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Metrologia
METROLOGIA
1 - METROLOGIA - CONCEITOS
A metrologia é a ciência das medidas e das medições. Desta forma, ela trata dos conceitos básicos, dos
métodos, dos erros e sua propagação, das unidades e dos padrões envolvidos na quantificação de
grandezas físicas, bem como da caracterização do comportamento estático e dinâmico dos sistemas de
medição.
Entendemos que é a ciência das medições e abrange todos os aspectos técnicos e práticos relativos às
medições, qualquer que seja a incerteza, no campo da ciência ou tecnologia. A metrologia é uma das funções
básicas e necessárias a todo Sistema da Garantia da Qualidade.
Resolução
Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador (escala) que pode ser
significativamente percebida.
Padrão
Rastreabilidade
Manter as mesmas referências, o mesmo padrão num processo de medição, através de um controle
contínuo de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.
a) Medição Direta, a qual consiste em avaliar a grandeza e medir, por comparação direta com instrumentos,
aparelhos e máquinas de medir;
b) Medição Indireta, a qual consiste em determinar a grandeza de uma peça com relação à outra, de padrão
ou dimensão aproximada.
É a operação de medição realizada de forma mais genérica, por um sistema de medição. O sistema de
medição é a união das pessoas mais os instrumentos, aparelhos ou equipamentos de medição e o método
usado para medir algo.
O que é medir?
Assessoritec – Formando Profissionais de Sucesso Página 4
METROLOGIA
Medir é comparar grandezas com base em um padrão. Medir é monitorar, acompanhar a produção,
ou investigar um processo; para evitar a aprovação de produtos ruins ou reprovação de produtos bons,
(redução de custo). A medição é fundamental para a tomada de decisões, pois fornece dados importantes
para a análise do que está acontecendo no processo de produção dos produtos industrializados.
Assim, para obter uma medição correta, é necessária a existência de um sistema de medidas
ou unidades, através dos órgãos que estabeleçam o sistema compulsoriamente, e isto é feito no Brasil através
do CONMETRO. O segundo é feito através da manutenção de padrões de referência e de meios de
disseminação para os usuários, e isto é feito - à semelhança do National Bureau of Standard (NBS) nos EUA -
pelo INMETRO. Estas unidades padronizadas, conhecidas por unidade de medida, que permitem a conversão
de abstrações como comprimento e massa em grandezas quantificáveis como metro e quilograma, etc. Os
instrumentos são calibrados em torno destas unidades de medidas padronizadas.
"Só o que é mensurável pode ser melhorado". Melhorar continuamente é o caminho da sobrevivência
das empresas, impulsionado pela necessidade de satisfazer o "cliente", que assume a posição, cada vez mais
determinante, no direcionamento dos mercados e na determinação dos produtos que são consumidos.
O princípio vale para todas as empresas que disputam mercado, cada vez mais dinâmico e concorrido,
cada qual buscando superar as barreiras técnicas, impostas aos produtos de exportação.
Neste contexto a criação das ISOS veio para melhorar a qualidade na fabricação destes produtos,
reduzindo o gasto com retrabalho, através de auditorias internas ou externas, controlando e mantendo a
qualidade.
Medir torna-se, portanto, um elemento central nas ações em busca da satisfação do cliente e na
conquista de espaço maior no mercado interno e externo.
• No projeto de um produto:
• Na transformação de um produto.
• No projeto deve considerar a possibilidade de execução das fases do Processo, da Fabricação, e da
Garantia da Qualidade do produto.
O que se recebe de fornecedores, o que está sendo produzido e o produto final é avaliado através de
Medições e Ensaios, nos laboratórios de metrologia, com equipamentos calibrados, para se avaliar se está
dentro dos requisitos estipulados pelo cliente. Caso algum requisito não esteja sendo atendido, as Ações de
Controle são colocadas em prática, tais como:
Antes da liberação da produção seriada de uma nova peça entrar em produção ou para determinados
lotes de peças, há uma aprovação prévia do processo, baseada na validação de peças de uma pré-série,
formalmente conhecida como aprovação de peças de produção.
O conceito da qualidade relacionado ao laboratório de metrologia e ao produto evoluiu, rapidamente,
ao longo do tempo, passando a compreender não apenas o produto final e suas características, mas também
os processos, bem como, os meios de produção, sistemas de gerenciamento e as pessoas envolvidas.
Neste contexto, cresceu continuamente a exigência sobre o gerenciamento e calibração dos meios de
medição, incluindo máquinas, instrumentos e dispositivos de medição e máquinas e dispositivos de ensaio.
Portanto, a calibração, normalmente, busca a determinação de dados e parâmetros metrológicos,
visando otimizar os resultados da medição e a seleção do meio de medição mais adequado. Além disso, a
calibração possibilita uma condição muitas vezes considerada obrigatória em um contexto industrial: "a
rastreabilidade metrológica".
Algumas normas de procedimento são importantes quando se realizam medições, ou seja, é necessário:
a) tranquilidade;
b) limpeza;
c) cuidado;
d) paciência;
e) senso de responsabilidade;
f) sensibilidade;
g) conhecer a finalidade de medida;
h) empregar o instrumento adequado;
i) domínio sobre o instrumento.
O controle não tem por fim somente reter ou rejeitar os produtos fabricados fora das normas,
destina-se, antes, a orientar a fabricação, evitando erros. Representa, por conseguinte, um fator
importante na redução das despesas gerais e no acréscimo da produtividade.
Um controle eficaz deve ser total, isto é, deve ser exercido em todos os estágios de
transformação da matéria, integrando-se nas operações depois de cada fase de usinagem.
1.2 - MEDIÇÃO
O conceito de medir traz, em si, uma ideia de comparação. Como só se podem comparar
“coisas” da mesma espécie, cabe apresentar para medição a seguinte definição, que, como as
demais, está sujeita a contestações: “medir é comparar uma grandeza com outra da mesma espécie,
tomada como unidade”.
1.3 - UNIDADE
Entende-se por unidade um determinado valor em função do qual outros valores são
enunciados. Usando-se a unidade metro, pode-se dizer, por exemplo, qual é o comprimento de um
corredor. A unidade é fixada por definição e independente do prevalecimento de condições físicas
como temperatura, grau hidroscópico (unidade), pressão, etc.
1.4 - PADRÃO
1.8 - OPERADOR
O operador é, talvez, dos três, o elemento mais importante, ele é a parte inteligente na
apreciação das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida. Um
bom operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis, consegue melhores resultados
do que um operador inábil com excelentes instrumentos.
Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa para
adaptar às circunstâncias, o método mais aconselhável é possuir conhecimentos suficientes para
interpretar os resultados encontrados.
Nos casos de medição de peças muito precisas, torna-se necessária uma climatização do local,
esse local deve satisfazer às seguintes exigências:
• Temperatura Constante;
• Grau Hidrométrico Correto;
• Ausência de Vibrações e Oscilações;
• Espaço Suficiente;
• Boa Iluminação e Limpeza.
A iluminação deve ser uniforme, constante e disposta de maneira que evite ofuscamento.
Nenhum dispositivo de precisão deve estar exposto ao pó, para que não haja desgastes e para
que as partes óticas não fiquem prejudicadas por constantes limpezas. O local de trabalho deverá
ser o mais limpo e organizado possível, evitando-se que as peças fiquem umas sobre as outras.
• Sistema Métrico
• Sistema Inglês (polegadas)
MEDIDAS E CONVERSÕES
Sistema Métrico
O sistema oficialmente adotado hoje no Brasil, e na maioria dos países, é o Sistema Internacional de
Unidades (SI) estabelecido em 1960, através 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), com base
no Sistema Métrico Decimal.
No SI, a unidade fundamental de comprimento é o metro, que pode ser utilizado com seus múltiplos
e submúltiplos como mostrado a seguir:
Exemplos
a) 10 cm .......................dm
b) 9,5 cm.......................m
c) 2,7 mm.....................centésimos
d) 6.35 dm.....................mm
e) 5,8 m.........................mm
f) 19.05 m.....................décimos
g) 25,4 mm.....................cm
h) 9.5 mm.......................milésimos
1 ” (meia polegada)
2
6” ÷ 2 → 3” ...
8÷2 4
8” ÷ 8 → 1” ...
64 ÷ 8 8
CONVERSÕES
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos utilizados,
deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida). Para converter polegada fracionária em
milímetro, deve se multiplicar o valor em polegada fracionária por 25,4 mm.
