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ANTIGUIDADE

• Grécia antiga: fim do séc. VI a.C.


• Tradição homérica:
Ilíada (15.000 versos) e Odisséia (12.000 versos)
poemas épicos organizados no séc. VIII
atribuídos a Homero, poeta da Jônia
• História das guerras: remonta a Homero
• Ponte entre o humano e o divino
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ANTIGUIDADE
 Hesíodo (antes do final do séc. VII)
- teogonia: Kronos, filho de Urano e Gea
 Heráclito: a mudança é constante
 Parmênides: o presente é eterno

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Grécia clássica
 Heródoto (485-ca 424 a.C.).
- Tema central: guerra entre gregos e bárbaros
- História(5 x): “ciência, informação, pesquisa,
resultado da pesquisa”
- Verbo historéo (17 x): “perguntar, indagar
oralmente”
- Método: observação direta, raciocínio e opinião
- Pesquisa: ver, interrogar, sentir
- História: ação dos homens e não a dos deuses
(elimina os mitos)
- Causas: elementos visuais e perceptíveis

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Grécia clássica
 Tucídides: (ca 460 Atenas-ca 400 a.C.)
- Para alguns: fundador do método histórico
- Guerra entre Atenas e Esparta (431-404)
- História é história de lutas políticas e de guerras
- Prevalece a política nos eventos humanos
- Método: assistir aos eventos, interrogar as pessoas que
deles participaram
- Ideal: observação direta
- Refuta tradições orais
- Ligação entre história e narrativa, história e arte retórica
- Interesse na política, paixões, vanglória e interesses dos
personagens (Guerra entre Atenas e Esparta)
- Intenção didática: ensinamentos para o futuro
- Visão trágica do homem e da história
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Grécia clássica
 Concepções do tempo
- História: disciplina do tempo, conhecimento
do passado, idades, períodos ou épocas
- Fluxo ininterrompido
- Tempo: fora e dentro de nós, “a priori”

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Grécia clássica
 Platão
- Tempo: forma do movimento constante e
permanente, dos planetas e dos astros que
reproduz a imutabilidade própria da
eternidade; imagem móvel da eternidade
- Mundo ideal: eternamente idêntico a si
mesmo
- Mundo sensível: ligado ao advir, mudar,
morrer
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Grécia clássica
 Aristóteles:
- Tempo: categoria de um ente real, também se não
substancial; não participa da substância, mas do ser
conexo com as substâncias
- Realidade terrestre como forma
- Estrutura hilemórfica (=forma na matéria) é a raiz de
todo movimento e mudança
- Ato: princípio de perfeição
- Potência: princípio de perfecionalidade
- Não-ser em movimento da potência ao ato
- Tempo não é movimento, mas não existe sem
movimento; depende do moto natural dos astros,
mudança de lugar, é o número do movimento segundo
o antes e o depois. 7
Grécia clássica
 Aristóteles:
- Instante, agora: o elemento necessário à
determinação do tempo, o limite do tempo e não a
duração, mas dá a continuidade do tempo
- A unidade do tempo depende do moto circular
uniforme sem fim dos corpos celestes
- Tempo é ligado ao numerar que é atividade da
alma
- Tempo é circular e progressivo
- Tempo circular: segundo os corpos celestes, o que
permite medir
- Medida do tempo: mais física do que metafísica
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Roma República
 Políbio (ca 201 –ca 120 a.C.)
- Método: estudo das fontes escritas,
comparação do seu conteúdo, visita de
cidades e lugares, estudo de eventos
políticos, testemunhas oculares, procura das
causas
- Utilidade da história: lições políticas,
militares e morais
- História: contínua e única
- Idéia de missão, própria de um povo
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Roma República
 Estrabão (64/63 a.C.-23 d.C.)
- Geografia: 17 livros
- Geografia histórica e teoria da geografia
- Descreve p. ex., Corinto

