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Contratações de empresas

prestadoras de serviços
terceirizados.
Planilha de Custo
de mão de obra de contrato
de serviços terceirizados de
telefonista.
(1, 2)
I – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
(Conforme Instrução Normativa n.º 02/2008 SLTI/MPOG)
Discriminação dos Serviços (dados referentes à contratação)

Data de apresentação da proposta


A xx/xx/xxxx
Município/UF
B xxxx/xx
Ano da CCT, ACT ou SND (deve-se especificar
C qual deles) (3) 2014
D Numero de meses de execução contratual 12
Identificação do Serviço

Qt. de
Tipo Unidade de Medida (UM) empregado

(em função da
UM)
xxxx xxxx 2
I –A
Dados complementares para composição dos custos
referente à mão de obra (4)
Tipo de serviço (mesmo serviço com
1
características distintas) * xxxx
Salário Normativo da Categoria
2
Profissional (para um empregado) [R$] 895,000
Valor unitário da passagem do ônibus
2.1
urbano [R$] 2,000
Quantidade diária de passagem utilizada
2.2
pelo empregado 2
Quantidade média de dias trabalhados
2.3
no mês pelo empregado 22
Categoria profissional (vinculada à
3
execução contratual) * Telefonista
4 Data base da categoria 1º de JAN
COMPOSIÇÃO DA
MÓDULO REMUNERAÇÃO (5) % Valor Memória Fundamento
1 (R$) de Cálculo
Salário Base [o da CCT ou 100% do valor do Salário Salário definido na CCT firmada entre os Sindics. Dos
A
Normativo] da categoria (R$ 895,000) Empregados... e das Empresas...
100,000 895,000
Adicional de
B - [30% do salário normativo
periculosidade (5.1) 0,000 0,000
Adicional de
C - 40%, 20% ou 10% sobre o salário mínimo
insalubridade (5.1) 0,000 0,000
[20% do salário normativo – para trabalho realizado
D Adicional noturno - no intervalo entre as 22h e as 5h – sendo que 1h
equivale 00:52:30h]
0,000 0,000
Hora noturna adicional
E (5.2) - [50% e 100%? – equivale à hora extra noturna]
0,000 0,000
Adicional de Hora Extra [50% quando de 2ª a sábado e 100% no domingo e
F (5.2) -
0,000 0,000 feriado]

Valor adicional a ser pago no caso de o empregado


não gozar o período para repouso ou alimentação
G Intervalo Intrajornada -
quando desempenha trabalho contínuo superior a 6
horas).
0,000 0,000
BENEFÍCIOS MENSAIS E DIÁRIOS (6)
MÓDULO % Valor Memória Fundamento
2 (R$) de Cálculo

R$ 2,00 x 2 (quantidade diá-ria) x 22 (quan- Obrigação legal imposta ao empregador. Vale transporte
A Auxílio Transporte (7) 0,000 88,000 calculado sobre o valor da passagem do transporte coletivo
tidade mensal)
urbano de Mossoró: R$ 2,00, considerando-se dois vales
diários durante vinte e dois dias mensais.
Auxílio alimentação (Vales, cesta básica
B Não previsto nesta CCT. Não é obrigação legal. Deve estar previsto na CCT.
etc.) (8) 0,000 0,000
Assistência médico-odontológica e
C Não previsto nesta CCT. Não é obrigação legal. Deve estar previsto na CCT.
familiar (Plano de Saúde) (8)
0,000 0,000
Verba indenizatória instituída, a ser paga porque a empresa
que tem pelo menos 30 empregadas não consegue
D Auxílio creche (8) Não previsto nesta CCT.
disponibilizar uma creche, prevista no artigo 389 da CLT.
Deve estar previsto na CCT.
0,000 0,000
Seguro de vida, invalidez e funeral (Na Não é obrigação legal, exceto para a categoria dos
E Nesta CCT consta o valor de até R$ 5,00.
CCT consta até R$ 5,00) (8) vigilantes. Deve estar previsto na CCT.
0,000 5,000
F Assiduidade/pontualidade 0,000 0,000 Não previsto nesta CCT. -
G Outros (especificar) 0,000 0,000 Não previsto nesta CCT. -
Desconto legal sobre Transporte (máximo
Participação do em-pregado, conforme Lei n.º 7.418/85,
H de 6% sobre a remuneração ou sobre o 6,000 53,700 6% x R$ 825,00
regu-lamentada pelo De-creto n.º 95.247/87, valor este
salário base??)
correspon-dente a 6% do salário base da categoria.
Desconto legal sobre Alimentação
I (máximo de 20% sobre a remuneração ou - -
sobre o salário base??)
0,000 0,000
Soma dos itens A a G menos a soma dos
Total de Benefícios Mensais e Diários 39,300
itens H e I
(9)
MÓDULO INSUMOS DIVERSOS % Valor Memória Fundamento
3 (R$) de Cálculo
Realizar pesquisa de preços para calcular
Há previsão no Termo de os custos estimados que a contratada
A Uniformes (10) 0,000 20,000 aleatório
Referência. terá com o fornecimento de uniformes
aos seus empregados.
Realizar pesquisa de preços para calcular
Não há previsão no Termo de
B Materiais (10) 0,000 0,000 os custos estimados que a contratada
Referência.
terá com o fornecimento de materiais.
Realizar pesquisa de preços para calcular
os custos estimados que a contratada
terá com o fornecimento de materiais.
Observar o valor de depreciação do
equipamento, pois ele é que será
Não há previsão no Termo de
C Equipamentos (10) 0,000 0,000 cobrado pela empresa. Calcular cerca de
Referência.
20% do valor original. O resultado será
dividido pelo n.º de trabalhadores do
contrato. E o novo resultado será
dividido por 12, para se chegar a um
valor mensal.
Não há previsão no Termo de
D Diárias 0,000 0,000 -
Referência.
Não há previsão no Termo de
E Outros (especificar) * (11) 0,000 0,000 -
Referência.
Total Insumos Diversos 20,000 Soma dos itens A a E
MÓDULO ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS (12)
4

Encargos previdenciários e
Submódulo FGTS (13) % Valor Memória Fundamento
4.1 (R$) de Cálculo
A INSS 20,000 179,000 - Inciso I do artigo 22 da Lei n.º 8.212/91. fixo
B SESI ou SESC 1,500 13,425 - Artigo 3º da Lei n.º 8.036/90. fixo
C SENAI ou SENAC 1,000 8,950 - Decreto n.º 2.318/86. fixo
D INCRA 0,200 1,790 - Lei n.º 7.787/89 e Decreto-Lei n.º 1.146/70. fixo
E Salário Educação 2,500 22,375 - Inciso I do artigo 3º do Decreto n.º 87.043/82. fixo

Artigo 15 da Lei nº. 8.036/90 e inciso III do artigo 7.º da


F FGTS e Contribuição Social 8,000 71,600 - fixo
CF. (Lei Complementar n.º 110, de 2001 ??!!)

