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Automação Industrial

Introdução

Prof. Reinaldo Squillante Júnior


prof.squillante@uni9.pro.br
Ementa

1 – Introdução à disciplina
1.1- Motivações
1.2- Objetivo
1.3- Metodologia da disciplina
1.4- Método de avaliação
Referências Bibliográficas
Introdução

Prof. Dr. Reinaldo Squillante Jr

prof.squillante@uni9.pro.br
1 – Motivações

Mercado cada vez mais globalizado

• qualidade
Organizações precisam adequar seus
• preço
produtos e serviços para serem mais
• inovação
competitivos
• rapidez na produção

MODERNIZAÇÃO de MÁQUINAS e SISTEMAS PRODUTIVOS


1 – Motivações

ADICIONALMENTE, AS ORGANIZAÇÕES TÊM SE PREOCUPADO EM ATINGIR E


DEMONSTRAR:

POLÍTICAS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL (OSHA)

POLÍTICAS DE CONTROLE DE IMPACTO AMBIENTAL (ISO 14001)


1 – Motivações

Surgem as seguintes questões:

1- Como modernizar máquinas e processos, afim de


produzir produtos e serviços que atendam às
especificações de um mercado globalizado?

2- Como as organizações devem implementar estas


modernizações, adequando-se a um novo cenário
imposto por normas com relação à vida e saúde dos
trabalhadores e à preservação ambiental?
1 – Motivações

Uma possível solução:

AUTOMAÇÃO

CONCEBER E PROJETAR SISTEMAS AUTOMATIZADOS


2 – Objetivos
A disciplina de Automação Industrial tem como
objetivo, apresentar os conceitos e tecnologias
normalmente encontradas em ambientes industriais.

Neste contexto, serão discutidos tópicos atuais


relativos à Automação Industrial e as tecnologias
atualmente utilizadas, tendências para o futuro,
vantagens e desvantagens relativas a implantação e
operação de processos automatizados.

Espera-se que no final desta disciplina, o aluno seja


capaz de compreender e interagir com os processos
automatizados dirigidos às indústrias de processos e de
manufatura.
3 – Conteúdo Programático
 Introdução à Automação Industrial
 Funções Avançadas da Automação
 Níveis de Automação
 Automação por Hardware e Software
 Introdução a Sistemas a Eventos Discretos (SEDs)
 Introdução às redes de Petri
 Modelagem, Análise e Validação de SEDs a partir das
redes de Petri
 Introdução a Controladores Industriais
 Modelagem, Análise e Validação de sistemas de
controle para SEDs usando SFC
 Conceitos sobre indústria 4.0
 Conceito de redes Industriais
 Sistemas de Supervisão e Controle.
4 – Métodos de Avaliação

Avaliação Responsável Data prevista


AV1 Professor 11/05/2018
AV2 Integrada 28/05 a 01/06/2018
Groover, M.P. Automação Referências Bibliográficas
Industrial e Sistemas de Manufatura.
3ª edição, Ed. Pearson, 2011.

Franchi, C.M.; Camargo, V.L.A.


Controladores Lógicos Programáveis –
Sistemas Discretos. 1ª edição, Ed. Érica,
2014.

Lugli, A.B.; Dias Santos, M.M.


Redes Industriais – Características,
Padrões e Aplicações. 1ª edição, Ed.
Érica, 2014.

Moraes, C.C.; Castrucci, P.L.


Engenharia de Automação Industrial,
2ª edição, Ed. LTC, 2007.

Luiz Loureiro Alves, J.


Instrumentação, Controle e Automação
de Processos, 2ª ed. Ed. LTC, 2013.
Tema:

Introdução à Automação

Prof. Dr. Reinaldo Squillante Jr

prof.squillante@uni9.pro.br
Sumário
1 – Automação
1.1 – Definição
1.2 – Exemplos de Aplicação

2 – Elementos de um Sistema Automatizado


2.1 – Energia
2.2 – Processo
2.3 – Sistema de Controle
2.4 – Programa de Instruções

Referências bibliográficas
1 – Automação

A palavra automation foi inventada pelo marketing


da indústria de equipamentos na década de 1960. Esta
palavra foi utilizada para enfatizar a participação do
computador no processo de controle industrial.

O que significa automação nos dias de hoje?

Entende-se por automação qualquer sistema,


apoiado em computadores, que substitua o trabalho
humano em favor da segurança de pessoas, da qualidade
dos produtos, da rapidez da produção ou da redução de
custos.
1 – Automação

Outro conceito de automação:

A automação pode ser definida como a tecnologia


por meio da qual um processo ou procedimento é
alcançado sem assistência humana. É realizada
utilizando-se um programa de instruções combinado a
um sistema de controle que executa as instruções.
1 – Automação

Onde a automação pode ser aplicada?

A automação pode ser aplicada nas seguintes áreas:

Residências e Prédios Inteligentes  Automação Predial


1 – Automação

A automação pode ser aplicada nas seguintes áreas:

Ruas  Controle de Tráfego (rede de semáforos


interligados à uma Central de Operação e Controle)
1 – Automação

A automação pode ser aplicada nas seguintes áreas:

Lazer  Máquinas de café; refrigerantes; alimentos;


casas de shows; cinemas; teatros; parques de diversões,
etc.
1 – Automação

A automação pode ser aplicada nas seguintes áreas:

Indústrias  Mineração, Siderurgia, Metalurgia, Papel e


Celulose, Cimento, Alimentos, Bebidas, Óleo e Gás,
Farmacêuticas.
1 – Automação

Na Medicina
afim de Conceber, Projetar
Montar e Instalar Disposi-
-tivos de Assistência Ven-
-tricular (DAV) em pessoas
que precisam de transplan-
-te de coração.

