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HIGIENE E PROFILAXIA

Manejo Sanitário de Bovinos

Graduandas em Zootecnia:
Fabrina de S. Luna; Maria Gabriela G. de Sousa; Priscila I. de Figueirêdo
Professora: Ms. Francinilda Araújo
CONTROLE SANITÁRIO DE BOVINOS

INTRODUÇÃO
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PARTO

 Controle Sanitário
• Proteger o bezerro contra doenças:
• Exame ginecológico;
• Exames laboratoriais complementares

• Identificar doenças:
• Brucelose; Brucelose
• Leptospirose.

• Vacinação.

Leptospirose
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PARTO

 Ambiente Ideal
• Pastos exclusivos;

• Pasto maternidade :
• Espaço;
• Sombra;
• Água;
• Alimento.

• Manejo :
• Calmo;
• Evitar aglomerações (curral, remanga ou corredor);
• Agressões e uso de choque.
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PARTO

 Ambiente Ideal
• Limpo, seco e organizado;
• Livres de lama, de água empoçada;
• Resíduos orgânicos em decomposição;
• Infestação de moscas e carrapatos.
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PARTO

 Cuidados sanitário pré-parto


• Materneiro:
• Responsável por acompanhar os partos e os primeiros dias de vida dos
bezerros;
• Deve estar atento, registrando todas as ocorrências e buscando soluções
para os problemas encontrados.

• Higiene:
• Vestimentas sempre limpas;
• Evitar contato com animais doentes;
• Saudável;
• Equipamentos limpos.
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PARTO

 Cuidados sanitários
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PARTO

 Cuidados sanitário

• Infecciosas;

• Origem bacteriana:
• Brucella abortus - Leptospira interrogans - Listeria monocytogenes;

• Campylobacter fetus subsp. Venerealis - Salmonella enterica - Chlamydophila


abortus;

• Ureaplasma diversum - Mycoplasma bovigenitalium - Mycoplasma bovis.


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PARTO

 Recomendações para ajudar a vaca a parir

• Interferir ao mínimo no parto.

• Os partos distócicos.

• Conter com segurança, protegendo cabeça e outras partes do corpo que


ficam em contato direto com o chão.

• Utilizar luvas descartáveis, que protegem todo o braço;


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PARTO

 Recomendações para ajudar a vaca a parir

• Lavar bem a região do ânus e vulva com água e sabão (iodo, cloro, etc.);

• Não introduzir materiais cortantes no útero da vaca;

• Se necessário amarrar os membros do bezerro para auxiliar a retirada


(material limpo e desinfetado).

• A retirada do bezerro deve ser feita com cautela e segurança.


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PARTO

 Recomendações para ajudar a vaca a parir

• Após a retirada do bezerro:


• Consegue respirar normalmente;
• Retire as secreções placentárias da sua boca e narinas;
• Movimentos cadenciados com as duas mãos comprimindo seu tórax.

• Deixe o bezerro e a mãe sozinhos, para observar se a vaca consegue se


levantar e se o bezerro consegue mamar.
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NASCIMENTO

 Colostro
• 3 horas após o nascimento, ou no máximo até 6 horas de vida;

• Atraso : reduz a transferência de imunidade e retarda o fornecimento de


nutrientes essenciais aos bezerros;

• Armazenar congelado em vasilhames previamente desinfectados;

• Não use colostro com sangue ou de vacas que foram tratadas com
antibióticos intramamário.
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NASCIMENTO

 Formas de administra o colostro


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NASCIMENTO

 Importância do colostro
• Composto: Sólidos, Proteínas, Imunoglobulinas;

• Imunoglobulinas:
• IgG : identificar e ajudar a destruir patógenos invasores;
• IgM: primeira linha de defesa em casos de septicemia;
• IgA: protege a superfície das mucosas como a intestinal.

Reduzir os riscos de doenças infecciosas e de mortes;


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NASCIMENTO

 Rotina de visitas a maternidade


• Condições dos bezerros:
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PÓS-PARTO

 Rotina de visitas a maternidade


• Condições dos bezerros:
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NASCIMENTO

 Cura do umbigo
• Primeiro dia de vida (após a primeira mamada);

• Mãos limpas, coloque a solução desinfetante em um recipiente que


possibilite embeber todo o umbigo.

• Opção é usar iodo diluído a 10% em álcool. (Trocar a solução para cada
bezerro, evitando vias de contaminação).

• Recomenda-se cortar o umbigo apenas quando for muito comprido (acima


de 15 cm).
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NASCIMENTO

 Cura do umbigo
• Utilize tesoura limpa, desinfetando-a na solução de iodo.

• Deixe o umbigo com 8 a 10 cm de comprimento (aproximadamente de 4 a 5


dedos).

• Evite cortar o umbigo muito curto.


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NASCIMENTO

 Cura do umbigo
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NASCIMENTO

 Cura do umbigo
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NASCIMENTO

 Acompanhamento do desenvolvimento
• Visitas diárias ou pelo menos a cada três dias, monitorando tudo que
acontece com os animais.

• Objetivo:
• identificar problemas, tais como: bezerros fracos, abandonados, com
bicheiras e diarreias.

• Detectado o problema:
• Medidas corretivas (minimizando os riscos de morte de bezerros).
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NASCIMENTO

 Aleitamento
• Natural: mamam diretamente na mãe;
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NASCIMENTO

 Aleitamento
• Artificial: fornecimento do leite ou de substitutos do leite em baldes ou em
mamadeiras.
• Substitutos de leite, utilize sempre água de boa qualidade, de preferência
clorada.
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NASCIMENTO

 Aleitamento
• A sala de aleitamento deve ter:
• Piso antiderrapante e de fácil limpeza;
• Local para o armazenamento de equipamentos e medicamentos;
• Fogão para aquecer água para a preparação do substituto do leite e para
descongelar o colostro;
• Pia para a limpeza dos equipamentos.
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NASCIMENTO

 Instalações
• Limpas e confortáveis, proporcione boas condições de manejo;

• Tipos:
• Piquetes;
• Galpões coletivas ou individuais;
• Casinhas tropicais.
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NASCIMENTO

 Criações em piquetes
• Soltos o tempo todo, a partir da 2º semana de vida;

• Atenção:
• Risco de acidentes;
• Infestações por carrapatos;
• Doenças.

• Cuidados:
• Clima (chuva, frio e calor); • Água fresca e de boa qualidade;
• Manejo;
• Os bebedouros dispostos em áreas com
• Alimentação dos bezerros. boa drenagem (piso de concreto);
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NASCIMENTO

 Criações em galpões
• Evite alta densidade de animais;

• Independente do piso da instalação, manter coberto com cama de capim


seco (facilita a limpeza, retirar a camada suja de fezes, sobrepondo-a com
capim limpo).

• Evite usar camas de material muito fino (como a serragem), pois pode
provocar doenças respiratórias.
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NASCIMENTO

 Criações em galpões
• Faça a limpeza completa do galpão (uma vez por semana), usando produtos
desinfetantes e espalhando cal virgem sobre o piso antes de repor a cama.

• Lembre-se: Durante surtos de diarreias faça a limpeza diariamente.


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NASCIMENTO

 Criações em galpões

• Retire regularmente as camadas úmidas e sujas da cama, repondo com cama


limpa e seca.

• Instale cortinas nas laterais do galpão


(controlar o fluxo de ar em dias frios);
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NASCIMENTO

 Criações em casinhas tropicais


• Alojamento de forma individual ao ar livre, com acesso a um pequeno abrigo
individual

• Mobilidade limitada, uma vez que ficam amarrados, com acesso ao abrigo e a
uma pequena área externa.

• Facilita:
• Aleitamento;
• Controle da quantidade de ração ingerida;
• Aplicação de medicamentos ;
• Identificação de problemas.
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NASCIMENTO

 Doenças possíveis
 Diarreia
• Caracteriza por apresentar fezes líquidas;
• Variadas aparências: amarela viva, passando por esverdeada, preta e
vermelha, até mesmo com sangue vivo.
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NASCIMENTO

 Doenças possíveis
 Diarreia
• Sinais:
• Fica triste e não se alimenta;
• Apresentar respiração acelerada;
• Apresentar sinais de desidratação: pele seca, olhos fundos entre outras;
• Por fim as extremidades apresentam baixa temperatura e logo a seguir a
morte.

• Causas: Rotavírus, Coronavírus, Escherichia coli, Salmonella sp...


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NASCIMENTO

 Tratamento
 Diarreia
• Atenção à reposição de líquidos e eletrólitos, visando à correção da
desidratação, da acidose e do desequilíbrio eletrolítico.

• A terapia antimicrobiana deve ser feita com medicamentos de amplo


espectro de ação;

• Diarreia causada por coccídeos (Eimeria sp), tratar com sulfas e seus
derivados;
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NASCIMENTO

 Tratamento
 Diarreia
• Rotavírus e coronavírus,:
• o tratamento: é o sintomático com a administração de soros, antitérmicos e
probióticos.

• Casos de surtos, a necessidade de vacinação dos animais.

• Causada por vermes:


• Fazer o exame de OPG para avaliar o grau de infecção.
• Tratamento: anti-helmíntico de amplo espectro de ação.
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NASCIMENTO

 Tratamento
 Diarreia
• Fatores importantes para prevenção:
• A higiene, manejo e sanidade da propriedades;
• Evitando assim os sérios prejuízos ao produtor.
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NASCIMENTO

 Micoses
• Causa lesões de placas arredondadas que aparecem comumente na região
da cabeça e pescoço.
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NASCIMENTO

 Micoses
 Tratamento
• Não causa maiores dano;
• Tratado com certa facilidade;
• Utiliza-se tintura de iodo, aplicada todos os dias, até o desaparecimento das
lesões.

• Esta enfermidade é mais comum em ambientes de grande concentração de


animais.
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NASCIMENTO

 Outras doenças
• Onfalites e onfaloflebites: afecções frequentes que ocorrem quando não é
feito o corte e desinfecção do umbigo adequadamente.

• Parasitoses: doenças causadas por endo e ectoparasitas.

• Verminoses: provocada por vermes que causam retardo no crescimento.


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VACA LACTANTE

 Vaca

Potencial leiteiro:

• Genética;

• Estado nutricional;

• Manejo (higiene).
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VACA LACTANTE

 Úbere

• Órgão: produção de leite;

• Quatro glândulas mamárias;

• Úbere sadio: leite de qualidade;

• Evitar contaminação por MOO.


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VACA LACTANTE

 Ordenhador

• Higiene e saúde do ordenhador;

• Conhecimentos e habilidades;

• Acompanhamento da saúde das vacas.


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VACA LACTANTE

 Ordenha
 Equipamentos
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VACA LACTANTE

 Ordenha
 Ambiente

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VACA LACTANTE

 Ordenha
 Ambiente (Sala de ordenha)
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VACA LACTANTE

 Ordenha
 Procedimentos adequados
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VACA LACTANTE

 Ordenha
1. Limpar o úbere e lavar tetos

OBS.: Provoca um alto reflexo desencadeador da “descida do leite”


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VACA LACTANTE

 Ordenha
2. Teste (aparência do leite e do úbere)
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VACA LACTANTE

 Ordenha
3. Pré-dipping

• Desinfecção dos tetos antes da ordenha;

• Solução desinfetante:
• Iodo (0,25%);
Aplicação da Solução
• Clorexidine (0,25 a 0,5%);
• Cloro (0,2%).

• Aplicação:
• 30 segundos (tempo para agir)
• Em todas as vacas;

• Trocar ou desinfetar o copo aplicador


Secagem dos tetos
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VACA LACTANTE

 Ordenha
4. Ordenhar normalmente
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VACA LACTANTE

 Após a Ordenha
 Permitir o bezerro mamar

• Deverá ser deixada uma quantidade de leite para o bezerro;

• O bezerro (ao mamar) retira todo o leite que resta após a ordenha;

• Diminui a incidência de mastites.


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VACA LACTANTE

 Após a Ordenha
 Pós-dipping

• Desinfecção dos tetos após a ordenha;

• Solução desinfetante glicerinada:


• Iodo (0,5%), Aplicação do pós-dipping
• Clorexidine (0,5 a 1,0%),
• Cloro (0,5%);

• Proteção contra os agentes infecciosos


causadores da mastite.

Tetos completamente cobertos


com a solução
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VACA LACTANTE

 Após a Ordenha
 Fornecer alimento à vaca

• Evita que as vacas deitem após a ordenha.

• Fundamental:
• Vacas em pé: 30 minutos;
• O esfínter do teto fechará;
• Diminuirá risco de mastite ambiental.
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VACA LACTANTE

 Após a Ordenha
 Limpeza e desinfecção dos equipamentos e da sala de ordenha

• Retirada de esterco no piso: • Ordenha mecanizada: • Ordenha manual:


Após a saída das vacas Seguir instruções do fabricante Baldes e os utensílios devem ser
lavados com água corrente e
detergente.
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VACA LACTANTE

 Mastite

• Inflamação;

• Bactérias (100 tipos);

 Staph aureus;  Pseudomonas aeruginosa


 Strep agalactiae  Staph coagulase negativo
 Mycoplasma  Candida species
 Corynebacterium bovis  E. coli
 Klebsiella sp.  Strep uberis
 Strep dysgalactiae

Fonte: EMBRAPA
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VACA LACTANTE

 Mastite
 Quanto ao tipo de MOO (Bactérias)
• Contagiosas: vivem quase que exclusivamente no úbere.

• Ambientais: vivem no ambiente e ocasionalmente podem infectar o úbere.


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VACA LACTANTE

 Mastite
 Quanto ao diagnóstico:
• Clínica:
– Infecção do úbere evidenciada: mudanças físicas na aparência do leite no
úbere.
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VACA LACTANTE

 Mastite
 Teste da “caneca de fundo preto”: mastite clínica

Coleta do leite para o teste. Leite com grumos: sinal de mastite.


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VACA LACTANTE

 Mastite
 Quanto ao diagnóstico:
• Sub-Clínica
– Não são observadas mudanças na aparência do leite: testes adicionais são
necessários para detectar o problema.

– Branda e difícil de ser detectada;

– Células somáticas (de defesa): encontradas em nº elevado no leite


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VACA LACTANTE

 Mastite
 Teste CMT e CCS
Solução CMT

CMT: Califórnia Mastite Teste/ CCS: Contagem de Células Somáticas


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VACA LACTANTE

 Mastite
 Teste Positivo
• “Vaca problema”: registro da ocorrência;

• Ordenhá-la por último, em um latão separado;

• Realizar o tratamento indicado: aplicação (após a ordenha) de antibióticos


ou quimioterápicos no quarto afetado.

• Não medicar animais dentro da sala de ordenha.


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VACA LACTANTE

 Mastite
 Tratamento
• Aplicar o antimastítico no canal do teto (1 ou 2 vezes ao dia);

• Durante 3 a 5 dias (dependendo do quadro clínico);

• Objetivo:
– Cura clínica e bacteriológica;
– Manter a produção de leite a nível aceitável;

• Deve-se respeitar período de carência de cada produto:


– Descarte do leite (3 – 5 dias após o tratamento);
– Alguns antibiótico são eliminados no leite (36h, 96h ou mais).
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VACA LACTANTE

 Mastite
 Profilaxia
a) Higiene diária: vaca, ordenhador, estábulo, utensílios e equipamentos;

b) Ordem de ordenha: inicialmente vacas sadias;

c) Realização diária de testes (“teste da caneca”);

d) Tratamento imediato de casos clínicos;

e) Imersão das tetas em soluções desinfetantes;


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VACA LACTANTE

 Mastite
 Profilaxia
f) Manutenção de um ambiente limpo e seco;

g) Descarte ou segregação de vacas com mastite crônica (Staphylococus


aureus);

h) Manutenção periódica e adequada do equipamento de ordenha;

i) Nutrição adequada.
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VACA LACTANTE

 Qualidade do leite
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REPRODUÇÃO

 ASPECTOS SANITÁRIOS E A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA

 AGENTES INFECCIOSOS
• Afetam a reprodução (Fêmeas e machos)
• Alteram a qualidade e quantidade dos gametas;
• Dificultam ou/e impedem a fecundação;
• Alteram o ambiente de desenvolvimento do embrião;
• Podem provocar morte embrionária ou fetal.
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REPRODUÇÃO

MONTA NATURAL

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
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REPRODUÇÃO

 COMPILOBACTERIOSE E TRICOMONOSE
Bactéria (Campylobacter fetus), Protozoário (Tritrichomonas foetus)

 SINTOMAS (VACAS)
• Repetição de cios;
• Aborto no terço inicial e médio de gestação;
• Processos inflamatórios do útero e da tuba uterina;
• Infertilidade temporária ou permanente em algumas vacas.

 SINTOMAS (TOURO)
• Assintomático
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REPRODUÇÃO

 TRANSMISSÃO
• Touro infectado transmite a bactéria/protozoário às fêmeas susceptíveis, e
vice-versa, durante o coito. (monta natural)
• Sêmen contaminado. (inseminação artificial)

 CONTROLE
• Inseminação artificial com sêmen testado;
• Repouso sexual de três cios,
• Touros testados,
• Medicamentos,
• Vacinação.
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REPRODUÇÃO
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REPRODUÇÃO

 BRUCELOSE
Bactéria Brucella abortus.

 SINTOMAS (VACAS)
• aborto no terço final da gestação,
• natimortos,
• nascimentos de bezerros fracos;
• corrimentos vaginais;
• retenção de placenta;
• infertilidade temporária ou permanente;
• lesões nas glândulas mamárias;
• lesões articulares.
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REPRODUÇÃO
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REPRODUÇÃO

 SINTOMAS (TOUROS)
• pode causar orquite (inflamação do testículo);
• infertilidade no animal (diminuição da qualidade espermática);

 TRANSMISSÃO
• Oral e aerógena.
• Meio ambiente contaminado com a bactéria proveniente das fezes e restos
de placentas.
• Monta natural transmissão pequena (vagina representa uma barreira)
• inseminação artificial é grande, pois o sêmen contaminado é depositado
diretamente no útero da vaca, não havendo a barreira (vagina).
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REPRODUÇÃO

 CONTROLE
 Identificação a e eliminação dos animais que estão infectados;
 Vacinação
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REPRODUÇÃO

 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

• Higiene dos equipamentos;


• Higiene do inseminador;
• Limpeza no animal;
• Qualidade do sêmen.
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REPRODUÇÃO

 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
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REPRODUÇÃO

 VACINAS

• Imunidade ativa;
• Induzem uma reação no sistema imunológico;
• Saúde e Nutrição.

 VACINAÇÃO
• Prevenção de doenças;
• Reduz a utilização de antibióticos;
• Eficiência na produção;
• Saúde pública;
• Economia.
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ESQUEMA VACINAL PARA AS PRINCIPAIS DOENÇAS BOVINAS NO BRASIL

DOENÇA MÊS DO ANO REVACINAÇÃO IDADE SEXO

Febre aftosa Definido pelo MAPA Anual (> 24 meses) Todas Ambos
(em geral, maio e Semestral (<24
novembro) meses)

Brucelose Variável (quando as Não há 3 – 8 meses fêmeas


bezerras
completarem a
idade adequada)

Carbúnculo Variável Anual. >4 meses Ambos


Reforço 30 dias
após a
primovacinação

Clostridiose Variável Anual >4 meses e vacas Ambos


no pré-parto
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ESQUEMA VACINAL PARA AS PRINCIPAIS DOENÇAS BOVINAS NO BRASIL

DOENÇA MÊS DO ANO REVACINAÇÃO IDADE SEXO

Leptospirose Varável Anual ou semestral >4 meses Ambos


(em áreas de maior
soroprevalência)

IBR, BVD e varável Anual > 4 meses, e vacas Ambos


Pasteurelose no pré-parto

Raiva Definido pelo órgão Anual. >4 meses Ambos


de Defesa do Reforço 30 dias
estado após a
primovacinação
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VACINA NA FORMA COMERCIAL

FEBRE AFTOSA RAIVA

CLOSTRIDIOSE
IBR
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CUIDADOS NA VACINAÇÃO

 VACINAS

TRANSPORTE

ARMAZENAMENTO INCORRETO

VALIDADE
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CUIDADOS NA VACINAÇÃO

 EQUIPAMENTOS
SERINGAS E PISTOLAS

 LIMPOS
 ESTERELIZADOS
 CONSERVADOS

CORRETO DANIFICADAS
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CUIDADOS NA VACINAÇÃO

 LOCAL DE TRABALHO
• Limpo;
• Organizado;
• Animais bem contidos;
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CUIDADOS NA VACINAÇÃO

 VACINAÇÃO INCORRETA

• Abcessos;
• Lesões;
• Ineficácia;
• Enfermidades;
• Prejuízo;
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ECTOPARASITAS

 CARRAPATOS (BOOPHILUS MICROPLUS)


• Parasita de importância econômica;
• Ingerem grandes quantidades de sangue;
• Inoculam substancias nocivas (coceira, diminuição do apetite);
• Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale;

• Combate indevido provoca danos


– Animal;
– Aplicador de carrapaticidas;
– Ambiente;
– Resistencia.
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ECTOPARASITAS

 CICLO DE VIDA DO CARRAPATO


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ECTOPARASITAS

 CICLO DE VIDA DO CARRAPATO


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ECTOPARASITAS

 CONTROLE DE CARRAPATOS
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ECTOPARASITAS

 CONTROLE DE CARRAPATOS
• Variável de acordo com as regiões;
• Inicio na estação chuvosa;
• Grau de infestação;
• Eficácia dos carrapaticidas;
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CONTROLE PARASITAS

 MOSCA DO CHIFRE (HAEMATOBIA IRRITANS)


• Suga o sangue do animal;
• Irritar o animal;
• Falta de apetite;
• Redução de ganho de peso;
• Redução produção de leite;
• Transmissão de importantes patógenos;
• Danos no couro do animal;
• Importância econômica.
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CONTROLE PARASITAS

• MOSCA DO CHIFRE (HAEMATOBIA IRRITANS)


CONTROLE SANITÁRIO DE BOVINOS

CONTROLE PARASITAS
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CONTROLE PARASITAS

 CONTROLE DA MOSCA DO CHIFRE


• utilizados inseticidas
– pulverização,
– banhos de aspersão ou imersão
– pour on
– brincos mosquicidas.
Besouro “rola bosta”

• 1º aplicação (períodos secos)


• 2º aplicação (períodos chuvosos)
• Controle biológico
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CONTROLE PARASITAS

 HELMINTOS (GASTRINTESTINAIS)
• Baixo desempenho animal;
• menor produção do leite,
• diminuição do peso,
• Retardo no crescimento,
• porta de entrada para outras doenças,
• menor resposta às vacinas
• morte de animais jovens
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CONTROLE PARASITAS

 HELMINTOS (GASTRINTESTINAIS)
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CONTROLE PARASITAS
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CONTROLE PARASITAS

 CONTROLE DE HELMINTOS
• Eficiência dos anti-helmínticos:
• Idade dos animais (6 – 24 meses);
• Resistência do hospedeiro;
• Intensidade da carga parasitária;
• Espécie de helminto envolvida;
• Estado nutricional do hospedeiro;
• Estado fisiológico do hospedeiro;
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CONTROLE PARASITAS

 CONTROLE DE HELMINTOS
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CONTROLE PARASITAS

 CONTROLE DE HELMINTOS
• Qualidade da água;
• Rotação de pastagem;
• Higiene das instalações;
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QUALIDADE DA ÁGUA E DOS ALIMENTOS

 Água
 Importância e uso
• Correlacionada com a produção;

• Consumo: 40-60 L (90 L em dias quentes);

• Restrição de água (limitação ou baixa qualidade) pode reduzir a IMS;

• Limpeza das instalações, equipamentos e bebedouros;

• Doenças: salmonelose, leptospirose, tuberculose, etc.


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QUALIDADE DA ÁGUA E DOS ALIMENTOS

 Alimento
 Condições de armazenamento

• Desenvolvimento de MOO;

• Higiene da sala de ração;

• Ex.: Fungos – produzem algumas substâncias que prejudicam os animais que


consomem o alimento contaminado.

• Analisar cada matéria prima utilizada na confecção da ração.


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QUALIDADE DA ÁGUA E DOS ALIMENTOS

 Alimento
 Condições de armazenamento
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HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

 Plano regular de higiene


“Limpar à medida que se suja”

• Periodicidade da higienização;

• Procedimentos de limpeza ou desinfecção;

• Produtos químicos utilização;

• Definir o responsável pela tarefa.


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HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

 Curral
• Local para a construção:
– Preferir terrenos com boa drenagem e com
declividade (ocorrer o escoamento de água);
– Reduz o risco de acúmulo de água e lama no
curral e seu entorno.
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MANEJO DE DEJETOS

 MANEJO DE DEJETOS

• Conjunto de fezes, urina água desperdiçada dos bebedouros, água da


higienização e resíduos de ração, resultantes dos processos de criação.
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MANEJO DE DEJETOS

 Problemas

• Mal manejados e utilizados, os dejetos oferecem riscos sanitários ao homem


e aos animais.

• Evacuação deficientes das excretas:


• Dificulta as condições higiênicos das instalações;

• Favorecendo a difusão de vários microrganismos patogênicos;

• Proliferação de moscas e parasitas;

• Produção de odores desagradáveis e gases nocivos .


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MANEJO DE DEJETOS

 Gases Nocivos

• Produção em excesso: interfere em processos metabólicos, predisposição a


doenças localizadas ou sistêmicas

• Ocasionam ainda: conjuntivite, rinites, bronquites, pneumonia, que podem


levar a morte.

• Exemplos:
• Gás de amônia: irrita as mucosas, originando problemas respiratórios e
oculares.

• Gás sulfídrico: A partir de 150 ppm surgem paralisia e perda da consciência.


CONTROLE SANITÁRIO DE BOVINOS

MANEJO DE DEJETOS

 Coleta, armazenamento e destino dos dejetos

• Forma de coleta está relacionada com o tipo de armazenamento e o destino


que se pretende dar as excreções.
CONTROLE SANITÁRIO DE BOVINOS

MANEJO DE DEJETOS

 Coleta, armazenamento

• Esterqueiros:
• Depósitos de armazenamento e fermentação do esterco ou dejetos
liquefeitos;

• Compartimentos ao nível do solo, construídos de alvenaria ou concreto, com


fundo impermeável.

• Tipos de esterqueiro:
• Esterco sólido;
Depende da estrutura de mecanização e da
• Esterco líquido. mão de obra da propriedade.
CONTROLE SANITÁRIO DE BOVINOS

MANEJO DE DEJETOS

 Uso sustentável dos dejetos


CONTROLE SANITÁRIO DE BOVINOS

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

 BENEFÍCIOS DA HIGIENE
• Melhor índice de conversão alimentar;

• Maior taxa de crescimento;

• Menor taxa de mortalidade.

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