EXEMPLOS:
a) 2 ” = 2 x 25,4 = 50,8 mm
b) 3” = 3 x 25,4 = 76,2 = 9, 525 mm
8 8 8
Para você fixar melhor a conversão de polegadas em milímetros (mm), faça os exercícios a
seguir.
Verificando o entendimento
Converter polegada fracionária em milímetro:
a) 5” b) 5” c) 14”
16 128
d) 5” e)1 5” f) 3”
8 8 4
g) 27” h) 33” i) 2 1”
64 128 8
Regra Prática - Para converter milímetro em polegada ordinária, basta multiplicar o valor em
milímetro por 5, 04, mantendo-se 128, como denominador. Arredondar se necessário.
Exemplos:
Observação:
128
O valor 5,04 foi encontrado pela relação = 5,03937 que arredondada é igual a 5,04.
25,4
Verificando o entendimento
Faça, agora. Estes exercícios:
a) 1,5875 mm =....................................................................................................................
b) 19,05 mm = ....................................................................................................................
c) 25.00 mm = …………………………………………………………………………........................................
d) 31,750 mm = ………………………………………………………………………….....................................
e) 127,00 mm = ...................................................................................................................
f) 9,9219 mm = ...................................................................................................................
g) 4,3656 mm = .................................................................................................................
h) 10,319 mm = …………………………………………...................................……………………………….
i) 14.648 mm = …………………………...................................……………………………………………….
j) 18,256 mm = ………………………………………...................................………………………………….
l) 88,900 mm = ……………………………...................................…………………………………………….
m) 133,350 mm = …………………………………………………...................................…………………….
2 - TOLERÂNCIA
Nos desenhos utilizados nas indústrias mecânicas encontramos certas medidas das peças
acompanhadas de algarismos adicionais precedidos de sinais positivos e negativos.
+0,02
Exemplo: 20 -0,01
Em tais casos se diz que qualquer dessas medidas fixa uma tolerância de fabricação ou uma
tolerância de usinagem. O número principal, em algarismo maior, indica a dimensão nominal. Os
números em algarismos menores, precedidos de sinal, representam os limites de tolerância
admitida para a usinagem, em relação à dimensão nominal.
+0,02
Exemplo: 20 -0,01 a medida admite dois limites
Limite superior:
20,00 + 0,02 = 20,02 mm = Dimensão máxima permitida na execução da peça
20,00 – 0,01 = 19,99 mm = Dimensão mínima permitida na execução da peça
2.1 – EXERCÍCIOS
Dimensão máxima
Dimensão mínima
Dimensão máxima
Dimensão mínima
Dimensão máxima
Dimensão mínima
Dimensão máxima
Dimensão mínima
Dimensão máxima
Dimensão mínima
Dimensão nominal
Dimensão mínima
Dimensão máxima
Dimensão mínima
• Métodos de Medição
• Geométricos
• Não Geométricos
São métodos de medição que medem o processo, não geram uma medida linear como a de
paquímetros e micrômetros, por exemplo, mas medidas como pressão, amperagem, etc.
Exemplos: Barômetro, Amperímetro, Voltímetro, Manômetro, etc.
3 - INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
A régua graduada, o metro articulado e a trena são os mais simples entre os instrumentos de
medida linear. A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço
inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm),
conforme o sistema métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês.
Régua graduada ou escala graduada é o instrumento de medição mais elementar, utilizado em oficinas
e laboratórios, para a tomada de medidas lineares. Para que seja completa, deverá estar graduada no sistema
métrico e no sistema inglês.
Utiliza-se a régua graduada nas medições com “erro admissível” superior a menor graduação.
Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm. Ou 1/32”.
Régua de encosto interno, destinada às medições que apresentam faces internas de referência.
Neste caso quando não conseguimos apoio para a régua, subtraímos do resultado o valor acrescido
para melhor visualizar a medida.
Características da régua
De modo geral, uma escala apresenta bom acabamento superficial, bordas retas, graduação bem
definidas uniformes e equidistantes e finos, o material de preferência aço inoxidável.
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais, e cada parte equivale a 1 mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro, conforme mostra abaixo de forma ampliada.
Neste sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16 ... partes iguais. As escalas de precisão chegam a
apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de 1/16”. Veja a seguir a
representação em tamanho ampliado.
3.2 - TRENA
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido,
graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e / ou no sistema inglês, ao longo de
seu comprimento, com traços transversais.
Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite
recolher a fita de modo manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado
de trava.
A fita das trenas de bolso é de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam largura de 12,7
mm e comprimento 2m e 5m.
Quando à geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de geometria plana
permitem medir perímetros de cilindros.
Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas.
As trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequenina chapa metálica dobrada em
ângulo de 90º. Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho de zero absoluto.
3.3 - PAQUÍMETRO
PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos, etc.
Esse tipo de paquímetro pode se apresentar haste simples ou haste com gancho.
Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de profundidade.
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga.
Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier.
PAQUÍMETRO UNIVERSAL
Principio do nônio
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm entre os
terceiros traços e assim por diante.
Cálculo de resolução
Exemplo:
Leitura
1,0 mm – Escala fixa
0,3 mm – Nônio ( traço coincidente: 3° )
1,3 mm – Total ( leitura final )
Leitura
103,0 mm – escala fixa
0,5 mm – nônio ( traço coincidente: 5° )
103,5 – total ( leitura final )
Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas.
Resolução: 1 mm = 0,05 mm
20
Leitura
73,00 mm – escala fixa
0,65 mm – nônio
73,65 mm – total
Resolução= 1 mm = 0,02 mm
50
Leitura
68,00 mm – escala fixa
0,32 mm – nônio
68,32 mm - total
3 4
5 6
17 Leitura:13
............................................ 18 Leitura:
14 ...........................................
9 10
11
12
ERROS DE LEITURA
Paralaxe
Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois
devido a esse ângulo, aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa com outro
do móvel.
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas de construção, normalmente tem
urna espessura mínima (a), e é posicionado sobre a escala principal. Assim, os traços do nônio
(TN) são mais elevados que os traços da escala fixa (‘UM).
Colocando o instrumento em posição não perpendicular à vista e estando sobrepostos
os traços ‘TN e TM, cada um dos olhos projeção traço N em posição oposta, o que ocasiona
um erro de leitura.
Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura situando o
Pressão de medição
Já o erro de pressão de medição origina-se no jogo do cursor, controlado por uma mola.
Pode ocorrer uma inclinação do cursor em relação a régua, o que altera a medida.
Para se deslocar com facilidade sobre a régua, o cursor deve estar bem regulado: nem
muito preso, nem muito solto. O operador deve, portanto, regular a mola, adaptando o
instrumento a sua mão. Caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagem da mola
devem ser ajustados, girando-os até encostar no fundo e, em seguida, retornando 1/8 de volta
aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave, porém sem folga.
É importante abrir o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a ser
medido.
O centro do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da peça.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel toque a
outra extremidade.
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que os
encostos se toquem.
• Externas;
• Internas;
• De profundidade;
• De ressaltos.
Nas medidas externas, a peça a ser medida deve ser colocada o mais profundamente
possível entre os bicos de medição para evitar qualquer desgaste na ponta dos bicos.
Para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da peça
devem estar bem apoiadas.
Diâmetros 5 mm / 10 mm
Não se deve usar a haste de profundidade para esse tipo de medição, porque ele não
permite apoio firme.
CONSERVAÇÃO
LEITURA DO GONIÔMETRO
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, com traço zero do nônio. Na escala
fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário.
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero nônio, seguindo a
mesma direção da leitura dos graus.
EXERCÍCIOS
1. 2.
3. 4.
9. 10.
11. 12.
13. 14.
15. 16.
17. 18.
Este relógio comparador possibilita uma leitura rápida, indicando instantaneamente a medida
no display em milímetros, com conversão para polegada, zeragem em qualquer ponto e com saída
para microprocessadores estatísticos.
Condições de uso
Peters (2014) afirma que Antes de medir a peça, devemos nos certificar de que o relógio se
encontra em boas condições de uso.
A verificação de possíveis erros é feita da seguinte maneira com o auxílio de um suporte de
relógio, tomam-se as diversas medidas nos blocos-padrão. Em seguida, deve-se observar se as medidas
obtidas no relógio correspondem às dos blocos. São encontrados também calibradores específicos
para relógios comparadores.
a) Verificação de paralelismo
b) Verificação de concentricidade
É um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica. Seu corpo monobloco possui três guias
que facilitam a fixação em diversas posições. Existem dois tipos de relógios apalpadores. Um deles
possui reversão automática do movimento da ponta de medição; outro tem alavanca inversora, a qual
seleciona a direção do movimento de medição ascendente ou descendente. “O mostrador giratório
“com resolução de 0.01 mm, 0.002 mm, 0.01” ou ainda 0.001”.
Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicações, tanto
na produção como na inspeção final.
Exemplos:
• Excentricidade de peças,
• Alinhamento e centragem de peças nas máquinas,
• Paralelismo entre faces,
• Medições internas,
• Medições de detalhes de difícil acesso.
Exercícios
a) ______________ b) ________________
c) _______________ d) ________________
e) ______________ f) _________________
g) h)
i)
j)
k) l)
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METROLOGIA
m) n)
o) p)
q) r)
Leitura:........................................... Leitura:....................................
s) t)
Leitura:........................................... Leitura:....................................
Micrômetro Externo
A Precisão de medição que se obtém com o paquímetro, às vezes, não é suficiente, para medições
mais rigorosas, utiliza-se o micrometro, que assegura uma exatidão de 0,01mm.
O micrometro é um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta, as
dimensões reais com uma aproximação de até 0,001mm.
Princípio de funcionamento
Assemelha-se ao do sistema parafuso e porca. Assim, há uma porca fixa e um parafuso móvel que, se
der uma volta completa, provocará um deslocamento igual ao seu passo.
Tipos de micrômetros
• Micrômetro Oltimeter para a medição de diâmetros externos de peças com números ímpares de
divisões tais como machos, fresas e eixos entalhados;
• Micrômetro digital;
A cada volta completa do tambor o fuso micrométrico avança uma distância chamada passo (p). Para
obter a medida, divide-se o passo pelo número de divisões do tambor.
c)
Quando no micrômetro houver nônio, ele indicará o valor a ser acrescentado à leitura obtida na
bainha e no tambor. A medida indicada no nônio é igual à leitura do tambor, dividida pelo número de divisões
do nônio.
Se o nônio tiver dez divisões marcadas na bainha, sua resolução será:
Exercícios:
I)
j)
Leitura ..............................
k)
l)
m)
n)
Leitura..............................
o)
p)
q)
r)
s)
t)
u)
v)
x)
z)
Leitura..............................
Assessoritec – Formando Profissionais de Sucesso Página 56
METROLOGIA
Este tipo de instrumento de alta precisão para medições de diâmetros internos, permitindo leitura
rápida e direta, sua característica principal é de ser auto-centrante, pois a forma e a disposição de suas pontas
de contacto que formam entre - si um ângulo de 120º facilita este processo, também conhecido como imicro.
Exercícios
a)
b)
c)
d)
e)
a)
VERIFICADORES
São instrumentos de verificação indireta, que se aplica para controle de peças no sentido visual, e
não mensurável, pois não há existência de escalas ou mesmo nônio, para informar valores correspondentes,
aplicando-se respectivamente nas oficinas para um controle rápido.
Réguas de controle
São instrumentos para verificação de superfícies planas, construídas de aço, ferro fundido ou de
granito. Apresentam diversas formas e tamanhos, e classificam-se em dois grandes grupos:
• Fios retificados;
• Réguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas.
Construída de aço carbono em forma de faca (biselada), temperada e retificada, com o fio
ligeiramente arredondado. É muito utilizada na verificação de superfícies planas.
Esquadro de precisão
É um instrumento em forma de ângulo reto, construído de aço ou granito. Usa-se para verificação de
superfícies em ângulo de 90.
b) Tamanho: Esquadro de lâmina biselada, para se obter melhor visualização, em virtude da pequena
superfície de contato.
Verificador de raio
Serve para verificar raios internos e externos. Em cada lâmina é estampada a medida do raio. Suas
dimensãoes variam, geralmente, de 1 a 15 mm ou de 1/32 a ½.
Verificador de ângulos
Usa-se para verificar superfícies em ângulos. Em cada lâmina vem gravado o ângulo, que varia de 1 a
45.
Verificador de rosca
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas lâminas está gravado o número de fios
por polegada ou o passo da rosca em milímetros.
7. CALIBRADORES
São instrumentos que estabelecem os limites máximos e mínimos das dimensões que desejamos
comparar. Podem ter formatos especiais, dependendo da aplicações , como, por exemplo as medidas de
roscas, furos e eixos. Normalmente são fabricados de materiais resistentes e retificados.
São utilizados em trabalhos de produção em série de peças intercambiáveis, para verificação do
limite máximo e o limite mínimo, quer dizer passa/ não passa.
Tipos de calibrador
Calibrador tampão
O funcionamento do calibrador tampão é bem simples: o furo que será medido deve permitir a
entrada da extremidade mais longa do tampão (lado passa), mas não da outra extremidade (lado não-passa).
Por exemplo, no calibrador tampão 50H7, a extremidade cilíndrica da esquerda (50 mm + 0,000 mm,
ou seja, 50 mm) deve passar pelo furo. O diâmetro da direita (50 mm + 0,030 mm) não deve passar pelo furo.
O lado não passa tem uma marca vermelha. Esse tipo de calibrador é normalmente utilizado em furos
e ranhuras de até 100 mm.
Calibrador de boca
Possui duas bocas para controle: um passa, com a medida máxima, e a outra não passa, com a medida
mínima.
O calibrador de boca ajustável resolve o problema das indústrias médias e pequenas pela redução do
investimento inicial na compra desses equipamentos. O calibrador ajustável para eixo tem dois ou quatro
parafusos de fixação e pinos de aço temperado e retificado. É confeccionado de ferro fundido, em forma de
ferradura. A dimensão máxima pode ser ajustada entre os dois pinos anteriores, enquanto a dimensão
mínima é ajustada entre os dois pinos posteriores.
Calibrador de rosca.
Verificar rosca consiste no uso de calibradores com perfil e passo idêntico ao da rosca conhecida,
obedecendo a dimensões e condições de cada tipo de rosca. Podemos usar o calibrador de anel para rosca
externa, e calibrador tampão de rosca para verificação de rosca interna.
Geralmente é de roletes e de boca progressiva, não sendo necessário virar o calibrador, porque ele não se
aparafusa à peça. Os roletes cilíndricos possuem o mesmo passo da rosca a ser calibrada. As vantagens em
relação aos calibradores de anéis são: verificação mais rápida; menor desgaste e uso de apenas um calibrador
para vários diâmetros.
BLOCO PADRÃO
Muito utilizados como padrão de referência na indústria moderna, desde o laboratório até a oficina,
são de grande utilidade nos dispositivos de medição, nas traçagens de peças nas próprias máquinas
operatrizes.
Existem jogos de blocos-padrão com diferentes quantidades de peças. Não devemos, porém, adotá-
los apenas por sua quantidade de peças, mas pela variação de valores existentes em seus blocos fracionários.
A fabricação dos blocos protetores obedece às normas utilizadas na construção dos blocos-padrão
normais. Entretanto, emprega-se material que permite a obtenção de maior dureza.
Geralmente são fornecidos em jogos de dois blocos, e suas espessuras normalmente são de 1, 2 ou 2.5
mm, podendo variar em situações especiais.
Os blocos protetores têm como finalidade proteger os blocos-padrão no momento de sua utilização.
Aço
É o mais utilizado na indústria. O aço é tratado termicamente para garantir a estabilidade dimensional,
além de assegurar dureza de 800 HV.
Metal duro
São blocos geralmente fabricados em carbureto de tungstênio. Hoje, este tipo de bloco-padrão é mais
utilizado como bloco protetor. A dureza deste tipo de bloco padrão situa-se acima de 1500 HV.
Cerâmica
O material básico utilizado é o zircônio. A utilização deste material ainda é recente, e suas principais
vantagens são a excelente estabilidade dimensional e a resistência à corrosão. A dureza obtida nos blocos-
padrão de cerâmica situa-se acima de 1400 HV.
Exemplo:
Os blocos-padrão podem ser usados para verificar um rasgo em forma de rabo de andorinha com
roletes, no valor de 12.573 + 0.005. Devemos fazer duas montagens de blocos-padrão, uma na dimensão
mínima de 12.573 mm e outra na dimensão máxima de 12.578 mm.
