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06/08/2018

INSTRUMENTAÇÃO

INDUSTRIAL

Profa. Ana Paula Gonçalves de Souza

Contato: anapaulagoncalves@cefetmg.br

"Se alguma coisa pode dar errado,

vai dar errado."

Lei de Murphy.

Aula 01 2
06/08/2018

Onde quero chegar?

Aula Zero 3

Bate Papo
• Expecta vas
– Quanto ao assunto
– Quanto ao curso

• O que faremos
• O que não faremos
• Distribuição da pontuação

Aula 01 4
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Conteúdo da Disciplina – Geral:


Unidade 1: Introdução á Instrumentação e Controle de
Processos - 10 ha
1.1. Conceitos Básicos de Controle de processo
1.2. Relação entre a função de controle e a ação de medir
1.3. Elementos componentes de uma malha de controle
Unidade 2: Elementos do Sistema de Medição - 10 ha
2.1. Efeito da instrumentação sobre as malhas de controle
2.2. Simbologia e terminologia da Norma ISA
2.3. Elementos primários de medição

Aula 01 5

Conteúdo da Disciplina – Geral:


Unidade 3: Atuadores e Sensores Industriais - 20 ha
3.1. Atuadores
3.2. Sensores analógicos
3.3. Sensores digitais
3.4. Conversores AD/DA
3.5. Transdutores
3.6. Tipos de saída
3.7. Sensibilidade, exa dão e precisão.
3.8. Velocidade de resposta
3.9. Tipos de sensores

Aula 01 6
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Conteúdo da Disciplina – Geral:


Unidade 5: Controladores e Elementos de Controle - 20 há
5.1. Elementos finais de controle: válvulas pneumá cas e elétricas
5.2. Dinâmica de Processos Lineares – Sistemas de 1ª e 2ª Ordens
5.3. Técnicas de Controle de Processos Industriais
5.4. Controladores on-off e PID
5.5. Métodos de Sintonia de Controladores PID

Aula 01 8
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Unidade I
Introdução á Instrumentação

e Controle de Processos

Aula 01 10
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Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos

1.1 - Conceitos Básicos


Introdução à Instrumentação – Terminologia
•Obje vo do curso é uma definição clássica da instrumentação envolvida no
processo de transformação da matéria-prima em produto ou sub-produto.

•Todo processo de transformação do estado de determinadas substâncias


(líquidas, gasosas, sólidas) de uma cadeia de processamento necessitam
serem controladas a fim de manter as grandezas envolvidas (pressão,
vazão, temperatura, etc), dentro de valores preestabelecido.

Aula 01 11

Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos

1.1 - Conceitos Básicos


Introdução à Instrumentação – Terminologia

•A definição clássica de processo denota toda a operação de


transformação de matéria-prima (no seu estado natural) em uma
forma ú l. Todo processo químico é formado por “um conjunto
de operações unitárias interligadas entre si de acordo com uma
seqüência lógica”. Estabelecida no projeto básico de engenharia.

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Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos

1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação


• Um processo apresenta variáveis a serem controladas, que
interferem direta ou indiretamente no resultado da qualidade do
produto ou subproduto. Os métodos de coleta de informações
sobre as condições do processo em muito dependendo do po
de grandeza que se quer inferir. Algumas informações (variáveis)
podem ser coletadas através de métodos direto ou indireto. Para
este úl mo, em muitos casos, u lizamos a inferência.

Aula 01 13

Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos

1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação


Definição de Instrumentação?

•A instrumentação pode, então, ser definida como a

ciência que aplica e desenvolve técnicas para medidas e

controles em equipamentos e processos industriais.

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Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos
1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação

Exemplo de um sistema de medição


•Exemplo o sistema de medição de energia elétrica

1. medição da energia elétrica consumida

em cada instante;

2. soma das energias consumidas durante

um certo período de tempo;

3. registro no totalizador do aparelho.


Aula 01 15

Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos

1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação


• Trata-se aqui
simplesmente de um
processo de medida,
integração e registro de
uma en dade Qsica,
energia elétrica consumida
na residência.
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Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos
1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação

Exemplo de um sistema de medição

•O regulador de tensão recebe uma tensão da rede, compara

com a tensão para a qual foi ajustado e atua sobre a tensão,

conforme necessário, para fornecer ao eletrodomés co a

tensão predeterminada. Tem-se, aqui, uma a0vidade de

controle.
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Controle de Processos

1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação


O que é a instrumentação?

•A “instrumentação” é a ciência que aplica e desenvolve

técnicas para adequação de instrumentos de medição,


transmissão, indicação, registro e controle de variáveis
Qsicas em equipamentos nos processos industriais.

