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Patos, 2019.
A sexualidade....
Fisiologia sexual humana
• O conceito de sexualidade normal varia com as épocas;
• O comportamento Psicossexual abarca o seguinte:
Comportamento
Identidade Sexual Identidade de gênero Orientação sexual
sexual
Kaplan, 2017
Fisiologia sexual humana
Kaplan, 2017
Fisiologia sexual humana
Resposta sexual humana
Fase de excitação Fase orgástica Fase de resolução
Fase orgástica
Kaplan, 2017
Fisiologia sexual humana
Influencia de hormônios no comportamento sexual:
Dopamina
Aumento da libido
Serotonina
Testosterona
Progesterona
Prolactina
Cortisol Diminuição da libido
Oxitocina
Fisiologia sexual humana
• Estímulos eróticos
MUDANÇAS
Vaginismo Dispareunia
Eliminação do diagnóstico de
aversão sexual por falta de suporte
e baixa ocorrência
Perturbação de dor genito-
pélivica/penetração
Classificação dos transtornos sexuais do DSM – V
• Disforia de gênero:
Há incongruência entre gênero experimentado e gênero atribuído;
Critérios para diagnostico na infância;
Aboliu especificadores que descrevia a orientação sexual;
Disforia de Gênero
• Critérios referentes às crianças: Por haver crianças
DSM-IV-TR em ambientes
Demonstra repetidamente desejo coercivos onde
DSM-5 podem não
Forte desejo de ser do outro gênero verbalizar a sua
vontade
Critério A: identificação forte de ser do outro gênero
Critério B: aversão para com o seu próprio gênero
Para as crianças o critério A torna-se obrigatório mas não suficiente para
elaborar o diagnóstico.
Disforia de Gênero
• Adicionado um especificador de Pós-transição, indivíduos após
transitarem par o outro sexo já não cumprem os critérios para a
disforia de gênero;
Classificação dos transtornos sexuais do DSM – V
• Transtornos parafílicos:
Reconhece a parafilias como interesse eróticos atípicos, mas evita
rotular os comportamentos sexuais não-normativos como
necessariamente patológicos, por essa razão foi adicionado a palavra
“transtornos”.
Dois critérios adotados:
A – natureza: foco em crianças ou expor órgãos genitais a estranhos;
B – Consequências negativas (angustia, prejuízo, dano ou risco de dano
a si e aos outros).
O surgimento das Terapias sexuais
• É um campo recente, com trabalhos publicados no final da década de
40 e inicio da década de 50 Kinsey e cols;
• Em 1966 Masters e Jonhson descreveram a fisiologia da resposta
sexual humana;
• Kaplan em 1979, traz a contribuição dos componentes afetivos e
cognitivos, o desejo.
• A terapia cognitivo-comportamental, adentra nessa seara a partir de
seus pressupostos.
(Knapp, et. al., 2004)
Terapia Cognitivo- Comportamental e
sexualidade.
• Recapitulando o modelo cognitivo...
Situação
Comportamento Interpretação
(Beck, 2011)
Emoção
Terapia Cognitivo- Comportamental e
sexualidade.
Vivências, valores
culturais
Crenças
Nucleares
Crenças
intermediárias
Pensamentos Pensamentos
automáticos automáticos
Terapia Cognitivo- Comportamental e
sexualidade.
Quais crenças
existem no
âmbito sexual ?
Disfunções Sexuais
• Definição:
Perda ou diminuição da capacidade de uma pessoa para responder
sexualmente ou de sentir prazer;
Objetivo na terapia:
Promover a satisfação sexual, que engloba aspectos gerais do
relacionamento do casal e aspectos específicos da relação sexual.
Crenças
Disfunções Sexuais
• Tratamento: Nas sessões iniciais,
ressalta a importância de ambos
envolvidos no processo
terapêutico;
• A entrevista individual é
importante;
Disfunções Sexuais
Barros, 2017
Transtornos parafílicos
• TCC e a pedofilia
Transtornos parafílicos
• TCC e os agressores sexuais infantis
a) Identificação de situações de risco de nova agressão
b) identificação de comportamentos que não constituem recaída, mas
que podem possibilitar a mesma;
c)desenvolvimento de estratégias para evitar situações de alto risco (ex.
