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Curso Intensivo de

Normatização Acadêmica (ABNT)


EMENTA DO CURSO:
NBR 6022/2003 - Artigos
NBR 6028/2003 – Abstracts
NBR 14724/2011 – TCC
NBR 10520/2002 – Citações
NBR 6023/2002 – Referências
Apresentação

Prof.ª Dr.ª Tania Mikaela Garcia Roberto

E-mail: mikaela@ufrrj.br
Cadastro para certificação
Nome completo:
E-mail:
Curso:
Matrícula:
CPF:
Identidade:
Interesse no curso:
1) trabalho como revisor/normatizador;
2) TCC; 3) hora de AC; 4) outro.
Artigo científico
NBR 6022/2003
Propósitos:
 Divulgar resultados de pesquisas.
 Discutir aspectos de assuntos pouco
estudados.
 Aprofundar discussões.
 Resgatar ou refutar resultados de pesquisas.
 Estratégia de ensino (desenvolvimento da
capacidade de síntese de experiências
realizadas).
• Introdução
• Desenvolvimento (costuma ter divisões)
• Considerações finais
• Referências
• Resumo/abstract
Parâmetros de avaliação de artigos
identificação dos limites do artigo;
 demonstração de conhecimento suficiente
sobre o assunto;
 referencial teórico claramente identificado,
coerente e adequado aos propósitos do artigo;
 ausência de dispersão ou redundância;
 apresentação de suposições sustentadas;
 coerência entre as informações e no
encadeamento do raciocínio lógico;
 ausência de saltos de raciocínio;
Elaboração de análise e síntese diante de
conceitos teóricos semelhantes e/ou
divergentes;
 uso adequado de exemplos;
 demonstração de argumentos;
Originalidade e inovação do assunto;
 articulações entre sugestões e as discussões
apresentadas no texto;
 postura ética no trato do tema.
 atendimento aos objetivos propostos;
 objetividade, precisão e coerência;
 uso fiel das fontes mencionadas no artigo;
 uso/seleção de literatura pertinente à
análise;
 linguagem acessível;
 unidade e articulação do texto;
 afirmativas unívocas, sem duplos sentidos;
coerência e padronização dos termos técnicos;
 observância das regras da língua escrita;
 uso correto de citações devidamente
referenciadas;
 adequação do título ao conteúdo;
 resumo claro e informativo;
 referências elaboradas de acordo com normas
da ABNT vigentes.
NBR 6028/2003 – Abstracts
• RESUMO INDICATIVO:
Indica apenas os pontos principais do texto, não
apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc.
(catálogos de editoras)
• RESUMO INFORMATIVO:
Informa suficientemente ao leitor, para que este possa
decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro.
Expõe finalidades, metodologia, resultados e
conclusões.
• O uso de abreviaturas, símbolos, fórmulas e diagramas deve
ser evitado;
• Não cabem num resumo citações, comentários, críticas e
julgamento pessoal do autor;
• O caráter conciso do texto dispensa expressões como: “o
presente trabalho trata de...” ou “o autor do trabalho
descreve...”;
• Preferência do uso de terceira pessoa do singular e verbo na
voz ativa;
• Deve-se evitar o uso de frases negativas;
• A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema
principal do documento;
• O texto deve ser apresentado em um único bloco, sem
parágrafos;
• As palavras-chave devem estar em destaque.
• Tópico frasal.
• Objetivos.
• Fundamentação teórica do trabalho.
• Aspectos metodológicos do trabalho.
• Apresentação dos resultados.
• Conclusão.
• Palavras-chave.
Esta pesquisa analisou a representação da presidente
Dilma Rousseff, após o resultado das eleições de 2010 na
capa de três jornais mineiros – Estado de Minas, Hoje em
dia e Super Notícia –, de acordo com a abordagem
Linguística Sistêmico-Funcional apresentada em Halliday
(1994) e Halliday e Matthiessen (2004). O objetivo deste
artigo é analisar a representação da presidente Dilma
Rousseff após o resultado das eleições de 2010, na primeira
página de três jornais mineiros, Estado de Minas, Hoje em
Dia e Super Notícia, objetivando compreender quais
operações de seleções e escolhas lexicogramaticais foram
suscitadas pelas mídias. Cada jornal se revelou ideológico,
pois deixou transparecer sua linha editorial por meio das
escolhas.
Palavras-chave: Linguística Sistêmico-Funcional. Atores
sociais. Sociedade. Contexto.
Análise de conflito socioambiental causado pelo uso do fogo em
atividades econômicas agropastoris na Amazônia, com o objetivo de
oferecer tratamento jurídico para a problemática, construindo o
argumento a partir do nível da lei e passando ao nível dos direitos e da
Constituição, inserindo neste os temas da economia e da cultura.
Procedimento de análise e tratamento dos argumentos e interesses dos
atores tais quais reconstruídos, sugerindo a resolução do ponto de vista
do direito como prática social, com enfoque crítico e contextualizado.
Discussão do problema ilustrada com dados de um processo de ação civil
pública proposta pelo Ministério Público no Acre. Plano de trabalho com
descrição inicial do problema das queimadas na Amazônia. Depois,
reflexão sobre o sentido da lei florestal e regulação administrativa da
prática. Finalmente, exame do argumento constitucional, refutando
contestações da economia e da cultura. Conclusão pela cessação das
queimadas como técnica de produção econômica na Amazônia,
excetuando o uso restrito e controlado do fogo na agricultura de
subsistência praticado por populações tradicionais e indígenas.
Palavras-chave: Amazônia. Direito e sociedade. Uso do fogo.
NBR 10520/2002 – Citações
• Citações diretas
• Citações indiretas (paráfrases)
Citação direta curta (até 3 linhas)

