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Gestão de Prestadores

Reunião de Trabalho
Cristiane Tavares– Assessoria Jurídica
• Direção única
• Descentralização das ações e
serviços públicos de saúde na
organização do SUS.
“A direção única também significa que nenhuma
das três esferas gestoras do sistema de saúde
poderá haver mais de um órgão, setor, ou ente
jurídico responsável institucionalmente pelo
Sistema Único de Saúde. Ele é dirigido, na esfera
federal (que, na maioria das vezes, tem atuação
nacional), pelo Ministério da Saúde; na estadual,
pela Secretaria de Estado de Saúde; e, na
municipal, pela Secretaria Municipal de Saúde ou
órgão equivalente. Se houver, na mesma esfera de
governo, autarquias, fundações ou outros órgãos
executando ações e serviços de saúde, todos
estarão vinculados à direção do SUS
correspondente.”
A Constituição Brasileira determina:
Art. 30. Compete aos Municípios:
(...)
VII - prestar, com a cooperação técnica
e financeira da União e do Estado,
serviços de atendimento à saúde da
população;
Assim, observamos, conforme dispositivo
constitucional que
“as instituições privadas poderão participar
de forma complementar do Sistema Único
de Saúde, segundo diretrizes deste,
mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos”.
CF art. 199, §1º.
Na Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de
1990, artigo 18, inciso X, é enunciada a
competência do Município para
celebrar contratos e convênios com
entidades prestadoras de serviços
privados de saúde, bem como a de
controlar e de avaliar sua execução.
No artigo 16, inciso XV, da Lei 8080/90,
existe a indicação da competência da
União para promover a
descentralização, para os Municípios
dos serviços e ações de saúde,
demandando normas de
descentralização.
O Pacto Pela Saúde, de 2006, trouxe, o Pacto
de Gestão, que estabeleceu as
responsabilidades de cada uma das três
esferas de governo de forma a diminuir as
competências concorrentes e a tornar mais
claro quem deve fazer o quê.
A RESOLUÇÃO CIT Nº 4, DE 19 DE JULHO
DE 2012, dispõe acerca da pactuação
tripartite acerca das regras relativas às
responsabilidades sanitárias no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), para fins de
transição entre os processos operacionais
do Pacto pela Saúde e a sistemática do
Contrato Organizativo da Ação Pública da
Saúde (COAP), e estabelece:
RESOLUÇÃO CIT Nº 4, DE 19 DE JULHO
DE 2012
Art. 3º A descentralização da gestão
dos prestadores de serviços públicos
ou privados, contratados ou
conveniados, deve ser pactuada na
Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
ou na Comissão Intergestores Regional
(CIR), ficando mantida a Declaração de
Comando Único até a assinatura do
COAP.
• Esses passos já foram adotados até
aqui.
• Publicação da Deliberação sobre a
Gestão dos Prestadores – com a
definição da competência
Cabe ao gestor do SUS definir as regras
de prestação do serviço no âmbito de
sua gestão. Cabe a ele escolher a forma
de pagamento: por produção (por
procedimento), por metas e indicadores
de qualidade, ou ainda o pagamento fixo
pré-produção ou pós-produção.
Os gestores municipais do SUS podem
regulamentar, a seu critério, as regras
de prestação de serviços sob sua
gestão.
As regras de prestação de serviços
devem estar claras nos editais e
contratos, os quais devem observar a
legislação aplicável, como a Lei de
Licitações e Contratos Administrativos,
e observados os casos de dispensa ou
inexigibilidade de licitação.
Quando tratamos de contratação de
serviços, é importante não perder de
vista um princípio do SUS, O DO
COMANDO ÚNICO, pelo qual cada
esfera de governo é autônoma e
soberana nas suas decisões e
atividades.
Quando o serviço requerido para o
atendimento da população estiver
localizado em outro Município, as
negociações para a prestação dos serviços
deverão ser efetivadas e formalizadas
exclusivamente entre os gestores
municipais.
