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MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS

À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA

1
QUEM É A CRIANÇA?
O QUE É MEDIUNIDADE?
QUEM É MÉDIUM?
Quem é a criança?

3
“O que é nascido da
carne é carne, e o que é
CRIANÇA É ESPÍRITO
nascido do Espírito é
OS PAIS GERAM O CORPO
Espírito.”
JESUS – João 3:6.
“Ó espíritas! Compreendei
agora o grande papel da
Humanidade; compreendei que,
quando produzis um corpo, a
alma que nele encarna vem do
espaço para progredir;”
Kardec, A. 1864. (S. Agostinho). O evangelho segundo o espiritismo. C.
“Não te admires de eu te
haver dito: Necessário vos
UMéESPÍRITO QUE REENCARNA
nascer de novo.”

JESUS – João 3:7.


“O caminho que iniciamos em
determinada existência é o
prolongamento dos caminhos
que percorremos naquelas que
a precederam.”
Xavier, F.C. (Emmanuel).1958. Pensamento e Vida. Lição 11:
Dimensão espiritual

Quem estará aportando em nosso lar?

Dimensão física
“O vento sopra onde quer, e ouves
a sua voz; mas não sabes donde
vem, nem para onde vai; assim é
todo aquele que é nascido do
Espírito.”

JESUS – João 3:8. 9


“[...] nosso berço no mundo
é o retrato de nossas
necessidades [...].”

Xavier, F.C. (Emmanuel).1958. Pensamento e Vida. Lição 11:


“Não conheceis o que a
inocência das crianças oculta.
Não sabeis o que elas são, nem
o que foram, nem o que serão.”

Kardec, A. 1857. O Livro dos Espíritos. Tr. G. Ribeiro. Parte 2ª (Da volta
do Espírito a vida corporal). Q. 385.
“As crianças são os seres que Deus
manda a novas existências e [...]
dá-lhes todos os aspectos da
inocência. Ainda quando se trata
de uma criança de maus pendores,
suas más ações são cobertas com
a túnica da inocência.”
Kardec, A. 1857. O Livro dos Espíritos. Questão 385.
EDUCAÇÃO MORAL DA CRIANÇA

13
“Inteirai-vos dos vossos
deveres e ponde todo o vosso
amor em aproximar de Deus
essa alma; tal a missão que vos
está confiada [...].”

Kardec, A. 1864. (S. Agostinho). O evangelho segundo o espiritismo. C.


“Lembrai-vos de que a
cada pai e a cada mãe
perguntará Deus: Que
fizestes do filho confiado à
vossa guarda? [...].”
Kardec, A. 1864. (S. Agostinho). O evangelho segundo o espiritismo. C.
“Os pais respondem
espiritualmente como
cicerones dos que
ressurgem no
educandário da carne.”
16
Vieira, W. (André Luiz, Espírito). 1960. Conduta Espírita. Lição 21. Perante as crianças.
“[O Espiritismo] tomou o homem em
meio da vida, no fogo das paixões,
em plena força dos preconceitos e
se, em tais circunstâncias, operou
prodígios, que não será quando o
tomar ao nascer [..]?”

17
Kardec, A. 1890. Obras póstumas. Trad. G. Ribeiro. 34ª ed. 1ª parte “O egoísmo e o orgulho”. Pág. 232.
“É de toda a evidência que, se os
homens fossem alimentados, desde
a infância, com ideias de natureza a
serem mais tarde confirmadas pela
razão, não haveria incrédulos.”

Kardec, A. 1890. Obras Póstumas – Capítulo: As cinco alternativas para a Humanidade


“Ensina a criança no
caminho em que deve andar,
e ainda quando for velho não
se desviará dele.”
Provérbios 22:6.
“Os pais espíritas podem e
devem matricular os filhos nas
escolas de moral espírita
cristã, para que os
companheiros recém-
encarnados possam iniciar
com segurança a nova
experiência terrena.”
20
Vieira, W. (André Luiz, Espírito). 1960. Conduta Espírita. Lição 21. Perante as crianças.
O QUE É MEDIUNIDADE?

21
“[...] A mediunidade é inerente a
uma disposição orgânica, de que
qualquer homem pode ser
dotado, como da de ver, de ouvir,
de falar.”

Kardec, A. 1864. O Evangelho segundo o espiritismo. Cap. 24. Item 12. 22


“É apenas uma aptidão
para servir de instrumento
mais ou menos dúctil aos
Espíritos, em geral.”