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Roma Império
 Tito Lívio (59 a.C.-17 d.C.)
- Ação divina na história que fez de Roma o Império
- História como lição de patriotismo e intento moralizante
 Tácito (ca 55/56-112 d.C., 120?)
- História psicológica, caráter dos personagens
- Método: segue Tucídides: fatos em modo crítico + motivos
mais profundos dos acontecimentos na psicologia humana
- Interpretação moralizante da história: virtudes republicanas
 Suetônio (ca 70-121)
- Biografia de 12 césares: de Júlio César a Domiciano
- Escopo moralizante
 Consideração conclusiva: história romana escrita para
oferecer exemplos
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Israel e Cristianismo Antigo
 Criação: relação de causalidade entre Deus e criaturas,
início temporal do universo.
 Ser humano: imagem e semelhança de Deus
 Cristianismo: ser humano é pessoa e Deus fez-se homem
- Centro: não a natureza (gregos, estóicos), mas o ser
humano
 Tempo hebraico: sucessão de ’et (momentos), tempo a
posteriori
 Tempo grego: kronos, tempo a priori
 Tempo cristão: Kairós versus tempo grego (Kronos)
 Parusia: 2ª. Vinda de Cristo e consumação da história
 História: obra de Deus e do homem, processo único e
irrepetível, não circular ou cíclica
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Medioevo
 Joaquim de Fiore (ca 1130-1202)
- O conhecimento da verdade progride no
curso do tempo, inclusive da verdade divina
- Esquema trinitário da história: Pai (servidão
servil), Filho (sabedoria), Espírito Santo
(caridade)
- História: advir ao próprio tempo novo e
espiritual
- Influxo na Idade Moderna e Contemporânea
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Renascimento e Humanismo
(séc. XIX-XVI)
 Francis Bacon (1561-1626):
- Somente as ciências físicas e experimentais
são em grau de alcançar o saber e a verdade
- Determinismo da natureza

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Reforma e Contra-Reforma
(séc. XVI-XVII)
 História eclesiástica e história da doutrina
 Erasmo: visa conciliar história sagrada e
história profana, uma cooperação do homem
no plano salvífico de Deus
 Bossuet: suceder cronológico é o
fundamental
 Eixos: Religião e política
 As pessoas humanas fazem história
 Fé na divina Providência
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Revolução científica
(séc. XVI-XVIII)
 Fundamental: a demonstração (Galileu, Descartes e Newton)-
racionalidade no espaço da natureza, resultados evidentes dos
experimentos repetíveis e da força das demonstrações
 Descartes (1596-1650)
- O homem se tornará mestre e dominador da natureza
 Isaac Newton (1643-1727)
- O tempo absoluto não pode jamais ser observado (talvez
uma postulação metafísica na ciência)
- O tempo relativo é medido em anos, dias
- Para descobrir a ação de Deus na história precisa
sincronizar a história sagrada com a história profana

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Revolução científica
(séc. XVI-XVIII
 Baruch Spinoza (1632-1677)
- Um dos ápices do racionalismo: a razão tem uma história
- Criação: deísmo (deus relojoeiro)
- Filosofia imanentista da história
 Giambattista Vico (1668-1744)
- A história é o objeto por excelência, porque pode ser
conhecida com certeza pela mente humana, no factum
(“verdadeiro porque feito”)
- A verdadeira ciência é a história porque essa consiste na
pura e simples atividade humana, mas Deus entra como
Providência em modo natural e assim dirige a história por
amor à humanidade
- Visão sintética e cristã da história humana: aspectos
religioso-moral-político, cultural, social, econômico
- História como espiral 17
Iluminismo (séc. XVIII)
 Montesquieu (1689-1758)
- Existência de um “esprit géneral” e causalidade
 Voltaire (1694-1778)
- Escopo pragmático: o progresso é possível na
condição de usar bem a razão
- Necessário interessar-se na história pelo que é útil
ao homem de hoje
- Deus é o arquiteto, Criador do universo, mas só o
homem faz a história
- História é luta entre a verdade (o racional) e a
falsidade (o irracional=religiões)

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Iluminismo (séc. XVIII)
 Immanuel Kant (1724-1804)
- A razão tende ao cumprimento dentro e através
da história
- Lê-se a história pela razão
- Razão prática: convergência da ordem moral
com a natureza