Anísio Teixeira (1978, p. 17), em seu


esboço da teoria de educação de John Dewey,
afirma que “[...] a experiência alarga os
conhecimentos, enriquece o nosso espírito e dá,
dia a dia, significação mais profunda à vida”.
Dessa forma, o processo de crescimento,
segundo Teixeira (1978, p. 21), “[...] se opera por
uma constante reorganização e reconstrução da
experiência”. Portanto, faz-se necessário uma
nova postura frente aos processos de ensino e
de aprendizagem.
A relação Biblioteca – livro – leitura é,
obviamente, inevitável. O livro, de acordo com
Yunes (2002, p. 35), está "irremediavelmente
atrelado à escola, ainda, já que as estreitas
políticas de leitura postas em prática
desconhecem que o letramento é cultural [...]",
o que faz com que a biblioteca seja vista como
um espaço de extensão escolar.
“A principal função do professor não pode mais
ser uma difusão dos conhecimentos, que agora
é feita de forma mais eficaz por outros meios.
Sua competência deve deslocar-se no sentido
de incentivar a aprendizagem e o pensamento.”
(LÉVY, 2000, p. 171).
Ainda que esse profissional se veja perdido em
meio a tantas pressões e necessidades no
desenvolvimento de suas habilidades e
competências, como alerta Silva (2003, p. 51),
ele tem consciência de que é preciso superar o
“problema que emperrou a aprendizagem
presencial e agora prejudica igualmente a
aprendizagem on-line: a pedagogia da
transmissão”.
[...] mas comenta o fato de ainda haver a falta
de “adesão ousada de professores dispostos a
rever, inclusive, sua prática docente presencial”.
(SILVA, 2003, p. 52).
De acordo com Braga e Pinho (1998, p. 6),
o professor precisa cuidar para não correr o
risco de fazer um uso puramente
“instrumentalista do ciberespaço: uma
adequação de novas tecnologias a antigos
métodos tradicionais”.
Sendo assim, cabe ao professor encontrar o
rumo em meio ao dilúvio que se lhe apresenta,
estar atento a determinados aspectos inerentes
a essa modalidade de ensino para que se adapte
às exigências que se lhe impõem, de modo a
não correr o risco de fazer um uso puramente
“instrumentalista do ciberespaço: uma
adequação de novas tecnologias a antigos
métodos tradicionais”. (BRAGA; PINHO, 1998, p.
6).
Citação direta longa (+ de 3 linhas)
Rubem Alves (2004), dentre inúmeras metáforas sobre
o papel do professor, usa uma muito pertinente,
observe:
Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma
experiência afetiva. É a fome que põe em
funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O
4 cm pensamento nasce do afeto, nasce da fome. Não
confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do
latim affecare, quer dizer “ir atrás”. O afeto é o
movimento da alma na busca do objeto de sua fome. É
[...] a fome que faz a alma voar em busca do fruto
sonhado. (ALVES, 2004, p. 51-52).
Já não cabem espaços como os citados por Moura
(2000), que, além de não atenderem ao mínimo por
eles esperados, mantêm a ausência de
relacionamentos sociais.