ficar sozinho com criança, consumir álcool/outras drogas, etc);
d) desenvolvimento de estratégias de enfrentamento em situações de
alto risco;
e) “[...] responder adequadamente a lapsos que possam ocorrer”
Barros, 2017
Disforia de gênero
Contexto dos clientes
• Os transgêneros rotineiramente enfrenta experiências de
discriminação;
• No DSM III foi incluso como um transtorno, serviu para estigmatizar,
como um desvio de comportamento sexual;
• Foram desenvolvidas terapias de “conversão” que infligiram trauma
ou dores (Winters & Ehbar, 2010);
• Grupos que advogam em favor dos transgêneros, o eliminaram o
diagnóstico no DMS 5, para para disforia de gênero, com uma nova
seção separada de transtornos sexuais;
Disforia de gênero
Contexto dos clientes
• O tratamento especializa-se no sofrimento com a incongruência entre
o gênero experimentado e o gênero designado de nascimento;
• O papel dos profissionais da saúde é afirmar e fornecer suporte os
indivíduos que experienciam a disforia de gênero;
O lastro profissional dos clínicos
• Conhecer o contexto desse grupo;
• Criar um cultura de trans-afirmação; (ex, linguagem, recepção
empática, o papel profissional);
• A queixa desses clientes pode ser por conta de demandas como
ansiedade, estresse, depressão, abuso de substancias muita das vezes
resultado do meio em que vivem;
Conhecendo o efeito da transfobia e
discriminação na saúde mental
• A transfobia é presente nos mais variados contextos desse individuo;
• Assédio, violência física e mental;
• Alguns dados:
• Em um comparativo transgeneros tentaram mais suicídio do a
população geral (41% vs. 1,6%) (Grant et al., 2010);
• Há evidencias que esse processo de discriminação e estigma possui
uma considerável relação com a depressão, ansiedade, vergonha,
baixa auto-estima (Nuttbrock et al., 2010);
Resiliência entre os indivíduos transgêneros
• Não é um grupo homogêneo (vários fatores interferem);
• Demonstram um notável resiliência (Singh, 2013);
• - Senso de pertença de uma comunidade;
• - Ativismo social;
• - Defesa dos direitos LGBQ &T;
O que diz o Código de Ética do Psicólogo?
• No Brasil, o processo médico transexualizador é permitido com a
avaliação médica, mas a mudança do nome ainda tem sido uma luta
jurídica
• O não foco nas cirurgias é uma das recomendações da Nota técnica
do CFP (2013);
Terapia Cognitivo-Comportamental e as
Disforias de gênero
• Atuação: foco em possíveis riscos existentes devido aos ambientes
aversivos, e promover resiliência entre esses indivíduos;
• Considerações Clínicas:
• Esses indivíduos podem desenvolver comportamentos
desadaptativos, crenças disfuncionais diante das atitudes
transfóbicas;
Terapia Cognitivo-Comportamental e as
Disforias de gênero
• Considerações clínicas:
• 1 – Psicoeducação;
• 2 - Esquema cognitivo
• 2- Reestruturação Cognitiva;
• 3- Aumento da esperança e diminuição do risco (técnica da caixa da
esperança, cartões de enfrentamento);
Terapia Cognitivo-Comportamental e as
Disforias de gênero
Terapia Cognitivo-Comportamental e as
Disforias de gênero
• 4- Encorajamento a participação de redes sociais de proteção aos
transgênero;
• 5- Treinamento de habilidades sociais;
• 6- Formação de contingências positivas;
Considerações finais
Referências
Austin, A. & Craig, S. L. (2015). Transgender Affirmative Cognitive behavioral
therapy: Clinical considerations and applications. Professional Psychology:
Research and Practice. 46(6), 21-29.
Barros, C. A. (2017). Parafilias, pedofilia e intervenções em terapia cognitvo-
comportamental. Revista psique, 2(3), 78-94.
Kaplan, M. S. & Krueger, R. B. (2012). Cognitive-Behavioral treatment of the
paraphilias. Isr J Psychiatry Relat Sc. 49(4).
Knapp, P. (2004). Terapia Cognitivo- Comportamental na prática psiquiátrica.
Porto Alegre, Artmed.
Sadock, B. J., Sadock, V. A. & Ruiz, P. (2017). Compêndio de Psiquiatria:
ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11e. Porto Alegre, Artmed.
Souza, M. F. & Câmara, A. A. (s/a). Atendimento para disforia de gênero em
terapia cognitivo-comportamental. JOIN.
Muito obrigado!