RAT x FAP, em que:


RAT = 1% [risco leve] ou 2% [risco médio] ou, no
Seguro Acidente do Trabalho máximo, 3% [risco grave] (qual a Classificação Nacional
RAT x FAP =
(SAT = RAT x FAP). Incide de Atividade Econô-mica desta prestação de serviço,
G 6,000 53,700 3% x 2,00 = 6,00 (SAT = 1, 2 ou 3% e FAP = máximo
sobre a remuneração ou sobre será a 6190-6/99??); e FAP = variação entre 0,5000% e,
0,5 a 2)
o salário base? (13.1) no máximo, 2,0000%). Conforme Decreto n.º 6.957/09.
Para o valor da RAT, ver Caged; para do FAP, tabela de
regul (?) da Previdência.

Art. 8.º da Lei n.º 8.029/90 e Lei n.º 8.154/90. A


contribuição varia de 0,3% a 0,6%. As prestadoras de
H SEBRAE 0,600 5,370 - fixo
serviço são usualmente enquadradas no código FPAS
515, cuja alíquota é de 0,6%.
Total de Encargos
39,800 356,210
Previdenciários e FGTS Soma dos itens A a H
13º Salário e Adicional
Submódulo de Férias % Valor Memória Fundamento
4.2 (R$) de Cálculo

O Acórdão TCU n.º 1753/2008 ensinam


que: 1 mês/12 meses anuais x 100% de
A 13 º Salário 8,333 74,580 frequência anual estimada resulta em Inciso VIII do artigo 7.º da CF. fixo
8,333%. Já a Resolução n.º 98/2009
calcula que: 5/56 x 100% = 8,929%.

Para o Acórdão TCU n.º 1753, de 2008 –


B Adicional de Férias 2,778 24,863 1/3 x 1/12 x 100% = 2,778%. Já para a Inciso XVII do artigo 7.º da CF. fixo
Resolução n.º 98/2009 – 1/3 x 5/56 x
100% = 2,976%. Também, um terço da
porcentagem do 13.º Salário resulta
em 2,778.

Subtotal 11,111 99,444


Soma dos itens A e B
Incidência do submódulo
C 4.1 sobre o submódulo 4,422 39,579
4.2 39,800% x 11,110% -
Total 13º Salário e
15,533 139,023
Adicional de Férias Soma dos itens A a C
Submódulo Afastamento Maternidade % Valor Memória Fundamento
4.3 (R$) de Cálculo

O benefício da Licença Maternidade está


previsto na CF: artigos 6.º, 7.º, inciso XVIII, 201,
inciso II, e 203, inciso I. Está também
regulamentado na Lei Ordinária Federal n.º
8.123/91, artigos 71 a 73. A Licença Maternidade
tem duração de 120 dias. Assim, estima-se que
2% dos empregados usufruam 4 meses de
[(4 x 8,333%) + (4 x 2,778)] / 12 meses] x licença por ano. (Máximo de 0,074%. Valor –
A Afastamento Maternidade 0,074 0,663 máximo
2% variável – a ser provisionado pela empresa,
sendo que o risco da incidência compete apenas
a ela, já que não é possível prever a quantidade
de profissionais que ficarão grávidas,
dependendo isso da administração de recursos
humanos da empresa.) Ele é computado a partir
do 13.º Salário e o Adicional de Férias, e incide
sobre o Salário Base ou sobre a Remuneração?

Incidência do submódulo
B 0,029 0,264 39,800% x 0,074% -
4.1 sobre o submódulo 4.3
Total Afastamento
0,104 0,927 Soma dos itens A e B
Maternidade
Submódulo Provisão para Rescisão % Valor Memória Fundamento
4.4 (R$) de Cálculo
Inciso XXI do artigo 7.º da CF, e artigos 477, 487 e 491 da
CLT. Estimativa de que 5% dos empregados serão
[5% x (1/12)] x 100] = 0,417%}. (A Apostila da
substituídos durante o ano. Valor – variável – a ser
Aconsult mostra os seguintes cálculos possí-
A Aviso prévio indenizado 0,417 3,729 provisionado pela empresa, sendo que o risco da máximo
veis: 1/12 x 5% x 1,5% = 0,62%; 1/12 x 5% x
incidência compete apenas a ela, já que não é possível
1,4% = 0,58%; e 1/12 x 1% x 1,1 = 0,09%.)
prever a quantidade de profissionais que serão demitidos
nesta situação.
Leis n.º 8.036/90 e 9.491/97. (Valor – variável – a ser
provisionado pela empresa, sendo que o risco da
Incidência do FGTS sobre o aviso 1 x 0,4 x 8% x = 0,032%. (O certo seria 8% de incidência compete apenas a ela, já que esse percentual
B 0,032 0,286
prévio indenizado 0,417%??!!) incide sobre a provisão do aviso prévio indenizado, e
esse depende da sua administração de recursos
humanos.)
5% x 1 x 0,4 x 8% = 0,002%. Fala-se também
Multa do FGTS sobre o aviso em: {8% x 50% x 90% x {[1+5/56 +5/56+(1/3 x
C 0,002 0,014 Leis n.º 8.036/90 e 9.491/97
prévio indenizado 5/56)]} = 4,35% ou {8% x 50% x 90% x [1+1/12
+1/12+ (1/3 x 1/12)]} 4,30%.
Inciso XXI do artigo 7.º da CF, e artigos 477, 487 e 491 da
CLT. Redução de 7 dias ou 2 horas por dia. Percentual
{[(7/30)/12] x 100} = 1,94%. Fala-se também relativo a contrato de 12 meses. (Valor – variável – a ser
D Aviso prévio trabalhado 1,944 17,403 fixo
em {[(7/30)/12] x 2% x 100 = 0,039%. provisionado pela empresa, sendo que o risco da
incidência compete apenas a ela, já que esse percentual
depende da sua administração de recursos humanos.)

Incidência do submódulo 4.1


E 0,774 6,926 39,800% x 1,944% -
sobre o aviso prévio trabalhado
Leis n.º 8.036/90 e 9.491/97. Multa de 40% do FGTS,
Multa do FGTS sobre o aviso 5% x 40% x 8% x 100 = 0,160%. É certo o
F 0,160 1,432 considerando-se que 5% dos funcionários serão
prévio trabalhado (50% x 0,04%) cálculo 50% x 40% = 0,020??!!
substituídos durante um ano.
Total Provisão para Rescisão 3,329 29,791 Soma dos itens A a F
Custo de Reposição do
Submódulo % Valor Memória Fundamento
Profissional Ausente
4.5 (R$) de Cálculo

[(1/12) x 100] = 8,333%. Fala-se também


A Férias 8,333 74,583 Art. 7º, XVII, CF/88. fixo
em (5/56) x 100 = 8,929%.

{[(5/30)/12] x 100} = 1,389%. Na


Artigos 59 a 64 da Lei n.º 8.213/91. Estima-se
Apostila da Aconsult cons-tam também
cinco dias de licença por ano. Valor – variável –
os seguintes cálcu-los: 5 dias de licença
a ser provisionado pela empresa, sendo que o
B Ausência por doença 1,389 12,431 / 365 dias anuais x 30% frequência
risco da incidência compete apenas a ela, já que
anual estimada = 0,411%; e {[(5,96
não é possível prever a quantidade de dias
faltas / 30 dias) / 12 meses] x 100} =
médios que os profissionais ficarão doentes.)
1,656%.