Tendo em vista sempre a atuação dos diversos


setores da sociedade – comunidades, instâncias do
poder público, grupos de universidades e outras
organizações – acreditamos que é possível e
necessário transformar nossas cidades em
ambientes mais humanizados. O papel de cada
setor vai sendo definido com o balanço entre suas
respectivas necessidades e possibilidades e
também através da relação com os outros setores.
(PELLEGRIN, 2000, p. 267).
Alicerçada nas concepções de Vygotsky e Dewey e
atrelada à pesquisa, a prática de projetos de pesquisa
envolve a mediação como elemento central de todas
as atividades, possibilitando ao aprendiz desenvolver
seus processos psicológicos superiores.
A prática pedagógica que utiliza os projetos de
pesquisa como intervenção metodológica
fundamentada na teoria histórico-cultural é uma
das possibilidades d[e] a escola construir zonas de
desenvolvimento proximal envolvendo
professores e alunos, de produzir atividades
mediadas através do trabalho como pesquisa do
cotidiano. (ESTEVÃO, 2004, p. 34).
Citação indireta

Chartier (2002, p. 23) chama a atenção para o


fato de a leitura, diante da tela, ser descontínua.
Como aponta Alonso (2000), é importante
perceber que o uso das tecnologias não muda
as questões subjacentes a qualquer projeto
educativo. As perguntas Para quem? Para quê?
e Como? mantêm-se no projeto a ser
desenvolvido num curso on-line.
É preciso, pois, garantir que o aprendiz possa
tirar o melhor proveito dos conteúdos,
disponibilizando-os, como aponta Silva (2003, p.
57-58), no ambiente virtual de modo que se
rompa com o suporte livro e não se subutilize o
suporte digital.
Citação de pensamento ou teoria*
De acordo com Vygotsky, a aprendizagem
impulsiona o desenvolvimento natural, o qual,
por sua vez, ocorre em dois diferentes níveis:
filogenético, ou seja, do ser humano como
espécie, e ontogenético, ou seja, de cada sujeito
individualmente, desde sua concepção até a
fase adulta, em uma dada sociedade/cultura e
em um dado tempo histórico. (VYGOTSKI, 1997;
2000; 2001).
Atualmente, entretanto, estudos levam a
entender os dois desenvolvimentos em
reciprocidade, ou seja, conforme um avança,
interfere no desenvolvimento do outro e vice-
versa. (HOLENDER, 1992; MORAIS; ALEGRIA;
CONTENT, 1987; MORAIS; MOUSTY; KOLINSKY,
1998; SCLIAR-CABRAL et al., 1997).
Estevão (2004) e Garcia (2002) relatam
diferentes experiências vivenciadas a partir da
prática com projetos de pesquisa. Em seus
relatos, as fontes de investigação para a
produção da pesquisa eram de toda natureza,
como livros, entrevistas, internet, passeios,
práticas de laboratório, observações, coleta de
materiais, palestras, filmes, músicas, etc.
Et al.
Et al. é uma expressão latina que significa
“e outros”.
Só deve ser usado quando há mais de 3 autores
na citação.
De acordo com Braga e Pinho (1998, p. 6),
o professor precisa cuidar para não correr o
risco de fazer um uso puramente
“instrumentalista do ciberespaço: uma
adequação de novas tecnologias a antigos
métodos tradicionais”.
De acordo com Antunes, Cavalcante e Carneiro
(2000), em 1994, a UNESCO aprovou o
manifesto da Biblioteca Pública, o qual cita a
Biblioteca Pública como "porta de entrada para
o conhecimento, proporciona condições básicas
para a aprendizagem permanente, a autonomia
de decisão e o desenvolvimento cultural dos
indivíduos e grupos sociais".
Embora a escola de Praga seja frequentemente
associada ao nome de Saussure, tal relação
ocorreu a posteriori, por traços em comum, não
por um “parentesco genético”, como comentam
Dubois et al. (1999, p. 479).
Apud
Em uma retomada bastante simplificada,
podemos afirmar que a Metodologia de
Projetos teve seu início em 1919, quando
Kilpatrick (apud HERNÁNDEZ, 1998) levou para a
sala de aula as contribuições de John Dewey,
principalmente a que afirma que o pensamento
tem sua origem em uma situação problemática
que se deve solucionar mediante uma série de
atos voluntários.
Em uma retomada bastante simplificada,
podemos afirmar que a Metodologia de
Projetos teve seu início em 1919, quando
Kilpatrick apud Hernández (1998) levou para a
sala de aula as contribuições de John Dewey,
principalmente a que afirma que o pensamento
tem sua origem em uma situação problemática
que se deve solucionar mediante uma série de
atos voluntários.
[sic] = assim mesmo
Chama-se sílaba a estrutura fundamental, na base
de todo o agrupamento de fonemas da cadeia da
fala. Esta estrutura se fundamenta sobre o
contraste entre os fonemas tradicionalmente
chamados de vogais e consoantes. A estrutura
fonemática da sílaba é determinada por uma [sic]
conjunto de regras que variam de língua para
língua. (DUBOIS et al., 1999, p. 547).

