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Instituição Espírita “LEGIONÁRIAS DE MARIA” ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Rua Rio Grande do Sul, 94 – Méier – Rio de Janeiro CICLO DE ESTUDOS DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC
SEAD RESUMO HISTÓRICO DO LIVRO “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”

“LE LIVRE DES ESPRITS” –– 18 DE ABRIL DE 1857

A primeira edição de “O Livro dos Espíritos” era em formato grande, in-8º, com 176 páginas de texto
e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas es-
tavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Espe-
ranças e Consolações”. A Primeira parte tem dez capítulos; a Segunda, onze; e a Terceira, três. Cinco pági-
nas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi can-
celado.
“No momento de publicá-lo –– diz Henri Sausse em “Biographie d’Allan Kardec”––, o Autor ficou
muito embaraçado em resolver como o assinaria se com o seu nome – Hippolyte Leon Denizard Rivail, ou
com um pseudônimo. Sendo o seu nome conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos ante-
riores, e podendo originar confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou o alvi-
tre de o assinar com o nome de Allan Kardec, nome que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo
dos druidas.”
Sausse explica, noutro lugar de sua obra, que Z..., o Espírito protetor do Professor Rivail, é quem fez a
revelação acima, tendo Z... (ou Zéfiro) acrescentado que ambos viveram juntos nas Gálias, unindo-os desde
então, uma amizade que os séculos fortaleceriam ainda mais.
Foi assim que o surgimento de “O Livro dos Espíritos”, fruto de revelações dos Invisíveis – “observa-
das, comparadas e julgadas”-–, tornou duplamente histórica a data de 18 de abril de 1857, pois o nome Allan
Kardec identificava o Missionário Máximo do Espiritismo, nascido no mundo dos homens com o livro divul-
gador da respectiva filosofia.
A crítica malévola dos adversários do Espiritismo não deixou passar sem dar outra versão ao pseudô-
nimo do Professor Rivail. Já em 1857, este se preocupava em prestar esclarecimentos sobre o assunto. O Dr.
Sylvino Canuto Abreu, residente na cidade de São Paulo, possui em seus arquivos o rascunho, escrito pelo
próprio punho do Codificador, de uma carta por ele dirigida a Tiedeman, em 27 de outubro de 1857, nos se-
guintes termos:
“Duas palavras ainda a propósito do pseudônimo. Direi primeiramente que neste assunto lancei mão
de artifício, uma vez que dentre 100 escritores há sempre 3/4 que não são conhecidos por seus nomes verda-
deiros, com a só diferença de que a maior parte toma apelidos de pura fantasia, enquanto que o pseudônimo
Allan Kardec guarda uma certa significação, podendo eu reivindicá-lo como próprio em nome da Doutrina.
Digo mais: ele engloba todo um ensinamento cujo conhecimento por parte do público reservo-me o direito
de protelar. . . Existe, aliás, um motivo que a tudo orienta; não tomei esta atitude sem consultar os Espíritos,
uma vez que nada faço sem lhes ouvir a opinião. E isto o fiz por diversas vezes e através de diferentes mé-
diuns, e não somente eles autorizaram esta medida, como também a aprovaram”(1)
Este Primeiro “Livro dos Espíritos”, publicado em Paris no dia 18 de abril de 1857, difere tanto do Se-
gundo, editado na mesma cidade em 18 de março de 1860, que Allan Kardec se julgou no dever de advertir o
leitor da seguinte maneira:
“AVISO SOBRE ESTA NOVA EDIÇÃO
Na primeira edição deste trabalho, anunciamos uma parte suplementar. Ela devia compor-se de todas
as questões que não couberam nele, ou que circunstâncias ulteriores e novos estudos fizessem nascer. Como
porém são todas relativas a uma qualquer das partes tratadas, das quais são desdobramento, sua publica-
ção isolada não apresentaria nenhuma seqüência. Preferimos esperar a reimpressão do LIVRO para fundir