Conforme o Acórdão do TCU n.º 1904,


de 2007 – {[(5 faltas legais / 30 dias) / 12
meses no ano] x 1,5% estima-tiva de
Inciso XIC do artigo 7.º da CF e § 1º do artigo 10
faltas} x 100% do salá-rio = 0,021%. Da
da CLT. Estimativa de 1,5% dos funcionários
Apostila da Aconsult cons-ta o seguinte
C Licença paternidade 0,021 0,186 usufruindo 5 dias da licença por Ano. (Conforme
cálculo: 5 dias de licença para 365 dias
estudo do IBGE, nascem filhos de 1,5% dos
anuais x 1% frequência estimada anual
trabalhadores no período de um ano.)
= 0,01%??. A Resolução n.º 98/2009
segue o entendimento do referido a-
córdão.
{[(1/30)/12] x 100} = 0,278% Da Apostila Aconsult
constam também os seguintes cálculos: (3 dias
casamento / 365 dias anuais x 5%) + (2 dias morte
de familiar / 365 dias x 2%) + (3 dias testemunha,
registro de filho e justiça do trabalho / 365 dias x
D Ausências legais 0,278 2,486 2%) = 0,07%; e 5 dias de licença / 365 dias x 30% Artigo 473 da CLT. Estimativa de 1 ausência por ano. fixo
frequência anual estimada = 0,41%. Já para o
Acórdão 1.753/2008 do TCU, temos: 2,96 faltas
legais (conforme estudo do MP) / 30 dias / 12
meses = 0,73% ?!. E este cálculo está certo:
[(2,96/30)/12] x 100 = 0,822%?

Para o Acórdão do TCU n.º 1.904, de 2007, TCU


teremos:{[(15 faltas le-gais /30 dias) / 12 meses
anu-ais] x 8% para estimativa de funcionários} x
100% do salá-rio = 0,333%. Na Apostila da Aconsult
Artigos 19 a 23 da Lei n.º 8.213/91. Estimativa de 1 licença de
temos o seguinte cál-culo: 15 dias de licença / 365
15
E Ausência por Acidente de trabalho 0,333 2,983 anuais x 5% frequência anual estimada = 0,20%. Já máximo
dias por ano para
de acordo com a Resolução do CNJ n.º 98, de
8% (segundo dados do IBGE) dos funcionários.
2009: 15 faltas legais / 30 dias / 12 meses x 0,78%
(percentual dos trabalhadores que sofrem aci-
dentes em um ano, com base em informações
constantes da GFIP) x 100% do salário = 0,033%.

F Outros (especificar) * 0,000 0,000 - -


Subtotal 10,354 92,670 Soma dos itens A a F
Incidência do submódulo 4.1 sobre o
G 4,121 36,883 39,800% x 10,354%
Custo de reposição
Total Custo de Reposição do
14,475 129,552 Soma dos itens A a G
Profissional Ausente
MÓDULO QUADRO-RESUMO % Valor Memória
4 ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS (R$) de Cálculo

Percentual total de encargos previdenciários sobre o


4.1 Encargos previdenciários e FGTS 39,800 356,210 356,210
valor da remuneração.

Percentual total de 13.º e adi-cional de férias sobre o


4.2 13 º salário + Adicional de férias 15,533 139,023 139,023
valor da remuneração.

Percentual total de afastamento maternidade sobre o


4.3 Afastamento maternidade 0,104 0,927 0,927
valor da remuneração.

Percentual total de custo de rescisão sobre o valor da


4.4 Custo de rescisão 3,329 29,791 29,791
remuneração.

Percentual total de custo de reposição do profissional


4.5 Custo de reposição do profissional ausente 14,475 129,552 129,552
ausente sobre o valor da remuneração.

Percentual total de “outros” so-bre o valor da


4.6 Outros (especificar) * 0,000 0,000 0,000
remuneração.

Total Encargos Sociais e Trabalhistas 73,241 655,503 Soma dos itens 4.1 a 4.6 655,503
CUSTOS INDIRETOS,
MÓDULO % Valor Memória Fundamento
TRIBUTOS E LUCRO (14)
5 (R$) de Cálculo

Base de cálculo para os custos indiretos: soma dos


1.609,803 Soma dos totais dos módulos I, II, III e IV. Custos administrativos e outras despesas.
totais dos módulos I, II, III e IV -

Custos Indiretos (despesas


A 1,000 16,098
administrativas e operacionais) (15)
Base de cálculo para o lucro: soma dos totais dos Soma dos totais dos módulos I, II, III, IV e
1.625,902 Lucro sobre custos
módulos I, II, III, IV e dos custos Indiretos - dos custos indiretos.

B Lucro (16) 1,000 16,259

Base de cálculo para os tributos: soma dos totais dos Soma dos totais dos módulos I, II, III, IV, dos
1.642,161
módulos I, II, III, IV, dos custos Indiretos e do lucro - custos indiretos e do lucro.

C1 Tributos Federais (especificar) 0,000 0,000

C2 Tributos Estaduais (especificar) 0,000 0,000


Tributos Municipais (especificar)
C3 7,600 136,622 fixo
COFINS
Outros tributos (especificar) *
C4 1,650 29,661 fixo
PIS/PASEP
C5 Outros tributos (especificar) * ISS 5,000 89,883 fixo

Empresa enquadrada no Regime de Lucro Real ou


C Tributos (C1 + C2 + C3 + C4 +C5) (17) 14,250 256,166 91,35
Presumível??!!

Total 16,250 288,523 1.797,66


I–B
QUADRO-RESUMO DO CUSTO POR
MÓDULO Valor Memória
CADA EMPREGADO
6 Mão de obra vinculada à contratação (R$) de Cálculo

A Módulo 1 – Composição da Remuneração 895,000

Módulo 2 – Benefícios Mensais e Diários


B 39,300
(Insumos de mão de obra)

Módulo 3 – Insumos Diversos (uniforme,


C 20,000
material, equipamento e outro)

Módulo 4 – Encargos Sociais e


D 655,503
Trabalhistas

Subtotal 1.609,803 Soma dos itens A a D

Módulo 5 – Custos Indiretos, Tributos e


E 288,523
Lucro

Valor total por empregado 1.898,33 Soma dos itens A a E


I–C

QUADRO-RESUMO DO VALOR MENSAL DO SERVIÇO

Tipo de Valor proposto por Qtd. Empregados


Qtd. de posto Valor proposto por posto [R$] Valor Mensal total do serviço [R$]
serviço empregado [R$] por posto

A B C D E (= B x D) F (= C x E)

1.898,327
Telefonista 2,000 1,000 1.898,327 3.796,654
I–D
QUADRO DEMONSTRATIVO DO VALOR GLOBAL DA PROPOSTA
Descrição Valor
A Valor proposto por unidade de medida 1.898,33
B Valor mensal do serviço 3.796,65

C Valor global da proposta (considerando-se um contrato com duração de 12 meses)


45.559,84
D Fator K (18) 2,121
Composição dos Encargos
calculados
pelo Ministério do
Planejamento
RELATÓRIO DA CONTROLADORIA – GERAL DA UNIÃO
DIVULGADO EM 27 DE ABRIL DE 2015

RELATÓRIO ELABORADO APÓS AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA GESTÃO NA SECRETARIA DE


LOGISTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (SLTI) DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO,
ORÇAMENTO E GESTÃO.