• Portaria 3410/2013: Art. 24. A contratualização
poderá ser firmada, dentre outros, pelos seguintes
instrumentos:
I - Convênio: firmado entre o gestor do SUS com
entidades beneficentes sem fins lucrativos, conforme a
Portaria nº 1.034/GM/MS, de 5 de maio de 2010, e
com Empresas e Fundações Públicas;
II - Contrato Administrativo: firmado entre o gestor do
SUS e entidades públicas e privadas com ou sem fins
lucrativos, quando o objeto de contrato for compra de
ações e serviços de saúde, conforme a Portaria nº
1.034/GM/MS, de 2010;
III - Contrato de Gestão: firmado entre gestores do SUS
e a entidade privada sem fins lucrativos, qualificada
como Organização Social (OS), conforme Lei nº 9.637,
de 15 de maio de 1998;
IV - Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos (PCEP): é o
instrumento que se destina à formalização da relação entre
gestores do SUS quando estabelecimentos públicos de saúde
situados no território de um Município estão sob gerência de
determinada unidade federativa e gestão de outra, conforme a
Portaria nº 161/GM/MS, de 21 de janeiro de 2010;
V - Termo de Parceria: instrumento firmado entre o gestor do SUS e
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP),
conforme a Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999;
VI - Termo de Compromisso ou Contrato de Gestão: firmado entre o
gestor do SUS e o hospital sob sua gerência e gestão.
§ 1º As regras do PCEP não se aplicam aos hospitais universitários
federais, conforme a Portaria nº 161/GM/MS, de 2010.
§ 2º As alterações no instrumento de contratualização dar-seão
mediante assinatura das partes em termos próprios (Termo Aditivo,
Apostilamento ou outros) e publicação em Diário Oficial pelo gestor
contratante, conforme normativa de cada esfera de Governo.
Termo de Cooperação entre Entes
Públicos
O Termo de Cooperação entre Entes Públicos visa
normatizar a pactuação entre as diferentes esferas
de governo, município, estado e união, sobre o uso
de uma determinada unidade prestadora de serviços
de uma esfera de governo, que se encontra sob a
gestão de outra esfera, fixando as metas desse
acordo e determinando a elaboração de um plano
operativo.
Termo de Cooperação entre Entes
Públicos
O Termo de Cooperação entre Entes
Públicos (TCEP) é regulamentado pela
Portaria MS nº 161, de 21 de janeiro
de 2010 que dispõe sobre o art. 3º da
Portaria MS/GM nº 699, de 30 de
março de 2006, que versa sobre o
Termo de Cooperação entre Entes
Públicos.
• Portaria MS/GM nº 699, de 30 de março de
2006: Art. 3º O Termo de Cooperação entre
Entes Públicos, cujo conteúdo será pactuado
entre Ministério da Saúde, Conass e Conasems
em portaria específica, é destinado à
formalização da relação entre gestores
quando unidades públicas prestadoras de
serviço, situadas no território de um
município, estão sob gerência de determinada
esfera administrativa e gestão de outra.
• Portaria MS nº 161, de 21 de janeiro de 2010:
Art. 2º O Protocolo de Cooperação entre Entes
Públicos PCEP é o instrumento que se destina
à formalização da relação entre gestores do
Sistema Único de Saúde quando unidades
públicas de saúde, hospitalares e
ambulatoriais especializadas, situadas no
território de um Município, estão sob gerência
de determinada unidade federativa e gestão
de outra.
Como exemplo, podemos citar os
Hospitais da FHEMIG, quando situados
em municípios que não estão sob a
gestão do Estado.
• CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
• Este Protocolo tem por objeto formalizar a
prestação de serviços de saúde ao Sistema Único
de Saúde de xxx e a respectiva forma de repasse
do Fundo Municipal de Saúde de xxx à Fundação
Hospitalar de Minas Gerais dos serviços
prestados pelo Hospital xxxx na rede
regionalizada e hierarquizada de ações e serviços
de saúde, através da prestação de serviços de
saúde em caráter hospitalar, ambulatorial e apoio
diagnóstico e terapêutico aos usuários do SUS.
Nos PCEP deverão ser estabelecidas as seguintes
regras:
• A programação orçamentária da unidade;
• As metas físicas das unidades, os
atendimentos ambulatoriais, os atendimentos de
urgência e de emergência e dos serviços de apoio
diagnóstico e terapêutico, com os seus
quantitativos e fluxos de referência e contra
referência;
• Definição das metas de qualidade; e
• Descrição das atividades de aprimoramento e
aperfeiçoamento da gestão. PORTARIA Nº 161, DE
21 DE JANEIRO DE 2010.
Convênio
Convênio é a forma de ajuste entre o
Poder Público e as entidades públicas
ou privadas, para a realização de
objetivos de interesse comum,
mediante mútua colaboração, todos
querendo a mesma coisa, segundo
Maria Sylvia Di Pietro (2001).
Quando o objeto do ajuste for o
desenvolvimento de um objetivo e/ou
atividades comuns, o instrumento
legal a ser utilizado será o convênio e
sempre que o objeto do ajuste for
única e exclusivamente a compra de
serviços, o instrumento legal utilizado
será o contrato administrativo.
