também
determinado pela história, na construção de sentidos.
RESUMINDO
REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. Lisboa:
Presença, 1974.