Introdução A Mecânica Dos Solos 10 08 09

IESPlan Instituto de Ensino Superior Planalto
FacPlan Faculdades Planalto
Introdução à
Mecânica dos solos
Eng. Haroldo Paranhos

DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA MECÂNICA DOS SOLOS
DEFINIÇÃO
A mecânica dos solos estuda as

características físicas dos solos e as suas
propriedades mecânicas (equilíbrio e deformação)
quando submetido a acréscimos ou alívio de
tensões.
DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA MECÂNICA DOS SOLOS
OBJETIVOS
Substituir por métodos científicos os

métodos empíricos aplicados no passado.
PROBLEMA DA MECÂNICA DOS SOLOS
A própria natureza do solo:

Presença de água;
Tamanho das partículas;
Compresibilidade;
Etc…
SOLO SOB O PONTO DE VISTA DA ENGENHARIA
Solo é a denominação que se dá a todo material de

construção ou mineração da crosta terrestre
escavável por meio de pá, picareta, escavadeira, etc,
sem necessidade de explosivos.
ORIGEM E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA DOS

SOLOS
Os primeiros trabalhos sobre o comportamento

dos solos datam do século XVII. COULOMB,
1773, RANKINE, 1856 e DARCY 1856
publicaram importantes trabalho sobre o
comportamento dos solos. O acúmulo de
insucessos em obras de Engenharia
observados no início do século XX como:
ORIGEM E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA DOS SOLOS
O escorregamento de solo durante a construção do canal

do Panamá, 1913;
Rompimento de grandes Barragens de Terra e Recalque

em Grandes edifícios, 1913;
Escorregamento de Muro de Cais na Suécia, 1914. O

Levou em 1922 a publicação pelos suecos de uma nova
teoria para o cálculo e Estabilidade de taludes;
Deslocamento do Muro de cais e escorregamento de solo

na construção do canal de Kiev na Alemanha,1915.
Em 1925 o professor Karl Terzaghi publicou seu

primeiro livro de Mecânica dos solos, baseado em
estudos realizados em vários países, depois do início
dos grandes acidentes.
A mecânica dos solos nasceu em 1925 e foi batizada em

1936 durante a realização do primeiro Congresso
Internacional de Mecânica dos Solos.
Em meados de 1938 foi instalado o primeiro Laboratório

de Mecânica dos solos em São Paulo. Em novembro
de 1938 foi instalado o Laboratório de Solos e
Concreto da Inspetoria Nacional de Obras Contra a
Seca em Curemas Paraíba.
TABELA 2
FRAÇÃO LIMITES (ABNT)
Matacão de 25cm a 1m
Pedra de 7,6cm a 25cm
Pedregulho de 4,8mm a 7,6cm
Areia Grossa de 2,0mm a 4,8mm
Areia média de 0,42mm a 2,0mm
Areia fina de 0,05mm a 0,42mm
Silte de 0,005mm a 0,05mm
Argila Inferior a 0,005

100
0
10
90
PO
20
80
RC
EN
Muito
30
LA
70
TA
GI Argilosa
GE
AR
40
60
M
DE
DE
50
50 Argilosa
M
SI
GE
LT
60
E
TA
40
EN
RC
70
30
PO
80
20 Média
Siltosa
90
10
0
Arenosa
10
0
10
10
40
0
50
90
80
30
20
70
60
0
PORCENTAGEM DE AREIA
Propriedades Índices
Observação
Relação entre Volumes




Relação entre Pesos e Volumes








Determinação volume de uma amostra

Determinação do peso
Determinação do peso e volume de uma amostra

Determinação da Umidade
Determinação do peso específico Real dos Grãos

Granulometria
Granulometria
Ensaio de Laboratório;
Avaliação da curva granulométrica;
Classificação dos solos;

Cálculos de filtros / drenos;
TABELA 2
FRAÇÃO LIMITES (ABNT)
Matacão de 25cm a 1m
Pedra de Mão de 7,6cm a 25cm
Pedregulho de 4,8mm a 7,6cm
Areia Grossa de 2,0mm a 4,8mm
Areia média de 0,42mm a 2,0mm
Areia fina de 0,05mm a 0,42mm
Silte de 0,005mm a 0,05mm
Argila Inferior a 0,005

Curvas Granulométricas
Alguns Solos Brasileiros

Diâmetros Efetivos = Dx
(Diâmetro abaixo do qual se situam X% em
peso das partículas)
Exemplo:
D10
D30
D60
GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO
100
90
80
(%) QUE PASSA
70
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
DIÂMETRO DOS GRÃOS (m m )
D10 = 0,08 mm
D60 = 0,45 mm
D30 = 0,20 mm
Coef. de Não Uniformidade = CNU

(Indica a amplitude do tamanho dos grãos)
Ex.: Solos Bem Graduados
CNU = D60 / D10
CNU < 5 Muito Uniforme