As despesas do Poder Executivo com empresas terceirizadas de limpeza, conservação predial


e vigilância aumentaram, em média 18,45% ao ano.
•2013: R$ 6,3 bilhões
•2009: R$ 3,19 bilhões

Fonte: http://www.cgu.gov.br/noticias/2015/04/cgu-avalia-modelo-de-terceirização-do-poder-
executivo-federal.
COMO O PREÇO DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO É
CALCULADO?

•CONTRATAÇÃO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO (FIA)

•ESTABELECIMENTO DE PREÇOS MÁXIMOS E MÍNIMOS QUE DEVERÃO SER


USADOS PELOS ÓRGÃOS ADERENTES AO SISTEMA DE SERVIÇOS GERAIS (SISG)
PROBLEMAS VERIFICADOS NA AMOSTRAGEM DE CONTRATAÇÕES EXAMINADAS
PELA CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO

•Postos noturnos em igual número de postos diurnos ( uma redução dos noturnos
em relação aos diurnos implicaria em economia de cerca de 13 milhões de reais
anualmente)

•5% dos contratos pesquisados obtiveram valores contratados acima do máximo


referencial da SLTI

•6% dos contratos pesquisados continham valores abaixo do mínimo referencial


SLTI

•Os percentuais de custos indiretos variam bastante (entre 0,10 e 20%) do valor
total pago.
O QUE AS DISCREPÂNCIAS NOS CONTRATOS DEMONSTRAM:

1) A NECESSIDADE DE REVISÃO DOS PARÂMETOS REFERENCIAIS


ADOTADOS PELO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO

2) A METODOLOGIA UTILIZADA APRESENTA OPORTUNIDADES DE


MELHORIA, ENGLOBANDO:

•DESCONSIDERAÇÃO NO CUSTO DOS TRABALHADORES DOS VALORES


REFERENTES AO VALE TRANSPORTE NAS LOCALIDADES QUE NÃO
POSSUEM TRANSPORTE PÚBLICO;
• REVISÃO METODOLÓGICA NA DEFINIÇÃO DOS PREÇOS DOS UNIFORMES VISANDO
APROXIMAR OS VALORES PESQUISADOS DAS REALIDADES DAS UNIDADES DA
FEDERAÇÃO;

• ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA ADOTADA PELA SLTI DE ESTABELECIMENTO DE


PERCENTUAL DA RENUMERAÇÃO DOS EMPREGADOS PARA CÁLCULO DO VALOR DE
INSUMOS NOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO;

• EXCLUSÃO DO CUSTO FINANCEIRO DA COMPOSIÇÃO DO PREÇO DOS EQUIPAMENTOS,


CONSIDERANDO-OS NO BOJO DO LUCRO;

• APRIMORAMENTO DA DEFINIÇÃO DOS ENCARREGADOS DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E


SUPERVISORES NOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA;

• POSSIBILIDADE DE INSERÇÃO DE REDUTOR SOBRE O VALOR FINAL DO CUSTO DOS


EMPREGADOS, RELATIVO AO CUSTO DO ENCARREGADO/SUPERVISOR.
NECESSIDADE DE ATENÇÃO PARA EVITAR A INEXEQUIBILIDADE DA PROPOSTA

PROPORCIONAR AO PREGOEIRO OU A AUTORIDADE RESPONSÁVEL PELA


HOMOLOGAÇÃO DA CONTRATAÇÃO PARÂMETRO QUE POSSA SUBSIDIÁ-LO
NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
NECESSIDADE DE REVISÃO DA METODOLOGIA DE CÁLCULO, DESTACANDO
ALGUNS PONTOS MAIS CRÍTICOS, QUAIS SEJAM:

•ADOÇÃO DE PRODUTIVIDADE MÁXIMA ACEITÁVEL;


•REVISÃO DOS PERCENTUAIS DE LDI;
•CONSIDERAÇÃO DO PERCENTUAL MÉDIO DE DEMISSÕES POR JUSTA
CAUSA NO CÁLCULO DA PROVISÃO PARA 13° SALÁRIO E PARA RESCISÃO
CONTRATUAL;
•CONSIDERAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS EXISTENTES SOBRE O PERCENTUAL
DE DESLIGAMENTOS A PEDIDO E SEU REFLEXO NA PROVISÃO PARA A
MULTA DE 50% SOBRE O SALDO DO FGTS.
REALIDADE

1) A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MINISTRA E AINDA PAGA O TREINAMENTO, CUJO VALOR


CONSTA NA PLANILHA DE CUSTOS DO CONTRATO.
2) SUPERFATURAMENTO
2.1) DO NÚMERO DE EMPREGADOS NO CONTRATO (DIFERENTE
DO CONTINGENTE DISPONIBILIZADO NA REALIDADE)
• Operação Hígia

2.2) DO NÚMERO DE ATENDIMENTOS (ORGANIZAÇÕES SOCIAIS)


• CASO MARCA

2.3) DO PREÇO DOS INSUMOS


uytuytututu
3) FRAUDE AOS DIREITOS TRABALHISTAS COM
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO EMPREGADOR, CASOS
DE COAÇÃO PARA DEVOLUÇÃO DE VERBAS
TRABALHISTAS.
ACP 140800-48.2015.5.21.0002 – TRT 21° REGIÃO
ACP 15100-11.2012.5.21.0004 – TRT 21° REGIÃO
ACP 159700-77.2012.5.21.0005 – TRT 21° REGIÃO
4) FRAUDE AOS DIREITOS TRABALHISTAS MEDIANTE O
USO DE CLÁUSULAS ILEGAIS DE CONVENÇÕES
COLETIVAS DE TRABALHO
13º Salário

CLÁUSULA OITAVA - PAGAMENTO DE 13º SALÁRIO: Ficam autorizados nesta


convenção coletiva de trabalho os empregadores a pagar o 13º salário em parcela
única, não havendo a necessidade de firmar acordo coletivo de trabalho,
respeitando a data limite para pagamento da parcela que é dia 20 de dezembro de
2008.

PARÁGRAFO 1º - DO DESCUMPRIMETO DA CLÁUSULA ACIMA: Fica desde já


convencionado que o descumprimento da cláusula acima além de importar nas
multas estabelecidas nesta convenção, o sindicato irá encaminhar ao setor de
fiscalização do trabalho da DRT/RN para providenciar as medidas cabíveis.
EXPLICANDO POR QUE ESSA CLÁUSULA É ILEGAL
E ENSEJA A CORRUPÇÃO:

• Há um provisionamento do valor do 13º salário. A cada mês, a administração


pública paga 8,33% do valor do 13º salário, que corresponde a 100% dividido
por 12 meses.
• Cláusula modificando a lei, que determina que haja a antecipação do 13º salário
por ocasião das férias do trabalhador, se ele requerer, ou o pagamento de um
adiantamento até 30/11.
• Se as empresas pactuam com os sindicatos de trabalhadores que vão pagar
integralmente em dezembro, aplicam o dinheiro, e ainda há casos de atraso,
sob a alegação de que não houve pagamento da fatura de dezembro, embora a
maior parte do provisionamento já tenha sido pago, nas faturas dos meses
anteriores.
VALE TRANSPORTE:

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA

Os empregadores obrigam-se a fornecer os vales-transporte para todos os trabalhadores, de acordo


com a Lei n° 7.418 /85 e o decreto n ° 95.247/87 inclusive aos eleitos e cedidos à entidade sindical
laboral.

