Você está na página 1de 50

TESTE DE DESCONTINUIDADE

INSTRUTOR: FERNANDO FERNANDES

2
TESTE DE DESCONTINUIDADE

AGENDA:
 OBJETIVO

 NORMAS DE REFERÊNCIA

 CRITÉRIOS DE INSPEÇÕES A SEREM REALIZADAS

 APARELHAGEM E INSTRUMENTOS

 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO

 FORMULÁRIOS UTILIZADOS PARA REGISTROS DE RESULTADOS

3
TESTE DE DESCONTINUIDADE

OBJETIVO

4
TESTE DE DESCONTINUIDADE

OBJETIVO: Escolher um aparelho partátil com uma tensão (V) adequada,


para detectar defeito estrutural em película seca (redução
excessiva de espessura, porosidade, fendilhamento e
impregnação com partículas metálicas) de revestimentos não
condutivos sobre substrato metálico condutivo, após a
aplicação do esquema de pintura.

 Pintura interna de tanque e tubos


 Pinturas externa de tubulação enterrada

5
TESTE DE DESCONTINUIDADE

NORMAS DE REFERÊNCIA

6
TESTE DE DESCONTINUIDADE

NORMAS DE REFERÊNCIA:
 PETROBRAS N-13J AGO/2011
Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura

 PETROBRAS N-2137C JUL/2007 (1a emenda)


Determinação de Descontinuidade em Película Seca de Tinta

 ABNT NBR 10443 DEZ/2008


Determinação da Espessura de Película Seca sobre superfícies rugosas

7
TESTE DE DESCONTINUIDADE

CRITÉRIO DE INSPEÇÃO

8
TESTE DE DESCONTINUIDADE

100% da área

9
TESTE DE DESCONTINUIDADE

10
TESTE DE DESCONTINUIDADE

APARELHAGEM E INSTRUMENTOS

11
TESTE DE DESCONTINUIDADE

TESTE ESPONJA MOLHADA TESTE FAÍSCA

HOLIDAY DETECTOR

VIA ÚMIDA VIA SECA


Método A Método B
Baixa tensão (V) Alta tensão (V)

 Executar o teste após o intervalo máximo de repintura


 Inspecionar 100% da área pintada
 Todos os equipamentos deverão ser aterrados ao substrato de aço

12
TESTE DE DESCONTINUIDADE

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS INSTRUMENTOS

Espessura Método Tensão Velocidade Precisão TAPS


(µm) (Via) (V) (máxima) (V)
a) Até 150 Úmida 67,5 15 cm/s 5% -
b) De 151 a 1.000 Seca 500 a 5.000 20 cm/s 5% 500

TAPS quer dizer quantidade de voltagem acrescentada por vez

a) Via Úmida b) Via Seca

13
TESTE DE DESCONTINUIDADE

Defeito ou poro
Penetração de agente corrosivo

EPS

Substrato de AÇO

Presença de qualquer defeito na película seca, que provoca


corrosão no substrato, promovendo falha prematura do filme de
tinta, como:

 Trinca (Fendilhamento ou Craqueamento);


 Poros;
 Crateras;
 Espessura baixa;
 Retenção de solventes;
 Contaminação na Película (Impregnação de abrasivos).

14
TESTE DE DESCONTINUIDADE

Tipos de falhas de pintura que o Holiday Detector pode detectar:

Pinholes ou canais capilares Granalhas encrustadas Vazios ou bolhas


Baixa Espessura

Via úmida Via seca


Defeitos visíveis Defeitos invisíveis

15
TESTE DE DESCONTINUIDADE
VIA ÚMIDA

16
TESTE DE DESCONTINUIDADE

Equipamento portátil alimentado por bateria com


tensões que variam de 9V; 67,5V; 90V

Ele é usado para identificar descontinuidades em


um revestimento não condutor de eletricidade
(tinta) a um substrato condutor (aço)

17
TESTE DE DESCONTINUIDADE

 Estabelece-se uma diferença de potencial


entre o substrato de aço e a esponja úmida
(solução condutora) do detector

 A esponja úmida é então passada sobre o


revestimento, que normalmente tem uma
resistência elétrica suficiente para evitar que
o circuito elétrico de feche
Detector de Porosidade de
 Quando a esponja passa sobre um defeito ou Baixa Tensão
falha, com nenhuma ou baixa resistência
elétrica, o circuito é fechado provocando uma
circulação de corrente

 Isto é acompanhado de um sinal audível ou


visual do instrumento, de maneira que a área
defeituosa pode ser marcada para reparo