tudo junto, e aproveitamos o ensejo para introduzir na distribuição das matérias outra ordem muito mais
metódica, ao mesmo tempo que suprimos tudo quanto importava em lição dúplice. Esta reimpressão pode
pois ser considerada como trabalho novo, embora os princípios não hajam sofrido nenhuma alteração,
salvo pequeníssimo número de exceções, que são antes complementos e esclarecimentos que verdadeiras
modificações. Esta conformidade nos princípios exarados, apesar da diversidade das fontes de que nos
servimos, é fato importante para o estabelecimento da ciência espírita. Nossa correspondência demonstra,
mesmo, que comunicações, perfeitamente idênticas, senão na forma, pelo menos no fundo, foram obtidas em
diferentes localidades, e isto bem antes da publicação do nosso livro, que veio confirmá-las e dar-lhe um
Resumo histórico de “O Livro dos Espíritos”de A. Kardec 4
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corpo regular. A História, por sua vez, atesta que a maior parte desses princípios foram professados pelos
mais eminentes homens dos tempos antigos e modernos, recebendo deles a sanção. (Vol. II, cap.11) (2)
É o próprio Mestre quem afirma, com lealdade costumeira, que a “. . .reimpressão pode pois ser consi-
derada como trabalho novo.”(3) E, ainda, se na edição primitiva, temos o ensinamento espírita direto, intei-
ramente novo ou renovado para a época, dado por Espíritos Prepostos através de médiuns inconscientes. Este
ensinamento era providencial e visava a “estabelecer os fundamentos da verdadeira Doutrina Espírita, imu-
ne de erros e prejuízos”(Obras Póstumas).
Na primeira edição, o papel dos Espíritos foi de amplitude e de importância quase absoluto. A psico-
grafia, na maior parte, realizou-se pela Corbella Tupia.
Allan Kardec estava nessa época em sua “primeira iniciação no Espiritismo”(em Obras Póstumas),
26ª edição da FEB, 1993, p. 265) Ainda era aprendiz da nova ciência. Aluno atento e diligente, trazia às
aulas suas perguntas devidamente preparadas, partindo das mais vagas e dogmáticas para as mais sérias e ló-
gicas. Escrevia, em seu apartamento, cada questionário numa folha de papel, ao pé da qual, na casa de Bau-
din, a Corbella se colocava.
No início dos trabalhos, em agosto de 1855,o médium principal, Caroline Baudin, tinha dezesseis anos.
Sua irmã Julie, quatorze.
A essa iniciação na Doutrina Espírita levou quinze meses a fio, de janeiro de 1857, sem interrupção
nem férias de verão.
Os dois médiuns eram as meninas Baudin, que escreviam numa ardósia por intermédio da corbella
chamada Tupia, descrita no O Livro dos Médiuns. Este processo, que exige o concurso de duas pessoas,
exclui toda possibilidade de participação das idéias do médium. Nós mesmos preparamos todas as pergun-
tas e coordenamos o conjunto da obra; as respostas são textualmente as que foram dadas pelos Espíritos, e
na grande maioria escritas diante de nossos olhos. Os primeiros médiuns que concorreram para nosso tra-
balho foram as meninas Baudin, cuja fina obsequiosidade jamais nos falhou. O LIVRO DOS ESPÍRITOS
foi quase todo escrito pelo entremetimento delas e na presença de um auditório numeroso que assistia às
sessões com o mais vivo interesse. Antes de escrever este LIVRO , o Autor tinha, sobre grande número de
pontos importantes, opiniões diametralmente opostas às que nele são expressas, e não modificou suas con-
vicções senão de face o ensinamento que lhe foi dado pelos Espíritos. (...) Aquilo pelo qual o Autor pode
exercer uma influência real foi o desejo, a vontade de aprender, e a ordem e a seqüência metódica que
impôs ao trabalho, permitindo aos Espíritos darem-lhe um ensinamento completo e regular, como o faria um
professor ensinando uma ciência, seguindo o encadeamento das idéias. Foram de fato verdadeiras lições
que os Espíritos lhe deram perto de dois anos, marcando-lhe eles mesmos, os dias e as horas das entrevistas.