5 < CNU < 15 Uniformidade Média
CNU > 15 Desuniforme
Coeficiente de Curvatura = CC
(Detecta o melhor formato da curva

granulométrica e permite identificar eventuais
descontinuidades ou concentrações muito
elevadas de Grãos grossos no conjunto.
CC = (D30)2 / (D10 x D60)

1 < CC < 3 solos bem Graduados
100
0
10
90
20
80
PO
RC
Muito
30
70 Argilosa
EN
LA
GI
TA
40
AR
60
GE
DE
M
50
Argilosa
DE
50
EM
Franco
SI
AG
60
Siltosa
LT
40 Franco
NT
E
Arenosa
Franco
E
Franco
70
RC
30 Argiloso Argilo Siltoso

Franco
PO
Argilo Arenoso
80
20 Franco
Franco
Areno
Franco Siltosa
90
Are Siltoso
10 ia F Arenoso
ran
0
ca Silte
10
Areia
0
10
70
60
50
40
20
90
80
30
10
0
0
PORCENTAGEM DE AREIA
Curva Granulométrica
P18 - 1m
100
80
Porcentagem que passa
Acumulada (%)
60
40
20
0
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâm etro dos Grãos (m m )
Curva granulométrica típica dos solos estudados

(amostra do DF)
Índices de resistência à penetração e respectivas designações

Índice de Resistência á
Solo Designação
Penetração
<= 4 Fofo
5 - 10 Pouco compacto
Areias e siltes
11 - 30 Medianamente compacto
arenosos
31 - 50 Compacto
> 50 Muito compacto
<= 2 Muito mole
3-4 Mole
Argilas e siltes 5-8 Média
argilosos 9 - 15 Rija
16 - 30 Muito rija
> 30 dura
Corelação entre os ensaios de cone e

Casagrande
80
y = 0,9679x - 2,4879
70
R2 = 0,9766
Wl Casagrande(%)
60
50
40
30
20
20 30 40 50 60 70 80
Wl Cone (%)
Correlação entre os ensaios de Cone e Casagrande

no DF
W (% )
200
100
Wl = 100%
90
80
70
60
Wl = 60%
50
40
Wl = 30%
30
20
0.121
W L = W (n / 25)
10
10 20 25 30 40 50 70 100
Nº de Golpes
Curvas de fluidez (Kédzi, 1980)

W l Casagrande W l Casagrande
P10 - 1m P09 - 5m
48
57
Umidade (%)
Umidade (%)
46
55
y = -0,1321x + 49,196 y = -0,1499x + 59,183
R2 = 0,9702 R2 = 0,9164
44 53
1 10 100 1 10 100
N. de Golpes N. de Golpes
Curvas típicas do Wl para 1m e 5m.

Profundidade Inclinação
1 0,131
3 0,137
5 0,150
7 0,240
9 0,275
Inclinação da reta x profundidade do solo

Inclinação da curva de Fluidez

0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
0
1
2 y = -237,76x 2 + 139,97x - 12,002
Profundidade (m) R2 = 0,8847
3
4
5
6
7
8
9
Inclinação da curva de fluidez
Polinômio (Inclinação da curva de fluidez)
Variação da inclinação da curva de

fluidez com a profundidade
ih
 N
Wl %  Wn  IESPlan
 Instituto de Ensino Superior Planalto
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
ih
 N
 25
Solo Mole
ih
 N
 25
Equipamento de Vane Test

Ensaio de Vane Test

Resistência não drenada x Profundidade (Ramal 01 D1)

(Natural)
0,00
-0,50
-1,00
-1,50
-2,00
-2,50
Profundidade (m)
-3,00
-3,50
-4,00
-4,50
-5,00
-5,50
-6,00
-6,50
-7,00
-7,50
-8,00
-8,50
-9,00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Cu (kPa)
Ensaio Natural
Resistência não drenada x Profundidade (Ramal 01 D1)

(Amolgada)
0,00
-0,50
-1,00
-1,50
-2,00
-2,50
Profundidade (m)
-3,00
-3,50
-4,00
-4,50
-5,00
-5,50
-6,00
-6,50
-7,00
-7,50
-8,00
-8,50
-9,00
0 10 20 30 40 50
Cu (kPa)
Ensaio Amolgado
Sensitividade (Ramal 01 D1)
0,00
-0,50
-1,00
-1,50
-2,00
Profundidade (m)
-2,50
-3,00
-3,50
-4,00
-4,50
-5,00
-5,50
-6,00
-6,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Sensitividade
Resistência não drenada x Profundidade (Ramal 01 D1) Resistência não drenada x Profundidade (Ramal 01 D1)
(Natural) (Amolgada)
0,00 0,00
-0,50 -0,50
-1,00 -1,00
-1,50 -1,50
-2,00 -2,00
-2,50 -2,50
Profundidade (m)
Profundidade (m)
-3,00 -3,00
-3,50 -3,50
-4,00 -4,00
-4,50 -4,50
-5,00 -5,00
-5,50 -5,50
-6,00 -6,00
-6,50 -6,50
-7,00 -7,00
-7,50 -7,50
-8,00 -8,00
-8,50 -8,50
-9,00 -9,00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 0 10 20 30 40 50
Cu (kPa) Cu (kPa)
Sensitividade (Ramal 01 D1)
0,00
-0,50
-1,00
-1,50
-2,00
Profundidade (m)
-2,50
-3,00
-3,50
-4,00
-4,50
-5,00
-5,50
-6,00
-6,50
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Curvas típicas do Wl para 1m e 5m.