Contrato de Gestão
O Contrato de Gestão, conforme Helly Lopes
Meirelles (2003) não é um contrato
propriamente dito, pois não há interesses
contraditórios, é melhor conceituado como um
acordo de Direito Público. Sua finalidade básica
é possibilitar à Administração Pública fixar
metas e prazos de execução a serem cumpridos
pela entidade privada ou pelo ente da
administração indireta, a fim de permitir melhor
controle de resultados.
Contrato de Gestão
O contrato de gestão está previsto na
Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998,
como instrumento para estabelecer
um vínculo jurídico entre as
organizações sociais e a Administração
Pública, quando o objetivo do contrato
for a transferência da gestão de uma
instituição pública para a OS.
Termo de Compromisso
Termo de Compromisso : firmado entre o gestor
do SUS e o hospital sob sua gerência e gestão.
• Podem ser instituídas metas qualitativas e
quantitativas que deverão ser cumpridas pelo
hospital sob gestão municipal.
Contrato Administrativo
Contrato administrativo é o ajuste que
a Administração Pública firma com
uma entidade particular ou outra
entidade administrativa, para a
consecução de objetivos de interesse
público, nas condições estabelecidas
pela própria administração. (Helly
Lopes Meirelles,2003)
Contrato Administrativo
O contrato administrativo possui uma
característica que lhe é específica, a
exigência de uma licitação prévia, que
só será dispensável ou inexigível nos
casos expressamente previstos em lei.
Este tipo de instrumento é o mais
comum nos ajustes celebrados entre os
gestores e os prestadores do SUS.
LICITAÇÃO
A licitação é uma exigência constitucional
obrigatória para toda a Administração Pública,
prevista no art.37, XXI da CF/88 e estabelecida pela
Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, que visa a
regulamentar a contratação de bens e serviços pelo
Poder Público.
Exceções da Lei 8.666/93 - DISPENSA
O Art. 24 da Lei 8.666/93 prevê os casos em que a
licitação será dispensável, ou seja, os casos em que
será facultada à administração a realização ou não de
prévio processo licitatório.
A dispensa pode ocorrer em algumas situações, por
exemplo:
1- Quando o valor do objeto for baixo o suficiente
para que a soma anual da compra daquele serviço
não atinja os valores limites das modalidades de
licitação;
2- Quando a compra ocorrer em situações
excepcionais (urgência, emergência, guerra, etc.);
Exceções da Lei 8.666/93
INEXIGIBILIDADE
Prevista no art. 25 da Lei de Licitações, a
inexigibilidade de licitação ocorrerá quando houver
impossibilidade jurídica de se instalar competição
entre os eventuais contratantes, quer pela natureza
específica do negócio, quer pelos objetivos sociais
da administração. Não se pode pretender uma
proposta melhor, quando apenas um fornecedor
detém a propriedade do bem ou serviço objeto do
contrato. Assim, seria inútil licitar, já que não é
passível de competição por preço, qualidade ou
técnica.
Exceções da Lei 8.666/93
INEXIGIBILIDADE
Em questões de inviabilidade de
competição – INEXIGIBILIDADE – temos
o instituto chamado Credenciamento.
• O credenciamento é sistema por meio do qual a
Administração Pública convoca todos os interessados em
prestar serviços ou fornecer bens, para que, preenchendo
os requisitos necessários, credenciem-se junto ao órgão ou
entidade para executar o objeto quando convocados.
• Essa sistemática pressupõe a pluralidade de interessados e
a indeterminação do número exato de prestadores
suficientes para a adequada prestação do serviço e
adequado atendimento do interesse público, de forma que
quanto mais particulares tiverem interesse na execução do
objeto, melhor será atendido o interesse público.
• Assim, se não é possível limitar o número exato de
contratados necessários, mas há a necessidade de
contratar todos os interessados, não é possível estabelecer
competição entre os interessados em contratar com a
Administração Pública.
• A Administração promoverá chamamento público
para credenciamento quando restar comprovada
a inviabilidade de competição para a contratação
do objeto pretendido.
• Assim, confirmado que a demanda será melhor
atendida pela contratação do maior número de
interessados possível, será legítima a instauração
do credenciamento.
• Para tanto, deverá ser publicado edital de
chamamento público o qual definirá o objeto a
ser executado, os requisitos de habilitação e
especificações técnicas indispensáveis a serem
analisados, fixará o preço e estabelecerá os
critérios para convocação dos credenciados.
O Edital de Chamada Pública visa a informar, a todos
os prestadores de uma determinada base territorial,
o interesse em contratar serviços de saúde,
estipulando o preço a ser pago por serviço, sempre
tendo como referência a Tabela de Procedimentos do
SUS.
