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Educação

Cívica e Moral
SGT BRAZ
PERÍODO BÁSICO

 ASSUNTO: O EXÉRCITO E A NAÇÃO


BRASILEIRA.
 OBJETIVOS: IDENTIFICAR A
ATUAÇÃO DO EB NA FORMAÇÃO DA
NACIONALIDADE E NOS FATOS
MARCANTES DA VIDA BRASILEIRA.
SUMÁRIO
 I- INTRODUÇÃO

Generalidades.

II- DESENVOLVIMENTO
GUARARAPES.
INDEPENDÊNCIA
GUERRAS INTERNAS E EXTERNAS
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A INTENTONA COMUNISTA
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
CONTRA-REVOLUÇÃO DE 1964
PARTICIPAÇÃO DO EXÉRCITO EM
FORÇAS DE PAZ MANUTENÇÃO DA
PAZ
FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE

 III- CONCLUSÃO
GUARARAPES
O Exército tem suas origens em 19 de abril de
1648 , na Batalha de Guararapes.
As causas foram o abuso nas cobranças de dividas
dos senhores de engenho , sob pena de serem
confiscadas suas terras . A reação foi imediata e os
luso-brasileiros organizaram uma tropa para
expulsar a Cia das Indias Ocidentais , compostas
por portugueses , indios e negros. Após seis anos
de batalhas , os holandeses se renderam na Batalha
da Campina da Taborda , o que gerou um forte
sentimento de nacionalidade , desenvolvendo-se
desde então.
INDEPENDÊNCIA
Com as vitórias conseguidas pelos
luso-brasileiros, não poderia ser
diferente que o sentimento de
liberdade da Colônia portuguesa viesse
à tona.Vieram os movimentos de
libertação Nacional (Inconfidência
Mineira e Conjuração Baiana),
culminado com a Independência.
Esse fato histórico representou a ruptura dos
laços que nos uniam a Portugal. Deixamos a
condição de Reino Unido a Portugal e
Algarves e tornamo-nos um país
independente. O responsável por isso foi o
príncipe D. Pedro I, filho de D. João VI.
Após haver proclamado a Independência,
tornou-se imperador do Brasil, reinando até
07 de Abril de 1831, quando abdicou do
trono em favor do filho, vindo a tornar-se
mais tarde o segundo imperador do país.
Porém, algumas regiões não aderiram ao
movimento de emancipação de Portugal (Bahia,
Piauí, Maranhão, Pará e Província Cisplatina)
porque tiveram seus interesses atingidos e o
Imperador teve de enviar tropas brasileiras afim
de conter as rebeliões. Em 02 de Julho de 1823, as
tropas portuguesas abandonaram o país e o Brasil
unificado e livre da recolonização. Mais uma vez
o Exército atuando em prol da Nação e debelando
os movimentos de resistência à Independência.
GUERRAS INTERNAS E
EXTERNAS
Com a abdicação de D. Pedro I, o
país atravessou momentos bastante
conturbados tanto interna, como
externamente, tendo em vista que
seu filho, único herdeiro do trono,
contava com apenas cinco anos de
idade e deveria atingir a Maioridade
necessária para assumi-lo.
Em vista disso, o país começou a ser governado por Regências
(Trina Provisória, Trina Permanente e Uma) Nesse período,
eclodiram rebeliões internas como Cabanagem (Pará) Revolução
Farroupilha (Rio Grande do Sul), Sabinada (Bahia) e Balaiada
(Maranhão), todas elas suprimidas pelas tropas brasileiras. O
exército mostrava, então, cada vez mais, o seu prestígio perante o
Governo e o povo. Com a ascensão de D. Pedro II ao trono, através
do Golpe da maioridade, inicia-se o Segundo Reinado, um período
de prosperidade para o país economicamente falando, visto o café
tornar-se o principal produto exportado, gerando fonte de renda
para muitos fazendeiros. É justamente nesse período que se dá um
dos acontecimentos mais importantes na história do Brasil, pois
mudou os rumos do país: a Guerra do Paraguai.
Para o Brasil, o episódio que deu início a Guerra,
em Novembro de 1864, foi o aprisionamento,
pelo Governo Paraguaio, do Navio Brasileiro
Marquês de Olinda, que navegava próximo a
Assunção, com destino a Província de Mato
Grosso.
Iniciada em 1865, a Guerra prolongou-se por
cinco anos, terminando em 1870.
Para as tropas brasileiras, foi a afirmação da
nacionalidade de uma mudança de posição no tocante à
sociedade escravista. O exército passou a demonstrar
simpatia pela causa republicana. Algumas figuras
merecem destaque pela vibração e empenho com que
conduziram as batalhas, juntamente com os argentinos
e uruguaios, tais como, Luis Alves de Lima e Silva
(Duque de Caxias), Gen Antônio de Sampaio e Conde
D’Eu, marido da princesa Isabel.
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Com o fim da Guerra do Paraguai, a
economia brasileira estava fortemente
abalada e a dívida externa aumentava cada
vez mais. O descontentamento com a
Monarquia e o regime escravista era gradual
e tal sentimento gerou a Abolição da
Escravatura, pois não fazia mais sentido o
Brasil ser a única monarquia americana,
pois todos os demais países já haviam
optado pelo regime republicano.
No tocante ao Exército, durante a Campanha do
Paraguai, a organização teve de expandir-se, criou
melhor organização, recrutou oficiais nas
camadas médias urbanas e grande parte dos
soldados entre negros escravos. Após a Guerra a
maior parte de oficialidade estava convertida ao
abolicionismo, chocando-os dessa forma, com a
aristocracia rural. O exército foi adquirindo cada
vez mais importância na sociedade, porém o
Governo Imperial não aceitava este prestígio,
relegando-o à posição secundária.
Em vista disso, inúmeros conflitos entre
militares e governantes, multiplicaram-se,
culminando com a Proclamação da
República, em 15 de Novembro de 1889,