Kardec, A. 1864. O Evangelho segundo o espiritismo. Cap. 24. Item 12. 23


“A mediunidade é conferida sem
distinção, a fim de que os Espíritos
possam trazer a luz a todas as
camadas, a todas as classes da
sociedade, ao pobre como ao rico;
aos retos, para os fortificar no
bem, aos viciosos para os corrigir.”
24
Kardec, A. 1864. O Evangelho segundo o espiritismo. Cap. 24. Item 12.
Mediunidade é aquela luz que
seria derramada sobre toda a
carne e prometida pelo Divino
Mestre aos tempos do
Consolador, atualmente em
curso na Terra. [...]
Xavier, F C. ( Emmanuel, Espírito). 1940. O consolador. Questão 382.
25
QUEM É MÉDIUM?

26
Influem os Espíritos
em nossos
pensamentos e em
nossos atos?
Kardec, A. 1857. O livro dos espíritos. Questão 459. 27
“Muito mais do
que imaginais.”
Kardec, A. 1857. O livro dos espíritos. Questão 459. 28
29
“Influem a tal ponto,
que, de ordinário, são
eles que vos dirigem.”

Kardec, A. 1857. O livro dos espíritos. Questão 459. 30


“Todo aquele que sente,
num grau qualquer, a
influência dos Espíritos é,
por esse fato, médium.”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. 14. Item 159. 31
“Por isso mesmo, raras
são as pessoas que dela
não possuam alguns
rudimentos.”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. 14. Item 159. 32
“Pode, pois, dizer-se que
todos são, mais ou
menos, médiuns.”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. 14. Item 159.


33
“Todavia, usualmente, assim só se
qualificam aqueles em quem a
faculdade mediúnica se mostra
bem caracterizada e se traduz por
efeitos patentes [...].”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. 14. Item 159.


34
MEDIUNIDADE INCONSCIENTE

35
“Seria erro acreditar-se que alguém
precisa ser médium para atrair a si
seres do mundo invisível [...]. A
faculdade mediúnica em nada influi
para isto: ela é apenas um meio de
comunicação. [...].”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. XXI; Item 232.
36
“[...] A faculdade mediúnica não é
[para os Espíritos] mais que um meio
de se manifestarem. Em falta dessa
faculdade, eles se revelam de mil
outras maneiras, mais ou menos
ocultas. [...].”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. XXIII; Item 241.
37
“Essa influência é permanente e mesmo
os que não se ocupam com os Espíritos,
ou neles não creem, estão expostos a
sofrê-la, como os outros e mesmo mais
do que os outros, porque não têm como
contrabalançá-la. [...].”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. XXIII; Item 241.


38
“Pode-se, pois, dizer que a mediunidade
permite se veja o inimigo face a face, se
assim nos podemos exprimir, e combatê-
lo com suas próprias armas. Sem essa
faculdade, ele age na sombra e, tendo a
seu favor a invisibilidade, pode fazer e
realmente faz muito mal. [...].”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Cap. XXIII; Item 241.
39
“[...] Antes que se conhecessem as
relações mediúnicas, eles [os
Espíritos] atuavam de maneira
menos ostensiva, pela inspiração,
pela mediunidade inconsciente,
audiente ou falante. [...].”
Kardec, A. 1864. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. XXI; I. 7.
40
É justo considerarmos
todos os homens
como médiuns?

Xavier, F C. ( Emmanuel, Espírito). 1940. O consolador. Questão 383.


41
“Todos os homens têm os
seu grau de mediunidade,
nas mais variadas posições
evolutivas, [...]”
Xavier, F C. ( Emmanuel, Espírito). 1940. O consolador. Questão 383.
42
“[...] e esse atributo do
Espírito representa, ainda,
a alvorada de novas
percepções para o homem
do futuro [...]”
Xavier, F C. ( Emmanuel, Espírito). 1940. O consolador. Questão 383.
43
“[...] quando, pelo avanço da
mentalidade do mundo, as
criaturas humanas verão
alargar-se a janela acanhada
dos seus cinco sentidos. [...].”
Xavier, F C. ( Emmanuel, Espírito). 1940. O consolador. Questão 383.
44
MEDIUNIDADE NA CRIANÇA
Quando surge nas crianças: como proceder
Haverá inconveniente em
desenvolver-se a
mediunidade nas
crianças?
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
46
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 6ª.
“Certamente, e sustento mesmo que
é muito perigoso, pois que esses
organismos débeis e delicados
sofreriam por esta forma grandes
abalos...”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 6ª. 47
...as respectivas
imaginações, excessiva
sobre-excitação.”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 6ª. 48
“Quando a criança respira, começa o
Espírito a recobrar as faculdades,
que se desenvolvem à proporção
que se formam e consolidam os
órgãos que lhes hão de servir às
manifestações.”