Os prestadores que comparecerem à Chamada
Pública e comprovarem as aptidões necessárias farão
parte de um Banco de Prestadores, ao qual os
gestores recorrerão segundo suas necessidades.
Para a implantação do Banco de Prestadores, os
gestores do SUS deverão instituir uma série de
procedimentos, visando a cadastrar todas as
unidades de prestação de saúde interessadas em
registrar seus serviços, a saber:
Chamada Pública
1. Constatação e elaboração do Processo de Inexigibilidade de
Licitação;
2. Fixação da Tabela a ser praticada;
3. Elaboração de Edital de Chamada Pública, que disponha
sobre as normas e os requisitos operacionais das unidades de
saúde, para a prestação de serviços complementares ao SUS,
bem como os serviços a serem contratados e a forma de sua
prestação, a saber:
• Modelos dos contratos que se almeja firmar;
• Planilhas de programação de compra de serviços de saúde;
• Critérios para a Classificação dos Prestadores;
• Exigência de cadastro no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde;
Chamada Pública
• Alvará de licença de funcionamento atualizado;
• Alvará sanitário;
• Certidões negativas de débito estadual, municipal e federal;
• Contrato social e ata da reunião que o aprovou;
• Se for o caso, comprovação de cumprimento dos requisitos
da filantropia;
• Comprovação de que o dirigente não ocupa cargo dentro
do Sistema Único de Saúde;
• Circular da Secretaria Municipal, dirigida a todos os
prestadores de serviços de saúde, divulgando todo o
processo (esta divulgação deve ser realizada também pelos
meios de comunicação como rádio e jornais locais).
Chamada Pública
Os critérios de avaliação contidos no Edital de Chamada
Pública deverão ser exaustivamente descritos e explicados,
para que não restem dúvidas por parte dos prestadores. A
classificação poderá adotar como critério pareceres
elaborados pela Vigilância Sanitária, além de indicadores
tradicionais de aferição qualitativa dos serviços. Dentre
outros indicadores que cada gestor poderá incluir, as
unidades e os serviços de saúde a serem contratados
deverão apresentar:
• a) Avaliação obtida no Programa Nacional de Avaliação
dos Serviços de Saúde (PNASS);
• b) Indicadores clássicos de produtividade: Taxa de
Ocupação; Tempo Médio de Permanência, Número de
Saídas Hospitalares, Taxa de Mortalidade Institucional;
Taxa de Cesárea; Taxa de Infecção Hospitalar;
Chamada Pública
c) Número de crianças com menos de 2 kg e mais de 1
kg com sobrevivência; mortalidade materna; mortalidade
por diabetes; resolutividade em infarto agudo do
miocárdio; sobrevida na UTI, segundo escalas de avaliação;
d) Produção de cirurgias ambulatoriais, de pacientes
em hospitais dia;
e) Cirurgias disponíveis, número de médicos
contratados, número de especialidades disponíveis, exames
realizados;
f) Avaliação de protocolos clínicos (protocolos de
atendimento no Hospital);
g) Taxa de óbitos hospitalares;
h) Critérios territoriais e de localização;
i) Existência de sistema de apropriação de custos.
Credenciamento
Outro exemplo, a própria Secretaria de Estado de Saúde de
Minas Gerais (SES) adotou o referido sistema, constando no
seu “Aviso de Credenciamento”, in verbis:
“3 – DO CREDENCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
3.1 – De acordo com o art. 199 da Constituição Federal, as
instituições privadas poderão participar de forma
complementar do Sistema Único de Saúde/SUS, segundo suas
diretrizes e mediante contrato de direito público, tendo
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
3.2 – O credenciamento de serviços ambulatoriais e
hospitalares de saúde no Município deverá atender as
especificações e as condições especiais, segundo as normas
de vigilância sanitária.
Credenciamento
(...)3.3 – A prioridade do credenciamento será
daquele prestador que mais atender ao interesse
público e que ofertar ao SUS o maior número de
especialidades e , em cada uma destas, a
totalidade do elenco de procedimentos que a
compõe.
3.4 – As unidades contratadas deverão atuar em
conformidade com os programas, metas e
indicadores determinados pelo Ministério da
Saúde e Secretaria de Estado de Saúde, atuais e
futuros.
Credenciamento
(...) 6 – DOS CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO
6.1 – Apresentar toda a documentação exigida
pela Lei Federal 8.666/93 e Decreto 44.431/06,
completa e regular.
6.2 – Ter a qualificação exigida pelas normas do
SUS (VISA e Portarias do Ministério da Saúde).