18
TESTE DE DESCONTINUIDADE

EXECUÇÃO DO ENSAIO:

19
TESTE DE DESCONTINUIDADE

ESPONJA
ESPONJA

ATE
RRA
MEN
TO

20
TESTE DE DESCONTINUIDADE

Sal

Aterramento
(jacaré)

21
TESTE DE DESCONTINUIDADE

visual

sonoro
Furar a película para testar o equipamento

22
22
TESTE DE DESCONTINUIDADE

A superfície deve estar limpa, seca e livre de sujeira, antes de iniciar o teste
SA
SA L
L +Á 100% ÁREA +
ÁG
GU UA
A
15 cm/s
Ao passar a
esponja umidecida
sobre o furo, o

V
EPS ≤ 150µm aparelho dispara

5
V

,
67
,5
67

FURAR a camada de tinta com ESTILETE.


LIGAR o aparelho (67,5V) e passar a ESPONJA DE POLIURETANO
umedecida em ÁGUA SALGADA na superfície com falha.
A FALHA dever ser acusada (sinal luminoso e sonoro) pelo aparelho.

23
TESTE DE DESCONTINUIDADE

DETECTOR DE POROS

Tinta (não condutiva)

Esponja úmida
Baixa Voltagem (67,5V)
DC Holiday Detector

- +

Substrato metálico (condutivo)

24
TESTE DE DESCONTINUIDADE

 Os detetores de falhas localizam microporosidades, bolhas de ar,


inclusões, rachaduras e pequenos furos na pintura, mas podem ser
sensíveis à umidade, inclusão de abrasivos e poeira na superfície, de
maneira que as superfícies deverão estar limpas e secas antes de serem
usados

 Estritamente falando, estes instrumentos são não-destrutivos, mas podem


causar danos sérios à pintura se forem usados com uma tensão maior do
que a mesma pode suportar

25
TESTE DE DESCONTINUIDADE

26
TESTE DE DESCONTINUIDADE

27
TESTE DE DESCONTINUIDADE

ELETRODO

FAÍSCA

28
TESTE DE DESCONTINUIDADE

EXECUÇÃO DO ENSAIO:

29
TESTE DE DESCONTINUIDADE

Medidor de porosidade Alta Tensão

Um defeito é indicado por uma faísca ao ponto de contato (terra), através de


um alarme audível ou visual no equipamento.

30
TESTE DE DESCONTINUIDADE

31
TESTE DE DESCONTINUIDADE

32
TESTE DE DESCONTINUIDADE

33
TESTE DE DESCONTINUIDADE

SELECIONAR UMA ÁREA


SEM DEFEITOS
20 cm/s

400 mm

Aumentar a voltagem de 500 em 500 V até que o


alarme dispare ou até o máximo de 5.000 V
Dispara em 3.000 V. Diminuir a tensão em 500 V e com 2.500 V
passar na área e não deverá disparar. O aparelho estará regulado.

34
TESTE DE DESCONTINUIDADE

Selecionar uma região isenta de DEFEITOS e com EPS próxima ao especificado

VIA SECO: Aumentar de 500V em 500V até apitar, e reduzir 500V


velocidade máx de 20 cm/s

3 kV 2,5kV

400 µm (próximo da EPS Total especificada)

500V + 500V + 500V + 500V + 500V + 500V = 3.000V (3 kV)


3.000V – 500V = 2,5 kV (tensão de teste)
500V; 1.000V; 1.500V; 2.000V; 2.500V; 3.000V

35
TESTE DE DESCONTINUIDADE

Medidor de porosidade (Holiday Detector)

36
TESTE DE DESCONTINUIDADE
PROJETO NORMA ABNT NBR ???

37
TESTE DE DESCONTINUIDADE
PROJETO NORMA ABNT NBR
CRITÉRIO DE SELEÇÃO DO APARELHO:

Espessura Métod Tensão Velocidade Precisão


(µm) o (V)
(Via)
a) Até 500 Úmida 67,5 15 cm/s 5%
b) De 501 a 1.100 Seca 2.700 a 5.500 20 cm/s 5%

Aparelho Via Úmida Aparelho Via Seca


Método a) Método b)

