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DISCIPLINA VIRTUAL 4
PROFESSOR: ALFONS MARTINELL
Grupo 2
Elinildo Marinho de Lima
Ellen de Sant'Ana Meireles
Flavia Klausing Gervasio
Ivana Delfino Motta
Marcelo Branco Cruz
Murilo Albuquerque Custódio
FORTALEZA
2018
Educação e cultura são áreas inseparáveis do conhecimento, mas não é essa a
convergência que se tem visto nos últimos anos. A educação é hoje entendida como
instrução profissional, reduzindo-se ao papel subalterno de preparação de mão de obra
e adestramento para a produção. É na confluência entre educação e cultura, no entanto,
que a educação ganha um significado mais profundo, pois, além de promover a
formação racional, passa também a enriquecer a experiência humana, revelando a
sensibilidade e a criatividade por meio da fruição das artes.
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PROPOSTA
Para que haja a integração entre as políticas de cultura e educação, se faz necessária
à realização de uma conferência que integre cultura e educação, com a participação
de pensadores, integrantes de entidades relacionadas à cultura e educação, entre
outros participantes da sociedade civil, buscando a construção de um plano integrado
entre as duas políticas públicas, contendo ações e metas.
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PROPOSTA
multiplicação do conhecimento, por meio de mestre e mestras da cultura popular. Ações que utilizam o saber
dos Griôs emergem uma “metodologia” como se fosse inovadora e progressista. No entanto o setor cultural
reconhece que trata-se de um resgate elementar e primário na forma de transmissão do conhecimento, do
mais velho para o mais novo, por meio da convivência e da imersão dos sujeitos e aprendentes em um fazer
cultural que por vezes está fadado ao desparecimento. A valorização do conhecimento popular são
considerados “educação informal”, parecendo ser algo “ilegal” ou sem valor. Hoje, especialmente no nordeste
brasileiro, já é ponto pacífico que essa forma de ensino gera impactos muito potentes na consolidação da
identidade cultural local, promovendo um fortalecimento do binômio cultura-educação. Integrar a educação
com os valores, produtos e conhecimentos culturais gerados por mestres e mestras consolida um avanço nos
processos educacionais, resultando na sedimentação de valores significativos na interação de gerações e na
aproximação da comunidade escolar com a cultura popular, na valorização destes atores culturais e na
perpetuação de sues fazeres e obras.
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PROPOSTA
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PROPOSTA
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PROPOSTA
dialogue com a bagagem cultural trazida pelo público, expanda suas possibilidades de
relação com as obras e permita sua autonomia na construção de sentidos a partir do
contato artístico. Um amplo conhecimento de ferramentas metodológicas de
mediação, do acervo proposto e das questões que o cercam potencializa uma efetiva
interação com os diferentes públicos partícipes do processo de mediação, além de
qualificar o trabalho das instituições de cultura na recepção de diferentes públicos,
inclusive os advindos da escola formal, ampliando os diálogos entre educação e
cultura.
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PROPOSTA
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PROPOSTA
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PROPOSTA
O campo museal, vem sendo utilizado como parte integrante do processo de escolarização,
entretanto os museus e demais espaços museológicos fazem parte do processo educativo informal
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que por sua vez está em constante movimento. Os domínios dos museus vão do patrimonial a
musealização. Sendo assim estas células culturais são organismos pulsantes em uma sociedade que
produz sentidos e fazeres culturais diversos e os museus são dispositivos imprescindíveis para a
perpetuação da memória já que os museus expõem narrativas da verdade de uma sociedade.
Estes espaços são também instrumentos de mediação, espaços de negociação de sentidos, portas
(ou portais) que ligam e desligam mundos, indivíduos e tempos diferentes. O que está em jogo nos
museus e também no domínio do patrimônio cultural é memória, esquecimento, resistência e poder,
perigo e valor, múltiplos significados e funções, silêncio e fala, destruição e preservação.
compreendê-los em sua dinâmica social e interessa compreender o que se pode fazer com eles e a
partir deles. Desse modo estimular a educação museal pode é garantir um conjunto de valores,
saberes e práticas. Este estimulo fortalecerá o permanente diálogo entre o museu e a sociedade.
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PROPOSTA
Toda unidade cultural tem potencial multiplicador de ações de técnica, arte, cultura e
gestão. Cursos e oficinas voltadas para o ensino de conhecimentos técnicos
relacionados à cadeia produtiva cultural, bem como de linguagens artísticas,
manifestações culturais e também na área de gestão cultural. Da mesma forma as
escolas devem ampliar a permanência da comunidade escolar na sua estrutura por
meio de ações de arte e cultura.
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PROPOSTA
Quando Gemma Carbó Ribugent nos apresenta o conceito das diversas alfabetizações
requeridas pela atualidade, podemos transpo-lo para a estruturação de órgãos
gestores com a introdução de profissionais formadores em cultura, que possam
trabalhar na interlocução com os órgãos relacionados à educação e formação de forma
efetiva, compartilhando e inter-relacionando as diferenças e similitudes entre a cultura
e a educação.
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Eu sonho com um Brasil em que a educação e a cultura sejam entendidas como frutos da
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Referências
COELHO, Teixeira (Org.). Cultura e Educação. Tradução: Ana Golberger. São Paulo: Iluminuras, Itaú
Cultural, 2011.
Revista Observatório Itaú Cultural - N. 24 ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO NA AMÉRICA LATINA (jun./dez.
2018). – São Paulo: Itaú Cultural, 2007.
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OBRIGADO