6.3 – Ser, de preferência, entidade filantrópica ou
sem fins lucrativos, segundo o parágrafo primeiro
do art. 199 da Constituição Federal /1998.”
Portaria 2567/2016
• Art. 6º O credenciamento das entidades privadas
prestadoras de serviços de saúde obedecerá às
seguintes etapas:
• I - chamamento público, com a publicação de edital e
respectivo regulamento;
• II - inscrição;
• III - cadastro (Certificado de Registro Cadastral - CRC)
das entidades interessadas;
• IV - habilitação;
• V - assinatura do termo contratual; e
• VI - publicação do extrato do contrato no Diário Oficial
do ente contratante ou jornal local de grande
circulação.
• Art. 7º Os requisitos para o credenciamento devem estar
previstos no respectivo regulamento, garantindo-se isonomia
entre os interessados dispostos a contratar pelos valores
definidos pelo SUS, constantes, obrigatoriamente, no edital.
• Art. 8º O registro de dados cadastrais para credenciamento
estará permanentemente aberto a futuros interessados,
estabelecidos limites temporais para as contratações.
• Art. 9º O edital e o respectivo regulamento do chamamento
público deverão ser disponibilizados no Diário Oficial
correspondente, em jornais de grande circulação e por meios
eletrônicos, contendo o prazo de inscrição.
• Art. 10. O ente contratante deverá acompanhar todo o
processo de credenciamento, podendo designar comissão
especial para este fim.
• Art. 11. No caso de contratação por inexigibilidade de
licitação, como condição de eficácia dos atos, o gestor do SUS
deverá publicar extrato da contratação na imprensa oficial, no
prazo de 5 (cinco) dias, por força do que dispõe o art. 26 da
Lei nº 8.666, de 1993.
Entidades Filantrópicas e Sem Fins
Lucrativos

A Constituição Federal, em seu art. 199, §1º e a


Lei Orgânica da Saúde, em seu art. 25, preveem
que as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos têm preferência para participar de
forma complementar no Sistema Único de Saúde.
Modelo de Contrato Administrativo
Preâmbulo....
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO
Este Contrato tem como objetivo a prestação de
serviços de saúde pelo CONTRATADO ao Sistema
Único de Saúde – SUS, em caráter hospitalar,
ambulatorial, apoio diagnóstico e terapêutico e em
caráter eletivo e urgência/emergência, visando a
garantia da atenção integral á saúde dos
munícipes, de acordo com as pactuações, contidas
neste termo.
Modelo de Contrato Administrativo
Parágrafo Único – É parte integrante
deste contrato de serviços, Anexo I –
Plano Operativo Anual/POA, o Anexo II
– Planilhas de Detalhamento dos
procedimentos Ambulatoriais e
Hospitalares.
Modelo de Contrato Administrativo
CLÁUSULA xxxx DAS HIPÓTESES DE
ADITAMENTO
Fica estabelecido que os reajustes referentes aos
valores de remuneração dos procedimentos
contratados, segundo definição nos normativos
federais e estaduais, será realizado
unilateralmente, mediante apostilamento,
observadas as disposições do §8º do art. 57 que
também constará do processo, observada a
ordem de datas, de forma a possibilitar
transparência e compreensão dos registros.
Modelo de Contrato Administrativo
Parágrafo único – Qualquer alteração
não contemplada no “caput” ensejará
a edição do respectivo Termo Aditivo,
porém, constarão do processo de
contratação, para fins de controle a
cópia da legislação – base legal – além
de eventuais outro(s) documento(s)
que respaldem o reajuste.