PARAGRAFO 1º: O vale transporte é concedido para o regime casa/trabalho - trabalho/casa,


podendo ser descontado o vale transporte do dia em que o empregado estiver de atestado médico
ou falta.

PARÁGRAFO 2º: Em face da dificuldade de operacionalização na aquisição do vale-transporte,


provocada principalmente pela necessidade de segurança para evitar a ocorrência de roubos e
assaltos, poderão os empregadores adotar pelo reembolso das despesas efetuadas pelos
empregados com o vale-transporte, mediante o pagamento respectivo em pecúnia, no primeiro dia
útil do mês, sendo que tal hipótese, não terá natureza salarial, não constituindo base de incidência
de previdenciária ou de FGTS, tampouco se configurará como rendimento tributável do trabalhador,
em virtude de sua exclusiva natureza jurídica indenizatória
EXPLICANDO POR QUE ESSA CLÁUSULA É ILEGAL
E ENSEJA A CORRUPÇÃO:

• Os vales-transportes fazem parte da planilha de custos do contrato


mantido com a administração. Nessa planilha, são colocados vale-
transporte para todos os trabalhadores, mas, na prática, muitos não
necessitam do vale-transporte ou são forçados a renunciar ao
benefício. Se o fiscal do contrato não nota isso, perguntando aos
empregados quem recebe o benefício, não irá glosar essa verba na
fatura, e, assim, há enriquecimento ilícito das empresas.

• Foram identificados contratos firmados por Municípios do interior,


onde não há transporte público, nos quais foram inseridos, na
planilha, o custo do vale-transporte
Suspensão do Contrato de Trabalho

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - INCENTIVO À CONTINUIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO

Considerando a tipicidade da atividade de terceirização de serviços e a necessidade de prever para


trabalhadores maior segurança no emprego, e para isso incentivar as empresas efetivamente participarem
desse intento, fica pactuado que as empresas que sucederem outras na prestação do mesmo serviço, em
razão de nova licitação ou novo contrato, contratarão todos os empregados da empresa anterior sem
descontinuidade quanto ao pagamento dos salários e a prestação dos serviços. Nesse caso a rescisão
do contrato obrigará ao pagamento do percentual de 30% (trinta por cento), sendo 20% a título de multa
rescisória e 10% a título da contribuição de acordo com lei complementar 110/2001, regulamentada pelo
decreto 3.914/2001 sobre depósitos de FGTS e as empresas ficarão desobrigadas de pagar o aviso
prévio, porque não caracteriza hipótese de despedida e muito menos arbitrária ou sem justa causa. A rescisão
de contrato de trabalho será por acordo, por ter ocorrido culpa recíproca das partes, em relação ao rompimento
do contrato de trabalho, conforme previsto no decreto nº. 99.684/90, art. 9º, § 2º. O termo de rescisão de
contrato de trabalho, no campo referente à forma de rescisão, constará “CL 28ª -CCT” ou na sua
impossibilidade, deverá constar no ato da homologação, a expressa referencia à presente cláusula.
PARÁGRAFO 1º: Havendo real impossibilidade da continuação do
trabalhador ou este não quiser continuar seus serviços, devidamente
justificado perante os dois sindicatos convenentes, este trabalhador terá
direito à indenização normal no percentual de 50% (cinquenta por cento)
sobre os depósitos de FGTS.

PARÁGRAFO 2º: Os empregados que se enquadram na hipótese prevista


no caput desta cláusula terão direito a estabilidade de 90 dias na nova
empresa.
EXPLICANDO POR QUE ESSA CLÁUSULA É ILEGAL
E ENSEJA A CORRUPÇÃO:

• “TERCEIRIZAÇÃO À BRASILEIRA”

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PAGA OS ITENS NA PLANILHA E OS TRABALHADORES NÃO OS


RECEBEM. AUMENTO DE CONDENAÇÕES EM RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

• ATUAL POSIÇÃO DO TST (REJEIÇÃO DA CLÁUSULA EM CCT FIRMADA PELO SEAC-DF e


SINDSERVIÇO-DF PELA 1ª TURMA DO TST; DECISÃO DA 7ª TURMA – RR 362-26.2013.5.10.0007)
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA – UNIFORME, FARDAMENTO E
EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS:

As empresas asseguram o fornecimento gratuito de


fardamentos e equipamentos de proteção individual de
trabalho, sempre que exigidos ou de uso obrigatório.

PARÁGRAFO 1º: Serão fornecidos 02 (dois) uniformes por


ano, onde seus valores não serão descontados dos
empregados sendo os mesmos devolvidos pelo empregado
quando da sua demissão.
EXPLICANDO POR QUE ESSA CLÁUSULA É ILEGAL
E ENSEJA A CORRUPÇÃO:

• Se não há uma eficiente fiscalização do contrato, as empresas não fornecem os


uniformes e EPIs na qualidade e quantidade expressa na planilha de custos, e
há enriquecimento sem causa quanto a esse item.

• Além disso, a cláusula prevê a devolução às empresas dos uniformes, ao


término do contrato, o que é também fonte de enriquecimento ilícito, pois quem
pagou pelo uniforme foi a administração pública e, no entanto, o uniforme passa
a pertencer à empresa, que o entrega para outros empregados, violando o dever
de fornecimento de uniforme novo e de uso individual.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA -
CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL

Por força desta convenção coletiva de trabalho, as empresas para participarem em licitações
promovidas por órgãos da administração pública direta, indireta e privada, deverão
apresentar certidão de regularidade para com as obrigações sindicais.

PARAGRAFO 1º: Esta certidão será expedida pelas partes convenentes, o sindicato dos
Trabalhadores e dos empregadores individualmente, sendo especificada para cada licitação.

PARÁGRAFO 2º: Esta certidão será expedida pelos Sindicatos Convenentes, individualmente,
assinada por seus Presidentes ou seus substitutos legais, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro)
horas, após a devida solicitação.

PARÁGRAFO 3º: Será cobrada uma taxa de R$ 5,00 (cinco reais) a título de custeio para
expedição de certidão e/ou Declaração sindical pelo sindicato expedidor específica para cada
licitação.
PARÁGRAFO 4º: Consideram-se obrigações sindicais:
a) Recolhimento da contribuição sindical e/ou Confederativa (profissional e econômica);
b) Recolhimento de todas as taxas e contribuições aqui inseridas;
c) Certidão de regularidade para com o FGTS e INSS;
d) Certidão de débito salarial expedida pela DRT/RN;
e) Cumprimento total desta Convenção Coletiva de Trabalho;
f) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho previstas na CLT,
bem como na legislação complementar concernente à matéria trabalhista e previdenciária;
g) Apresentação da Apólice de Seguro prevista na Cláusula 25ª da CCT.

PARÁGRAFO 5º: A falta de certidão permitirá às demais empresas licitantes, bem como aos Sindicatos
Convenentes, nos casos de concorrências, carta-convite, tomada de preços e Pregões, alvejarem o
processo licitatório e/ou a empresa irregular por descumprimento das cláusulas convencionadas.
EXPLICANDO POR QUE ESSA CLÁUSULA É ILEGAL
E ENSEJA A CORRUPÇÃO:

• É livre a associação sindical e as empresas e os trabalhadores não são obrigados a


contribuir financeiramente para o funcionamento dos sindicatos, salvo a contribuição
sindical obrigatória.