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Idealismo e historicismo
 G.W.Fr. Hegel (1770-1831)
- História universal se identifica com a evolução do Espírito (=razão
universal)
- A história não é feita por indivíduos, mas pelo Espírito
- O Espírito faz a sua história através de grandes personalidades
- O espírito hegeliano é a evolução da Idéia (Razão)
- Espírito metafísico que se realiza no processo histórico, determina a
história e a conduz ao seu fim, através de um processo dialético
contínuo
- A histórica dirige-se a um fim último: a liberdade
- A razão tem uma história e pela história da razão pode-se compreender
a história
- Hegel engloba o mal no seu sistema filosófico e o racionaliza
plenamente: o necessário sacrifício daquilo que é finito e caduco em
vista da afirmação do universal e da razão, do triunfo do Absoluto
- A história é evolução
- Hegel insere idéias teológicas em seu sistema filosófico (Reino de
Deus, Providência divína), mas seculariza e mundaniza o Cristianismo
(escatologia=liberdade)
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Idealismo e historicismo
 Ludwig Feuerbach (1804-1872)
- O verdadeiro objeto da religião é o homem
- Deus seria o ideal de um povo, criado à imagem do homem
(antropomorfismo)
 Friedrich Nietzsche (1844-1900)
- Deus é morto, nós o matamos. Em seu lugar está o “super-
homem”
- A essência de tudo é a vontade de poder e a existência um eterno
retorno
- A moral é subjetiva (interpretação dos fenômenos)
- A história é empurrada pela arte, é cíclica e cada ciclo é o fim da
história
- Niilismo: absoluta insustentabilidade da existência num mundo
sem valores, o sem-sentido
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Aspectos historiológicos dos séculos
XIX - XX
 Charles Darwin (1809-1882)
- Determinismo do ambiente e da herança:
seleção natural
- Neo-darwinismo exclui qualquer
intervenção de um criador ou desenho
inserido na natureza
 Wilhelm Dilthey (1833-1911)

- historicismo, ciências do espírito,


hermenêutica
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Aspectos historiológicos dos séculos
XIX - XX
 Max Weber (1864-1920)
- Fenômenos culturais (em particular os religiosos) têm
influxo determinante na vida econômica
- O homem faz a história, não é nem absolutamente
livre nem determinado
 Benedetto Croce (1866-1952)
- Identidade entre filosofia e história
- História tem uma dinâmica interna, racionalidade
intrínseca e dialética imanentista
- A exigência da liberdade constitui o motor mais
potente da vida e da história
- Rejeita a religião como abertura à Transcendência

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Positivistas do século XIX
 Leibniz
- História na esteira das ciências naturais (física,
botânica, astronomia)
- Positivismo: conhecimento baseia-se somente na
experiência
 Auguste Comte (1798-1857)
- A lei universal relativa ao desenvolvimento é
presente em toda a história humana
- Etapas: religiosa, metafísica, científica
- Retomado no positivismo lógico de Carnap e
Russel
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Karl Marx
 Influxo de do ateísmo de Feuerbach e evolução histórica de
Darwin, dialética de Hegel
 Religião ópio do povo e criação do homem
 Não basta interpretar o mundo, mas transformá-lo, libertar o
homem da alienação
 Com Engels, novo tipo de historiografia: materialismo histórico,
mas com outros fatores- a técnica, a ideologia, o espiritual
 Infraestrutura econômica e superestrutura ideológica, política,
jutídica, cultural
 História: processo dialético de relações econômicas entre
operários e burguesia, mais-valia, visão coletivista
 Endereço da história: modo de produção, luta de classes
 Crítica: mínimo de autonomia do homem, idéia de revolução e
violência, fins e meios, conceito de classe social, cientificidade
como teoria, escatologia terrena
 Lênin: elite, vanguarda, partido
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Contribuições ulteriores à filosofia da
história
 Henri Bergson (1859-1941)
- Tempo extrínseco e tempo intrínseco
- Tempo verdadeiro é aquele vivido
- Não há o instante, somente a duração que é o contínuo progredir do
passado que corta o advir e que, avançando, aumenta todo inteiro
 Arnold Toynbee (1889-1975)
- Toma em consideração o conjunto da cultura humana e lhe procura o
significado
- História: é a resposta de uma minoria a um desafio
- Diversas civilizações paralelas com evolução análoga: nascimento,
crescimento, queda e desintegração
- Só uma minoria chega à segunda fase; algumas chegam à quarta fase
às vezes substituída por uma sociedade petrificada como a chinesa
após 1368
- A sociedade ocidental vai continuar graças à religião cristã
- A religião é o motor da história
- Futuro: uma Igreja Universal (Cristianismo, Islam, sobretudo religiões
da Índia) 26
Contribuições ulteriores à filosofia da
história
 Martin Heidegger (1889-1976)
- Diante do relativismo procura um esquema objetivo de conhecimento da história, mas este
também é histórico
- A filosofia da história encontra-se remetida ao problema da filosofia do conhecimento
- “A possibilidade de acesso à história baseia-se sobre a possibilidade segundo a qual
um presente se sabe em cada caso como verdadeiro. Este é o primeiro princípio de
toda hermenêutica”
- Fato fundamental do homem: o seu Da-sein, ser-no-mundo, ligado do ser-com
- O existencial é o cuidado, a dedicação
- Compreender é igual ao projetar uma possibilidade de ação
- O ser deve ser compreendido a partir do tempo e o existir é a determinação fundamental do
tempo, que é o horizonte do ser
- Não há o tempo; o tempo se faz, se temporaliza
- O cuidado antecipa as possibilidades, e isto é o futuro, o que não há ainda
- O homem tem sempre qualquer coisa diante de si (futuro), qualquer coisa atrás de si
(passado), mas depois retorna (presente)
- “O ser pode existir historicamente só porque é temporal no próprio fundamento, é
um ser para a morte” e, portanto, caracterizado pela angústia
- “Se Deus vive ou permanece morto, não se decide mediante a religiosidade dos homens, e
ainda menos mediante as aspirações teológicas da filosofia e da ciência natural. Se Deus é
Deus advém da constelação do ser. Até que não esperamos, pensando, isto que é, não 27
podemos jamais pertencer ao que será” (Conferência em Brema)
Correntes contemporâneas de
historiologia
 R. Bodei: a história é comparada a uma
“verdadeira narrativa” (com sua natureza
literária e retórica)
 R. Barthes: narração imaginária que se pode
encontrar na epopéia, no romance, no drama
 H. White: a estrada da história e decisivamente
entendida como “narração” e composta segundo
a estrutura própria de cada narração

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Correntes contemporâneas de
historiologia
 Filosofia analítica: pôs em questão a possibilidade de uma ciência da
história
 A.C. Danto: história da análise transcendental da linguagem narrativa;
não reprodução do passado, mas uma construção do histórico
 J.-F. Lyotard (1924-): as filosofias da história são méta-récits, isto
é, esquemas de organização retórico-narrativas dos relatos, que
representam a fábula da emancipação do sujeito humano em geral
ou de um povo ou de uma classe social
 G. Vattimo: “vê na idéia do fim da história a radical diferença entre o
moderno e o pós-moderno; um final que não diz respeito somente à
possibilidade de uma historiografia, mas os fundamentos para uma
história universal que se configure como curso unitário dos eventos; tal
êxito revela-se uma oportunidade de emancipação para o homem e para
o pensamento em direção de uma convivência inspirada na tolerância e
na compreensão da diferença, em consonância com a sua proposta de
pensamento fraco” (Mantovani)
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Correntes contemporâneas de
historiologia
 Paul Feyerabend (1924-1994), epistemólogo
- Crítica da absoluta objetividade do conhecimento
científico de K. Poppder, T. Kuhn, I. Lakatos
- Há muitas abordagens, muitos modos de raciocinar e
argumentas, de conhecer o mundo e a realidade e de
interagir com o Ser.
- Esta pluralidade epistemológica todavia não justifica
nem o relativismo nem uma ligação anti-científica, mas
consiste numa abertura à realidade compatível com a
variedade de valores e das sociedades humanas