Kardec, A. 1868. A gênese. Trad. G. Ribeiro. Cap. XI (Gênese espiritual). Item 20


(Encarnação dos Espíritos). 49
“Até aos sete anos, o Espírito ainda
se encontra em fase de adaptação
para a nova existência que lhe
compete no mundo. Nessa idade,
ainda não existe uma integração
perfeita entre ele e a matéria
orgânica.”
Xavier, F.C. (Emmanuel, Espírito).1940. O consolador. Primeira parte (Ciência).
Questão 109. 50
“Suas recordações do
plano espiritual são, por
isso, mais vivas [...].”

Xavier, F.C. (Emmanuel, Espírito).1940. O consolador. Primeira parte (Ciência).


Questão 109. 51
“[...] a criança, que tem visões não
se impressiona com estas, que lhe
parecem coisa naturalíssima, a que
dá muito pouca atenção e quase
sempre esquece.”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 7ª. 52
“Assim, os pais prudentes devem
afastá-las dessas ideias, ou,
quando nada, não lhes falar do
assunto, senão do ponto de vista
das consequências morais.”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 6ª. 53
Há, no entanto, crianças que
são médiuns naturalmente
[...]. Apresenta isto o mesmo
inconveniente?

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 7ª. 54
“Não; quando numa criança a
faculdade se mostra espontânea,
é que está na sua natureza e que
a sua constituição se presta a
isso.”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 7ª. 55
Em que idade se pode
ocupar, sem
inconvenientes, da
mediunidade?
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 8ª.
56
“Não há idade precisa, tudo
dependendo inteiramente do
desenvolvimento físico e,
ainda mais, do
desenvolvimento moral.”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 8ª. 57
“Há crianças de doze anos a
quem tal coisa afetará
menos do que a algumas
pessoas já feitas.”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 221. Q. 8ª. 58
Yvonne do Amaral Pereira

(24/12/1900 – 9/3/1984)

13 anos
59
Francisco Cândido Xavier

(2/4/1910 – 30/6/2002)

17 anos
60
Divaldo Pereira Franco

(5/05/1927)

16 anos 61
José Raul Teixeira

(7/10/1949)

17 anos 62
“Tudo tem seu tempo
determinado, e há tempo
para todo propósito
debaixo do céu.”
Eclesiastes 3:1. 63
REFLEXÕES
SOFRIMENTOS E PRECAUÇÕES

65
Por que a criança
sofre?
“A criança sofre porque, na realidade, é
um espírito multimilenar reencarnado,
com nova roupagem física, mas que traz
do passado a sua história pessoal, a
refletir-se no hoje.”

Schubert, S. C. Mediunidade e obsessão nas crianças.


CUIDADOS E CONDIÇÕES
“A prática do Espiritismo [...]
demanda muito tato, para a
inutilização de tramas dos
Espíritos enganadores.”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 222. 69
“Se estes iludem a homens
feitos, claro é que a infância e
a juventude mais expostas se
acham a ser vítimas deles.”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 222. 70
“[...] o recolhimento é uma
condição sem a qual não se
pode lidar com Espíritos
sérios.”
Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 222. 71
“[...] a questão de idade está
subordinada às circunstâncias,
assim de temperamento,
como de caráter.”

Kardec, A. 1861. O livro dos médiuns. Trad. G. Ribeiro. Cap. XVIII (Dos
inconvenientes e perigos da...). Item 222. 72
“Foge também das paixões da
mocidade, e segue a justiça, a
fé, o amor, a paz com os que, de
coração puro, invocam o
Senhor.”
Paulo a Timóteo II:22. 73
EDUCAÇÃO MORAL DOS FILHOS

NUTRIÇÃO MORAL
“Muitos pais garantem o
conforto material dos filhinhos,
mas lhes relegam a alma a
lamentável abandono. [...].”

Xavier, F. C. (Emmanuel). 1956. Fonte viva. Lição 157. Crianças.


“[...] É imprescindível o
abrigo moral que assegure
ao espírito renascente o
clima de trabalho necessário
à sua sublimação.”

Xavier, F. C. (Emmanuel). 1956. Fonte viva. Lição 157. Crianças.


“Não desprezes [....] a
criança, entregando-a aos
impulsos da natureza
animalizada.”

Xavier, F. C. (Emmanuel). 1956. Fonte viva. Lição 157. Crianças.


“Lembremo-nos da nutrição
espiritual dos meninos, através
de nossas atitudes e exemplos,
avisos e correções, em tempo
oportuno [...].”

Xavier, F. C. (Emmanuel). 1956. Fonte viva. Lição 157. Crianças.


“Deixai as crianças
e não as impeçais
de virem a mim,
pois é delas o
reino dos céus.”

Jesus – Mateus 19: 14.

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