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Pr.

Elso Rodrigues
1. Cristo: o Sumo Sacerdote do Novo Testamento

“Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo


sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono
da Majestade, ministro do santuário e do verdadeiro
tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”
Hb 8.1,2.
Depois da ascensão, Cristo deu prosseguimento ao Seu
Sacerdócio no céu, à direita de Deus.
Vários textos bíblicos nos garantem que Cristo continua
intercedendo por nós no Tabernáculo Celestial:
Rm 8.34; Hb 7.24,25, I Jo 2.1.
2. O sacerdócio coletivo dos cristãos
Podemos confirmar a realidade de um sacerdócio cristão dentro da Nova
Aliança através da leitura dos seguintes textos bíblicos: I Pe 2.9; At 1.6; 5.10.
O atributo sacerdotal dado à Igreja diz respeito a sua participação efetiva
na obra redentora e na implantação do reino de Deus, sob quatro aspectos:
a. A Igreja representa o reino de Deus. A Igreja é a expressão visível do reino
invisível do Senhor. A Igreja tem a missão de “confirmar” (testificar) a
presença de Cristo neste mundo. At 1.8.
b. A Igreja representa a Palavra de Deus, Mt 28.19. A proclamação da Palavra
na Igreja é feita atualmente através do ensino e da pregação.
c. A Igreja oferece sacrifícios de louvor. Hb 13.15. A Igreja é essencialmente
um lugar onde o custo da adoração é calculado e assumido com total alegria!
Sl 149.5,6.
d. A Igreja intercede por todos. I Tm 2.1. A tarefa da intercessão por todos os
homens faz parte da estratégia de Deus para derrubar Satanás de seus
lugares de domínio. Quanto mais orações houver, mais conversões haverá!
Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote no Céu

“Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós
perante a face de Deus”. Hb 9.24.
Diante do fato de que Jesus
Cristo foi constituído como o
nosso Grande Sumo Sacerdote
no céu, e tendo se
apresentado diante da
presença de Deus Pai, somos
admoestados a permanecer
firmes na fé. Isso inclui a
certeza de que Ele
compreende perfeitamente os
níveis das nossas tentações e
os limites da nossa
humanidade.

Hb 4.15,16 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa


compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo
foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da
graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de
sermos ajudados em tempo oportuno.
1. Uma doutrina bíblica fundamentada na
Pedra que é Cristo

Pedro e Paulo foram unânimes quanto a doutrina da “Pedra”


apresentada desde o Velho Testamento pelo Espírito Santo, onde Jesus
Cristo é declarado como sendo a “Pedra Principal” na construção do
grande edifício chamado “Igreja”. Ef 2.20; I Pe 2.6.
Na previsão de Isaías, Jesus Cristo também seria a “Pedra de
tropeço” para aqueles que rejeitassem o seu ministério
Messiânico.

“Então, ele vos será santuário, mas servirá de pedra de


tropeço e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de
laço e rede, aos moradores de Jerusalém. E muitos dentre
eles tropeçarão, e cairão, e serão quebrantados, e enlaçados,
e presos”. Is 8.14,15.

Pedro também afirma:

“... e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para


aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para
o que também foram destinados”. I Pe 2.8.
2. Distinguindo “a
Pedra”, que é
Cristo, de “pedras
vivas” que são os
crentes

I Pe 2.5 – “... vós também, como pedras vivas, sois edificados casa
espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais,
agradáveis a Deus, por Jesus Cristo”.
Seguindo o raciocínio da comparação entre Cristo e a Igreja, Pedro usa a
metáfora das “pedras vivas” para falar da participação dos crentes na
edificação do grande “edifício Igreja”, acrescentando que, além de fazer parte
dessa casa espiritual, os crentes também foram constituídos como
“sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por
Jesus Cristo”. Essa metáfora bíblica ilustra a doutrina fundamentada no
sacerdócio universal dos crentes. Deus nos vê como sacerdotes, ministrando
em sua presença.
Esses sacrifícios são chamados de “espirituais” em contraste com os
“materiais”, oferecidos na Antiga Aliança. Os sacrifícios espirituais envolvem o
oferecimento da própria vida a Deus, conforme escreveu Paulo em Rm 12.1.
Paulo declarou também que a cooperação dos irmãos de Filipos para com o
seu ministério tinha “cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a
Deus”, Fp 4.18. Paulo considerava que o sacrifício de pregar o Evangelho e o
esforço em servir aos irmãos era uma espécie de oferta proveniente do
sacerdócio cristão.
1.O Santuário Terrestre

No Tabernáculo de Moisés, as atividades litúrgicas eram executadas em três lugares:


No Pátio, no Lugar Santo e no Lugar Santíssimo. O Pátio era iluminado pelo sol. O Lugar
Santo pela luz do Candelabro. O Lugar Santíssimo pela luz da glória de Deus. Isso fala
das etapas do crescimento espiritual. Em sua primeira epístola, João fala dos
“filhinhos”, dos “jovens” e dos “pais”. Onde você se encontra? Qual é o seu “status”
espiritual?
Futuramente, quando Deus
fizer novos céus e nova terra
e todos os desígnios divinos
estiverem concluídos, o
Tabernáculo de Deus e a
nova terra se tornarão uma
mesma “grei”, conforme
cantamos hoje, e não haverá
mais nenhuma diferença ou
separação.
Ap 21.3 – “E ouvi uma grande
voz do céu, que dizia: Eis aqui
o tabernáculo de Deus com
os homens, pois com eles
habitará, e eles serão o seu
povo, e o mesmo Deus estará
com eles e será o seu Deus”
“Atenta, pois, que os faças
conforme o seu modelo,
que te foi mostrado no
monte”.
Ex 25.40

O Senhor Jesus Cristo encontra-se hoje no Tabernáculo Celestial, o


mesmo que Deus mostrou a Moisés no Monte Sinai.
Por ocasião do Arrebatamento da Igreja os salvos serão transladados
para este bendito e glorioso lugar.
Este é o lugar onde estará
o trono de Deus e do
Cordeiro, Ap 22.3. Onde
não haverá mais noite,
nem luz do sol, porque
Mas a nossa cidade está nos Deus será a sua Luz.
céus, donde também esperamos Este é o lugar onde
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, reinaremos eternamente!
que transformará o nosso corpo Ap 22.5. Aleluia!.
abatido, para ser conforme o seu
corpo glorioso, segundo o seu
eficaz poder de sujeitar também
a si todas as coisas”.Fp 3.20,21

Jo 17.24 - Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver,


também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me
deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
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