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Elso Rodrigues
1. Cristo: o Sumo Sacerdote do Novo Testamento
“Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós
perante a face de Deus”. Hb 9.24.
Diante do fato de que Jesus
Cristo foi constituído como o
nosso Grande Sumo Sacerdote
no céu, e tendo se
apresentado diante da
presença de Deus Pai, somos
admoestados a permanecer
firmes na fé. Isso inclui a
certeza de que Ele
compreende perfeitamente os
níveis das nossas tentações e
os limites da nossa
humanidade.
I Pe 2.5 – “... vós também, como pedras vivas, sois edificados casa
espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais,
agradáveis a Deus, por Jesus Cristo”.
Seguindo o raciocínio da comparação entre Cristo e a Igreja, Pedro usa a
metáfora das “pedras vivas” para falar da participação dos crentes na
edificação do grande “edifício Igreja”, acrescentando que, além de fazer parte
dessa casa espiritual, os crentes também foram constituídos como
“sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por
Jesus Cristo”. Essa metáfora bíblica ilustra a doutrina fundamentada no
sacerdócio universal dos crentes. Deus nos vê como sacerdotes, ministrando
em sua presença.
Esses sacrifícios são chamados de “espirituais” em contraste com os
“materiais”, oferecidos na Antiga Aliança. Os sacrifícios espirituais envolvem o
oferecimento da própria vida a Deus, conforme escreveu Paulo em Rm 12.1.
Paulo declarou também que a cooperação dos irmãos de Filipos para com o
seu ministério tinha “cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a
Deus”, Fp 4.18. Paulo considerava que o sacrifício de pregar o Evangelho e o
esforço em servir aos irmãos era uma espécie de oferta proveniente do
sacerdócio cristão.
1.O Santuário Terrestre