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A REDUÇÃO DA POLUIÇÃO

DO AR E A QUEIMA DE PNEUS
NAS INDÚSTRIAS
CIMENTEIRAS
LUCIANA DAGOSTINI
VILMAR ARMANDO KONAGESKI JUNIOR
QUIMICA AMBIENTAL
REGIME ESPECIAL
1° SEMESTRE DE 2008
A poluição do ar atmosférico
A nível nacional destacam-se, pelas suas emissões, as
Unidades Industriais e de Produção de Energia como a
geração de energia elétrica, as refinarias, fábricas de pasta
de papel, siderúrgicas, cimenteiras e indústria química e
de adubos. A utilização de combustíveis para a produção
de energia é responsável pela maior parte das emissões de
SOx e CO2 contribuindo, ainda, de forma significativa
para as emissões de CO e NOx. O uso de solventes em
colas, tintas, produtos de proteção de superfícies,
aerossóis, limpeza de metais e lavanderias é responsável
pela emissão de quantidades apreciáveis de Compostos
Orgânicos Voláteis
Fontes
 A queima de resíduos urbanos, industriais, agrícolas
e florestais, feita muitas vezes, em situações
incontroladas. A queima de resíduos de explosivos,
resinas, tintas, plásticos, pneus é responsável pela
emissão de compostos perigosos;
 Os fogos florestais são, nos últimos anos,
responsáveis por emissões significativas de CO2;
 O uso de fertilizantes e o excesso de concentração
agropecuária, são os principais contribuintes para as
emissões de metano, amoníaco e N2O;
 As indústrias de minerais não metálicos, a
siderurgia, as pedreiras e áreas em construção, são
fontes importantes de emissões de partículas.
A Cidade de Candiota
 Candiota tem 933,84 km² de extensão territorial e,
limita-se ao norte com os município de Pinheiro
Machado e Bagé; ao sul com Hulha Negra, Pinheiro
Machado e Herval do Sul; a leste com Pinheiro
Machado e Pedras Altas e a oeste com Hulha Negra
e Bagé.
 A BR-293 corta o município, sendo fácil o seu
acesso. Candiota fica a 45 km de Bagé, 140 km de
Pelotas e 420 km de Porto Alegre
A Indústria Cimenteira
 A combustão de pneus inteiros tem encontrado aplicação em
fornos de cimento e em usinas dedicadas à produção de energia
a partir de resíduos. As altas temperaturas dos fornos de
cimento (2000°C nos gases e 1450°C na carga) criam um
ambiente propício para a oxidação do material ferroso presente
nos pneus.
 Isso provê ao forno de uma quantidade de energia adicional e
ainda substitui parte do minério de ferro utilizado como
matéria prima. O óxido de zinco, sempre presente, age como
um mineralizador na produção do clínquer reduzindo a
temperatura de clinquerização. Entretanto, tem-se encontrado
freqüentemente problemas na eficiência de conversão do
carbono. Apenas uma limitada quantidade de dados na
literatura tem relatado as emissões destas usinas,
principalmente as emissões de poluentes orgânicos tóxicos.
O Clínquer
 O clinquer pode ser
definido como
cimento numa fase
básica de fabrico, a
partir do qual se
fabrica o cimento “
Portland”,
habitualmente com a
adição de sulfato de
cálcio, calcário e/ou
escória siderúrgica
A Filtragem (segundo o fabricante)
 A BERNAUER já forneceu filtro de mangas para
filtragem dos gases do forno de clínquer, com
utilização de mangas especiais (P-84), resistentes a
altas temperatura e com presença de gases ácidos,
bem como diversos sistemas de aspiração e
filtragem dos particulados do resfriador de
clínquer, onde são utilizados trocadores de calor
ar/ar para reduzir a temperatura para
aproximadamente 120 ºC, permitindo a aplicação
de filtros com mangas de poliéster.
Vejamos algumas imagens dos
equipamentos das cimenteiras
Filtro de mangas aplicado em sistema de desempoeiramento de fábrica de cimento
Sistema de desempoeiramento do
resfriador de clinquer
Funcionamento do filtro
O ar/gás contaminado
entra lateralmente na parte
inferior da carcaça do
filtro através do duto de ar
saturado. Nas mangas
ocorre a separação do
material particulado do ar.
Um diferencial importante
nos filtros FB é que eles
possuem uma chapa de
impacto direcionando o
fluxo em 2/3 para baixo e
1/3 para cima, facilitando
a limpeza, além de
proteger as mangas do
fluxo de ar direto.
Imagem colorida
do filtro anterior
Filtros Cartucho - FBTC®

Dados Técnicos:
- Área filtrante de 50 a 900 m2
- Vazão até 100.000 m3/h
- Temperatura máxima até 40ºC
- A construção mecânica padrão é
dimensionada para uma pressão
de 60 mbar positiva ou negativa
- Emissão de até 1 mg/Nm3 para
partículas inferiores a 5 microns
- Vida útil dos elementos
filtrantes de 2 até 6 anos.
Pneu velho, problema novo!
sexta-feira 30 de junho de 2006 por Marluza Mattos
UE não poderá mais depositar pneus em aterros e quer
exportá-los para o Brasil
Os aterros sanitários da União Européia (UE) recebem, em
média, 80 milhões de pneus triturados anualmente. A partir de 16
de julho deste ano, os países da UE terão de encontrar outro
destino para esses resíduos. A legislação da UE, por meio da
norma técnica Diretiva sobre Aterros 1999/31/CE, passa a proibir
o depósito de pneus triturados em aterros sanitários. Esse é um
dos motivos que levou a UE a pressionar o Brasil na Organização
Mundial do Comércio (OMC) para liberar a importação de pneus
reformados.
Referências Bibliográficas
 http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article407
 http://www.anip.com.br/
 http://www.bernauer.com.br/PDFNewsList.aspx
 http://www.cimento.org/CimentoRS.htm
 www.candiota.rs.gov.br
 http://www.upf.br/cepeac/download/rev_n20_2003_art5.pdf
 http://caponero.googlepages.com/ICTR2003-Emissoes.pdf
 http://www.midiaindependente.org
 http://www.cimpor.com.br/fabrica_candiota.htm
 Sites acessados em 13/05/2008.

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