EXERCICIOS;
+ 0,005 + 0,009
62,473 - 0,008 47,865 - 0,007
Exercícios
a) 49,125 mm
b) 98,996 mm
c) 56,123 mm
d) 89,564 mm
e) 101,333 mm
f) 75,452 mm
g) 62,351 mm
2. Determine os lados PNP para as seguintes simbologias de ajuste. Logo em seguida determine o
empilhamento dos blocos-padrão para os lados PNP.
a) 25 E8
b) 77 H7
c) 11 j7
d) 95 k6
e) 35 G6
f) 82 f7
g) 18 h5
h) 15 N7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. AGOSTINHO, Oswaldo Luis; RODRIGUES, Antonio Carlos dos Santos & LIRANI, João.
Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões. Editora Edgard Bl ucher.
3. CUNHA, Lauro S. & PADOVANI, Marcelo. Manual Prático do Mecânico. 2003. Editora Hemus.
Prof. Alvino Peters, João C. Trisnoski e Nilson Henchel Co-autora: Sandra Lídia Roque Funk
apostila metrologia módulo1 – 2014
SUMÁRIO
1 – LEITURA E INTERPRETAÇÃO DESENHO MECÂNICO ................................................................. 4
2 - NORMAS ............................................................................................................................... 5
3 - FORMATOS DE PAPEL – NBR – 5984/1980 (DIN 476) .............................................................. 5
4 - LEGENDA ............................................................................................................................... 7
5 - MEDIDA DO DESENHO ........................................................................................................... 8
6 - LINHAS .................................................................................................................................. 9
EXERCÍCIOS .............................................................................................................................. 14
7 - COTAGEM ........................................................................................................................... 15
8 - PEÇAS PLANAS..................................................................................................................... 19
9 - PERSPECTIVAS ..................................................................................................................... 20
EXERCICIO ................................................................................................................................ 21
9 - CORTES ............................................................................................................................... 28
9.1 - CORTE TOTAL .......................................................................................................................... 28
9.2 - MEIO CORTE ........................................................................................................................... 29
9.3 - OMISSÃO DE CORTE ............................................................................................................... 29
9.4 - CORTES COMPOSTOS ............................................................................................................. 30
9.5 - CORTE PARCIAL ....................................................................................................................... 31
10 - RUPTURAS (ENCURTAMENTO) ........................................................................................... 32
11 - SEÇÃO FORA DA VISTA....................................................................................................... 33
12 - SEÇÕES .............................................................................................................................. 34
12.1 - SEÇÃO SOBRE A VISTA .......................................................................................................... 34
12.2 - SEÇÃO INTERROMPENDO A VISTA........................................................................................ 35
EXERCICIO ................................................................................................................................ 36
13 - SINAIS CONVENCIONAIS .................................................................................................... 36
14 - SUPRESSÃO DE VISTAS ....................................................................................................... 37
INTRODUÇÃO
O desenho técnico sem dúvida é a linguagem gráfica utilizada na indústria. Para que esta
linguagem seja entendida no mundo inteiro, existe uma série de regras internacionais que
compõem as normas gerais de Desenho técnico cuja regulamentação no Brasil é feita pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O Desenho técnico é um desenho operativo, ou seja, após sua confecção segue-se uma
operação de fabricação e/ou montagem. Desta forma, para fabricarmos ou montarmos qualquer
tipo de equipamento ou construção civil, em todas as áreas da indústria, sempre precisaremos de
um Desenho Técnico.
O desenho técnico é uma forma de representação gráfica usada, entre outras finalidades,
para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e ferramentas, por exemplo. É
também a linguagem universal para identificar um produto segundo sua forma gráfica. Pois,
representam corpos, formas, dimensões e o material de que são constituídos. O desenho técnico
deve transmitir com exatidão todas as características do objeto a ser representado.
2 - NORMAS
NORMAS ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
NORMAS ISO
Editadas e distribuídas pela ISO – International Organization for Standardization.
NORMAS DIN
DIN – Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie Normen)
Editada pelo DIN – Deutsche Institut fur Normung (Instituto Alemão para Normatização)
Representante no Brasil: ABNT – que possui na sua sede no Rio de Janeiro e na delegacia de São
Paulo coleções completas e em dia de todas as normas DIN.
Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são padronizados obedecendo as
normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O formato básico,
designado por A0 é o do retângulo de lado medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir
deste formato básico derivam os demais da série A (figura 15), pela bipartição ou duplicação
sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados, porém existem ainda formatos menores
que A4 e maiores que A0.
CALIGRAFIA TÉCNICA
O estilo das letras e números adotados em Desenho Técnico é o Gótico Comercial, constituído de
traços simples com espessura uniforme. Pode-se utilizar tanto letras verticais como também
inclinadas. NBR 8402
b) Proporção entre as letras e algarismos (figura 17) Os algarismos devem ter a mesma altura
das letras maiúsculas.
• Altura: as minúsculas devem ter 5/7 da altura das maiúsculas.
• Largura: as minúsculas devem ter 4/7 da largura das maiúsculas.
• Minúsculas: b, d, f, h, k, l, t devem ter a mesma altura das maiúsculas.
• Minúsculas: g, j, p, q, y devem ultrapassar a pauta inferior 2/7 h.
4 - LEGENDA
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 ou ao longo da largura da
folha de desenho no formato A4.
2 – Código;
3 – Escala;
4 – Firma;
5 – Data e nomes;
6 – Descrição dos componentes: - Posição (peça);
- Denominação;
- Quantidade;
- Material.
Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do seu respectivo
desenho.
5 - MEDIDA DO DESENHO
1: 5
2:1 5:1 10 : 1
Na escala 5 : 1, significa dizer que 5mm no desenho correspondem a 1mm na peça real.
65 5:1 _______________
50 _______________ 300
32 1:2 _______________
125 _______________ 25
_______________ 10 : 1 1220
6 - LINHAS
As linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas à lápis, ou a nanquim, uniformemente
pretas, densas e nítidas.
A1=________________________________B1=_____________________________
B2=________________________________B3=_____________________________
B4=________________________________B5=_____________________________
B6=________________________________B7=_____________________________
D1=________________________________F1=_____________________________
G1=________________________________G2=_____________________________
G3=________________________________J1=______________________________
K1=________________________________K2=______________________________
Tipos e Emprego
Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura grossa e traço contínuo
Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura média e tracejadas.
Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e formadas por traços e pontos.
Linhas de cota são de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.
Linhas de chamada ou extensão são de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o
contorno do desenho e prolongam-se alem da ultima linha de cota que limitam.
Linhas de corte são de espessura grossa, formadas por traços e pontos. Servem pra indicar cortes
e seções.
Linhas de rupturas curtas são de espessura média, traço contínuo e sinuoso e servem para indica
pequenas rupturas e cortes parciais.
Linhas de rupturas longas são de espessura fina, traço continuo e com ziguezague, conforme figura
abaixo.
Linha para representações simplificadas são de espessura media, traço contínuo e servem para
indicar o fundo de filetes de roscas e dentes de engrenagens.
2. Onde são definidos centros, então as linhas (de centro) deverão cruzar-se em trechos contínuos
e não nos espaços.
3. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços entre as vistas e também não
devem terminar em outra linha do desenho.
4. Quando um ângulo é formado por linhas de simetria, traços longos devem-se interceptar e
definir o ângulo.
5. Geralmente, as linhas tracejadas que representam um detalhe não-visível devem tocar uma
linha externa sem interrupção, como mostrada abaixo. As tracejadas também se encontram e se
cruzam, e a junção deve ser arranjada como um “T” ou um “X”.
EXERCÍCIOS
a) Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos de linhas
indicadas na tabela A2:
7 - COTAGEM
As cotas maiores são colocadas por fora das menores, a fim de evitar cruzamentos.
a) A distância mínima entre a linha de cota e a linha de contorno da peça deve ser de 8 a 10 mm.
b) As linhas de chamada devem passar da linha de cota em torno de 5 mm além da ponta de seta.
c) A ponta de seta deve seguir a forma de uma flecha pontiaguda a fim de determinar uma
uniformidade no desenho técnico.
A indicação de medidas angulares deve ser feita como nos exemplos abaixo:
Antecede-se a cota com um “r” minúsculo, quando o centro não está indicado (raios muito
pequenos ou excessivamente grandes).
Obs: No caso de raios muito grandes, a linha de cota deverá ser indicada sempre em direção ao
seu centro.
Raios de grandes dimensões, cujos centros estejam fora da simetria da peça e dos limites do
desenho, devem ser indicados com uma linha de cota “quebrada”. Nestes casos suprime-se a letra
“r”.