• Essa cláusula foi inserida para só permitir a participação em licitações de um grupo de


empresas sindicalizadas e que, em geral, pertencem ao mesmo empresário, na
conhecida prática de empresas “filhotes”, registradas em nome de um “laranja”.

• Assim, somente as empresas do mesmo grupo, participam da licitação, fraudando-a.


CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA
ENCARGOS SOCIAS, PREVIDENCIÁRIOS E TRABALHISTAS:

Em decorrência de estudos realizados no segmento da categoria vigente por esta


convenção no Estado do Rio Grande do Norte, as empresas utilizarão na
composição de preços de serviços de locação de mão de obra os encargos
sociais e trabalhistas no mínimo de 82,45% (oitenta e dois vírgula quarenta e
cinco por cento), calculado sobre o total da remuneração da mão de obra,
conforme tabela de cálculo no anexo desta Convenção, objetivando com isso
garantir o provisionamento mínimo das verbas sociais, trabalhistas, previdenciárias
e indenizatórias, evitando assim a sonegação de direitos dos trabalhadores,
levando também em consideração que os encargos sociais e trabalhistas
estabelecidos nesta cláusula poderão ser majorados em função das
peculiaridades de cada serviço contratado, lembrando que a não cotação
desses encargos ensejará na desclassificação das empresas nos processos
licitatórios.
EXPLICANDO POR QUE ESSA CLÁUSULA É ILEGAL
E ENSEJA A CORRUPÇÃO:

• O valor dos encargos sociais não é matéria afeta a convenções


coletivas e foi inserida na convenção para fazer incorrer em erro a
administração pública, ou para dar vestes de legalidade a um ato de
corrupção, ou seja, de tornar mais oneroso o contrato administrativo,
superfaturando-o.
• Conforme visto, os encargos sociais não podem ser superiores a
72,11% . A cláusula prevê que serão de 82,45%.
EXPLICANDO POR QUE ESSA CLÁUSULA É ILEGAL
E ENSEJA A CORRUPÇÃO:

• A Lei nº 7.102/83 estabelece que é dever das empresas de vigilância


efetuar o pagamento do seguro de vida dos seus empregados

• As empresas INSEREM o valor do seguro de vida dos vigilantes com


um CUSTO do contrato, a ser pago pelo TOMADOR DOS SERVIÇOS
(outras empresas ou a administração pública)

• Valendo-se da cláusula ilícita, as empresas descontam dos salários


dos empregados o valor do seguro de vida, e, portanto, recebem
DUAS VEZES o seu valor e, obviamente, somente pagam uma vez à
seguradora.
REALIDADE

5) DIMINUIÇÃO NO FORNECIMENTO DE
MATERIAIS.

6) FALTA DE SUBSTITUIÇÃO DE EMPREGADOS


APESAR DA COBRANÇA DE VALOR REFERENTE
A RESERVA TÉCNICA NA PLANILHA DE CUSTOS
DO CONTRATO.
RESERVA TÉCNICA

• O Anexo I, item XIII, da IN n° 02/08 da SLTI/MPOG: "os custos


decorrentes de substituição de mão-de-obra quando da ocorrência de
atrasos ou faltas que não sejam amparadas por dispositivo legal e, ainda,
abonos e outros, de forma a assegurar a perfeita execução contratual.“

• “gastos com pagamento de férias, aviso prévio e décimo terceiro salário


para substitutos: encargos sociais incidentes sobre remuneração dos
empregados habituais no caso de recebimento de auxílio enfermidade ou
auxílio acidente de trabalho, por mais de quinze dias; encargos sociais
incidentes sobre remuneração das empregadas habituais beneficiárias Go
auxílio maternidade: indenização adicional dos substitutos; e FGTS nas
rescisões sem justa causa dos substitutos." (TCU. Plenário, Acórdão n°
3092/2010, Relator José Jorge. 17.11.2010).
• Instrução Normativa, em seu art. 29-A, §3°, incisos II e III, proíbe
inclusão da reserva técnica.

• Tribunal de Contas de União – Alteração de posicionamento.

• 1º) Reserva técnica onera indevidamente a Administração.


Recomendou exclusão nas planilhas de preços e que não fossem
aceitas propostas de preços contendo custos relativos a esse item.
(Acórdão n° 645/2009, Plenário, Relator Augusto Sherman
Cavalcanti, 08/04/2009; Acórdão n° 265/2010, Plenário, Relator
Raimundo Carreiro, 24/02/2010).
2º) Flexibilizou o entendimento, de forma que continuou a determinar a não aceitação da
presença do item "reserva técnica, porém a admitiu caso houvesse a devida justificativa da
necessidade de inclusão destes custos e dos percentuais previstos ou cotados. (Acórdão
n° 793/2010, Plenário, Relator Benjamin Zymier, 09/03/2010).

3º) Proferiu decisão admitindo a inclusão da reserva técnica na formação dos custos de
serviços de vigilância, "desde que orçado no percentual máximo de 2,5% (dois vírgula
cinco por cento), incidente sobre a remuneração e os encargos sociais e trabalhistas, bem
como os insumos de mão-de-obra", desde que sejam destinados "à cobertura de custos
decorrentes de substituição de pessoal que possa comprometer a execução do contrato a
contento." (TCU, Plenário, Acórdão n° 3092120,10, Relator José Jorge, 17.11.2010).
REALIDADE

7) CALOTE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E NOS EMPREGADOS

8) FORMAÇÃO DE CARTEL

9) DIFICULDADE DE MENSURAÇÃO DO PREÇO DE ALGUNS


SERVIÇOS TERCEIRIZADOS, COMO O LIXO URBANO.

Ação do Ministério Público do Estado do RN na questão do lixo de


Natal.
COMO EVITAR O “CALOTE”
NOS TRABALHADORES E NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
GESTÃO/FISCALIZAÇÃO DE CONTRATO
(art. 67 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos)

• Instruções Normativas nºs 2, com suas alterações, em especial a nº 6


do Ministério do Planejamento têm por finalidade complementar a Lei
8.666/93, nas contratações no âmbito da Administração Pública
Federal, especificamente, na contratação dos serviços continuados,
prevendo instrumentos efetivos para fiscalização dos contratos.

• Edital e contrato devem prever medidas a serem tomadas com o


intuito de evitar um passivo trabalhista para a administração pública e
assegurar um satisfatório cumprimento do contrato administrativo.
A CONTA VINCULADA – UMA NECESSIDADE

Instrução Normativa n° 6: TORNOU OBRIGATÓRIA A CONTA


VINCULADA
A referida instrução traz importantes inovações, principalmente,
instrumentos preventivos e protetivos a serem colocados no edital
de licitações, tais como, a criação de uma conta vinculada para
depósito de verbas dos trabalhadores no decorrer do contrato
administrativo e a possibilidade de retenção de fatura e
pagamento direto aos trabalhadores, quando a empresa estiver
inadimplente com estes.

Além de proteção a própria Administração, a referida Instrução


Normativa garante os salários/direitos trabalhistas dos empregados da
empresa terceirizada, evitando assim o "calote" de tais verbas.
CONTA VINCULADA

• É uma conta específica que será criada para deposito pela Administração dos valores
provisionados para o pagamento de férias, 13º salário e rescisão contratual dos
trabalhadores da contratada. Toda sistemática esta prevista no Anexo VII da IN 2.