Modelo de Contrato Administrativo
CLÁUSULA xxx– DAS CONDIÇÕES GERAIS
Na execução do presente Contrato, as partes
deverão observar as seguintes condições gerais:
I. o acesso ao SUS se faz preferencialmente pelas
unidades básicas de saúde, ressalvadas as situações
de urgência e emergência, em conformidade com o
Protocolo Manchester;
II. o encaminhamento e atendimento do usuário
deverá ser feito de acordo com as regras
estabelecidas para a referência e contra-referência,
ressalvadas as situações de urgência e emergência,
em conformidade com o Protocolo Manchester;
Modelo de Contrato Administrativo
III. a gratuidade das ações e dos serviços de saúde
executados no âmbito deste Contrato sem ônus
para o usuário em hipótese alguma, considerando
a capacidade instalada e com o corpo técnico-
administrativo inscrito no Cadastro de
profissionais disponibilizados no Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
Modelo de Contrato Administrativo
IV. a prescrição de medicamentos para uso ambulatorial deverá
prioritariamente manter consonância com a Relação Nacional de
Medicamentos e a Comissão de Farmácia e Terapêutica pelo Comitê
Municipal e/ou adotar o uso de medicamentos genéricos de acordo com
o padrão RENAME, de acordo com normas específicas do Ministério da
Saúde, admitindo-se a hipótese de uso de medicamento não constante
da mencionada relação desde que comprovada a necessidade;
V. o atendimento deverá ser humanizado, de acordo com a Política
Nacional de Humanização – PNH do MS, mantendo a observância
integral dos protocolos técnicos de atendimento e regulamentos
estabelecidos pelo Ministério da Saúde e demais gestores do SUS,
excetuando-se os protocolos previstos em projetos de pesquisa e
situações especiais, quando o quadro clínico do paciente necessitar de
medidas que extrapolem o previsto;
VI. o estabelecimento de metas e indicadores de qualidade para todas
as atividades de saúde decorrentes deste contrato, conforme Plano
Operativo;
Modelo de Contrato Administrativo
VII. atuar no desenvolvimento do programa de Atenção
às Urgências e Emergências;
VII. atuar no desenvolvimento do Programa de
Fortalecimento Hospitalar – PRO HOSP;
IX. utilizar hemocomponentes e hemoderivados da
Fundação Hemominas, conforme preconiza a Portaria
nº 1737, de 19 de agosto de 2004;
X. observar integralmente os protocolos técnicos de
atendimento e regulamentos estabelecidos pelo
Ministério da Saúde e pelos gestores estadual e
municipal do SUS, nas suas esferas de atribuições;
Modelo de Contrato Administrativo
CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES
São obrigações comuns das partes:
a) promover alterações necessárias no Plano Operativo Anual,
sempre que a variação das metas físicas e consequentemente o valor
global mensal ficar além ou aquém dos limites citados neste contrato,
desde que haja recurso financeiro para os ajustes necessários e
pactuação entre as partes;
b) elaboração de protocolo técnicos e de encaminhamento para as
ações de saúde;
c) elaboração do Plano Operativo Anual de metas quantitativas e
qualitativas de acordo com a capacidade instalada da CONTRATADA,
Programação Pactuada e Integrada Assistencial(PPI) e vazios
assistenciais, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias ao
término do período de 12 (doze) meses para negociação entre as
partes;
Modelo de Contrato Administrativo
d) aprimoramento da atenção à saúde.
e) garantir a obrigatoriedade do cumprimento da
prestação de serviços SUS pelos os profissionais de
saúde, em especial dos médicos, prestadores de
ações e serviços de saúde na unidade, em face da
utilização dos recursos, equipamentos e insumos
adquiridos por recursos públicos.
f) cumprir as condições especificadas no Plano
Operativo Anual, parte integrante deste Contrato, e
no Anexo II da Portaria GM/MS nº3410 de 30 de
janeiro de 2013
Modelo de Contrato Administrativo
I – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
Constituem ainda deveres da CONTRATADA os
procedimentos e atitudes abaixo descritas:
a) manter sempre atualizado o prontuário médico dos
pacientes e o arquivo médico, pelo prazo mínimo previsto na
legislação, ressalvados outros os prazos previstos em lei;
b) não utilizar, nem permitir que terceiros utilizem o
paciente para fins de experimentação, sem autorização e
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, conforme art.
Resolução nº466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.
c) atender os pacientes com dignidade e respeito de modo
universal e igualitário, mantendo-se sempre a qualidade na
prestação de serviços;
Modelo de Contrato Administrativo
d) afixar aviso, em local visível em todas as entradas de
público externo ou salas de espera de atendimento aos
pacientes do SUS, de sua condição de entidade
integrante do SUS e da gratuidade dos serviços
prestados nessa condição;
e) justificar à SMS, ao paciente, ou seu representante,
por escrito, as razões técnicas alegadas quando da
decisão da não realização de qualquer ato profissional
necessário à execução dos procedimentos neste
contrato;
f) garantir visita ampliada ao paciente do SUS internado
quando couber;
Modelo de Contrato Administrativo
g) esclarecer aos pacientes sobre seus direitos e
assuntos pertinentes aos serviços oferecidos;
h) respeitar a decisão do paciente ao consentir ou
recusar prestação de serviços de saúde, salvo nos
casos de iminente perigo de morte ou obrigação
legal;
i) garantir a confidencialidade e confiabilidade dos
dados e informações dos pacientes;
j) assegurar aos pacientes o direito de serem
assistidos religiosa e espiritualmente respeitada a
crença religiosa dos mesmos;
Plano Operativo
O Plano Operativo deverá acompanhar todos os
ajustes realizados entre a administração pública e o
setor privado.