Grifos
[...] se algum falante diz, por engano, tachorro,
em vez de cachorro, ocorreu um processo
fonético esporádico, que talvez nunca se repita.
Se, porém, um grupo numeroso de falantes
realiza sistematicamente o mesmo processo,
esse processo é digno de menção e pode ser
objeto de uma regra fonológica. É o caso da
africatização do [t] quando seguido de [i].
(DOCKHORN, 2005, p. 36, grifos do autor).
[O aprendizado da escrita] não acontece se não
houver instrução específica sobre o que se quer
ensinar, pois, para se chegar à compreensão do
alfabeto enquanto sistema de representação
mental e gráfica da língua precisam ser
desenvolvidas capacidades de análise e síntese
dos componentes desse sistema. (PELANDRÉ,
2002, p. 102, grifo nosso).
Citações em notas de rodapé

“A principal função do professor não pode mais


ser uma difusão dos conhecimentos, que agora
é feita de forma mais eficaz por outros meios.
Sua competência deve deslocar-se no sentido
de incentivar a aprendizagem e o pensamento.” 1

1 LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. Tradução de Carlos Irineu da


Costa. São Paulo: 34, 2000. (Coleção Trans). p. 171.
NBR 6023/2002 – Referências
Só pode constar na lista de referências as obras
que foram citadas no texto.
A expressão “referências bibliográficas” não
deve ser usada. Apenas “referências”.
A lista de referências é feita em ordem
alfabética, a partir do sobrenome de cada autor
citado.
Informações básicas
SOBRENOME, Prenome do autor. Título. 4. ed.
Tradutor. Cidade: Editora, ano.

DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura.


Tradução Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre:
Penso/Grupo A, 2012.

LEMLE, Mirian. Guia teórico do alfabetizador. 17.


Ed. São Paulo: Ática, 2009.
Exercício
Invente uma referência em que você seja o
autor. Escolha o título de sua obra. Sua cidade
natal será o lugar de publicação. A editora será o
sobrenome de solteira de sua mãe. O ano é o de
seu nascimento.

Ex.:
ROBERTO, Tania Mikaela Garcia. Referências.
Itajaí, SC: Mendonça, 1973.
1º passo: Identificar a obra citada
• Livro de um único autor.
• Livro organizado em capítulos, com diferentes
autores.
• Artigo científico.
• Material disponível em site.
• Revista ou jornal (sem caráter científico).
• Outra obra.
Um único autor
ALVES, Rubem. Ao professor, com o meu carinho.
Campinas, SP: Verus, 2004.

DEHAENE, Stanislas. Les neurones de la lecture. Paris: O.


Jacob, 2007.

______. Os neurônios da leitura. Tradução Leonor Scliar-


Cabral. Porto Alegre: Penso/Grupo A, 2012.

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 3. ed.


Niterói, RJ: EdUFF, 1998.
Dois autores
COELHO, Cláudio Ulysses; HAGUENAUER, Cristina.
As tecnologias da informação e da comunicação e
sua influência na mudança do perfil e da postura do
professor. Colabor@ Revista Digital. p. 1-13, n. 4, V.
2, mar. 2004. Disponível em:
<http://gemini.ricesu.com.br/colabora/n6/artigos/
n_6/id01.php> Acesso em: 20 Jul. 2005.
COOPER, Lynn A.; PODGORNY, Peter. Mental
transformations and visual comparison processes:
effects of complexity and similarity. Journal of
Experimental Psychology: human perception and
performance, Arlington, v. 2, n. 4, p. 503-514, nov.
1976.

MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. O


texto na alfabetização: coesão e coerência.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.
Três autores
MAIA, Marcus; LEMLE, Miriam; FRANÇA, Aniela
Improta. Efeito Stroop e rastreamento ocular no
processamento de pa- lavras. Ciências e
Cognição, Rio de Janeiro, ano 4, v. 12, p. 2-17,
nov. 2007. Disponível em:
<http://www.cienciasecognicao.org/
pdf/v12/m347184.pdf>. Acesso em: 10 out.
2008.
MORAIS, José Junça de; ALEGRIA, Jesus;
CONTENT, Alain. The relationships between
segmental analysis and alphabetic literacy: an
interactive view. Cahiers de Psychologie
Cognitive, Marseille, v. 7, n. 5, p. 415-438, oct.
1987.
4 autores ou mais

DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Lingüística. São


Paulo: Cultrix, 1999.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de


contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF:
IPEA, 1994.
Capítulo de livro organizado por outro
GARCIA, Tania Mikaela; FACHINI, Sônia
Regina V. O amor em metáforas nos
sambas de ontem e de hoje: uma análise
com base em corpus. In: ZYNGIER, Sônia ;
VIANA, Vander; JANDRE, Juliana. (Org.)
Textos e leituras: estudos empíricos de
língua e literatura. Rio de Janeiro: Publit,
2007. p. 37-57.
KATO, Mary A. Aquisição e aprendizagem da
língua materna: de um saber inconsciente para
um saber metalingüístico. In: CABRAL, Loni G.;
MORAIS, José. Investigando a linguagem: ensaio
sem homenagem a Leonor Scliar-Cabral.
Florianópolis: Mulheres, 1999. p. 201-225.

ROCHA, M. O uso de corpora computadorizados


no ensino de língua portuguesa: metodologia e
avaliação. In: CABRAL, L. et al. Língüística e
ensino: novas tecnologias. Blumenau, SC: Nova
Letra, 2001. p. 137-155.
Exercício
Como você citaria obra a seguir?

VOGELEY, Ana Carla Estellita. Vogais. In: HORA,


Dermeval da; RIBEIRO, Juliene L. P. (Orgs.)
Introdução à Fonologia do Português Brasileiro.
João Pessoa: Editora da UFPB, 2012, p. 126-159.
(Coleção Todas as letras, 1 – capítulo V).
Quando informações se repetem
DEHAENE, Stanislas. Les neurones de la lecture.
Paris: O. Jacob, 2007.

______. Os neurônios da leitura. Tradução


Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso/Grupo
A, 2012.
LEMLE, Mirian. Guia teórico do alfabetizador.
10. ed. São Paulo: Ática, 2000.

______. ______. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009.


HORA, Dermeval da; PEDROSA, Luciene Lopes
Ribeiro. Sílaba. In: ______. (Orgs.) Introdução à
Fonologia do Português Brasileiro. João Pessoa:
Editora da UFPB, 2012, p. 71-91. (Coleção Todas
as Letras, v. 1, capítulo III).
s/d?
A ABNT não reconhece o registro de referências
com s/d. A data deve ser registrada, ainda que
aproximada, quando de difícil identificação.
198?
2004?
17??
Sin loco: sin nomine [S.l.:s.n.]
MACIEL, Ira Maria. EAD. Ambiente Virtual:
Construindo significados. [S.l.: s.n.], 2002?.
Disponível em:
<http://www.senac.br/informativo/BTS/283/boltec
283e.htm>. Acesso em: 23 jun. 2005.

WARSCHAUER, Mark. The death of cyberspace and


the rebirth of CALL. English Teachers’ Journal. [S.l.],
v. 53, p. 61-67, 2000. Disponível em:
<http://www.gse.uci.edu/cyberspace.html> Acesso
em: 25 out. 2004.
Artigo em periódico científico
FUDGE, Erik C. Syllables. Journal of Linguistics,
Cambridge, UK, n. 5, p. 254-287, 1969.