pelo Mar. Deodoro da Fonseca, tornando-se
o primeiro presidente da História do Brasil.
A INTENTONA COMUNISTA
A intentona Comunista foi uma conspiração militar,
deflagrada no Governo Constitucional de Getúlio Vargas
(1934-1937) que ficou a cargo dos grupos tenentistas,
membros do Partido Comunista.
Essa revolta foi organizada por grupos mais radicais do
Partido que duvidaram do êxito de uma revolta contra o
Governo Vargas.
O levante foi prontamente dominado pelas forças
governamentais.
Esse fato merece destaque porque serviu para fortalecer o
governo de Vargas e, mais tarde estabelecer o “Estado
Novo”.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A participação do Brasil na Segunda Grande Guerra
deve-se a atuação da FEB (Força Expedicionária
Brasileira).
De início, o apoio militar brasileiro aos Aliados
restringiu-se à cessão de bases aéreas e navais do
Nordeste. Porém, em 1944, a FEB incorporou-se ao II
Exército dos Estados Unidos, participando da ofensiva
aliada nas regiões dos Rios Arno e Pó, na Itália. Os feitos
mais importantes na luta contra os nazi-fascistas
ocorreram em Monte Castelo, Castelnuevo, Fornovo e
Montese.
O exército brasileiro teve como conseqüências principais
a valorização do combatente e destaque na sociedade; a
renovação de armamentos e equipamentos; substituição
da doutrina francesa pela norte-americana;mudança
radical no sistema de incorporação, dando atenção ao
nível educacional e cultural e adotando-se novos métodos
e processos de seleção pessoal; a padronização da
instrução militar em busca de uma maior uniformidade,
homogeneidade e capacidade; a especialização passou a
dominar as atividades militares; modificação dos
uniformes mais adequados ao nosso clima, inspirados
nos tipos norte-americanos; criação do EMFA.
CONTRA-REVOLUÇÃO DE 1964
A Contra Revolução de 1964 deu-se no governo
de João Goulart, na República nova e significou
um levante dos militares contra a política de João
Goulart, que abria espaço aos setores de esquerda,
dando-lhes prerrogativas que geraram o
descontentamento do alto escalão do Exército.. A
esquerda pressionava Goulart para colocar em
prática as “reformas de base”, considerando-as
uma necessidade para o desenvolvimento do país.
Propunha-se a reforma agrária, eleitoral,
administrativa e bancária. Após a assinatura de
vários decretos que iniciaram a aplicação dessas
reformas, como a desapropriação de terras ao
longo das rodovias e ferrovias federais e ao redor
dos açudes públicos para iniciar a reforma agrária,
além da nacionalização das refinarias de petróleo,
o Congresso reagiu, uma vez que isso seria
prerrogativa sua e, descontentes, os militares
tomaram o poder, governando de 1964 a 1985,
tendo como último Presidente João Baptista de
Oliveira Figueiredo.
PARTICIPAÇÃO DO EXÉRCITO EM FORÇAS DE
PAZ MANUTENÇÃO DA PAZ
O Exército, assim como outros Forças de todo o
mundo vêm operando, há alguns anos, em
operações que visam a paz em regiões de
conflitos principalmente internos (Forças
Regulares x Forças Adversas), tais como Angola,
Timor Leste, Bósnia-Hezergovina, Kosovo entre
outras.
Lideradas pela ONU, essas forças de manutenção
da Paz vêm prestar um serviço de relevante
humanidade, ajudando a quebrar as barreiras de
ordem política, econômica, social e cultural
dessas regiões muitas vezes necessitadas e sem
esperança no futuro.
FORMAÇÃO DA
NACIONALIDADE
No decorrer de nossa história muitos
homens lutaram para fazer do Brasil o que
ele é hoje. E muitos procuraram buscar as
soluções adequadas à vida do homem. Mas
como nem sempre essas soluções satisfazem
à comunidade, vamos sentir diversas
transformações e tendências que
influenciaram na formação da nacionalidade
brasileira.
COMPONENTES ÉTNICOS
A formação da sociedade brasileira contou inicialmente
com a presença de três grupos étnicos que são o branco,
negro e o índio. O índio já habitava o território brasileiro
mesmo antes do seu descobrimento. O homem branco
chegou as nossas terras com intuito de explorar e retirar
riquezas. Com essas atitudes acabou devastando a
população indígena pois apareceram doenças novas as
quais os índios não tinham conhecimento de cura e até
mesmo diversos conflitos entre brancos e índios
acabaram diminuindo sensivelmente a população
indígena. Já o negro integrou a formação de nossa
sociedade quando o homem branco sentiu necessidade de
escravizar mão de obra para melhor explorar nossas
terras.
Na região sul do nosso país apareceram também
posteriormente os imigrantes Italianos, Ucranianos,
Poloneses, Arianos que de certa forma contribuíram
muito para a formação de nossa sociedade. Nestas
regiões a evolução econômica foi mais avançada pois os
imigrantes que para cá vieram tinham o intuito de
realmente trabalhar e se integrar a um novo povo. Já nas
regiões norte e nordeste se deu uma ocupação realmente
voltada para a exploração de riquezas e escravização dos
índios e dos negros que foram trazidos da África para tal.
INSTITUIÇÕES NACIONAIS
FAMÍLIA: é a base da sociedade. Foi com ela que nasceu o
primeiro núcleo social. É na família que a criança começa a sua
preparação para a vida e a sua realização como pessoa. A família
tem como finalidade criar o indivíduo, dando-lhe afeto, educação e
meios para sobreviver. Como elemento indispensável na
sociedade, a família recebe a proteção do Estado, conforme nossa
Constituição Federal.