Bio-Engenharia.
1 – Automação

Aplicação de diferentes
Áreas da Engenharia
afim de Conceber, Projetar
Montar, Instalar, Operar e
Executar procedimentos de
Manutenção de Indústrias
de óleo e gás.
1 – Automação
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado

Energia

Matéria prima Produtos / bens

PROCESSO
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado

Energia

Matéria prima Produtos / bens

PROCESSO

Como controlar o funcionamento deste processo para


que atenda a determinados requisitos de desempenho?
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado

Energia
PROCESSAMENTO

Percepção (detecção)

PROCESSO

Atuação

Controle Manual
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado

Energia

detecção

SISTEMA
PROCESSO
DE CONTROLE
atuação

Controle Automático
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
PROGRAMA DE
INSTRUÇÕES Energia

DISPOSITIVOS DE DISPOSITIVOS
COMANDO DE ATUAÇÃO

CONTROLADOR PROCESSO
DISPOSITIVOS DE DISPOSITIVOS
MONITORAÇÃO DE DETECÇÃO

Sistema de Controle
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
PROGRAMA DE
INSTRUÇÕES Energia

DISPOSITIVOS DE DISPOSITIVOS
COMANDO DE ATUAÇÃO

CONTROLADOR PROCESSO
DISPOSITIVOS DE DISPOSITIVOS
MONITORAÇÃO DE DETECÇÃO

Sistema de Controle

PROJETISTA DO SISTEMA AUTOMATIZADO


2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
A Energia é necessária para conduzir esses processos e
seus controles.

– Energia para o processo

– Energia para a sistema de controle: É utilizada nas


seguintes funções:
• Controlador (UCP)
• Geração e Transmissão de sinais de controle
• Coleta de dados e processamento de informações
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
A Energia que é comumente utilizada em sistemas
automatizados é a Energia Elétrica devido suas
vantagens:
a) Amplamente disponível a um custo moderado;
b) Pode ser prontamente convertida em formas
alternativas, por exemplo, mecânica, térmica, luminosa
etc;
c) Em níveis baixos, a energia elétrica pode ser usada
para transmissão de sinal, processamento de informação
e armazenamento de dados;
d) Pode ser armazenada em baterias de longa duração.
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
Usinas Hidrelétricas para geração de Energia Elétrica no Brasil
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
O Programa de Instruções é um conjunto de
comandos executados sequencialmente pelo controlador,
afim de controlar de forma automática, as atividades de
um ciclo de trabalho de uma máquina ou processo que
está sendo controlado.

Geralmente este programa de instruções é


desenvolvido em uma linguagem de programação
específica, dependendo da tecnologia, por meio de
estações de programação (computadores – PC (Personal
Computer)).
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado

Sistema de controle pode ser definido como


um sistema e/ou subsistema projetado para responder
aos sinais de entrada provenientes do processo/planta ou
máquina e/ou operadores, e gerar sinais de saídas em
resposta às entradas; com o objetivo de impor ou manter
um comportamento desejado baseado em requisitos.
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
O Sistema de Controle executa o programa de instrução,
fazendo com que a máquina ou processo que está sendo
controlado, execute suas funcionalidades de forma
adequada e segura.

A tecnologia empregada para este tipo de sistema


pode ser:

• Controlador Lógico Programável (CLP);


• Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD);
• Microcontrolador dedicado;
• Sistemas Supervisórios;
• Interfaces Homem Máquina (IHM).
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado

Controlador Lógico Programável (CLP) Controlador Lógico Programável


de Segurança (Safety PLC)
IEC 61131 IEC 61508
IEC 61131
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado

Sistema Supervisório Sistema Digital de Controle


Sala de Operação e Controle Distribuído (SDCD)
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
Os Sistemas de Controle podem ser classificados em dois
tipos:

a) Sistema de Controle de Malha Aberta

a) Sistema de Controle de Malha Fechada


2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
O sistema de controle de Malha Aberta é mostrado
na figura abaixo.

Este sistema de controle, opera sem o elo de


realimentação.
Vantagem: Sistema de Controle mais simples (sem
risco de operação) e menor custo de projeto e
instalação.
Desvantagem: Risco de que o atuador não responda
de maneira adequada.
2 – Elementos básicos do sistema
automatizado
O sistema de controle de Malha Fechada, também
chamado de Sistema de Controle por Realimentação
é mostrado na figura abaixo.

Desvantagem: Sistema de Controle mais complexo e


de maior custo.
Vantagem: Sistema mais seguro e confiável. Muito
aplicado na prática.
Referência Bibliográfica

[1] GROOVER, Mikell. Automação Industrial e


Sistemas de Manufatura. São Paulo, Editora: Pearson,
2010 – 3ª edição.

[2] MORAES, C.C.; CASTRUCCI, P.L. Engenharia de


Automação Industrial. Editora. Rio de Janeiro. Editora:
LTC, 2007 – 2ª edição.

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