HERNANDORENA, Carmen L. Matzenauer. Sobre


a descrição de desvios fonológicos e de
fenômenos da aquisição da fonologia. Letras de
Hoje. Porto Alegre, v. 30, n. 4, p. 91-110, dez.
1995. Edição especial, n. 102.
CHARD, David J.; DICKSON, Shirley V.
Consciência fonológica: linhas mestras para
ensino e para avaliação. Trad. Ergógiro Dantas.
Intervenção em Escolas e Clínicas. v. 34, n. 5, p.
261-270, 1999. Disponível em:
<http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artig
os_david_consciencia_fonologica.htm>. Acesso
em: 12 jul. 2008.
Artigo de revista (magazine) ou jornal
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza.
Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha
Turismo, Caderno 8, p. 13.

POPULAÇÃO mundial superará 9,2 bilhões em


2050, estima ONU. Folha Online, São Paulo, 13
mar. 2007. Seção Mundo. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ul
t94u373836.shtml>. Acesso em: 9 set. 2008.
Dissertações e teses
GARCIA, Tania Mikaela. Lingüística de Corpus:
uma proposta de estudo do uso dos pronomes
te/lhe com alunos de 8.ª série do ensino
fundamental. 2002. 135 f. Dissertação
(Mestrado em Linguística) – Curso de Pós-
Graduação em Linguística, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
GARCIA, Tania Mikaela. Reciclagem neuronal: o
espelhamento de grafemas na leitura de um
silabário. 2008. 323 f. Tese (Doutorado em
Linguística) – Curso de Pós-Graduação em
Linguística, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2008. Disponível em:
<http://www.tede.ufsc.br/
tedesimplificado//tde_busca/arquivo.php?codA
rquivo=760>. Acesso em: 10 jun. 2009.
Trabalho apresentado em evento
SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O.
Influência da correção e do preparo do solo
sobre algumas propriedades químicas do solo
cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO
BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E
NUTRIÇÃO DE PLANTAS. 21., 1994. Petrolina.
Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p.
3-4.
Documentos legais
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.h
tm>. Acesso em: 9 jun. 2008.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.


Parâmetros curriculares nacionais: arte. Brasília:
MEC; SEF, 1997.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda
constitucional n.º 9, de 9 de novembro de 1995
Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v.
59, out./dez. 1995.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da


Educação e do Desporto. Proposta curricular de
Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Médio: disciplinas curriculares.
Florianópolis: COGEN, 1998.
Filmes
DEAD Society Poets. Direção: Peter Weir. Intérpretes: Robin
Williams; Robert Sean Leonard; Ethan Hawke; Josh Charles.
Roteiro: Tom Schulman. USA, 1989. 129 min.

GLADIATOR. Direção: Ridley Scott. Intérpretes: Russel Crowe;


Joaquin Phoenix; Connie Nielsen; Oliver Reed; Richard Harris.
Roteiro: David Franzoni; John Logan; William Nicholson. USA,
2000. 155 min.

SHAKESPEARE in love. Direção: John Madden. Intérpretes:


Gwyneth Paltrow; Joseph Fiennes; Judi Dench; Joffrey Rush;
Tom Wilkinson. Roteiro: Marc Norman; Tom Stoppard. USA,
Reino Unido, 1998. 123 min.
Outros materiais
HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico
Houaiss da língua portuguesa. Versão 1.0.10.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. CD-ROM.

WIKIPÉDIA. Tecnologia, 2008. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia>
Acesso em: 28 abr. 2008.
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução
João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: Sociedade
Bíblica do Brasil, 2003.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo


Aurélio Século XXI: o dicionário da língua
portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1999.
NBR 14724/2011 – TCC
TCC
Monografia
Dissertação
Tese
NBRs úteis para a aplicação da 14724
NBR 6023 – Referências
NBR 6024 – Numeração progressiva
NBR 6027 – Sumário
NBR 6028 – Resumo
NBR 6034 – Índice
NBR 10520 – Citações
NBR 12225 – Lombada
IBGE – Normas para apresentação tabular
Estrutura do texto monográfico
Parte externa capa e lombada (opcional)

Elementos pré-textuais
Parte interna Elementos textuais
Elementos pós-textuais
Índice
Elementos Anexo
Apêndice
pós-textuais Glossário
Referências
Texto
Texto
Texto
Sumário
Lista de símbolos
Lista de abrev. e siglas
Lista de tabelas
Lista de ilustrações
Abstract

pré-textuais
Resumo

Elementos
Epígrafe
Agradecimentos
Dedicatória
Folha de aprovação
Errata
Folha de rosto
Padrões de formatação
• Folha A4 branca ou reciclada.
• Tinta preta (colorido somente nas ilustrações)
• Elementos pré-textuais (apenas anverso)
• Elementos textuais e pós-textuais (recomenda-
se verso e anverso)
• Fonte 12 (inclusive capa e folha de rosto)
• Fonte menor e uniforme: citações longas, notas
de rodapé, paginação, ficha catalográfica,
legendas e fontes de ilustrações e tabelas.
Margens

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm
Espaçamento entre as linhas
• 1,5 todo o texto
• Simples: citações longas, notas de rodapé,
referências, legendas das ilustrações e das
tabelas, natureza do trabalho (folha de rosto e
de aprovação).
• As referências devem ser separadas entre si
por um espaço simples em branco.
CAPA
• Nome da instituição (opcional)
• Nome do autor
• Título: subtítulo
• Número do volume
• Local (cidade)
• Ano do depósito
Índice
Elementos Anexo
Apêndice
pós-textuais Glossário
Referências
Texto
Texto
Texto
* O título Sumário
não aparece Lista de símbolos
Lista de abrev. e siglas
escrito. Lista de tabelas
Lista de ilustrações
Abstract

pré-textuais
Resumo

Elementos
Epígrafe*
Agradecimentos
Dedicatória*
Folha de aprovação*
Errata
Folha de rosto
Folha de rosto
• Nome do autor
• Título: subtítulo
• Número do volume
• Natureza do trabalho (tese, TCC, etc.)
• Nome do orientador (e coorientador)
• Local (cidade) da instituição
• Ano do depósito
Ficha catalográfica no verso da folha de rosto.
Errata
A errata inicia com a referência do
trabalho monográfico, seguida da tabela
com os erros corrigidos.
Página Linha Onde se lê Leia-se
16 10 auto-clavado autoclavado

A folha costuma estar separada, sendo


colocada após a folha de rosto. Pode ser
entregue no ato da defesa para anexar ao texto.
Folha de aprovação
• Nome do autor
• Título do trabalho
• Natureza do trabalho (tipo, objetivo, nome da
instituição e área de concentração)
• Data da aprovação*
• Nome, titulação e instituição a que pertencem
os membros da banca
• Assinatura dos membros*
Índice
Elementos Anexo
Apêndice
pós-textuais Glossário
Referências
Texto
Texto
Texto
Sumário
Lista de símbolos
Lista de abrev. e siglas
Lista de tabelas
Lista de ilustrações
Abstract

pré-textuais
Resumo

Elementos
Epígrafe
Agradecimentos
Dedicatória
Folha de aprovação
Errata
Folha de rosto
Lista de ilustrações
• De acordo com a ordem em que aparecem
• Nome específico, travessão, título e página
• Pode haver lista própria
– desenhos
– esquemas
– Fluxogramas
– Fotografias
– Gráficos
– Mapas
– Organogramas
– Plantas
– Quadros
Ilustrações
• No texto, as ilustrações têm título na parte
superior e fonte consultada na parte inferior,
além de legenda, se necessário.
• Deve ser mencionada no texto e inserida o
mais próximo possível do trecho ao qual se
refere.
Gráfico 1 – Índice de evasão
14

12

10

Série 3
8
Série 2
Série 1
6

0
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4

Fonte: elaborado pelo autor.


Quadro 3 – Níveis de leitura
Nível 1 Texto, texto, texto
Nível 2 Texto, texto, texto
Nível 3 Texto, texto, texto
Nível 4 Texto, texto, texto
Nível 5 Texto, texto, texto

Fonte: Pisa (2000).


Lista de tabelas
• Mesma lógica da lista de ilustrações

Ex.:

Tabela 1 – Índices da Região Norte 23


Tabela 2 – Índices da Região Sul 34
Tabela 3 – Índices da Região Sudeste 36
Tabelas

Tabela 5 – Níveis de leitura

Ed. Básica Ens. Médio Ed. Superior


Nível 1 95% 60% 10%
Nível 2 5% 35% 40%
Nível 3 --- 5% 50%
Fonte: Dados de pesquisa.
Lista de abreviaturas e siglas
• Apresentação alfabética de abreviaturas e
siglas seguidas da expressão correspondente
por extenso.
• Recomenda-se elaboração de lista própria
para cada tipo (abreviaturas e siglas).
A primeira vez que a sigla aparece no texto, deve ser
indicada entre parênteses, precedida do nome completo.
Ex.:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Equações e fórmulas
• Podem ser numeradas, conforme modelo:

X 2 + y2 = z2 (1)

(x2 + y2) /5 = n (2)


Sumário
• Deve ser elaborado segundo a ordem
hierárquica apresentada ao longo do trabalho.
• Só apresenta os elementos textuais e pós-
textuais.
• A tipologia das letras deve ser idêntica à dos
títulos de capítulos e seções ao longo do
trabalho.
• NBR 6027
Elementos textuais
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
Introdução
• Texto introdutório de contextualização.
• Objetivos (geral e específicos).
• Questão de pesquisa (ou hipótese, ou
problema).
• Justificativa do trabalho.
• Organização do texto escrito.
Desenvolvimento
• Referencial teórico
• Aspectos metodológicos da pesquisa
• Apresentação dos resultados
• Discussão/análise dos resultados
Conclusão
• Considerações finais do trabalho
– Limitações da pesquisa realizada
– Apontamentos para futuras pesquisas
– Retomada dos objetivos
– Reflexão acerca do trabalho desenvolvido
Títulos
• Títulos de seções primárias começam no anverso
da folha.
• O título é precedido de um número e um espaço
de caractere (sem tracinho ou ponto)
• Títulos sem indicativo numérico são centralizados:
– Errata;
– Agradecimentos Na folha de rosto, na
– Listas; dedicatória e na
– Resumos;
epígrafe não aparece
– Sumário;
escrito o título.
– Referências;
– Glóssário;
– Apêndices, anexos e índices.
Numeração progressiva
• Dá-se destaque que diferencia os níveis das
seções primárias e secundárias.
• Recomenda-se até cinco níveis.
• Os destaques não são definidos pela ABNT,
apenas sugeridos (negrito, itálico, sublinhado,
etc.)
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.1.1 OBJETIVO GERAL
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A leitura no Brasil
2.1.1 PANORAMA DAS ESCOLAS PÚBLICAS
2.1.1.1 Educação Básica
2.1.1.2 Ensino Médio
2.1.2 PANORAMA DAS ESCOLAS PRIVADAS
2.1.2.1 Educação Básica
2.1.2.2 Ensino Médio
2.2 Estudos realizados no exterior
3 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
4 RESULTADOS DA PESQUISA
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 OBJETIVO GERAL
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A LEITURA NO BRASIL
2.1.1 PANORAMA DAS ESCOLAS PÚBLICAS
2.1.1.1 EDUCAÇÃO BÁSICA
2.1.1.2 ENSINO MÉDIO
2.1.2 PANORAMA DAS ESCOLAS PRIVADAS
2.1.2.1 EDUCAÇÃO BÁSICA
2.1.2.2 ENSINO MÉDIO
2.2 ESTUDOS REALIZADOS NO EXTERIOR
3 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
4 RESULTADOS DA PESQUISA
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo geral
1.1.2 Objetivos específicos
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A leitura no Brasil
2.1.1 Panorama das escolas públicas
2.1.1.1 Educação Básica
2.1.1.2 Ensino Médio
2.1.2 Panorama das escolas privadas
2.1.2.1 Educação Básica
2.1.2.2 Ensino Médio
2.2 Estudos realizados no exterior
3 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
4 RESULTADOS DA PESQUISA
Paginação
• As páginas começam a ser contadas a partir da
folha de rosto, mas começam a aparecer no canto
superior direito da primeira página dos elementos
textuais (Introdução, após o sumário).
• Se digitado em verso e anverso, as páginas devem
figurar no canto superior direito do anverso e no
canto superior esquerdo do verso.
• Em trabalhos com mais de um volume, atribui-se
uma única sequência de paginação para tudo.
Referências
• NBR 6023
• Apresentadas em ordem alfabética
• Só aparecem obras citadas no texto
• A margem não é justificada e o espaçamento
entre linhas é simples.
Apêndices
• Documentos elaborados pelo autor para
complementar seu trabalho.
• Devem apresentar título próprio, conforme
padrão a seguir:

APÊNDICE A - Título
Anexos
• Documento não elaborado pelo autor.
• A apresentação segue a lógica dos apêndices.

ANEXO A - Título

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