8 - PEÇAS PLANAS
As peças planas, como placas, juntas, guarnições, desde que não apresentem elementos
que forcem a representação de uma segunda vista, podem ser desenhadas em uma só vista, sendo
a espessura anotada, de preferência, dentro do desenho, quando para isso houver espaço
suficiente.
Exemplos:
9 - PERSPECTIVAS
O desenho em perspectiva mostra o objeto como ele aparece aos olhos do observador. Dá ideia
clara de sua forma por apresentar diversas faces do objeto.
EXERCICIO
a) Complete à mão livre, as projeções das peças apresentadas e coloque o nome em cada uma das
vistas:
9 - CORTES
Os cortes são utilizados para representar de modo claro, os detalhes internos das peças ou de
conjuntos. Em desenhos de conjunto ressaltam a posição das peças que o constituem.
Além de indicarem o material de que é feita a peça ou peças, facilitam a colocação de cotas
internas.
Indicação de Corte
Observação:
Quando necessitamos representar a verdadeira localização do corte, o mesmo é indicado com
linha traço-ponto estreita e traço-ponto larga nos extremos. Para mostrar a direção de observação
do corte colocam-se setas como no exemplo acima.
Peças com partes ou detalhes não na vertical, ou na horizontal, tem sua representação em corte,
facilitada com deslocamento em rotação dessas partes, sobre o eixo principal, evitando assim a
projeção deformada desses elementos.
- A linha utilizada para representação do corte parcial é a contínua estreita a mão livre.
- É o único corte que permite a utilização de linhas tracejadas na vista onde se encontra o corte.
10 - RUPTURAS (ENCURTAMENTO)
Peças simples, porém longas (como chapas, aço em barras, tubos para fins diversos), não
precisam ser desenhadas em folhas de papel de dimensões exageradas e nem em escala muito
reduzida para caber em papel de formato habitual.
Economiza-se espaço e tempo, empregando rupturas.
Quebra-se imaginariamente a peça nos dois extremos e remove-se a parte quebrada,
aproximando as extremidades partidas. O comprimento será dado pela cota real.
12 - SEÇÕES
EXERCICIO
a) Desenhe a seção da peça apresentada abaixo na interrupção da vista.
13 - SINAIS CONVENCIONAIS
Estes sinais são empregados sempre antes da designação de bitola dos materiais perfilados:
Exemplos:
14 - SUPRESSÃO DE VISTAS
Observações:
- Em superfícies planas não identificáveis na vista, devem ser traçadas duas diagonais com linha
estreita contínua.
Sumário
1. CUSTOS DA QUALIDADE E DA NÃO QUALIDADE ......................................................................... 5
1.1 CUSTOS DE PREVENÇÃO: ....................................................................................................... 7
1.2 CUSTOS DE AVALIAÇÃO: ........................................................................................................ 8
1.3 CUSTOS DAS FALHAS INTERNAS: ............................................................................................ 8
1.4 CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS: ........................................................................................... 9
2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ................................................................................................ 12
2.1 DIAGRAMA DE PARETO............................................................................................................... 13
2.2 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO .................................................................................................... 14
2.3 DIAGRAMA DE DISPERSÃO .......................................................................................................... 15
2.4 HISTOGRAMA........................................................................................................................... 16
2.5 FLUXOGRAMAS......................................................................................................................... 18
2.6 CARTA DE CONTROLE ................................................................................................................. 20
2.7 FOLHAS DE VERIFICAÇÃO ............................................................................................................ 20
2.8 PLANO DE AÇÃO ....................................................................................................................... 21
2.9 MÉTODOS DOS CINCO PORQUÊS .................................................................................................. 21
2.10 ANÁLISE DO TÓPICO .................................................................................................................. 22
3 HOUSE KEEPING ........................................................................................................................ 24
3.1 COMO É O SEU LOCAL DE TRABALHO? ........................................................................................... 24
3.2 COMO EU PRATICO O SEIRI? ........................................................................................................ 25
3.3 COMO EU PRATICO O SEITON? ..................................................................................................... 25
3.4 COMO EU PRATICO SEISOU? ........................................................................................................ 26
3.5 COMO EU PRATICO O SEIKETSU? .................................................................................................. 26
3.6 COMO EU PRATICO O SHITSUKE? .................................................................................................. 27
3.7 ANÁLISE DO TÓPICO .................................................................................................................. 27
4 NORMA ISO - PADRONIZAÇÃO .................................................................................................. 29
5 INDICADORES............................................................................................................................ 29
5.1 REPRESENTAÇÃO DOS INDICADORES ............................................................................................. 30
5.2 INDICADORES TÍPICOS ......................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
6 PDCA – MELHORIA CONTÍNUA .................................................................................................. 32
7 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - SGI ..................................................................................... 33
7.1 ANÁLISE DO TÓPICO .................................................................................................................. 35
8 GERENCIAMENTO DA ROTINA DO TRABALHO DO DIA A DIA..................................................... 38
8.1 O QUE É ''GERENCIAMENTO DA ROTINA DO TRABALHO DO DIA A DIA” (DAILY WORK ROUTINE MANAGEMENT). . 38
8.2 O GERENCIAMENTO DA ROTINA DO TRABALHO DO DIA A DIA É CENTRADO: ........................................... 39
8.3 GERENTE COMO LÍDER DE MUDANÇAS........................................................................................... 39
8.4 QUEM SABE FAZ. ...................................................................................................................... 40
8.5 COMO PLANEJAR A MELHORIA DE SEU GERENCIAMENTO ................................................................... 41
8.6 PROMOVENDO A MUDANÇA POR MEIO DOS SENSOS ........................................................................ 41
9 GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES ........................................................................................ 41
9.1 CONCEITO DE GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES ........................................................................... 41
9.2 MÉTODO DE GERENCIAMENTO .................................................................................................... 42
9.3 RELACIONAMENTO ENTRE O GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES E O GERENCIAMENTO DA ROTINA ............ 43
9.4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES ............................................................................. 44
9.5 FILOSOFIA DO GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES ........................................................................... 44
10 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................................ 46
TÓPICO
01
- CUSTO DA QUALIDADE
O conceito de custos da qualidade tem sua origem em Joseph M. Juran em sua obra
Quality Control Handbook (1951) e desde então várias teorias surgiram sobre essa temática
que classifica os custos da qualidade ou custos da não qualidade de diversas formas, porém,
de modo geral, eles têm a mesma natureza com nomes diferentes.
As definições de custos da qualidade variam entre os especialistas de acordo com a
definição de qualidade e as estratégias adotadas pela empresa, que induzem a diferentes
aplicações e interpretações, mas sua aplicação deve ser capaz de responder, segundo
TOLEDO (2002), as seguintes questões:
• Qual o valor da qualidade que a empresa oferece?
• Quanto custa à qualidade que está sendo obtida na empresa?
• Quanto está custando à falta de qualidade para a empresa?
• Quanto custa à perda de um cliente por problemas de qualidade?
• Em que é viável investir para reduzir os custos da não qualidade?
• Como está o desempenho da empresa em qualidade?
Através deste questionário fica claro que o estudo dos custos se torna importante
para o reconhecimento e a organização do conjunto relativo à qualidade, para identificar as
categorias mais significativas, bem como suas tendências de comportamento ao longo do
tempo, além de se tornar um guia para redução de custos e melhoria da qualidade,
devendo, portanto, ser acompanhado de um programa.
Os princípios destes custos devem ser conhecidos para que se possam determinar os
parâmetros da qualidade, sendo estes: refugos, unidades defeituosas, desperdícios, sobras e
reclamações, para sua análise e controle:
Refugo: é o produto ou parte dele que não está dentro dos padrões de qualidade
admissíveis e que não pode ser reparado, podendo este ser vendido a baixo preço.
Unidade defeituosa: este produto, ao contrário do refugo, poderá ser retrabalhado e
vendido como peça normal ou defeituosa.
Desperdício: é o gasto desnecessário ou aplicado em excesso, assim como os
resíduos da produção que não podem ser retrabalhados ou vendidos.
Sobras: são materiais extraídos na fabricação de um produto que podem ser
comercializados com outras fábricas como um subproduto ou sucata.
Reclamações: são feitas nos prazos de garantia de um produto e em alguns casos
fora, uma vez detectado o erro de projeto ou montagem (recall). Os custos vão desde sua
apresentação até o pleno funcionamento do produto.
Na concepção de Juran os custos da qualidade devem ser divididos em quatro
categorias: custos de prevenção, custos de avaliação, custos das falhas internas e custos das
falhas externas que por sua vez são agrupados em custos do controle e custos das falhas,
conforme representado no diagrama.
