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Código Internacional de Nomenclatura Zoológica

Conhecido como "O Código", é um documento que regula a nomenclatura científica na zoologia. Constitui um
sistema de regras e recomendações acerca da maneira correta de compor e aplicar os nomes zoológicos

O objetivo do Código é "promover a universalidade dos nomes científicos

Desde Aristóteles a nomenclatura binomial já era praticada. No entanto foi ( Carl Von Linné) Linnaeus (1707-1778)
quem começou a usar um sistema binomial de forma organizada

Assim cada espécie animal ou vegetal teria dois nomes

o primeiro, o gênero, deveria refletir as características mais genéricas ou coletivas

o segundo, a espécie, refletiria as características mais específicas, mais peculiares


As principais regras são:

Na designação científica, os nomes devem ser latinos de origem ou, então, latinizados.

Cada animal deve ser reconhecido por uma designação binomial


o primeiro termo qualifica o gênero e o segundo a espécie. Ex: Wuchereria bancrofti

O nome relativo ao gênero deve ser um substantivo simples ou composto escrito com inicial maiúscula.

O nome relativo à espécie deve ser escrito com inicial minúscula, mesmo sendo um nome de pessoa.

Sempre grifadas e em itálico

Sem qualquer pontuação intermediária , seguindo-se depois uma vírgula e a data em que foi publicado pela primeira
vez.

Ex: Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909)


Wuchereria bancrofti, 1877
Ascaris lumbricoides

Uso do sp – Gênero + sp
AULAS DE PARASITOLOGIA

Professora Verônica
Aula prática de Parasitologia
1ᵃAula prática

Subordem - Nematocera – Antenas longas e segmentadas


Lutzomyia sp
Culex quinquefasciatus
Aedes aegypti
Anopheles darlingi
Lâmina número

Diagnóstico:___________________________________________

Forma evolutiva:________________________________________

Características:________________________________________

Importância médica:_____________________________________
Insetos que na fase adulta apresentam:
1 par de asas funcionais
1 par de asas vestigiais – Halteres ou balancins

85.000 MIL ESPÉCIES CONHECIDAS

Halteres ou balancins
HOLOMETABÓLICOS

OVO – LARVA – PULPA – ADULTO


Lutzomyia longipalpis

Subordem - Nematocera
Importância médica - Vetor da Leishmaniose

Está largamente distribuída nas regiões tropicais e sub-tropicais do globo.


No Velho Mundo pelos gêneros Phlebotomus, Sergentomyia e Chinius

E os gêneros Lutzomyia, Brumptomyia e Warileya são característicos do Novo Mundo.

Destacam-se os gêneros Phlebotomus e Lutzomyia, implicados na transmissão das leishmanioses,


bartonelose e de várias arboviroses.

Características:
Medem de dois a três milímetros de comprimento e apresentam o corpo densamente revestido por cerdas
e escamas, propriedades que lhes confere um aspecto piloso e amarelado sob luz incidente.
Quando em repouso, as asas permanecem eretas (lanceoladas) e afastadas do corpo.
Em função destas características, são vulgarmente conhecidos como “mosquito-palha”, “cangalhinha” ou
“Tatuquira”.

TERMINÁLIA ABDOMINAL
FÊMEA BIFURCADA
MACHO
Lutzomyia longipalpis
Lutzomyia longipalpis
Subordem - Nematocera – Antenas longas
Família - Culicidae
Subfamília – Culicinae
Tribo – Culicini
Gênero – Culex ( de importância Parasitológica)

Diagnóstico: Culex quinquefasciatus,


Grande Importância médica – Vetor da Filariose, “dirofilariose”
e arboviroses.

É considerado um mosquito trópico-cosmopolita que ocorre nas porções meridionais da Ásia, África, Américas (do sul dos EUA
ao norte da Argentina) e na Oceania. No Brasil, sua distribuição é abrangente e sua abundância é influenciada pela presença
humana e urbanização (FORATTINI et al., 1993).

Características morfológicas:
- Medem 3-6 mm de comprimento
- Antenas plumosas no macho Vetor - ADULTO
- Antenas pilosas na fêmea
- Palpo nítido – maior no macho
menor na fêmea
O Culex deposita seus ovos na água, sempre
todos juntos, no mesmo criadouro. Uma
substância viscosa une uns aos outros, formando
uma “jangada” com dezenas de ovos, de pé,
flutuando na superfície da água

Prefere a madrugada, coloca seus ovos


em água suja rica em matéria orgânica e
atormenta as noites de sono com seu
zumbido, espreitam nas sombras, dentro
de casa, esperando a oportunidade de se
alimentar com sangue necessário para
produzir seus ovos.

Exclusivo vetor do verme filarial Wuchereria bancrofti nas


Américas, o agente etiológico da filariose linfática,
Também pode ser vetor de diversos arbovírus de encefalites
humanas, como o vírus do Nilo Ocidental, responsável por
epidemias nos Estados Unidos e que já foi isolado no Caribe,
Colômbia, Argentina.
Diagnóstico - Aedes aegypti
Subordem - Nematocera – Antenas longas
Família - Culicidae
Subfamília – Culicinae
Tribo – Aedini
Gênero – Aedes ( de importância Parasitológica)
Diagnóstico: Aedes aegypti

Morfologia
Características:
O Aedes aegypti é escuro, com faixas brancas nas
bases dos segmentos (tarsais) e um desenho em forma
de lira no mesonoto (Tórax).

O macho se distingue essencialmente da fêmea


por possuir antenas plumosas e palpos mais
longos.
Aedes aegypti

FÊMEA

Importância médica - Principal vetor da febre amarela urbana e Dengue em todo globo
A. aegypti dissemina seus ovos por diversos
criadouros
Subordem - Nematocera – Antenas longas
Família - Culicidae
Subfamília – Anophelinae
Tribo – Anophelini
Gênero – Anopheles ( de importância Parasitológica)

Diagnóstico: Anopheles darlingi


Características da forma evolutiva adulta:
Apresenta os 3 últimos seguimentos do tarso posterior BRANCOS

Paralelo ao espelho d’água


IMPORTÂNCIA MÉDICA: VETOR TRANSMISSOR DA MALÁRIA
Tem como criadouro grandes coleções de água – represa, remansos de rio –limpas, ensolaradas e sombreadas
Obrigada!

vemendes2@hotmail.com

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