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MPA- Administração Pública / Administração da Educação

Seminário de Metodologia

Título
Título do Slide

MOMENTOS DA GOVERNAÇÃO
EDUCATIVA NA MADEIRA NO
PÓS-AUTONOMIA
ORDENAMENTO TERRITORIAL

-Desequilíbrios
-Dificuldades de acesso
-Carências de saneamento básico
Homens Mulheres
41,2 (21,0) 42,7 (31,0) Fonte: INE
ENSINO SECUNDÁRIO
(REDE PÚBLICA)
1942 – JAIME MONIZ (Liceu)
1952- FRANCISCO FRANCO (Escola Industrial)

1972 - CALHETA
1973 – RIBª BRAVA
1975 – STA. CRUZ

1976 – MACHICO
1977 – SEC. DO FUNCHAL
Secundário
Docentes Alunos
437 1936
Fonte: SRE
PRÉ-ESCOLAR

195 crianças (8%)


Fonte: SRE
1º Ciclo
Escolas Docentes Alunos
206 1 173 32 771
Fonte: SRE

“instabilidade dos quadros”


NÃO DOCENTES

716
Fonte: SRE
ENSINO SUPERIOR

550
Fonte: SRE
• + 50% pop. adulta analfabeta
• 80% jovens “instrução
primária”
Nepomuceno, Rui “uma perspectiva da História da
Madeira”

Censo 1970: 250.174 (pop. residente)

Funchal: pop. +14 anos (185.840) taxa analf.= 53,4%


Teodoro, Antº, “sobre as qualificações escolares e profissionais dos
trabalhadores portugueses”
Revolução de Abril 1974

O Estado Português perde a natureza de centralismo!

Constituição da República Portuguesa de 1976


Portugal passa a ser um Estado Unitário com
Regiões Autónomas
Descentralização democrática
Autonomia regional

Autonomia:
administrativa, mas também, política e legislativa

Assembleia Legislativa ( sufrágio directo e universal )


Governo próprio
MARCOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS
► Constituição República (revisões)
► Estatuto Politico Administrativo (alteração)
Cooperação e Subsidiariedade
Supletividade da legislação nacional

CONSAGRAÇÃO DA AUTONOMIA REGIONAL COMO RESULTADO DE UM


EFEITO DINÂMICO E EVOLUTIVO E EM PERMANENTE RE-CONSTRUÇÃO

A Educação
Enquanto uma das áreas reguladas pelo Estado,
é transferida para as competências das RAs.
Decreto-Lei nº 364/79
(4 de Setembro)
Pela via legislativa, inicia-se a transferência
de competências nas áreas da Educação
do Estado.

“(…) A concretização desta autonomia nos


domínios da educação e investigação cientifica
impõe que se efectue a transferência dos serviços
periféricos do respectivo Ministério e claramente
se definam as atribuições que nestas matérias
pertençam à esfera da autonomia regional e
aquelas que se reservam ao Governo da República
(…).”
ESTADO:
• Regime da escolaridade obrigatória;
• Estatutos da educação pré-escolar, do ensino básico e
secundário, do ensino especial, da educação de adultos e
do ensino particular e cooperativo;
• Estatutos de pessoal docente e não docente;
• Princípios gerais de gestão dos estabelecimentos de
educação e de ensino;
• Definição de planos e programas, cursos e disciplinas;
• Definição do modelo de avaliação escolar de âmbito
nacional (inclui os exames nacionais);
• Definição das orientações relativas ao ensino superior
(com respeito pela Aut. das Universidades)
MADEIRA:
• apoiar os estab. de educação/ensino públicos e particulares;
• superintender a organiz. administrativa e funcional;
•Programar e implementar acções de alfabetização de adultos.
•Promover a educação de adultos;
• apoiar as organiz. juvenis;
• elaborar o plano anual de formação de professores;
• Fomentar experiências pedagógicas;
• Criar e alterar quadros de pessoal;
• efectuar operações de recrutamento de docentes e não
docentes;
•Programar a rede escolar criando e extinguindo escolas;
• assegurar as actividades de acção social escolar;
GOVERNOS REGIONAIS
DA MADEIRA
1º momento

1976-1978 (I GOV) DRR 6/79/M SREC


1978-1980 (II GOV) idem SREC
1980-1984 (III GOV) DRR 1/82/M SREC
•Criação das instituições regionais;
•Assumir as competências do
Estado na Educação.
visão socializante e igualitária da
Educação (cultura)

“Só através da Educação, isto é, do desenvolvimento harmónico e


integral das potencialidades individuais postas consciente e
voluntariamente ao serviço da comunidade serão possíveis o progresso
e bem estar sociais” (I PGR 1976-1980: 67);

“ (…) o primado da nossa acção político-governativa é a preocupação


com as classes mais desfavorecidas. O objectivo é a socialização, mas
sem dogmas (…).” (III PGR 1980-1984: 5).
ESCOLARIDADE
OBRIGATÓRIA

6 Anos
(DL 538/79 de 31.12)
-“ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS”
(58 postos: 11 Concelhos)

-CURSO EDUCAÇÃO ADULTOS


“EDUCAÇÃO PERMANENTE”

-BIBLIOTECAS ESCOLARES (Cultura)

-“CENTRO DE ESTUDOS DA CARREIRA”


-Anexo Mercês- (339 alunos)

-TELESCOLA
(distribuição diária/semanal de cassetes 122 salas)

-APOIO ANO PROPEDÊUTICO


-Anexo Magistério Primário- (15 profºs)
-ESCOLA DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO (ESE)
-CURSO FORMAÇÃO EDUCADORES (“Curso Didáctica Pré-
Primária”: Extº Alvará Ass. J. E. João de Deus)
› ESTÁGIO DE FORMAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO PARA
AJUDANTES DE JARDIM DE INFÂNCIA

-“CURSOS PRÉ-UNIVERSITÁRIOS”
> PREPARAÇÃO CARREIRA ADMINISTRATIVA >

-ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS


> HOSPEDEIRAS -RECEPCIONISTAS
Grau Médio Profissional:
“Politicas de preparação de Quadros de
que a Região carece…”
ENSINO SECUNDÁRIO
(REDE PÚBLICA)
1978– ÂNGELO A. DA SILVA

ESTº CÂMARA DE LOBOS


H.B. GOUVEIA

1979- CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

1980– PORTO SANTO


1982- SANTANA

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