Pode, também, ser utilizado pelo gestor na rede
própria, para diagnosticar a capacidade instalada,
organizar a rede e, assim, demonstrar a real
necessidade de contratação de serviços para fins de
complementação da mesma. Recomenda-se, portanto,
utilizar o Plano Operativo para definição de metas
quantitativas e/ou qualitativas dos hospitais públicos e
demais estabelecimentos de saúde, integrantes da
rede própria.
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS E
REQUISITOS CONTRATUAIS
A Lei n° 8.666/93 determina as regras para a
contratação de serviços no âmbito da administração
pública. As cláusulas essenciais ou necessárias são
relativas ao objeto e seus elementos característicos; ao
regime de execução; ao preço e às condições de
pagamento; à vigência do contrato; ao reajuste dos
preços (se houver); à citação da dotação orçamentária,
com a indicação da classificação funcional e da
categoria econômica; aos direitos e responsabilidades
das partes; às penalidades cabíveis, bem como os
valores das multas; ao sistema de fiscalização e
supervisão; ao direito da administração pública de
rescindir unilateralmente o contrato; aos motivos para
alterar o contrato; à legislação aplicável;
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS E
REQUISITOS CONTRATUAIS
Segundo o artigo 55 da Lei nº 8.666/93, é necessário que
todos os contratos firmados entre os gestores públicos da
saúde e os prestadores de serviços contenham as seguintes
cláusulas:
a. objeto: contendo as especificações, inclusive quanto à
quantidade a ser contratada, de forma clara e sucinta;
b. regime de execução dos serviços: discriminando, por
exemplo, a espécie de internação, incluindo UT; a assistência
exigida; o tipo de acomodação das consultas, dos exames,
das terapias, dos casos de urgência e de emergência, das
internações eletivas e outras situações pertinentes aos
serviços contratados; os critérios de avaliação e de controle;
a gratuidade dos serviços; a proibição de cobrança de valores
complementares; os acréscimos e/ou supressões de serviços
contratados até os limites fixados em lei;
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS E
REQUISITOS CONTRATUAIS
c. previsão do preço e suas condições de pagamento;
os critérios desse pagamento; a data base e a
periodicidade do reajuste de preços; os critérios de
atualização monetária entre a data do adimplemento
das obrigações e a do efetivo pagamento;
d. previsão dos prazos de início e de final da prestação
de serviços;
e. crédito pelo qual correrá a despesa, com a sua
classificação funcional/programática e da categoria
econômica;
f. previsão das obrigações e das responsabilidades das
partes, as penalidades cabíveis e os valores de multas;
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS E
REQUISITOS CONTRATUAIS
g. casos de rescisão;
h. reconhecimento dos direitos da Administração, em
caso de rescisão administrativa (no caso de inexecução
total ou parcial do contrato);
i. vinculação ao Edital de Chamada Pública;
j. legislação aplicável à execução do contrato,
especialmente aos casos omissos;
k. obrigação do contratado de manter, durante toda
execução do contrato, em compatibilidade com as
obrigações por ele assumidas, todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na Chamada Pública.
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
As cláusulas obrigatórias devem prever:
1) A obrigatoriedade de o prestador manter
cadastro dos usuários, assim como prontuários, que
permitam o acompanhamento, o controle e a
supervisão dos serviços;
2) O compromisso de o órgão ou entidade
executora apresentar, na periodicidade ajustada,
relatórios de atendimento e outros documentos
comprobatórios da execução dos serviços
efetivamente prestados ou colocados à disposição;
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
3) A obrigatoriedade que, em internações de
crianças, adolescentes e pessoas com mais de 60
anos, será assegurada a presença de
acompanhante, em tempo integral, podendo a
contratada acrescer à conta hospitalar as diárias do
acompanhante, correspondentes a alojamento e
alimentação, conforme portarias do Ministério da
Saúde;
4) Permitir, respeitada a rotina do serviço, visita
diária a pacientes do SUS internados, por período
mínimo de 2 (duas) horas;
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
5) A possibilidade de atualização dos valores por
ato da Administração ou por atualização dos
valores da Tabela SUS;
6) A obrigatoriedade de o órgão ou entidade
executora manter registros contábeis
específicos, para fins de acompanhamento e de
avaliação dos recursos obtidos com o programa;
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
7) A possibilidade de rescisão ou denúncia,
quando os serviços não forem executados de
acordo com o contrato ou convênio, no caso de
descumprimento de qualquer das cláusulas
pactuadas;
8) Os valores das multas.