Além de aluno, colaborava como secretário, a princípio sem o perceber, depois, consciente e deligente-
mente. Os Espíritos respondiam-lhe as perguntas de maneira mecânica, pela Corbella, através desses dois
médiuns dóceis e sem cultura filosófica. E ele apostilava em seguida, no silêncio de seu gabinete de trabalho,
na Rua des Martyrs, 8, retocando e classificando as lições para melhor assimilá-las e poder um dia transmiti-
las com segurança de mestre:
Ocupa-te com zelo e perseverança do trabalho que empreendeste com o concurso Nosso; este LIVRO
também é Nosso. (. . .) Compreendeste bem tua missão; o plano está bem concebido. (. . .). Acima de tudo,
quando a obra estiver finda, não te esqueças de que Nós te ordenamos de imprimi-la e propagá-la, pois, é
obra para uso de todos. Eu não tinha, de início, outro propósito que aprender, mais tarde. . . .
Em seu trabalho de secretário, resumia ditados prolixos, interpretava sentenças lapidares ou desenvol-
via respostas monossilábicas. Mas o resultado de sua redação só era incorporado ao texto depois de cuidado-
samente examinado e corrigido, palavra por palavra, pelos Instrutores, durante o período de elaboração da
Doutrina.
Cada um dos três livros dessa obra de colaboração, uma vez terminado, sofreu ainda reexame de um
extremo a outro, com emendas sugeridas pelos Espíritos.
Para escoimar erros porventura introduzidos pelo discípulo e secretário, com qualquer pensamento ori-
undo de mensagens espíritas estranhas ao Grupo onde ele estudava, ou para evitar antecipações doutrinárias
por parte dos Reveladores, a obra, em seu todo, antes de enviada ao editor DENTU, foi submetida à super-
visão do Espírito VERDADE, que suprimiu certos pontos, aditou outros e apontou partes que deviam ser
guardadas até Segunda ordem:

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Revê-lo-emos juntos a fim de que o LIVRO nada encerre que não seja expressão do pensamento Nos-
so e do Espírito VERDADE. O que foi revisto está bem; mas, quando tudo estiver findo, será preciso a ti
revê-lo ainda uma vez, a fim de o ampliar em certos pontos e o abreviar em outros. (. . .) Uma parte deverá
ser publicada antes de os acontecimentos anunciados se realizarem; todas, não; porque, asseguro-te, vamos
ter capítulos mui espinhosos. (. . .) Dar tudo de fuma vez seria imprudência; é mister deixar à opinião tempo
para se formar. No número de ensinamentos que te são dados, alguns existem que deves guardar só contigo
até nova ordem; enquanto isto, medita neles a fim de estares pronto quando te dermos aviso.”(Obras Póstu-
mas, no cap.””Minha primeira iniciação no Espiritismo”) (2)
A 2ª edição, mundialmente conhecida, que se tornou definitiva, surgida em março de 1860 e da qual se
originam todas as outras, apresentava 1019 questões (da mesma forma que na 1ª, resultado das perguntas
formuladas por Allan Kardec e respondidas pela Espiritualidade Superior), distribuídas em QUATRO PAR-
TES: Das causas primárias, com 4 capítulos e 75 questões; Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos,
em 11 capítulos e 538 questões; Das leis morais, em 12 capítulos e 306 questões; e, finalmente: Das espe-
ranças e consolações, com 2 capítulos e 100 questões.Essa edição, a 2ª, esgotou-se em apenas quatro meses!
À primeira vista, ou numa apreciação apressada, poderia parecer que o Codificador –– através da 2ª
edição –– tivesse alterado os ensinos da Espiritualidade Superior, por conta própria; tal, porém, não se deu.
Recordemos, baseados na Obra “Allan Kardec”, de Zeus Wantuil e Francisco Thiesen (ed. FEB, em 3 vo-
lumes) e na obra “O Primeiro Livro dos Espíritos de Allan Kardec”– 1857, de Silvino Canuto Alves (edi-
ção comemorativa do Primeiro Centenário do Livro dos Espíritos, da Companhia Editora ISMAEL, em 1957
S.Paulo/SP)
Embora, no “Epílogo”da 1ª edição, Allan Kardec anunciasse:
“O ensino dado pelos Espíritos prossegue neste momento sobre diversas partes, cuja publicação eles
adiaram a fim de termos tempo para elaborá-las. A próxima publicação que se seguirá aos 3 livros contidos
nesta 1ª obra, compreenderá, entre outras coisas, os meios práticos pelos quais o homem pode conseguir
neutralizar o egoísmo, fonte da maioria dos males que afligem a sociedade. Toca este assunto a todas as
questões de sua posição no Mundo e de seu destino terrestre”(Vol. II, cap. 11, da obra já citada).
