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RELATÓRIO: CARBONATAÇÃO DO

CONCRETO

INTEGRANTES:

CAIO GUILHERME

IZAQUE BENTO

LUCAS NUNES

LUIZ PAULO

RODOLFO MAIA
SUMÁRIO
o INTRODUÇÃO
o OBJETIVOS
o MATERIAIS E MÉTODOS
o RESULTADOS
o CONCLUSÃO
o REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
 Segundo Corsini (2010), as fissuras são um tipo de dano a estruturas, que podem prejudicar
a estética das mesmas, sua durabilidade e nas características estruturais da obra, onde as
mesmas são originadas quando as tensões atuantes nos elementos estruturais superam as
capacidades resistentes da estrutura em questão.
As fissuras podem ser classificadas como ativas quando sua abertura aumenta com o tempo, e
em passiva quando a mesma não apresenta mais variação na sua abertura, podendo ser
causadas por recalques, deformações excessivas, cura deficiente, variações de temperatura,
entre outros.
Com base no exposto, é necessário que as especificações das normas, bem como todos os
cuidados possíveis na etapa de projeto, execução e utilização, sejam tomados para se elevar a
durabilidade da estrutura.
OBJETIVO
 O presente trabalho, tem por finalidade, observar o processo de desenvolvimento de uma
fissura, verificando se a mesma é ativa ou passiva, buscando identificar as prováveis causas da
mesmas e propor soluções para se sanar tal patologia, de forma que a mesma não venha a
surgir novamente.
MATERIAIS
 1,12g de Cimento Portland (vencido) com Moldes cilíndricos e soquete;
resistência a sulfato;
Desmoldante e papel higiênico;
 3,36g de Brita número 1;
Copo de Becker;
 2,24g de Areia com granulometria;
Balança com capacidade mínima de 1000g e
 Relação Água / Cimento de 0,6; precisão de 0,1g;
 Traço realizado na confecção do corpo de Forma metálica;
prova foi 1:2:3 (cimento, areia e brita);
Fenolftaleína;
Régua metálica.
Esclerômetro digital;
MÉTODOS
 Cálculo do traço;
 Confecção dos corpos de prova CP 01 e CP 02;
 Exposição dos corpos de prova ao ambiente (Bairro
Nações Unidas, Pau dos Ferros-RN) , CP 01 30 dias e CP
02 60 dias.
 Verificação da profundidade de carbonatação através
do indicador de Ph, fenolftaleína.
 Verificação da resistência a compressão com
esclerômetro.
RESULTADOS
CARBONATAÇÃO
CP 01 CP 02
Leitura Profundidade Unidade Leitura Profundidade Unidade

1 0.280940 cm 1 0.243894 cm

2 0.380681 cm 2 0.257087 cm

3 0.329182 cm 3 0.430957 cm

4 0.239123 cm 4 0.609736 cm

5 0.387515 cm 5 0.408518 cm

6 0.425119 cm 6 0.403635 cm

7 0.440922 cm 7 0.347306 cm

N Leituras Média SD Min Max


N Leituras Média SD Min Max

7 0,3859 0,1233 0,244 0,61


7 0,3548 0,0748 0,239 0,441
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
O CP 01 apresentou resistência de compressão característica inferior ao valor mínimo que o
esclerômetro fornece, com isso não foi possível estimar sua resistência a compressão. Para o
CP 02 os resultados são apresentados na tabela a baixo.

Ensaio Leitura do esclerômetro (Mpa) Resistencia a Compressão (MPA)

1 28 28

2 25 22

3 37 42
CONCLUSÃO
 Pode-se concluir que no referido trabalho, que o corpo de prova rompido no 30º dia
apresentou uma resistência à compressão abaixo do que o esclerômetro permite medir (15
Mpa), o que mostra que os materiais não apresentavam boa qualidade e além disso, o corpo de
prova continha vazios que causaram também está baixa resistência. Já o corpo de prova rompido
aos 60 dias apresentou uma resistência à compressão variada, onde em parte do concreto foi
obtido uma resistência inferior a 15 Mpa e em partes vizinhas 22 Mpa.
 Em relação a carbonatação, o CP rompido aos 30 dias apresentou um valor de 0,355 cm de
carbonatação, e o CP rompido aos 60 dias exibiu um valor de 0,386 cm, mostrando assim um
alto índice de carbonatação nos corpos de provas, esse problema provavelmente se dá pela
qualidade dos materiais usados para a fabricação do concreto, pela alta concentração de CO2 na
região, bem como a presença de vazios no concreto que favoreceram uma maior entrada de
CO2, acelerando o processo de carbonatação.
REFERÊNCIAS

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