A partir desta divisão pode se analisar as tendências de alocação dos recursos entre
os custos do controle e os custos das falhas. A relação básica entre eles demonstra que
investimentos em controle melhoram a qualidade e podem reduzir as falhas, porém também
podem inviabilizar a produção se forem altos demais.
O gráfico abaixo mostra que quando os custos do controle forem zero, o produto
será 100% defeituoso e o custo das falhas tende a ser muito alto. Por outro lado, quando o
produto é 100% dentro do nível de qualidade, não há falhas, porém, os custos do controle
tendem a ser muito altos. A ideia, então, é que se encontre um ponto ótimo para que se
possam equilibrar os custos, ressaltando que tais porcentagens poderão variar conforme a
estratégia da empresa e os tipos diferentes de produtos.
Estes custos têm como papel desenvolver nas organizações um sistema de gestão da
qualidade associado ao projeto, implementação e operação em todo o ciclo de produção
para que todos os elementos a serem produzidos não sejam concebidos com defeitos ou em
outras palavras, referem-se aos gastos com o intuito de se evitar tais defeitos. Com esta
atitude preventiva os custos serão compensados à medida que a qualidade aumenta. Seus
elementos são:
Identificação das necessidades dos clientes: são os custos incorridos relacionados à
avaliação contínua das necessidades e percepção do cliente e/ou usuário quanto à qualidade
(incluindo dados de confiabilidade e desempenho), que afetam a sua satisfação com os
produtos e/ou serviços fornecidos.
Desenvolvimento do projeto do produto: são os custos necessários para gerenciar a
qualidade na fase de desenvolvimento de um novo produto ou serviço, antes de liberar a
documentação autorizada para a produção inicial.
Suprimentos: são os custos voltados para assegurar a conformidade e minimizar o
impacto das não conformidades dos materiais adquiridos na qualidade dos produtos e/ou
serviços, envolvendo as atividades antes e após a colocação do pedido de compra.
Planejamento da Qualidade do Processo Produtivo: são aqueles custos incorridos
para garantir a capacidade das operações produtivas em atingir os requisitos e padrões da
qualidade.
Administração da Qualidade: são os custos voltados para administrar e gerenciar a
função qualidade.
Educação para a Qualidade: são os custos necessários à educação para a qualidade
de todas as funções da empresa que possam afetar, direta ou indiretamente, a qualidade
dos produtos e/ou serviços.
São os custos que correspondem aos produtos acabados que não satisfazem os
padrões de qualidade com o especificado no projeto, causando perdas na produção. Essas
falhas são identificadas antes de o produto deixar a empresa e seguir para o consumidor,
podendo elas serem aproveitadas ou não. Seus elementos são:
Falhas de projeto de produto/serviço: são aqueles custos não planejados que existem
em função das inadequações inerentes ao projeto e sua relação com a execução das
operações da produção. Destaca-se que não estão considerados os custos relativos às
alterações solicitadas pelo cliente para melhoria do produto, ou os esforços maiores de
reprojetos que fazem parte do plano de marketing da empresa.
Falhas de suprimentos: são os custos devidos às falhas de materiais de fornecedores
em relação aos requisitos da qualidade, inclusive com o pessoal envolvido nessas atividades.
Falhas de operação (produto/serviço): custos de falhas de operação quase sempre
representam uma significativa porção dos custos gerais da qualidade e podem, geralmente,
serem vistos como os custos relacionados com produtos ou serviços defeituosos,
descobertos durante as operações de processo.
Outros Custos de Falhas Internas: problema de embarque de material; Reelaboração
de propostas antes de submetê-las aos clientes; Comparecimento a reuniões internas sobre
problemas da qualidade; Redução de receita e penalidade devido a atraso nas vendas
faturadas; projetar novamente um item devido a erros ou problemas de fabricação.
Outros custos de falhas externas: inclui-se aqui qualquer outra conta associada ao
produto/serviço no local de operação (ex: assistência técnica), diretamente atribuída à
correção de imperfeições ou testes especiais, mas que não se inclui nos itens anteriores.
A partir destes conceitos é necessário desenvolver um sistema de mensuração, que
possa oferecer a organização informações que auxiliem a identificação das áreas que
necessitem de refinamento; um sistema que vise à melhoria contínua e a utilização dos
programas de controle dos custos em conjunto com programas de qualidade.
Para o sucesso da implementação deste sistema é importante conhecer os custos da
qualidade sob sua dimensão plena, o seu domínio além dos processos de produção e as
principais áreas que necessitem de aprimoramentos. GOMES (2003) sugere que para a
implementação de um sistema de identificação dos custos da qualidade, devesse adotar as
seguintes diretrizes:
• Disseminação do conceito de custos da qualidade através de treinamento para
toda organização;
• Definição de todos os elementos que irão compor esses custos em conjunto
com o departamento de contabilidade sendo que a alta administração deve
aprovar tais definições;
• Constituição de uma equipe interdisciplinar responsável pela implantação
sendo esta nomeada pela alta direção também;
• Criação de planilhas e elaboração de um banco de dados desses custos,
indicando os responsáveis pelas coletas assim como seu cronograma;
• Obtenção dos dados para um período e revisá-los com cada departamento;
• Obtenção de dados para mais um período;
• Emissão do primeiro relatório;
• Exibição dos dados comparando-os com os demais indicadores de
desempenho para o alto escalão da empresa (gerência, chefia e supervisão);
• Elaboração de um plano de ação para que possa reduzir os custos levantados;
• Implantação desse plano de ação;
• Verificação através de dados comparativos posteriores a eficácia das ações
tomadas.
Com esta implantação, uma vez organizada as informações, as organizações poderão
visualizar soluções para tomada de decisões, aprimorando e melhorando os programas
relacionados às perdas devidas da não qualidade, o que o torna um importante instrumento
gerencial por possibilitar a identificação sistêmica, priorizando as oportunidades que levarão
a reduzir os custos entre todos os departamentos envolvidos.
TÓPICO
02
- FERRAMENTAS DA QUALIDADE
2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
7 ferramentas
O que é Para que utilizar
da qualidade
Diagrama de barra que ordena as
Priorizar os poucos problemas que
Diagrama de ocorrências de problemas de maior
possuem o maior impacto no
Pareto frequência para os problemas de menor
resultado.
frequência.
Diagrama de Expressa de modo simples e fácil, a série Ampliar a quantidade de causas
causa e efeito de possíveis causas para um problema. potenciais a serem analisadas.
Diagrama de Gráfico que representa a relação entre Verificar a correlação entre duas
dispersão duas variáveis. variáveis.
Diagrama de barras que representa a Fornece um caminho fácil para
Histograma
frequência dos dados. avaliar a distribuição dos dados
Permite uma visão global do
Representação gráfica dos passos de um processo por onde passa o
Fluxograma
processo. produto e permite analisar limites,
fronteiras e
O Diagrama de Pareto tem por objetivo mostra a distribuição e organização dos itens,
do mais frequente para o menos frequente. Este diagrama é utilizado para definir os
problemas, suas prioridades, ilustrando os problemas detectados, para determinar a sua
frequência no processo. Os dados são demonstrados de forma gráfica, das causas mais
frequentes de um problema ou uma situação específica.
Como fazer?
• Determinar os fatores que serão comparados no gráfico;
• Determinar a medida de comparação (frequência, tempo, custo) e o total de
ocorrências no período analisado para cada um dos fatores;
• Somar as ocorrências, para determinar o valor total;
• Calcular o percentual de cada ocorrência, de acordo com o valor total;
• Calcular o percentual acumulado das ocorrências, chegando a 100%.
• Listar os fatores, do mais frequente para o menos frequente, e colocá-los no eixo
horizontal do gráfico;
• Desenhar um eixo vertical na esquerda do eixo horizontal, colocar a medida de
comparação e desenhar as barras para cada fator;
• Desenhar um eixo vertical do lado direito do eixo horizontal, colocar o percentual
acumulado e desenhar a linha de acordo com cada fator;
• Analisar o diagrama, identificando o ponto em que a linha do percentual
acumulado começa a se estabilizar. OS fatores que estão listados até o ponto são
as que necessitam de maior priorização.
Exemplo: O proprietário de uma pizzaria está analisando em qual bairro da cidade faz
mais entregas de pizza, tendo a finalidade de verificar qual seria o ponto estratégico para
abrir uma nova filial. Durante 15 dias, o entregador de pizzas anotou a quantidade de
viagens que foram feitas para cada um dos bairros descriminados na tabela abaixo.