38
TESTE DE DESCONTINUIDADE
NOVA NORMA ABNT NBR
VIA ÚMIDA

Via úmida

67,5V ≤500µm

39
TESTE DE DESCONTINUIDADE
NOVA NORMA ABNT NBR
VIA SECA

TENSÃO RECOMENDADA EM FUNSÃO EPS


mm mil Volts (V)
0,500 - 0,590 19,7 – 23,2 2.700
0,600 - 0,690 23,6 – 27,2 3.300
ABNT NBR
0,700 - 0,790 27,6 – 31,1 3.900 Projeto de Norma
0,800 - 0,890 31,5 – 35,0 4.500
0,900 - 0,990 35,4 – 39,0 5.000 ASTM D 5162-08
1,000 - 1,090 39,4 – 42,9 5.500 Método B

40
TESTE DE DESCONTINUIDADE

CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO

41
TESTE DE DESCONTINUIDADE

(VIA ÚMIDA) A solução condutora deve ser completamente removida por enxague com
água antes da entrada de operação do tanque ou reparo na áreas retocadas (mapeadas)

42
TESTE DE DESCONTINUIDADE

REGISTROS DE RESULTADOS

43
TESTE DE DESCONTINUIDADE

PROVA:

 O avaliador pode querer conferir como VOCÊ guardou o equipamento.


Desligou? Zerou a voltagem? Não esqueceu nenhum pano, lixa ou fio na
área? Seja cuidadoso.

 Pergunta relacionando o ensaio com as normas: qual método usar? É dado


dois esquemas de pintura: qual usar? (depende da espessura).

 Para o método via úmida tomar cuidado com as poças de água.

 Tempo de término da prova.

 Materiais usados: detector de falhas, trena, giz, lixa, capacete (área externa),
bota, óculos e luvas.

44
TESTE DE DESCONTINUIDADE
Para aterrar o equipamento lixar a oxidação

1 2 3

H
1. Lixar a região de aterramento
2. Limpar a área de teste
3. Medir a espessura
4. O equipamento é entregue desmontado
5. Aterrar o equipamento de teste
6. Avaliação visual da área de teste quanto a defeitos Horizontal Vertical
7. Aproveitar o terra para testar o equipamento (via 12 cm 24 cm
úmida cuidado com a borda e excesso de eletrólito)
30 cm 15 cm
8. Marque como giz as falhas/defeitos
9. Varrer toda a área (desprezar as pordas) 48 cm 50 cm
10. Mapear a descontinuidade (Horizontal e Vertical)
11. Usar os panos para limpar as marcas de giz no final

45
FERNANDO FERNANDES 23/06/2012

ABNT NBR 15185, ABNT NBR 10443, N-13J, N-2137

Aço carbono pintado (Costado de tanque)


300 cm x 100 cm
400µm

X
N-2137c, item 3.2 b) CRITÉRIO DE SELEÇÃO EPS > 150µm

Luva, detector de falhas, trena , giz, lixa, pano, relógio, EPIs: capacete,
óculos, protetor auricular, bota

 Selecionar uma área sem falhas e com espessura próxima a especificada


 Passar a escova inicialmente com 500V
 Elevar a tensão de 500V em 500V até disparo do alarme ou máx. 5000V
 Diminuir 500V e executar o teste com velocidade máx. de 20 cm/s
 Passar em toda superfície e ao soar do alarme detona a existência de
descontinuidade

10cm 20cm
V 20cm
40cm
10cm
15cm

H
46
FERNANDO FERNANDES 23/06/2012

N-15185, N-13J, N-2137

Aço carbono pintado


40 cm x 40cm
100µm

X
N-2137c, item 3.2 a) CRITÉRIO DE SELEÇÃO EPS ≤ 150µm

Luva, detector de falhas, estilete, trena , giz, lixa, pano, relógio, EPIs:
capacete, óculos, protetor auricular, bota

 Testar o aparelho (67,5V) efetuando, com estilete metálico, um furo na camada de


tinta
(testar no aterramento que foi lixado)
 Ligar o aparelho e passar a esponja umedecida na falha (soa alarme)
 O aparelho deve ser passado em toda a superfície pintada com velocidade máx,
15cm/s

10cm 20cm
V 20cm
40cm
10cm
15cm

H
47
TESTE DE DESCONTINUIDADE
LISTA DE VERIFICAÇÃO - REEXAME

PC-07
PC-07Testes
Testesde
deDescontinuidade
Descontinuidadeda
daPelícula
Película/ /90
90MINUTOS
MINUTOS

48
TESTE DE DESCONTINUIDADE

OBRIGADO !!!!

49
CONTATO

fernando.fernandes@akzonobel.com

+55 31 8428-0044

50

Você também pode gostar