Roda de conversa: A Voz e vivência das

mulheres do campo em Minas Gerais

Universidade de York –Inglaterra

09 de outubro de 2018

Maria Beatriz de Oliveira

 Minha atuação profissional e
militância no movimento de mulheres:
Atuação profissional: O Movimento do Graal no
Brasil
Militância em coletivos:
Articulação de mulheres do Campo
Rede nacional feminista de saúde.
 Na minha exposição abordarei 2 pontos:

1-Quem são estes movimentos e atuação com

enfoque na articulação mulheres do Campo;
2-Desafios enfrentados pelas mulheres e
movimentos e Importância de integrar ações;
O Movimento do Graal no Brasil
Parte de um movimento internacional de
mulheres;
As ações são com grupos de comunidades
urbanas e rurais, articulada em parcerias e
em rede com outros movimentos.
 A articulação mulheres do Campo
• Coletivo composto por 13 organizações e
Movimentos de mulheres que tem atuação com
mulheres rurais no estado de Minas Gerais.
• MST- o Movimento dos trabalhadores sem terra;
• MAB- Movimento dos atingidos por barragem;
• GT de mulheres da AMA -Articulação nacional de
agroecologia,
• Comissão estadual de trabalhadoras rurais.
• Movimento quilombolas
• Marcha mundial de mulheres e outros.
• Início em 2004: Ações articuladas entre os
movimentos de mulheres do campo
“ a abertura dada pelo governo Lula”
Objetivo:
As mulheres e movimentos incidir de forma coletiva
na reivindicação de Políticas públicas para mulheres
do campo.
 Os desafios enfrentados pelas mulheres e os,
movimentos / a importância de integrar ações.

• Formou-se um grupo com representações

diversas para acompanhar as políticas públicas do
MDA- Ministério do Desenvolvimento Agrário no
estado de Minas Gerais;
• Participação e protagonismo do movimento no
programa nacional de mutirão para
documentação das mulheres trabalhadoras rurais
em 2004;
• A partir daí 19 mil mulheres rurais passaram a
existir como cidadãs de direito e perante o
estado,
• Pautar com mais ênfase a destinação de
recursos para ações com as mulheres;
• Em 2015, entrega ao governo estadual da
pauta com 20 reivindicações do coletivo;
• Realização da primeira Feira das mulheres do
Campo Feminista e agroecológica e a garantia
de recurso para realização da feira em 2018;
• O Livro com a biografia de 12 agricultoras e
um kit de cartilhas para trabalho educativo
com crianças.
 Desafios
• O reconhecimento do que é produzido pelas
mulheres,a DAP- Declaração de aptidão do
Programa nacional da agricultura familiar;
• Falta de acesso a orientação e serviços
adequados, leva a muitos casos de morte
materna, câncer de mama e útero, aborto,
intoxicação por agrotóxicos, violência doméstica.
• A demarcação cultural do território de produção
e de propriedade X Território do cuidado.
• Os homens que tomam decisões com as
áreas de maior abrangência exemplo o
desmatamento de grandes áreas para cultivo,
para a pastagem dos animais;
• No âmbito do cuidado as mulheres são as
mais atingidas com as consequências em
relação a sua própria saúde e da família;
• As mulheres são detentoras da capacidade de
desenvolver em pequenos espaços as práticas
agroecológicas;tradição do cultivo e uso de
plantas medicinais;
 conclusão
• Trazer aqui a voz e vivencia das mulheres dos
movimentos e sociedade civil nos diferentes
contextos, retrata a importância e a necessidade
de ter espaços como este de debate, dialogo e
reflexão, com os múltiplos olhares e perspectivas
sobre um tema ou temas, possibilitando uma
compreensão mais efetiva com contribuições do
saber popular , movimentos sociais, acadêmica e
ciência, e principalmente o compromisso e
efetividade nas políticas públicas.
Maria Beatriz de Oliveira
oliveirabeatrizdeo@gmail.com
beatrizrede@yahoo.com.br

Obrigada!