Aula 01 19

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Controle de Processos

1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação


Instrumentação

•A instrumentação é responsável pelo rendimento máximo


de um processo, pois, faz com que toda energia cedida seja
transformada em trabalho na elaboração do produto
desejado. No processo, as principais grandezas que
traduzem transferências de energia, denominadas variáveis
de um processo, são: pressão, nível, vazão, temperatura.
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Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos
1.1 - Conceitos Básicos - Introdução à Instrumentação
Por que Automa0zar?

A u lização de instrumentos para controle automá co de processo nos


permite:

Incrementar e controlar a qualidade do produto,

Aumentar a produção e rendimento,

obter e fornecer dados seguros da matéria-prima,

Quan dade produzida,

Dados rela vos à economia dos processos.


Aula 01 21

Unidade I -Introdução á Instrumentação e


Controle de Processos

1.2 - Por que Automa0zar?


A u lização de instrumentos para controle automá co de
processo nos permite:

Incrementar e controlar a qualidade do produto,

Aumentar a produção e rendimento,

obter e fornecer dados seguros da matéria-prima,

Quan dade produzida,

Dados rela vos à economia dos processos.


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Controle de Processos

1.2 - Por que Automa0zar? Evolução histórica...


• Fim do século passado - o surgimento da máquina a
vapor;
• No final dos anos trinta, começaram a surgir os primeiros
instrumentos de controle automá co;
• Com o surgimento da eletrônica dos semicondutores no
início dos anos 50, surgiram os instrumentos eletrônicos
analógicos, e grada vamente, a par r desta data, os
instrumentos pneumá cos foram subs tuídos pelos
eletrônicos, em processos onde não exis a risco de
explosão.
Aula 01 23

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Controle de Processos

1.2 - Por que Automa0zar? Evolução histórica...


• Na atualidade, os industriais estão cada vez mais
optando por automa zar as suas unidades/ plantas,
adquirindo sistemas eletrônicos microprocessador, tais
como transmissores inteligentes controladores,
Mul .Loop, controladores lógicos programáveis (CLP),
Sistemas Digitais de Controle Distribuído, Sistemas
Fieldbus.
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Controle de Processos

1.2 - Por que Automa0zar? Evolução histórica...


• Já são encontrados, no mercado
nacional, instrumentos com tecnologia
consagrada (segurança intrínseca)
capaz de fornecer uma alta
performance operacional aliada à
o mização de processos industriais. Ao
lado pode-se perceber este grau de
integração.
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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


• As definições a seguir são conhecidas por
todos que intervêm, diretamente ou
indiretamente, no campo da instrumentação
industrial, e têm como obje vo a promoção
de uma mesma linguagem técnica.

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


• As definições a seguir são conhecidas por
todos que intervêm, diretamente ou
indiretamente, no campo da instrumentação
industrial, e têm como obje vo a promoção
de uma mesma linguagem técnica.

Aula 01 27

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Range

•RANGE (Faixa de medida): Conjunto de valores da variável


analisada, compreendido dentro do limite inferior e
superior da capacidade de medida ou de transmissão do
instrumento. É expresso determinando-se os valores
extremos. Exemplo:

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Span
•SPAN (Alcance): É a diferença algébrica entre o valor
superior e inferior da faixa de medida do instrumento.
Exemplo:

Aula 01 29

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Erro

•Diferença entre o valor lido ou transmi do pelo


instrumento, em relação real da variável medida. Se o
processo ocorrer em regime permanente (que não varia ao
longo do tempo), será chamado de Erro Está0co, e poderá
ser posi vo ou nega vo, dependendo da indicação do
instrumento.
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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Erro

•Quando a variável altera-se, tem-se um atraso na


transferência de energia do meio para o medidor, ou seja,
o valor medido estará geralmente atrasado em relação ao
valor real da variável. Esta diferença é chamada de Erro
Dinâmico.

Aula 01 31

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Precisão
•PRECISÃO: Definida como o maior valor de erro está co que
um instrumento possa ter ao longo de sua faixa de trabalho. É
possível expressá-la de diversas maneiras:

a) Em porcentagem do alcance (span). Ex.: Um instrumento


com range de 50 a 150°C está indicando 80°C e sua precisão é
de ± 0,5% do span.
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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Precisão
•PRECISÃO: Definida como o maior valor de erro está co que um
instrumento possa ter ao longo de sua faixa de trabalho. É possível
expressá-la de diversas maneiras:

a)Em porcentagem do alcance (span). Ex.: Um instrumento com


range de 50 a 150°C está indicando 80°C e sua precisão é de ±
0,5% do span.

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Portanto, a temperatura estará entre 79,5 e 80,5°C.

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1.3 – Terminologia e Simbologia


• b) Em unidade da variável.
Exemplo:

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


• c) Em porcentagem do valor medido (para maioria dos
indicadores de campo).

Ex.: Um instrumento com range de 50 a 150°C está


indicando 80°C e sua precisão é de ± 0,5% do valor
medido.

Portanto, a temperatura estará entre 79,6 e 80,4°C.


Aula 01 35

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


• Pode-se ter a precisão variando ao longo da escala de
um instrumento, indicada pelo fabricante, então, em
algumas faixas da escala do instrumento.

Exemplo:

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


• d) Em % do fundo de escala ou Span máximo: Exemplo:

• Observação: Quando o sistema de medição é composto


de diversos equipamentos, admite- se que a precisão
total da malha seja igual à raiz quadrada da soma dos
quadrados das precisões de cada equipamento.

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Exemplo: Uma malha de instrumentação é cons tuída
pelos seguintes instrumentos:
– Termopar, com precisão de ± 0,5% do valor medido. Valor
medido = 400°C (± 2°C).
– Fio de Extensão, com precisão de ±1°C.
– Registrador, com escala de 0 a 800°C e precisão de ±
0,25%, portanto ± 2°C.
•Precisão total da malha =

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Exemplo: Uma malha de instrumentação é cons tuída
pelos seguintes instrumentos:
– Termopar, com precisão de ± 0,5% do valor medido. Valor
medido = 400°C (± 2°C).
– Fio de Extensão, com precisão de ±1°C.
– Registrador, com escala de 0 a 800°C e precisão de ±
0,25%, portanto ± 2°C.
•Precisão total da malha =

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Zona Morta
•Zona Morta – É o maior valor de variação que o parâmetro
medido possa alcançar, sem que provoque alteração na
indicação ou sinal de saída de um instrumento (pode ser
aplicado para faixa de valores absolutos do “range” do mesmo).
Está relacionada a folgas entre os elementos móveis do
instrumento, como engrenagens.
•Exemplo: Um instrumento com “range” de 0 a 200°C possui
uma zona morta de ± 0,1% do span.

•Portanto, se a variável alterar em 0,2°C, o instrumento não


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apresentará resposta nenhuma.
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1.3 – Terminologia e Simbologia


Sensibilidade
•Sensibilidade: É a razão entre a variação do valor indicado ou
transmi do por um instrumento e a da variável que o acionou,
após ter alcançado o estado de repouso. Denota a capacidade
de resolução do disposi vo.
•Exemplo: Um termômetro de vidro com “range” de 0 a 500°C,
possui uma escala de leitura de 50 cm.

Aula 01 41

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Histerese
•Histerese: É a diferença máxima apresentada por um
instrumento, para um mesmo valor, em qualquer ponto da faixa
de trabalho, quando a variável percorre toda a escala nos sen dos
ascendente e descendente ou é o desvio porcentual máximo com
o qual, para uma mesma variável (por exemplo vazão), uma
indicação do valor instantâneo afasta-se do outro, dependendo de
ter sido alcançado a par r de valores maiores ou menores.
Aula 01 42
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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Histerese

•Exemplo: Num
instrumento com “range”
de 0 a 200°C mostrado na
Figura ao lado, a histerese
é de 0,2%.

Aula 01 43

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Repe0bilidade

•Repe0bilidade: É o desvio porcentual máximo


com o qual uma mesma medição é indicada,
tomando-se todas as condições como exatamente
reproduzidas de uma medida para outra. Expressa-
se em porcentagem do span.
Aula 01 44
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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Repe0bilidade

•Um instrumento com “range” de 0 a 1000 L/ min, ± 0,1%


do span (o que corresponde a ± 1 L/min), se a vazão real na
primeira passagem ascendente for 750 L/min e o
instrumento indicar 742 L/min, numa segunda passagem
ascendente com vazão real de 750 L/min o instrumento
indicará 742 ± 1 L/min. Observar que o termo
Repe bilidade não inclui a Histerese.
Aula 01 45

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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Conformidade

•Conformidade: É o desvio percentual máximo com o qual


uma determinada variável se afasta da sua curva
caracterís ca.

Aula 01 46
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Controle de Processos

1.3 – Terminologia e Simbologia


Reprodu0bilidade

•Reprodu0bilidade: É a máxima diferença encontrada ao


se aplicar um valor conhecido diversas vezes, em um
disposi vo eletrônico pneumá co ou mecânico.

Aula 01 47

REFERENCIAL TEÓRICO
• Bega, Egidio A. et all. “Instrumentação

Industrial”, Editora Interciência, 2011.

• Alves, José L. L, “Instrumentação, Controle

e Automação de Processos”, Editora LTC,

2005.

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REFERENCIAL TEÓRICO
• Mollenkamp, Robert A. “Controle Automático de

Processos”, EBRAS , São Paulo, 1988.

• Werneck, Marcelo Martins. “Transdutores e

Interfaces”, Livros Técnicos e Científicos, Editora

SA, Rio de Janeiro, 1996.

Aula 02 49

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