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Definição
• “É o procedimento administrativo mediante o
qual a Administração Pública seleciona a
proposta mais vantajosa para o contrato de seu
interesse”. Meirelles
• “É o procedimento administrativo pelo qual um
ente público, no exercício da função
administrativa, abre a todos os interessados,
que se sujeitem às condições fixadas no
instrumento convocatório, a possibilidade de
formularem propostas dentre as quais
selecionará e aceitará a mais conveniente para
a celebração de contrato”. Di Pietro
Natureza Jurídica
• A licitação não se completa instantaneamente, ao
contrário é necessária uma seqüência ordenada de
atividades da Administração e dos interessados no
processo, devidamente formalizadas, para que se
chegue ao objetivo desejado, que é a seleção da
proposta mais vantajosa para o ente licitante.
• Por tal razão, a natureza jurídica da licitação é a de
procedimento administrativo com fim seletivo específico
e determinado:
• Art.4° da Lei nº 8.666/93.(...)
Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto
nesta Lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele
praticado em qualquer esfera da Administração Pública.
Procedimento é conceituado “como o conjunto
ordenado de documentos e atuações que
servem de antecedente necessário e de
fundamento para uma decisão administrativa,
assim como as providências necessárias para
executá-la”
Regramento Constitucional
• A Constituição da República trata do
procedimento licitatório em diversos artigos:
1. No art. 22, XXVII, que estabelece ser da
União a competência privativa para legislar
sobre “normais gerais de licitação e
contratação, em todas as modalidades, para
a administração pública, direta e indireta,
incluídas as fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, nas diversas esferas de
Governo, e empresas sob seu controle”.
2. No art. 37, XXI da Carta, que enuncia o princípio
constitucional da obrigatoriedade de licitação –
“ressalvados os casos especificados em lei, as obras,
serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes”
3. No art. 175, caput, a CRFB refere-se também a
licitação, como método indispensável para a concessão
e permissão de serviços públicos. Ressalte-se, que,
neste caso, a lei não poderá estabelecer ressalvas,
como ocorre com o previsto no art. 37, XXI da CRFB,
tratando-se, pois de uma obrigatoriedade absoluta de
licitar.
Disciplina Legal