Assim, o proprietário da pizzaria, pode perceber que os bairros Vila Nova e Bom
Retiro, possuem a maioria quantidades de vendas, a decisão foi uma filial entre os dois
bairros.
Ela permite que uma equipe possa identificar, explorar e apresentar graficamente,
em mais detalhes, todas as possíveis causas relacionadas a um problema ou condição para
descobrir sua causa.
Fonte: http://npu.com.br/gestao-da-qualidade-3-metodos/
Este diagrama exibe o padrão entre duas variáveis que se relacionam. Onde
estabelece, que quanto mais próximos os pontos estão em uma linha diagonal, mais haverá
uma estreita relação de um-para-um. Portanto, é uma ferramenta gráfica que permite exibir
muitos pontos de dados de maneira a mostrar um padrão de correlação entre duas
variáveis.
2.4 Histograma
1,85 1,89 1,79 1,69 1,86 1,65 1,65 1,69 1,62 1,72
1,92 1,99 1,82 1,83 1,68 1,47 1,70 1,53 1,71 1,63
1,90 1,59 1,79 1,47 1,69 1,76 1,51 1,70 1,64 1,55
1,85 1,60 1,81 1,68 1,65 1,71 1,68 1,77 1,72 1,76
1,82 1,93 1,45 1,77 1,76 1,62 1,73 1,63 1,75 1,55
1,78 1,78 1,79 1,72 1,71
Amostra de altura dos funcionários
Este cálculo é o segundo item a ser feito. A amplitude de uma série de dados
numéricos de uma amostra é a diferença entre o maior e o menor valor dos dados, sendo
representada pela letra R (range, em inglês)
O cálculo do intervalo entre as classes, deve ser dividido a amplitude pelo número de
classes, de acordo com a fórmula a seguir:
Onde:
• H = intervalo de classes
• R = amplitude
• K = número de classes
R 0,54
H = 0,08
K 7
2.5 Fluxogramas
Operação de atribuição
Decisão
Exemplo:
Início
Receber o material
Realizar a conferencia do
material
0
Sim
Sim Está
Dar entrada NF conforme?
Nã
Fim Devolver
o
isto pode resultar numa falha da equipe em buscar profundidade no problema. A técnica
requer que se pergunte pelo menos 5 porquês na provável causa identificada.
Poderá haver situações onde será necessário perguntar mais vezes.
Não é permitido fazer a pergunta “quem”, pois o trabalho é solucionar causas no
processo e não em membros da equipe.
PROBLEMA
CAUSA
CAUSA
CAUSA
CAUSA
CAUSA
TÓPICO
03
- OS CINCO SENSOS
3 HOUSE KEEPING
Mas isso não quer dizer que você precisa ser japonês para praticar os 5S.
Vamos dar uma olhada em cada palavra, entender o que significa e como pode se
aplicar a nós.
Antes de você aprender mais sobre os 5S, vamos dar uma olhada no seu local de
trabalho. Qual dos itens abaixo descrevem melhor a condição atual de seu local de trabalho?
‘‘No meu trabalho ninguém faz bagunça. Todos ajudam a manter o local limpo. ’’
‘‘No meu trabalho as pessoas fazem bagunça, mas existem pessoas encarregadas de
arrumar tudo. ’’
‘‘No meu trabalho todo mundo faz bagunça e não tem ninguém para limpar. ’’
Muito bem, a que classe seu local de trabalho pertence? Pertencem-se à 1ª classe,
parabéns!
Continue assim, e aprenda como melhorar seu housekeeping. No entanto, se o seu
local de trabalho pertence à 2ª ou 3ª classe, você deve considerar seriamente o fato de
colocar os 5S em prática!
ETAPA 1: Dê uma olhada a sua volta. Existem coisas e dados que não têm mais
utilidade nenhuma? Por exemplo: agendas desatualizadas que não contêm informações
úteis, canetas que não tem mais tinta, ferramentas quebradas ou inúteis.
Jogue essas coisas fora imediatamente!
ETAPA 2: Existem coisas que pertencem a outras pessoas ou à empresa que parecem
desnecessárias? Você não deve jogá-las fora imediatamente porque outra pessoa possa
precisar delas. O que você pode fazer é colocar uma etiqueta de controle no objeto. A
etiqueta de controle deve conter informações como descrição do item, por que o item deve
ser jogado fora, data de colocação de etiqueta para o dono do item responder se deve ser
jogado fora.
ETAPA 3: Ao final do período estipulado, verifica-se a etiqueta de controle para ver se
alguém respondeu ou ágio de acordo. Todas as empresas deveriam estabelecer padrões
objetivos para reter e jogar coisas fora. Em todos os casos, a alta direção deve a palavra
final.
ETAPA 1: Veja como as coisas estão dispostas em seu local de trabalho. As coisas
estão dispostas de acordo com um sistema determinado ou são colocadas aleatoriamente?
Efetuando o seiton, lembre-se sempre de que tudo deve estar em seu devido lugar.
Portanto, primeiro você tem que decidir em que lugar se deve colocar cada coisa. Tendo
elaborado um plano de localização das coisas, você e seus colegas poderão encontrá-las
mais facilmente.
ETAPA 2: Ao decidir onde colocar, o que tem que considerar a frequência de uso
dessas coisas. Aquelas que você precisa com frequência devem ser colocadas bem próximas
de sua estação de trabalho, para que possa alcançá-las facilmente e não tenha que
desperdiçar tempo percorrendo uma longa distância para buscá-las. Coisas que não são
usadas com tanta frequência podem ser colocadas a uma distância maior de sua estação de
trabalho, mas também devem ter seu local apropriado para que você possa localizá-las
quando precisar.
ETAPA 3: É possível que, depois de algum tempo, ocorra de você esquecer onde
colocou determinado objeto, principalmente se ele não for usado frequentemente. Para
evitar que isso ocorra, você pode manter uma lista de coisas com suas localizações. Pode
também etiquetar cada armário claramente para mostra o que se guarda ali.
Abaixo estão algumas dicas sobre Seiso que você poderá seguir:
Não espere até as coisas ficarem sujas para limpá-las. Limpe-as regularmente para
que nem tenham chance de ficarem sujas.
Reserve 3 minutos todos os dias para limpar seu local de trabalho. Limpar é bem mais
fácil e rápido se isso for feito todos os dias, uma vez que o pó acumulado seria pouco.
Seus colegas e você devem ser responsáveis pela limpeza da área ao redor de sua
estação de trabalho. As pessoas encarregadas da limpeza poderão então se concentra nas
áreas comuns.
Evite ao máximo colocar coisas fora do lugar ou fazer sujeira. Não suponha que
sempre haverá pessoas para arrumar a bagunça que você faz.
Seisou não inclui meramente a limpeza de sua própria estação de trabalho. Envolve
também a limpeza regular de maquinas e ferramentas que você também usa. Imagine que
sua máquina é capaz de falar. O que você acha que ela dirá de você?
Muito bem, agora você já jogou todos os itens desnecessários fora e ordenou os itens
necessários. Você também limpou seu local de trabalho para garantir que não haja pó, não
pare aqui. Aí vai como você pode fazer:
Se você não tentar, conscientemente, mantiver o ambiente limpo, muito em breve
descobrirá que seu local de trabalho está sujo outra vez. Todos os seus esforços foram
desperdiçados.
Crie um sistema de manutenção para o housekeeping. Por exemplo, faça uma
programação para limpeza e organização de seu local de trabalho. Sua empresa também
pode promover competições interdepartamentais de housekeeping. Isso permitirá a você e
seus clientes estarem mais conscientes da condição de seu local de trabalho.
Fonte: http://lkxlokmax.blogspot.com.br/2015/02/kanban-e-uma-palavra-japonesa-que.html
TÓPICO
04
- NORMA ISO - PADRONIZAÇÃO
- INDICADORES
- SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
- PDCA – MELHORIA CONTINUA
Existem várias normas ISO, sendo estas desenvolvidas pela Organização Internacional
de Padronização (ISO), a sua finalidade é obter uma melhorar a qualidade de produtos e
serviços, ondes há uma padronização dos procedimentos, medidas, materiais e seu uso, em
todos os ramos de atividade. Atualmente a ISO, pode ser considerada uma das maiores
organizações no desenvolvimento de normas no mundo, e foi criada a partir da união da
International Federation of the National Standardizing Associations (ISA) e a United Nations
Standards Coordinating Committee (UNSCC). Assim, a ISO começou a funcionar oficialmente
no ano de 1947.