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Correntes contemporâneas de
historiologia
 Niilismo
- Termo que se reflete a partir de Nietzsche na literatura, na linguística e na
filosofia da história
- Palavra de muitas nuances
- Os valores desvanecem, tudo parece esvaziar-se de sentido e significado
- Desconstrução (J. Derrida): a pesquisa do significado último (isto é, o
Absoluto) – característica da filosofia ocidental – é totalmente inútil
- Fides et Ratio 90: dentro de “um horizonte comum a todas as filosofias
que se despediram do sentido do ser” e o define e avalia como “a
recusa de qualquer fundamento e a negação de qualquer verdade
objetiva”
- FR 91: o tempo das certezas teria passado, um horizonte de qualquer
ausência de sentido, atrás do provisório e do fugaz
- É necessário continuar a buscar a verdade a respeito do real dos
eventos históricos
- O historiador quer alcançar os próprios eventos e estabelecer a verdade
dos fatos (Jos Jansens, 2007-2008)
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Conclusão geral
 Duplo compromisso do historiador: pesquisa
histórica e reflexão sobre a história
 Não identificar a história com uma teoria a priori
 Teoria tem sua importância em contato com os
fatos e deve encontrar confirmação nos eventos
históricos
 Os eventos históricos são mais fáceis de descrever
do que interpretar
 É mais importante colocar as perguntas certas do
que pretender ter as respostas a todos os quesitos
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Conclusão geral
 O historiador estuda a racionalidade e os
sentimentos dos comportamentos do ser humano,
 Tem-se a oportunidade de estudar e conhecer a
natureza humana, compreender e explicar suas
ações, de captar sua grandeza e responsabilidade,
de avaliar o previsível (natureza humana) e o
imprevisível (a liberdade), de relevar seus valores
culturais e religiosos
 O futuro da história também depende do homem,
dotado de liberdade e assinalado por limites
 O passado torna-se uma herança vivente, se não
mais nos pertence torna-se passado

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Conclusão geral
 Visão grega: tempo cíclico, eterno e imutável
 Visão cristã: tempo linear, com início e fim, com uma
sucessão e percurso, aberto à eternidade e em direção a ela
- A cronologia não coincide com o calendário, mas depende
dos eventos históricos que marcam os períodos
- Procura-se conhecer os nexos do presente com o passado e
o futuro
- A progressão histórica é ligada a muitos eventos, materiais
e espirituais, sociais, econômicos, políticos, liberdade
- Às vezes ligado às elites e personalidades de exceção
- O futuro consiste de hipóteses, não se metas fixadas
ideologicamente nem de “profecias religiosas”
- Uma palavra definitiva se pode dizer somente quando o
tempo foi cumprido
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Conclusão geral
 Quer-se saber por que são advindos os eventos
 Há uma só verdade que pode ser aproximada de
vários pontos de vista: teológico, de fé, racional
 Questão sempre presente: desarticulação entre o
plano divino de salvação e o conhecimento
humano
 O que crê sabe que se chega a um momento na
pesquisa onde se passa de um pensar filosófico-
histórico a uma reflexão de fé sobre o mistério da
vida humana
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Conclusão geral
 O significado da história, em que Deus e o homem
colaboram, revela-se em plenitude à luz da fé
 O ponto central da história humana é a pessoa de
Jesus Cristo. É Ele o centro do tempo.
 Ele vem perenemente e é presente na Igreja
 A história é sempre carregada de significado,
humano e divino
 As vias do Senhor são sempre mais variadas e
misteriosas do que podemos imaginar

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Conclusão geral
 Os cristãos são chamados a viver neste
mundo de tal modo a acolher a salvação
eterna
 Vivem o kairós da plena realização do Reino
de Deus
 Há um plano divino a realizar e acolher na
vida de cada homem e de todos
 O motor da história é o amor doador: “ama
e faz o que queres” (Agostinho)
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