Em 17 de junho de 1856, quase um ano antes, portanto, do aparecimento de “O Livro dos Espíritos”, o
Espírito de Verdade informava ao Codificador:
“Por muito importante que seja esse primeiro trabalho, ele não é, de certo modo, mais do que uma
introdução. Assumirá proporções que hoje estás longe de suspeitar, e tu mesmo compreenderás que certas
partes só muito mais tarde e gradualmente poderão ser dadas a lume, à medida que as novas idéias se
desenvolverem e enraizarem. Dar tudo de uma vez fora imprudente; importa dar tempo a que a opinião se
forme.” (Vol. II, cap. II, da obra já citada.
Na “Revista Espírita” de março de 1860, publicou o “Aviso” adiante transcrito, e que nos parece da
maior importância, como elemento conclusivo de que à Espiritualidade Superior, e não ao Codificador, se
deve, também, “O Livro dos Espíritos”, na sua composição de 1860 (2ª edição), cujo conteúdo já foi citada
acima.
Então, publicada a edição definitiva, temos esse ensinamento colhido, estudado, retocado e coordenado
pelo Allan Kardec, que, segundo os “Prolegômenos”, a obra visava:
“...os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada
contém que não seja a expressão do pensamento deles (dos Espíritos Superiores) e que não tenha sido por
eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de
algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar.”
Por isso, nos frontispícios da Primeira Edição de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, lemos:
“Escrito e publicado conforme o ditado e a ordem de Espíritos Superiores.”
E, na Segunda, o LIVRO contém:
“Os princípios da Doutrina Espírita (...), segundo os ensinos dados por Espíritos Superiores com o
concurso de diversos médiuns – recebidos e coordenados por Allan Kardec. (3)

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Portanto, a Edição Original de 1857 foi totalmente revista, corrigida e homologada por Espíritos Supe-
riores incumbidos de instituir a “a verdadeira religião, a Religião natural, aquela que emana do coração e
sobe diretamente a Deus”. (Obras Póstumas) (1)
Verificamos que nos “Prolegômenos”da lª Edição, Kardec declara que este Livro fora escrito:
“. . . para estabelecer os fundamentos da verdadeira Doutrina Espírita, isenta de erros e dos prejuí-
zos.”
Ora, que é a “verdadeira Doutrina Espírita”? Eis que o próprio codificador nos responde:
“A verdadeira Doutrina Espírita está no ensino dado pelos Espíritos.”
Se tanto na 1ª Edição quanto na 2ª “O Livro dos Espíritos” é o repositório dos ensinos dos Espíritos,
fica patenteado que ambas expressam a “verdadeira Doutrina Espírita”. (1)
Porém, devemos lembrar que a 1ª Edição em portuguës foi publicada pela FEB, na 1ª quinzena de ja-
neiro de 1875, tradução de Fortúnio, pseudônimo do médico Dr.Joaquim Carlos Travassos, baseada na 20ª
Edição francesa.
A partir de 1923, as edições da FEB baseiam-se na tradução primorosa de Guillon Ribeiro. (2)
Na Revista Espírita de 1859, p. 183, o Codificador, com suas palavras cadentes de luz, nos afirma que:
“O fim do Espiritismo é tornar melhores aqueles que o compreendem. Esforcemo-nos em dar o
exemplo e em demonstrar que, para nós, a doutrina não é letra morta. Em suma, sejamos dignos dos
Bons Espíritos, se quisermos que os Bons Espíritos nos assistam. O bem é uma couraça contra a qual
sempre se despedaçarão as armas da malevolência.”

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REFERÊNCIAS:
(1) “Allan Kardec”, de Zeus Wantuil e Francisco Thiesen –– Vol. II, Ed. FEB, 1980, RIO/RJ.
(2) “Reformador”, Abril de 1985, FEB;
(3) “Primeiro Livro dos Espíritos de Allan Kardec”–– 1857 (Texto bilíngüe – 1957) – Edição come-
morativa do primeiro centenário do “Livro dos Espíritos”. Autor Silvino Canuto Alves, Companhia
Editora ISMAEL, 1957, SÃO PAULO/SP.

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