ESCOLA: é uma importante instituição social, pois deve dar


continuidade à construção do futuro do educando. A finalidade da
escola é educar, é transmitir conhecimentos, é fazer com que o
indivíduo adquira cultura.É na escola que você passa a ampliar sua
vida social. Faz novas amizades, participa de atividades em grupo,
tem novas oportunidades para o seu desenvolvimento, tanto
intelectual como moral.
IGREJA: é uma instituição social religiosa, que
tem por finalidade propiciar o desenvolvimento
espiritual de cada indivíduo. A igreja não tem
preocupações de transmitir conhecimentos de
ordem científica, técnica ou cultural, mas
transmitir a mensagem de “Alguém (DEUS)” que
ultrapassa a ciência, a técnica e a cultura e fazer
com que o ser humano penetre na ordem
espiritual das coisas, superando o tempo e o
espaço.
FORÇAS ARMADAS: As Forças Armadas, constituídas pela
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na
Hierarquia e Disciplina, sobre a autoridade suprema do Presidente
da República, e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e
da ordem. Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem
adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças
Armadas. Não caberá “Hábeas Corpus” em relação a punições
disciplinares militares.
O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.Às Forças
Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviços alternativo aos
que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de
consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença
religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de
atividades de caráter essencialmente militar. As mulheres e
eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo
de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
CONCLUSÃO

DÚVIDAS ? SENÃO
VEJAMOS...

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