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
Nos contratos e convênios de prestação de
serviços de assistência à saúde, celebrados com
entidades filantrópicas, privadas sem fins
lucrativos, com fins lucrativos e organizações
sociais, o Estado e o Município deverão
estabelecer, além das cláusulas necessárias de
que trata a legislação pertinente e outras
decorrentes da especificidade das ações de
assistência à saúde, a sua relevância pública e as
políticas e diretrizes do Ministério da Saúde.
Portaria 2567/2016: Dispõe sobre a participação
complementar da iniciativa privada na execução
de ações e serviços de saúde e o
credenciamento de prestadores de serviços de
saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 4º A instituição privada com a qual a Administração
Pública celebrará contrato deverá:
I - estar registrada no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES);
II - submeter-se a avaliações sistemáticas pela gestão
do SUS;
III - submeter-se à regulação instituída pelo gestor;
IV - obrigar-se a apresentar, sempre que solicitado,
relatórios de atividade que demonstrem, quantitativa e
qualitativamente, o atendimento do objeto pactuado
com o ente federativo contratante;
V - submeter-se ao Sistema Nacional de Auditoria
(SNA) e seus componentes, no âmbito do SUS,
apresentando toda documentação necessária,
quando solicitado;
VI - assegurar a veracidade das informações
prestadas ao SUS;
VII - cumprir todas as normas relativas à
preservação do meio ambiente; e
VIII - preencher os campos referentes ao contrato
no Sistema de Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
• Art. 5º A contratação complementar dos
prestadores de serviços de saúde se dará nos
termos da Lei nº 8.666, de 1993.
• § 1º Desde que justificado pelo gestor
competente, será admitido o credenciamento
formal das entidades privadas nas hipóteses
em que houver necessidade de um maior
número de prestadores para o mesmo objeto
e a competição entre eles for inviável.
• § 2º No caso do § 1º, serão aplicadas as regras
da inexigibilidade de licitação, nos termos do
art. 25, "caput", da Leiº 8.666, de 1993.
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
• Para efeito da remuneração dos serviços
contratados, deverá ser referência a Tabela de
Procedimentos do SUS;
• Em conformidade ao art. 26, §2º, da Lei
8080/90, os serviços contratados submeter-se-ão
às normas emanadas pelo Sistema Único de
Saúde;
• Identificação do estabelecimento
contratado, também pelo código do CNES.
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
• Cláusulas dispondo sobre a Câmara de
Compensação – Deliberação CIB SUS/MG.
1024/2011: Dispõe sobre os procedimentos,
normas e critérios para apuração do
extrapolamento das internações de Média e
Alta Complexidade.
• O prestador deverá obedecer as regras
indicadas na Deliberação CIB SUS/MG.
1024/2011.
• Cláusulas dispondo sobre o FAEC: valores
estimados – valor pós fixado será composto por
recursos referentes ao FUNDO DE AÇÕES
ESTRATÉGICAS DE COMPENSAÇÃO e de alta
complexidade, vinculados aos valores aprovados
no processamento da produção, e compatíveis
com os recursos disponíveis na PPI.

• Cláusulas dispondo sobre a Obrigação emissão


nota fiscal pelo prestador;

• Cláusulas dispondo sobre o Desconto e deduções


de empréstimos consignados do prestador;
• Art.14 da Portaria 3410/2013:
Art. 14. Todos os recursos públicos de custeio e
investimento que compõem o orçamento do
hospital serão informados no instrumento formal
de contratualização, com identificação das
respectivas fontes, quais sejam, federal, estadual,
distrital ou municipal.
Parágrafo único. No instrumento formal de
contratualização será informado, ainda, o valor
estimado relativo às renúncias e isenções fiscais e
subvenções de qualquer natureza na hipótese de
contratualização com hospitais privados sem fins
lucrativos.
• Art.21 da Portaria 3410/2013:
Art. 21. A contratualização será formalizada por meio de
instrumento celebrado entre o gestor do SUS contratante
e o prestador hospitalar sob sua gestão, com a definição
das regras contratuais, do estabelecimento de metas,
indicadores de acompanhamento e dos recursos
financeiros da atenção hospitalar.
Parágrafo único. Para fins da contratualização hospitalar,
recomenda-se que todos os instrumentos formais de
contratualização que envolvam a prestação de ações e
serviços de saúde em um mesmo estabelecimento sejam
celebrados pelo gestor público de saúde do respectivo
ente federado contratante, mesmo havendo a oferta e
cofianciamento de ações e serviços por outro ente
federado.
• Prestador – um único contrato: todos os
repasses financeiros devem constar neste
instrumento.
OBRIGADA!
Cristiane Tavares – Assessoria Jurídica

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