• Tais valores serão destacados do valor mensal do contrato e depositados nesta conta
vinculada em instituição bancária oficial, bloqueada para movimentação e aberta em
nome da empresa.

• A Administração deverá firmar acordo de cooperação com instituição bancária oficial,


determinando os termos para abertura da conta corrente vinculada.

• Os editais deverão conter expressamente as regras previstas no Anexo VII, bem como
um documento de autorização para criação da conta vinculada, que deverá ser
assinado pela contratada, nos termos do art. 19-A da Instrução Normativa.
RETENÇÃO DE FATURA E PAGAMENTO
DIRETO AOS TRABALHADORES

Havendo falha no cumprimento da obrigação


trabalhista de pagar salário e as demais verbas,
os valores poderão ser pagos diretamente aos
empregados, até o momento da regularização.
Tal possibilidade esta prevista no art. 19-A da
IN 2/08, com redação do IN n° 6.
SOLUÇÕES PROPOSTAS PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO DO TRABALHO

MEDIDAS PARA CONTORNAR AS DIFICULDADES DE


FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS “TERCEIRIZADOS”.

PROJETO TERCEIRIZAÇÃO SEM CALOTE.


1) INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PROMOCIONAIS, COM EXPEDIÇÃO DE
NOTIFICAÇÕES RECOMENDATÓRIAS PARA OS ÓRGÃOS PÚBLICOS, RECOMENDANDO:

1.1) Cumprimento do art. 67, da Lei de Licitações e Contratos Administrativos, que


determina que a execução dos contratos deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração Pública, especialmente designado para tal fim, e
recomendando que sejam criados autos virtuais ou físicos para registrar todos os fatos
relacionados à fiscalização do contrato.
1.2) Adoção, por todos os entes da Administração Pública, da Instrução Normativa nº 02,
com a redação dada pela Instrução Normativa nº 06, do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão – MPOG.
1.3) Adoção da Convenção coletiva de trabalho da profissão do trabalhador “terceirizado”
1.3) Cumprimento da Lei de Transparência, que determina que os
órgãos públicos deverão disponibilizar a toda pessoa física ou jurídica
os dados referentes aos contratos de prestação de serviços
terceirizados, com nomes das empresas contratantes e valores da
contratação. Acrescentar que, nas páginas de transparência, devem ser
publicadas:
• as planilhas de custos e formação de preços dos contratos;
• as datas em que foram efetuados os pagamentos das faturas;
• os nomes e CPFs dos empregados terceirizados lotados em cada
posto de trabalho, de modo a evitar-se empregados “fantasmas” e
utilização do nome e CPF de um mesmo empregado em vários
contratos, quando, obviamente, não pode estar em dois lugares ao
mesmo tempo.
1.4) LEVANTAMENTO, NAS PROCURADORIAS REGIONAIS DO

TRABALHO, DAS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO

COM CLÁUSULAS ILEGAIS, NA TERCEIRIZAÇÃO DE

SERVIÇOS, E PROPOSITURA DE AÇÕES ANULATÓRIAS, SE

MALOGRADA TENTATIVA DE ASSINATURA DE TERMO DE

AJUSTAMENTO DE CONDUTA
4) TREINAMENTO PARA OS GESTORES E
FISCAIS DO TRABALHO, EM MATÉRIA
CONTÁBIL, TRABALHISTA E DE SAÚDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO. ADOÇÃO DE
NORMAS INTRODUZIDAS PELA IN Nº 06:

CONTA VINCULADA E PAGAMENTO DIRETO


AOS TRABALHADORES
CONTRATAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR
(ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE
CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO)

MITO
1) TÊM EXPERTISE
2) É MAIS ECONÔMICO “TERCEIRIZAR”
3) TÊM EFICIÊNCIA
4) TRAZEM RECURSOS ADICIONAIS PARA O ESTADO
5) AUMENTAM A CAPACIDADE ESTATAL DE IMPLEMENTAR POLITICAS
PÚBLICAS
Lei 9.637/98
(ORGANIZAÇÕES SOCIAIS)
“Art. 1°. O poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao
ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e
preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.

Art. 2°. São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no
artigo anterior habilitem-se a qualificação como organização social:
I – comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:
a) Natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;
b) Finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus
excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades.
c) Previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e de
direção, um conselho de administração e uma diretoria definidos nos termos do
estatuto, asseguradas àquele composição e atribuições normativas e de controle
básicas previstas nesta Lei;

d) Previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de


representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória
capacidade profissional e idoneidade moral;

e) Composição e atribuições da diretoria;

f) Obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos relatórios


financeiros e do relatório de execução do gestão;
• CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO É OBTIDO SEM QUE A ORGANIZAÇÃO
SOCIAL COMPROVE POSSUIR PATRIMÔNIO E CAPITAL CIRCULANTE,
TAMPOUCO HABILITAÇÃO TÉCNICA OU ECONÔMICO-FINANCEIRA.

• ATO DISCRICIONÁRIO DO MINISTRO DA JUSTIÇA, OU, NO ÂMBITO DOS


ESTADOS E MUNICÍPIOS, POR OUTROS ÓRGÃOS QUE AS
SUPERVISIONE

• SÃO DISPENSADAS DE LICITAÇÃO (ART. 24, XXIV, LEI Nº 8.666) E


FIRMAM CONTRATO DE GESTÃO (OS) OU CONTRATO DE PARCERIA
(OSCIP).
• As organizações sociais não precisam ter bens, mas receberão
recursos orçamentários e bens públicos, móveis e imóveis para
consecução de suas atividades (permissão de uso – arts. 11 e
112), o que evidencia que farão apenas administração de mão de
obra, contratada sem concurso público.

• A lei permite a cessão especial de servidores públicos, com ônus


para o ente público.
Lei 9790/99 (ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO)

“Art. 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as


pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e
normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado
que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou
doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações,
participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e
que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social.

§ 2º A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos
instituídos por esta Lei”.
“Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o
princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das
Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes
finalidades:
I - promoção da assistência social;
II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de
participação das organizações de que trata esta Lei;
IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de
participação das organizações de que trata esta Lei;
V - promoção da segurança alimentar e nutricional;
VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;

VII - promoção do voluntariado;

VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

IX - experimentação, não-lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio,


emprego e crédito;

X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;

XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;

XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e


conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se mediante a execução direta
de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda
pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que
atuem em áreas afins”.
INCONSTITUCIONALIDADE DAS REFERIDAS LEIS:

A Constituição Federal (arts. 199 e 209) permite a


participação de entes privados de forma complementar,
afastando a possibilidade de celebração de contratos
de administração gerenciada, que tenha por objeto os
próprios serviços de saúde e educação.
Celso Antônio Bandeira de Mello: “enquanto para travar relações contratuais singelas (como um
contrato de prestação de serviços ou de execução de obras) o pretendente é obrigado a minuciosas
demonstrações de aptidão, inversamente, não se faz exigência de capital mínimo nem
demonstração de qualquer suficiência técnica para que um interessado receba bens públicos,
móveis ou imóveis, verbas públicas e servidores públicos custeados pelo Estado, considerando-se
bastante para a realização de tal operação a simples aquiescência de dois Ministros de Estado ou,
conforme o caso, de um Ministro e de um supervisor da área correspondente à atividade exercida
pela pessoa postulante ao qualificativo de `organização social`. Trata-se, pois, da outorga de uma
discricionariedade literalmente inconcebível, até mesmo escandalosa, por sua desmedida amplitude,
e que permitirá favorecimentos de toda a espécie”.

Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 19ª. Edição. São Paulo:
Malheiros Editores, 2005, p. 221-2.
Eros Roberto Grau:

“Pois exatamente isso se dá na hipótese da Lei n. 9.637/98: não


há razão nenhuma a justificar a celebração de contrato de
gestão com as organizações sociais, bem assim a destinação
de recursos orçamentários e de bens públicos móveis e
imóveis a elas, tudo com dispensa de licitação. Mais grave
ainda a afrontosa agressão ao princípio da licitação quando
se considere que é facultada ao Poder Executivo a “cessão
especial de servidor para as organizações sociais, com ônus
para a origem”.
RESULTADOS

• EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 2006, PÔS FIM À TERCEIRIZAÇÃO DOS


SERVIÇOS DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E DE ENDEMIAS.

• LEI 11.350, DE 05 DE OUTUBRO DE 2006, QUE REGULAMENTA O PARÁGRAFO 5º


DO ART. 198 DA CF, ESTABELECEU, NO SEU ARTIGO 2º:

• “O exercício das atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate


às Endemias, nos termos desta Lei, dar-se-à exclusivamente no âmbito do Sistema
Único da Saúde – SUS – na execução das atividades de responsabilidade dos entes
federados, mediante vínculo direto entre os referidos Agentes e órgãos ou entidade
da administração direta, autárquica ou fundacional”.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1923-DF

• INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO PARA A LEI Nº


9.637/1998

• PROCESSO DE SELEÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DEVE


SER PÚBLICO E IMPESSOAL

• SUBMISSÃO À FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO E


TRIBUNAL DE CONTAS

• NÃO ADENTROU EM CAMPOS NODAIS,COMO A FALTA DE


RECURSOS PRÓPRIOS E CESSÃO DE SERVIDORES
VERDADEIRA INTENÇÃO DA TERCEIRIZAÇAO VIA TERCEIRO SETOR

1) DISPENSA DE LICITAÇÃO

2) SUPERFATURAMENTO DE PREÇOS DO CONTRATO POR AQUISIÇÃO DE


PRODUTOS MAIS BARATOS E INSERÇÃO, NAS PLANILHAS DE CUSTOS, DE
PREÇOS MAIS ALTOS

3) SUPERFATURAMENTO DE PREÇOS PELO AUMENTO FICTÍCIO DO


NÚMERO DE ATENDIMENTOS MÉDICOS

4) TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO MUITO ALTAS, DE ATÉ 20% DO VALOR DE


REPASSE MENSAL DE RECURSOS PÚBLICOS, COM USO DO VALOR DESSAS
TAXAS PARA PAGAMENTO DE PROPINA OU PARA CAIXA DE CAMPANHA
5) CONTRATAÇÃO DE PESSOAS DESPREPARADAS E
AUSÊNCIA DE EXPERTISE
6) FORMAÇÃO DE CARTEL
7) BURLA A REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO
8) FAVORECIMENTO DE PESSOAS E EMPRESAS
INDICADAS PELO GOVERNANTE OU SEU GRUPO
POLÍTICO-PARTIDÁRIO
9) FAVORECIMENTO AO “NEPOTISMO” CRUZADO
REALIDADE

1) SUPERFATURAMENTO DE PREÇOS
Ação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte contra o Município de Natal
por terceirização ilícita mediante contratação da Associação Marca, que “quarteirizou” os
serviços para a Associação Salute (ambas com sede no Rio de Janeiro): nomeação de
interventor. Economia de 1 milhão de reais mensais. Atuação conjunta com o MPT:
pagamentos de salários e verbas rescisórias. Situação atual: Município de Natal realizou
concurso público para provimento de cargos públicos na Secretaria Municipal de Saúde.
(5ª Vara da Fazenda Pública de Natal - Ação Cautelar Incidental nº 0803701-
81.2012.8.21.0001 - Ação Civil Pública nº 0023766-04.2010.8.20.0001 e ACP nº )

2) FORMAÇÃO DE CARTEL
Ação propostas na Justiça Federal, em litisconsórcio entre o Ministério Público Federal, do
Trabalho e do Estado do Rio Grande do Norte, em face do Hospital Universitário Onofre
Lopes – Recursos federais consumidos no pagamento de cooperativas médicas.
REALIDADE

3) DISPENSA DE LICITAÇÃO

4) FALTA DE SUBMISSÃO AOS CONSELHOS DE DIREITOS


DA RESPECTIVA POLÍTICA PÚBLICA

5) FALTA DE ESTABELECIMENTO DE METAS

6) FALTA DE TRANSPARÊNCIA DE COMPRAS E


CONTRATAÇOES DE SERVIÇOS
PROPOSTA DE ATUAÇAO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
PROJETO ATIVIDADE FIM

1) PROCEDIMENTOS PROMOCIONAIS
• Realização de reuniões com o Ministério do Planejamento. Discussão da metodologia da FIA e exposição
dos fatos detectados pelo Ministério Públicos nos inquéritos civis

• Realização de reuniões com os Tribunais de Contas. Exposição da atuação do MPT e busca de convênios
e atuações conjuntas

• Expedição de notificação recomendatória aos entes públicos para não terceirização de atividade fim via
OS e OSCIPs sem acervo técnico e sem submissão da contratação ao Conselho de Direitos do respectivo
direito social

• Realização de audiências públicas como os Conselhos de Direitos


PROPOSTA DE ATUAÇAO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
PROJETO ATIVIDADE FIM

2) ATUAÇÃO CONJUNTA COM O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E FEDERAL PARA AÇÃO


PENAL E DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (ART. 11, DA LEI Nº 8.429/92)

3) REALIZAÇÃO DE CAMPANHAS
• Realização de campanhas para demonstrar à sociedade que se houver investimento em treinamento
e qualificação dos servidores públicos, e valorização de sua remuneração, pode haver melhoria dos
serviços públicos;

• Realizar estudo sobre os valores dos cargos em comissão de diretor de hospital, e, demonstrar que
o seu valor não atrai bons profissionais, tampouco pessoas que conheçam gestão hospitalar;

• Estruturação do SUS, com criação de plano de cargos e salários, e curso de capacitação para
gestores de hospitais, os quais deverão ter dedicação exclusiva.
4) Realização de seminários com participação de juízes de direito e juízes
federais para expor a atuação do Ministério Público do Trabalho e a
necessidade de, diante dos fatos demonstrados, não suspenderem
licitações por exigências editalícias que, na verdade, buscam salvarguardar
a administração pública de responsabilidade subsidiária (Ex: exigência de
escritório da empresa no local da prestação de serviços)

5) Formação de grupos de trabalho para acompanhar os projetos de


alteração da lei de licitação, em curso no Congresso Nacional e
apresentação de notas técnicas

6) Atuação para mudar a jurisprudência sobre a possibilidade de determinar


a realização de concurso público quando demonstrando que o ente
contratou fraudulentamente organizações sociais
CONCLUSÃO
A atuação coordenada do MPT e sua
abertura para o trabalho em parceria
com outras Instituições é o único
caminho de êxito de nossa ações no
cenário atual.
Muito obrigada pela atenção!

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