Compactação dos solos

Aterro
Montante Compactado
Filtro de Areia
Transporte e Descarregamento
Gabião
Geogrelha
Solo
Compactado
Terreno Natural
Carga e Transporte
Jazida 04
Jazida 05
Jazida 03
Jazida 02
Jazida 01
Curva de Compactação
18,0
17,8
17,6
17,4
17,2
17,0
g d(KN/m3)
16,8
16,6
16,4
16,2
16,0
15,8
15,6
15,4
15,2
15,0
14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0
w(%)
19,0
18,9 18,0
18,8 17,8
18,7 17,6
18,6 17,4
18,5
18,4 17,2
18,3 17,0
g d(KN/m3)
18,2
g d(KN/m3)
18,1 16,8
18,0 16,6
17,9 16,4
17,8 16,2
17,7
17,6 16,0
17,5 15,8
17,4 15,6
17,3
17,2 15,4
17,1 15,2
17,0 15,0
14,0 14,5 15,0 15,5 16,0 16,5 17,0 17,5 18,0 18,5 19,0 19,5 20,0 20,5 21,0 21,5 22,0 22,5 23,0 23,5 24,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0
w (%) w (%)
Jazida 01 Jazida 02
Curva de Compactação Curva de Compactação
21,0 18,0
20,8
20,6 17,8
20,4
20,2 17,6
20,0
19,8 17,4
19,6
g d(KN/m3)
g d(KN/m3)
19,4 17,2
19,2
19,0 17,0
18,8
18,6 16,8
18,4
18,2 16,6
18,0
17,8 16,4
17,6
17,4 16,2
17,2
17,0 16,0
8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0
w (%) w (%)
Jazida 03 Jazida 04
17,4
17,2
17,0
g d(KN/m3)
16,8
16,6
16,4
16,2
16,0
18,0 18,5 19,0 19,5 20,0 20,5 21,0
w (%)
Jazida 05

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DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA MECÂNICA DOS SOLOS

A mecânica dos solos estuda as

DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DA MECÂNICA DOS SOLOS

Substituir por métodos científicos os

PROBLEMA DA MECÂNICA DOS SOLOS

A própria natureza do solo:

SOLO SOB O PONTO DE VISTA DA ENGENHARIA

Solo é a denominação que se dá a todo material de

ORIGEM E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA DOS

Os primeiros trabalhos sobre o comportamento

ORIGEM E EVOLUÇÃO DA MECÂNICA DOS SOLOS

O escorregamento de solo durante a construção do canal

Rompimento de grandes Barragens de Terra e Recalque

Escorregamento de Muro de Cais na Suécia, 1914. O

Deslocamento do Muro de cais e escorregamento de solo

Em 1925 o professor Karl Terzaghi publicou seu

A mecânica dos solos nasceu em 1925 e foi batizada em

Em meados de 1938 foi instalado o primeiro Laboratório

FRAÇÃO LIMITES (ABNT)

Pedra de 7,6cm a 25cm

Pedregulho de 4,8mm a 7,6cm

Areia Grossa de 2,0mm a 4,8mm

Areia média de 0,42mm a 2,0mm

Areia fina de 0,05mm a 0,42mm

Silte de 0,005mm a 0,05mm

Argila Inferior a 0,005

Relação entre Volumes

Relação entre Volumes

Relação entre Volumes

Relação entre Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Relação entre Pesos e Volumes

Determinação volume de uma amostra

Determinação do peso e volume de uma amostra

Determinação do peso específico Real dos Grãos

Avaliação da curva granulométrica;

Classificação dos solos;

FRAÇÃO LIMITES (ABNT)

Pedra de Mão de 7,6cm a 25cm

Pedregulho de 4,8mm a 7,6cm

Areia Grossa de 2,0mm a 4,8mm

Areia média de 0,42mm a 2,0mm

Areia fina de 0,05mm a 0,42mm

Silte de 0,005mm a 0,05mm

Argila Inferior a 0,005

Alguns Solos Brasileiros

GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO

Coef. de Não Uniformidade = CNU

Ex.: Solos Bem Graduados

CNU = D60 / D10

CNU < 5 Muito Uniforme

(Detecta o melhor formato da curva

CC = (D30)2 / (D10 x D60)