ASTROBIOLOGIA: UMA PROPOSTA DE ENSINO EMERGENTE
O que é Astrobiologia?
“De onde viemos?” “onde estamos?”, “Para onde
vamos?”, “Estamos sós?” “Existe vida além e aquém
da terra?”
A astrobiologia permite que esses questionamentos vitais
sejam estudados por meio de equipamentos tecnológicos,
métodos e bases científicas (GALANTE et al., 2016).
Para Blumberg (2003) a Astrobiologia busca entender:
Origem
Futuro
“Estudo do fenômeno
VIDA no Universo”
TERRA EXTRATERRESTRE
Evolução
Distribuição Interações
De acordo com Paulino-lima e Lage (2010) hoje, a Astrobiologia:
 Frentes de pesquisa da NASA (National Aeronautics and Space
Administration), Instituto de Astrobiologia da NASA (NAI);
 O Observatório Europeu do Sul (ESO), Associação Europeia de
Redes de Astrobiologia (EANA);
 Brasil: Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia
(NAP/Astrobio/IAG,USP).
Principais linhas de pesquisa:
 Métodos de busca e caracterização de exoplanetas;
 Experimentos com moléculas químicas (CHONPS, química
prebiótica, bioassinaturas);
 Microrganismos em ambientes terrestres e espaciais
simulados (extremófilos);
 Desenvolvimento de sondas, rovers, laboratórios espaciais
para encontrar evidências de vida (atual ou extinta) em
planetas e luas do Sistema Solar;
 Busca por sinais de comunicação inteligente extraterrestre
(SETI e ALMA);
 Divulgação Científica e Ensino.
Astrobiologia e o ensino de
Ciências
O caráter inovador e integrador da ciência astrobiológica
permite transpor múltiplas áreas do conhecimento para o
melhor entendimento do fenômeno da vida no Universo,
como afirma Friaça (2010, p.96) “A Astrobiologia
envolve dois objetos tão vastos, a Vida e o Cosmos,
que, mais do que interdisciplinar, torna-a
transdisciplinar”.
Proposta para o Ensino de Ciências:
• Visão científica contemporânea, mudança no paradigma de
visão de mundo, discussões dos aspectos sociais e
tecnológicos;
• Inovadora, integradora, interdisciplinar, transdisciplinar;
• Curiosidade, interesse, argumentação, participação na
construção da aprendizagem;
• Preconizada no Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e
nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica (DCEs);
• Alfabetização cientifica;
• Possibilidade de conscientização;
• Faz parte do imaginário e convivência dos estudantes.
Pesquisa em Ensino de Ciências:
• Poucas pesquisas na área de Ensino no Brasil;
• Discussão em geral ainda se mantém longe das
Universidades do Brasil, dos cursos de formação
docente, bem como das escolas;
• Teorias descritas nos livros didáticos, erros conceituais;
• Concepções expostas pela mídia.
REFERÊNCIAS:
BLUMBERG, B. S. The NASA astrobiology institute: early history and organization. Astrobiology, v. 3, n. 3, p. 463-470, 2003.
GALANTE; et al. Astrobiologia [livro eletrônico] : uma ciência emergente. Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia. São Paulo.
Tikinet Edição : IAG/USP, 2016
FRIAÇA, A. Subjetividade no reconhecimento da vida no universo. Rev. Brasil. Psicanálise, ed. 44 v.3, 2010.