O propósito destas normas é certificar os produtos e serviços em diversas
organizações no mundo. A normalização se fundamentada em um documento, padrão para
a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade. No Brasil, estas normas são compostas
pela sigla NBR. Sendo criadas e gerenciadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT). As normas mais conhecidas são:
5 INDICADORES
1. Índice de turnover
Focado no clima do ambiente interno o índice de turnover demonstra o
número de funcionários que estão abandonando a empresa e é indispensável para
uma gestão de pessoas mais assertiva em suas práticas visto que, cada saída, de
alguma forma, gera prejuízo interno.
2. Ociosidade
Quanto tempo determinada máquina ou linha de produção fica parada,
sem produzir nada, e por que acontece isso? Seja porque alguns equipamentos
estragam ou falta de serviço, trabalhar esses períodos é importante e aumenta os
resultados.
3. Percentual de lucro
Indispensável, toda empresa precisa saber qual está sendo o seu percentual
de lucro a fim de trabalhar melhor com os valores no mercado, realizar
investimentos ou cortes conforme esse índice, entre outros.
4. Produção
Para as linhas de produção e indústria, um dos mais importantes
indicadores é o da produção. Ele indica quantas peças estão sendo produzidas,
qual o tempo estimado para que essa produção possa ocorrer e outros detalhes
que podem ser usados de modo estratégico.
5. Qualidade
Outro dos mais importantes e indispensáveis indicadores, o de qualidade é
auferido em dois momentos: No setor de qualidade em que se verificam quais
peças podem seguir para o mercado e posteriormente com a avaliação do cliente,
sendo importante ficar atento ao feedback dos consumidores.
O Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming, é uma
ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas do mundo todo. Este sistema foi
concebido por Walter A. Shewhart e amplamente divulgado por Willian E. Deming e, assim
como a filosofia Kaizen, tem como foco principal a melhoria contínua.
Seu objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis,
claros e objetivos. Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa, como forma de alcançar
um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos resultados dentro do sistema de
gestão do negócio.
O Ciclo PDCA tem como estágio inicial o planejamento da ação, em seguida tudo o
que foi planejado é executado, gerando, posteriormente, a necessidade de checagem
constante destas ações implementadas. Com base nesta análise e comparação das ações
com aquilo que foi planejado, o gestor começa então a implantar medidas para correção das
falhas que surgiram no processo ou produto.
Adicionalmente, a ISO 9001 foi desenvolvida para ser compatível com outras normas
e especificações de sistemas de gestão, tais como a OHSAS 18001 de Saúde Ocupacional e
de Segurança e a ISO 14001 de Meio Ambiente. Elas se integram perfeitamente através da
Gestão Integrada. Estas normas compartilham muitos princípios comuns, portanto a escolha
de um sistema de gestão integrada pode agregar um excelente valor ao investimento.
A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser
feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. A norma é
desenvolvida com objetivo de criar o equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade e a
redução do impacto ambiental; com o comprometimento de toda a organização. Com ela é
possível que sejam atingidos ambos objetivos.
OHSAS 18001 é um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO)
promove um ambiente de trabalho seguro e saudável através de uma estrutura que permite
à sua organização identificar e controlar consistentemente os riscos à saúde e segurança,
reduzir o potencial de acidentes, auxiliar na conformidade legislativa e melhorar o
desempenho geral.
O ISO 9001 tem como objetivo melhorar a gestão de uma empresa e pode ser
aplicado em conjunto com outras normas de funcionamento, como normas de saúde
ocupacional, de meio ambiente e de segurança.
Para obter a certificação da ISO, uma empresa deve cumprir certos requisitos, para
que as várias fases sejam cumpridas de forma adequada. Através do ISO 9001, uma empresa
aplica nos seus processos padrões para o seu sistema de gestão e qualidade.
Os princípios de gestão da norma ISO 14000 são comuns aos princípios da ISO 9000,
referente à gestão da qualidade.
ISO 14001 demonstra comprometimento com práticas sustentáveis. Entre as
vantagens de possuir a certificação: fortalecimento do conceito de sustentabilidade, a
possibilidade de exportar, evitar multas ambientais que podem inviabilizar o negócio e
financiamento a juros mais baixos.
TÓPICO
05
- GERENCIAMENTO DA ROTINA DO
TRABALHO DO DIA A DIA
- GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES
Numa empresa, a maioria das pessoas consome a maior parte do seu tempo
trabalhando nas funções operacionais.
Dessa forma é muito difícil que as funções gerenciais possam ser conduzidas de
forma eficaz, se as funções operacionais não funcionam bem.
“Arrumar a casa” significa essencialmente tomar providências para que as pessoas,
ao exercerem as funções operacionais, sejam as melhores do mundo naquilo que fazem. (Se
a padronização fosse perfeita e se todos cumprissem os padrões, não deveria haver
anomalias!).
Além disto, arrumar a casa significa também eliminar as anomalias (eliminar
completamente é impossível, mas podemos baixar o número de anomalias a níveis
insignificantes).
Essencialmente, “arrumar a casa” significa melhorar o seu “gerenciamento da rotina
do trabalho do dia a dia”.
Hoje você já pratica este gerenciamento, mas certamente existe espaço para
melhorá-lo.
Este tipo de gerenciamento é conduzido por todos os níveis hierárquicos até o nível
individual.
Uma empresa, para sobreviver à guerra comercial numa economia globalizada, tem
que atingir metas rigorosas.
Não se atingem metas sem que se façam mudanças.
Para atingir metas rigorosas são necessárias mudanças rigorosas.
O processo gerencial é um processo de mudanças. Gerenciar é atingir metas.
Nós, seres humanos, não gostamos de mudanças. Inventamos as mais variadas,
complexas e inteligentes explicações para não mudarmos.
Dizemos: “Gosto muito de aplicar este método! É sensacional! Mas acho que preciso
de mais treinamento, pois sinto dificuldades...”
A experiência tem mostrado que a empresa vai bem quando tem um bom líder.
Numa empresa que vai bem, algumas fábricas vão bem e outras nem tão bem. Nas fábricas
que vão bem, alguns departamentos vão bem e outros não. Tudo depende do líder local.
Boa liderança é sinônimo de boas mudanças.
Quando uma pessoa vai a um curso ou lê um livro, ela adquire “conhecimento
mental”. Com o tempo, este conhecimento desaparece. Pior: a pessoa pensa que sabe as
coisas, mas na verdade não sabe.
Quando uma pessoa faz alguma coisa com este conhecimento, ela adquiriu o
“conhecimento prático”. Este conhecimento nunca acaba.
TÓPICO
06
- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
10 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Plano estratégico possui um longo prazo (5 a 10 anos) de atividade - Neste devem ser
definidas estratégias (meios) para se atingir a visão de futuro (fins) da empresa. Estas
estratégias têm por objetivo trazer mudanças estruturais (devem contemplar medidas
radicais reformuladoras da estrutura da organização, que proporcionará a competitividade
nos próximos anos).
O planejamento possui um médio prazo de 3 anos, que são estabelecidas metas
sobre as estratégias do plano de longo prazo, sendo feitas projeções financeiras que
suportem as medidas para o atingimento das metas.
Plano anual: Neste plano, é feito um detalhamento do primeiro ano dos planos de
longo e médio prazos, com metas concretas, até o ponto de se terem os planos de ação e o
orçamento anual.
As estratégias serão implementadas ao longo dos anos e são a base para o plano de
longo prazo.
O Plano de longo prazo é o documento que ilumina o plano anual, dando-lhe a dire-
ção a seguir.
Tanto o plano de longo prazo quanto o de médio prazo são revistos anualmente e
atualizados com novas informações.
Atualmente as organizações têm sido obrigadas a fazer grandes mudanças em sua
estrutura para atender às exigências do mercado, se tornar importante que:
• Um planejamento de médio e longo prazos, referente à inovação de sua
estrutura, considerando novas tecnologias de fabricação e de administração;
• Um planejamento de médio e longo prazos, referente à inovação de sua linha
de produtos, considerando novas tecnologias e novos materiais.
Matriz SWOTAs informações referidas abaixo devem ser enquadradas nas categorias
SWOT para análise do cenário da empresa:
Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.:
qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, etc.
Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às
concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca
fraca, etc.;
Opportunities (oportunidades) – aspectos externos positivos que podem potenciar a
vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de
empresa concorrente, etc.;
Threats (ameaças) - aspectos externos negativos que podem pôr em risco a
vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores
fundamentais, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS